Filme retrata cosmovisão tupinambá com depoimentos de lideranças da Aldeia Tukum
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Gravado no distrito de Olivença, em Ilhéus, o documentário baiano “Ama mba’é Taba Ama” está entre os projetos selecionados para participar do 8º Laboratório de Montagem do Panorama Internacional Coisa de Cinema, em Salvador. O PanLab começou ontem (3) e segue até segunda-feira (7), no Cine Glauber Rocha, na Praça Castro Alves, no Centro Histórico da capital baiana. O filme vai mostrar os desafios enfrentados por indígenas da Aldeia Tukum Tupinambá na luta pela demarcação do território ancestral.

Os encontros terão a orientação da montadora de filmes Cristina Amaral, considerada uma das referências do cenário cinematográfico do país. “É uma oportunidade única de participarmos desse momento para troca de ideias com observações e considerações sobre o trabalho de edição feito até aqui. Para o “Ama mba’é Taba Ama”, é avanço no trabalho de finalização a fim de lançar o longa-metragem no primeiro semestre de 2026”, explica Gal Solaris, que dirige o filme junto Nádia Akawã Tupinambá.

Gal acrescenta que, ao participar do PanLab, o filme também concorre a um prêmio de recurso de acessibilidade, que pode ser tradução em Libras, legenda descritiva ou audiodescrição.

Primeiro longa-metragem dirigido pelas cineastas Gal e Nádia, o projeto do filme já havia sido o maior vencedor do 8º Encontro de Coprodução do Mercado, evento que ocorreu no segundo semestre do ano passado, no 28º Festival Internacional de Cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul, em Santa Catarina, ao receber quatro premiações.

AMA MBA’É TABA AMA

Com o título que significa “Levanta essa aldeia, Levanta” e dá nome a um canto de ritual em tupi, o filme contará a história de seis indígenas da Aldeia Tukum Tupinambá, que são Nádia Akawã Tupinambá, também diretora, Dona Lourdes, Carcará, Cipó, Pytuna e Cacique Ramon Tupinambá, mostrando os pontos de vista de cada um diante dos dilemas da sociedade.

Este projeto foi contemplado nos Editais da Lei Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura, via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal.

Gabriel e Larissa em leitura de "A Fala do Santo", de Ruy Póvoas, || Foto Sávio Lawinscky
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A Fala do Santo, do professor e poeta Ruy Póvoas, vai abrir o Ciclo de Leitura Dramática da Casa de Cultura Jonas&Pilar, às 19h da próxima sexta-feira (14), em Buerarema, sul da Bahia. Os atores Larissa Profeta e Gabriel Xavier vão explorar o universo dos contos da obra do escritor grapiúna.

A leitura dramática tem por base a pesquisa e o estudo da força teatral e do viés sócio-histórico da obra de Ruy Póvoas, que explora com rigor o itan, gênero textual narrativo sedimentado no registro escrito de histórias da tradição oral afro-brasileira, sempre pautadas em um ensinamento.

Gabriel e Larissa com o professor e escritor Ruy Póvoas ao centro || Foto Sávio Lawinscky

A dramatização desses contos respeita a construção de um dos maiores escritores sul-baianos, explorando as repercussões semânticas desses textos, valorizando a riqueza e o vasto repertório da sabedoria popular. O trabalho começou a ser construído em dezembro de 2023 pelos atores Gabriel Xavier e Larissa Profeta e estreou em 25 de fevereiro de 2024, no Centro de Cultura Adonias Filho, em Itabuna, e chega a Buerarema neste fim de semana.

A leitura da obra de Ruy Póvoas tem encenação de Gabriel e Larissa, com preparação vocal de Natália roux e fotos de Sávio Lawinscky. Após A Fala do Santo, a Casa de Cultura trará leitura de As Estrelas do Orinoco, do escritor mexicano Emilio Carballido.

