Câmara discute problemas do transporte de Ilhéus em reunião
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A julgar pelas declarações dos representantes da Viametro e da São Miguel na Câmara de Vereadores, nesta segunda-feira (14), o acordo por meio do qual a Prefeitura de Ilhéus assumiu o compromisso de pagar R$ 15 milhões às concessionárias não foi suficiente para resolver as dificuldades financeiras alegadas pelas empresas. “O sistema [público de transporte], hoje, está fadado a parar”, declarou Josemir Dias, representante da São Miguel, durante reunião na Casa do Povo.

Conforme Josemir, a última folha de pagamento dos rodoviários da São Miguel, vencida há poucos dias, não foi paga de forma integral. Também criticou a existência do transporte alternativo na cidade, que, segundo ele, atrapalha o faturamento das concessionárias.

Já o preposto enviado pela Viametro à reunião, Carlos Alberto, lembrou que, nos últimos anos, o preço do litro do diesel, combustível usado nos ônibus, saltou de R$ 3,20 para R$ 6,71, enquanto a tarifa ilheense é de R$ 3,80 desde 2019.

PARA VEREADOR, PANDEMIA JÁ NÃO JUSTIFICA DEFICIÊNCIAS DO TRANSPORTE

Também presente no debate, a vereadora Enilda Mendonça (PT) chamou atenção para as dificuldades enfrentadas pelos cidadãos que moram nos distritos afastados da zona urbana, especialmente os estudantes, que sofrem com o número reduzido de ônibus em circulação. “O foco dessa reunião é: como é que o aluno que está nos distritos vai chegar à escola, principalmente à noite?”, questionou a parlamentar.

O presidente da Comissão de Transporte, Trânsito e Mobilidade da Câmara, vereador Augustão (PT), afirmou que a pandemia de Covid-19 não pode mais ser usada como justificativa para as deficiências do sistema de transporte, agora que a maioria da população está vacinada contra a doença e as restrições às atividades econômicas foram praticamente eliminadas.

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