PM acusado de assassinato vai a júri popular || Foto redes sociais
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A justiça decidiu levar a júri popular o policial militar Diego Kollucha Santos Vasconcelos, acusado de assassinar Juliana de Jesus Ribeiro, gerente de um mercado na cidade Saubara, no recôncavo baiano. O crime ocorreu em maio de 2023. O soldado é suspeito de homicídio qualificado e adulteração de placa de carro.

A denúncia oferecida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), foi acatada pela Vara Criminal de Santo Amaro, que determinou a realização do Júri. A Justiça manteve a prisão preventiva do soldado, ressaltando a gravidade dos crimes e o risco de nova fuga. Ele fugiu do Batalhão de Choque de Lauro de Freitas, mas foi recapturado dois dias depois.

De acordo com a sentença, proferida pelo juiz Abraão Barreto Cordeiro, a denúncia do MP-BA traz provas que conectam Diego Kollucha à morte de Juliana de Jesus Ribeiro, ocorrida em Saubara no dia 23 de maio de 2023, na Rua Ananias Requião, em frente ao ponto comercial conhecido como Mercado Apertadinho.

Juliana de Jesus Ribeiro foi assassinada em 2023

Laudos periciais, registros de geolocalização e outros elementos de investigação apontaram que o réu teria utilizado um veículo com placas adulteradas no dia do crime e estava nas proximidades da residência da vítima, conforme o MP-BA. Itens como roupas e acessórios encontrados em sua casa, semelhantes aos usados pelo atirador, reforçaram as provas. A vítima foi assassinada pelas costas, sem chances de defesa.

ACUSADO FUGIU, MAS FOI RECAPTURADO

Diego Kollucha foi recapturado no dia 29 de março deste ano, dois dias após a fuga, em Feira de Santana. Ele teria se deslocado por meio de apoio logístico e operacional de comparsas. Uma semana depois, em 4 de abril, foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra cinco suspeitos de envolvimento na evasão do soldado.

Diego Kollucha é investigado pela “Operação Salobro” por integrar grupo de extermínio, segundo o Ministério Público da Bahia. O processo criminal tramita na comarca de Santo Estevão. A operação foi deflagrada conjuntamente pelo MP-BA, pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) pela Corregedoria da Polícia Militar (Correg) e pela Polícia Federal.

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