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O pré-candidato a governador pelo União Brasil, ACM Neto, atribuiu protagonismo ao deputado federal e presidente do Republicanos na Bahia, Márcio Marinho, na definição do último posto da chapa majoritária, o de candidato a vice-governador.

– A gente tem muitas opções e todas são boas. Se eu levo nove nomes, como levei, pra uma pesquisa qualitativa e avalio o desempenho desses nomes, é porque qualquer um deles me daria conforto e condição pra ocupar minha vice. E são pessoas de perfis completamente diferentes – declarou o pré-candidato, nesta terça-feira (2), em entrevista à Rádio Sociedade da Bahia.

A tomada de decisão, segundo Neto, deve considerar o conjunto dos partidos que apoiam sua pré-candidatura. No entanto, nesse processo, o Republicanos exerce papel relevante. “Não preciso esconder isso”, disse, antes de falar de Marinho, que é bispo da Igreja Universal do Reino de Deus.

– O presidente do Republicanos, o deputado federal Márcio Marinho, querido amigo, grande parceiro, tem, nesse processo, um papel preponderante de escolha, de decisão, ao lado do partido, dos quadros do partido. [Se você me pergunta:} ah, Neto, vai ser do Republicanos? Não sei.

Segundo Neto, o nome do ou da vice será divulgado de hoje para amanhã (3). Além do próprio Marinho, o Republicanos tem no páreo o deputado federal Marcelo Nilo, que, em diversas oportunidades, manifestou o desejo de ser candidato a vice-governador. Outro nome muito lembrado é o do ex-prefeito de Feira de Santana Zé Ronaldo (UB).

O terceiro integrante da majoritária está definido, é o deputado federal Cacá Leão (PP), pré-candidato ao Senado. A convenção estadual do União Brasil será nesta sexta-feira (5), às 9h, no Centro de Convenções de Salvador.

DEBATES

ACM Neto também foi perguntado sobre a participação nos debates eleitorais e não assegurou presença neles. Ele desistiu de participar do primeiro, da Band Bahia, em razão da agenda de campanha. A desistência gerou crítica de seu principal adversário, o candidato do PT ao Governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues (veja aqui).

Para ACM Neto, o formato clássico dos debates engessa a exposição e o confronto de ideias. Na avaliação dele, o ideal seria que as emissoras se organizassem em pool, formato comum nos Estados Unidos, e promovessem dois debates. Na esfera nacional, a mesma sugestão partiu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à Presidência da República.

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