Reunião na sede da Associação Comercial de Ilhéus, nesta quarta (24) || Foto PMI
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Representantes do poder público e da sociedade civil organizada se reuniram para discutir o que fazer com as pessoas em situação de rua que habitam o Centro Histórico de Ilhéus. De acordo com a Prefeitura, foi definido que, na próxima quarta (31), será promovida ação social de acolhimento a essas pessoas e também a dependentes químicos.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Ilhéus, Paulo Ceo, anfitrião do encontro desta quarta (24), avalia que o resultado foi positivo. “Abordamos vários assuntos e, principalmente, a conexão das entidades do comércio com a sociedade organizada para que, de fato, tenhamos uma cidade mais segura, um Centro mais seguro e, sobretudo, olhando para as pessoas com o olhar humano”.

Representando a Prefeitura, a secretária de Política para Mulheres, Carla Serafim, disse que as ações devem superar o paradigma da repressão. “Precisamos olhar para essas pessoas com compaixão e buscar soluções que garantam sua dignidade. Unindo forças, podemos proporcionar um acolhimento digno e criar um ambiente mais seguro para todos”, apontou.

Para o major Carlos Araújo, comandante pela 68ª Companhia Independente de Polícia Militar, responsável pelo policiamento da região central, o diálogo com a sociedade civil dá suporte ao trabalho da corporação. “A Polícia Militar é uma polícia de proximidade. Nós trabalhamos próximo da comunidade, ouvindo e atendendo seus anseios, suas demandas, para melhor servir”.

Também participaram da reunião representantes de outras instituições, a exemplo do advogado Jacson Cupertino, presidente da OAB em Ilhéus, para quem a ação social deve priorizar a dignidade de pessoas que, historicamente, sobrevivem em condições de extrema vulnerabilidade.

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