O Ciclo de Leitura Dramática é promovido pelo Instituto Macuco Jequitibá com apoio institucional da Prefeitura Municipal de Buerarema e apoio financeiro do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, por meio das secretarias estaduais da Fazenda e da Cultura.

SERVIÇO
A Fala do Santo: uma leitura da obra de Ruy Póvoas
Onde: Casa de Cultura Jonas&Pilar (Buerarema/Ba)
Quando: 14 de março de 2025, sexta-feira
Horário: 19h
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre

Clara, Patrícia e Maíra levam o melhor da música ao Batatinhas Bar, em Salvador || Reprodução
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Clara Elisa, Maíra e Patrícia Ribeiro levam o Três de Copas para o Batatinha Bar, na Ladeira dos Aflitos, 68, Centro, em Salvador, para celebrar a contribuição das mulheres à música Brasileira. A estreia será nesta quinta-feira (6), a partir das 19h.

O show estará em cartaz todas as quintas-feiras de março, com direção musical de Ágatha Clarissa, que também assume a guitarra, acompanhada de Carol Pepa no baixo e Déia Azevedo na percuteria.

O trio promete repertório com músicas autorais e novas interpretações, “num passeio que vai da MPB ao jazz, do rock ao samba, da world music ao ijexá”.

Espaço de apresentação do Três de Copas, o Mês das Mulheres do Batatinha Bar terá bate papo, discotecagem, pocket show e palco aberto.

Na despedida de Neguinho da Beija-Flor, escola é campeã do Carnaval do Rio || Foto Tomaz Silva/ABr
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A Beija-Flor é a grande campeã do carnaval do Rio de Janeiro. A escola de Nilópolis, na Baixada Fluminense conquistou seu 15º título em um ano de homenagem a duas figuras lendárias.

Com o enredo Laíla de Todos os Santos, a escola de Nilópolis fez uma homenagem ao diretor de carnaval Laila, que morreu em 2021, após uma vida de contribuição à própria escola e ao carnaval.

O desfile também marcou a despedida de Neguinho da Beija-Flor como intérprete oficial da escola, após 50 carnavais. A missão dupla ficou a cargo do carnavalesco João Vitor Araujo.

Em segundo lugar ficou a Grande Rio, que trouxe para a avenida o enredo Pororocas Parawaras — As águas dos meus encantos nas contas dos curimbós, um mergulho nas águas misteriosas do estado do Pará.

Logo atrás veio a Imperatriz Leopoldinense, com o enredo Ómi Tútu ao Olúfon — Água fresca para o senhor de Ifón, que apresentou a jornada de Oxalá até Oyó, reino de Xangô, com muitos desafios pelo caminho.

Já a Unidos de Padre Miguel recebeu as piores notas e vai desfilar na Série Ouro, no ano que vem. A tradicional escola da Zona Oeste tinha acabado de voltar ao Grupo Especial e trouxe para a Sapucaí o desfile Egbé Iyá Nassô, uma homenagem aos 200 anos do primeiro terreiro de candomblé do Brasil.

A escola que será alçada à elite do carnaval carioca só será conhecida na quinta-feira (6). A apuração da Série Ouro também acontecia na quarta-feira, logo depois da leitura das notas do Grupo Especial, mas a data foi modificada este ano.

DESFILE DAS CAMPEÃS

As seis escolas que voltam para o Desfile das Campeãs no próximo sábado (8) são:

Beija-Flor
Grande Rio
Imperatriz Leopoldinense
Viradouro
Portela
Mangueira

APURAÇÃO

A apuração começou com um pouco de atraso às 16h10, na Cidade do Samba, espaço na Região Portuaŕia que concentra os barracões das agremiações. A cerimônia de leitura das notas dos jurados foi aberta ao público e o espaço ficou lotado.

Antes das notas serem divulgadas, a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) informou sobre as penalidades aplicadas às escolas que descumpriram algum termo do regulamento.

