Allah Góes | allah.goes@hotmail.com
É a você, Alberto “Parafuso”, Meu Pai, grande responsável por eu ser quem sou, na impossibilidade de lhe dar um forte abraço neste Dia dos Pais, que presto homenagem.
O velho “científico” (hoje chamado ensino médio), além de servir de preparação para que possamos adentrar numa boa universidade, também funciona como uma espécie de transição para a vida adulta, pois é nessa fase que solidificamos os conceitos e enfrentamos os primeiros desafios do início de nossa vida adulta.
No meu caso, além de ter passado pelas experiências próprias daquele período, e que foram responsáveis por ter encontrado os amigos que até hoje nos acompanham, os quais considero meus “irmãos escolhidos”, tive a felicidade de poder contar com os conselhos de meu pai, que, mesmo com a saúde bastante debilitada, foi muito presente naquela complicada transição.
Uma das maiores dúvidas surgidas na passagem para a vida adulta, senão a maior de todas, foi: “e agora, concluí o segundo grau, o que vou fazer com a minha vida? O que quero ser?”.
Eu achava que queria ser jornalista, por entender que, nessa profissão, poderia ajudar a minha cidade, levando conhecimento e informação a todos. Mas em Itabuna não havia faculdades para aquela área, e o que mais se aproximava era o curso de letras na Uesc, pois o Curso de Comunicação na Ufba era um sonho impossível, dada a nossa situação financeira, decorrente da doença de meu pai.
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