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Os principais personagens do Filme Ainda Estou Aqui Alile Dara Onawale/Sony Pictures
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Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, conquistou, na noite deste domingo (2), o Oscar de Melhor Filme internacional. Os brasileiros – aqueles que gostam, valorizam a arte e as boas produções- fizeram festa em diferentes regiões do país pela conquista inédita para o cinema nacional. Uma grande conquista da Democracia. Uma vitória para os amantes da história bem narrada e verdadeira.

Inspirado no livro homônimo do escritor Marcelo Rubens Paiva, o filme foi lançado em 2024. A obra traz um pouco sobre o foi a Ditadura Militar no Brasil (1964 – 1985). O livro foi lançado em 2015. No ano passado, virou filme e conquistou o mundo. Ainda Estou Aqui conquistou a primeira estatueta para o Brasil.

Walter Salles com a estatueta de Melhor Filme Internacional || Reprodução TV Globo
Como era esperado, uma multidão no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Belém, Maceió e Salvador, dentre outras capitais, acompanhou a cerimônia com muita apreensão e ainda celebra. Em Salvador, a folia momesca, que era agitada, ganhou um ingrediente a mais. A emoção tomou conta do país.

O autor do livro Ainda Estou Aqui, Marcelo Rubens Paiva, é um dos cinco filhos da advogada e ativista Eunice Paiva (1929 – 2018) e do ex-deputado Rubens Paiva (1929 – 1971). Paiva, o pai, teve o mandato cassado e depois foi perseguido, raptado, torturado e morto por agentes da ditadura (da Aeronáutica e do Exército). Leia matéria abaixo.

“AINDA ESTOU AQUI” PODE FAZER HISTÓRIA EM DOMINGO DE CARNAVAL E OSCAR

Brasileiro "Ainda estou aqui" concorre ao Oscar em 3 categorias || Foto Alile Dara Onawale/Sony Picture
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Agência Brasil

Repercussões nacionais e internacionais de diferentes características. Públicos emocionados e curiosos sobre o que foi a ditadura militar no Brasil (1964 – 1985). Cinema brasileiro reconhecido ao tratar do impacto do autoritarismo (que ainda hoje ameaça democracias)… São variados os motivos que fazem o filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, já chegar vencedor ao Oscar, neste domingo (2), avaliam estudiosos. Mesmo se não vierem estatuetas.

Inspirada em livro de 2015 com escrita biográfica de mesmo título, de autoria do escritor Marcelo Rubens Paiva, a obra foi lançada em 2024 e levou mais de cinco milhões de pessoas ao cinema. Em caso de vitória neste domingo, será a primeira estatueta para o Brasil. Em 1960, porém, o longa brasileiro Orfeu Negro venceu na categoria de melhor filme estrangeiro, mas o filme representava a França (do diretor Marcel Camus).

Marcelo Rubens Paiva é um dos cinco filhos da advogada e ativista Eunice Paiva (1929 – 2018).e do ex-deputado Rubens Paiva (1929 – 1971), que teve o mandato cassado e depois foi perseguido, raptado, torturado e morto por agentes da ditadura (da Aeronáutica e do Exército).

Até agora, o longa recebeu 38 prêmios nacionais e internacionais, entre eles, o Prêmio Goya e o Globo de Ouro de Melhor Atriz. No Oscar, foi indicado em três categorias melhor filme, melhor atriz, para Fernando Torres, e melhor filme internacional.

PRESENTE

Em geral, estudiosos ouvidos pela Agência Brasil explicam que remexer no passado de uma forma diferente, em diálogo com um presente atribulado, mobiliza crítica e o público, o que já, de antemão, representa vitória.

De acordo com o professor Arthur Autran, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e que lidera grupo de pesquisa sobre cinema e audiovisual na América Latina, a repercussão é “enorme” em diversos níveis, independentemente se o longa receber algum Oscar neste domingo.

Há o que o pesquisador chama de uma “repercussão social”.

“O filme se tornou, de fato, uma espécie de evento. Muitas pessoas se interessaram pelo cinema brasileiro”, explica.

Para ele, isso evidentemente cria um clima bastante positivo e, mesmo sem utilizar diretamente de recursos públicos, é uma expressão da política pública brasileira para o audiovisual.

Outra vitória do filme para o país citada pelo professor é a valorização da memória nacional. “(O assassinato de Rubens Paiva) Foi um crime praticado pela ditadura militar brasileira. O filme é trazido de uma forma muito emocionante e candente. Houve muita competência em recontar essa tragédia brasileira e trazer isso de uma forma narrativamente muito poderosa”, diz Autran.

O filme, em si mesmo, segundo analisa o especialista, ao trazer uma narrativa poderosa, coloca luz sobre o cinema brasileiro.

“NÓS TEMOS VOZ”

Outra estudiosa, a professora de artes cênicas Dirce Waltrick do Amarante, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), identifica que a visibilidade fora do Brasil significa uma vitória expressiva para a arte brasileira.

“Nós temos conseguido erguer a nossa voz. É uma voz falada em português, de um país periférico como o Brasil. Uma voz que tem sido ouvida”, explica a pesquisadora.

O alcance do filme, de acordo com o que Dirce Waltrick entende, tem trazido repercussão às produções brasileiras na arte. “Esse filme é importantíssimo em razão dessa temática e tem muitas chances de vencer no Oscar. De toda forma, eu acho um filme fundamental, uma virada de chave para a nossa cultura”.

Para a professora, a função da obra de arte é de fato mexer e perturbar.

“As pessoas se sentem instigadas a ir atrás e a saber mais sobre quem foi Eunice Paiva, que lutou pelo direito dos indígenas (o que é menos abordado no filme)”.

DE OLHO NO PRESENTE

Para o professor de história Marco Pestana, da Universidade Federal Fluminense (UFF), pesquisador do tema da ditadura, o filme tem diferentes méritos, como o de, mesmo tratando de um período obscuro, conseguir dialogar de maneira direta com o presente. “É um filme que, nessa conjuntura, tem cumprido um papel importante”.

Em um cenário de expansão de correntes autoritárias pelo mundo, como ele avalia a ascensão do extremismo em países de diferentes continentes, o longa apresenta-se como uma linguagem universal e que pode ser compreendida além do cenário do passado brasileiro.

Segundo considera Pestana, esse avanço político foi conquistado por uma disputa ideológica ferrenha, inclusive com uma ideia reverberada e falsa de que haveria tranquilidade no Brasil e que tinham problemas com a polícia e com a justiça quem estava fazendo algo de errado. “Isso é parte da construção ideológica de valorização desse período”, explica.

O professor entende que o filme mostra que aquele período não era exatamente uma era de ouro para o Brasil. “Evidentemente dialoga (e contesta) com esse imaginário que a extrema-direita tenta fomentar”.

DIREITOS

Naquele cenário da obra, o filme destaca o impacto da ação repressiva sobre um membro da família. “E como isso tem consequências para o conjunto daquela família, não só naquele momento, e como é um impacto de longa duração. Não deixa de mostrar o momento da luta e o em que a família consegue o atestado de óbito”, explica.

Sobre o direito da família, a advogada Ariadne Maranhão reconhece que o filme traz visibilidade ao tema da morte presumida.

“O reconhecimento antecipado da morte foi um avanço que garantiu não apenas segurança jurídica, mas um alívio necessário para que essas famílias seguissem com suas vidas dentro do ordenamento”, explica.

Ela entende que a repercussão do filme Ainda Estou Aqui, no âmbito do direito de famílias e sucessões, é relevante, já que evidenciou como o contexto histórico impactou diretamente as estruturas familiares e a autonomia das mulheres.

“Como sabemos, por séculos, as mulheres foram silenciadas e relegadas ao papel de zeladoras da família, sem voz, para participar das decisões que moldavam suas próprias vidas”. Para a especialista, o filme retrata essa realidade sob a ótica de Eunice Paiva.

“A arte desempenha um papel fundamental para alertar a sociedade sobre os seus direitos”.

Selton Mello e Fernanda Torres, que concorre na categoria Melhor Atriz nesta noite || Foto Alile Dara Onawale/Sony Pictures

“FURA A BOLHA”

O professor de história Marco Pestana, da UFF, argumenta que o filme consegue ter repercussão até com pessoas que não conheciam ou compreendiam as violências perpetradas pelos agentes da ditadura. Com Oscar ou sem, há uma vitória nesse sentido.

“Furou a bolha. Em alguma medida, isso tem relação com a estratégia narrativa de politizar pelo viés do cotidiano, da vida familiar”.

No entender do professor Arthur Autran, da UFSCar, a esse respeito, houve um esforço do filme de tentar falar para um público o mais amplo possível dentro do Brasil e fora do Brasil também. Ainda que, conforme os especialistas, com limitações a “quem não quer ouvir”. Ele lembrou que Marcelo Rubens Paiva, que é cadeirante, foi atacado quando estava em um bloco de carnaval.

JUSTIÇA

Depois que o filme foi lançado, o Supremo Tribunal Federal (STF) resolveu analisar o processo que estava com trâmite parado há uma década. Agora, a Corte anunciou que vai julgar se a Lei da Anistia se aplica aos crimes de sequestro e cárcere privado cometidos durante a ditadura militar a partir das investigações da morte do ex-deputado Rubens Paiva.

Marco Pestana avalia que a decisão tem relação com o filme e a conjuntura. “O STF soube ler (o momento) e entendeu que era momento para pautar isso”.

Soldada Carol viralizou nas redes sociais depois de interação com Saulo Fernandes
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O sorriso da soldada Maria Carolina Sousa da Silva, no Carnaval de Salvador, viralizou nas redes sociais em poucos minutos. Fã de Saulo Fernandes, ela estava na patrulha na tarde de sábado (1º), em frente a um camarote onde o cantor fazia um show para a pipoca em Ondina, e não passou despercebida pelo artista, muito menos pelo público.

Tudo começou com o interesse de Saulo pela patrulha e em especial pela simpatia da soldada. Ele logo perguntou, no microfone: “como é seu nome minha querida, me encantei por você”. Carol, como foi carinhosamente chamada, caiu no gosto da “pipoca”. A soldada é lotada no 15º Batalhão da Polícia Militar, em Itabuna.

Os foliões acataram imediatamente o comando de Saulo: “cuidado com Carol e os amigos de Carol!”, pediu ele à multidão, após ter percebido a presença da patrulha com respeito e simpatia e um sorriso que chamou a atenção do artista. Rapidamente a informação de que a soldada tem um filho de cinco anos chamado Saulo em homenagem ao cantor chegou até o artista, que fez questão de conhecê-la.

A imagem que viralizou mostra a pipoca de Saulo abrindo a roda e se divertindo e demonstrando respeito ao trabalho da polícia, com um sorrisão de Carol e dos colegas como retribuição do respeito mútuo. O vídeo foi parar na página oficial do artista com a declaração: “Carol..mãe de Saulinho, meu Xará. Você fez meu carnaval hoje, minha querida. Muito grato. Respeito e amor @pmdabahia”. A postagem em poucas horas rendeu mais de 100 mil curtidas, cinco mil comentários e 24 mil compartilhamentos.

“SÓ QUERIA TIRAR UMA FOTO COM ELE (SAULO FERNANDES)”

“É inexplicável, jamais imaginava isso. Eu só queria tirar uma foto com ele, porque sou fã, acho ele um exemplo de artista. De repente me vi representando a corporação que tanto amo e com sentimento de pertencimento, orgulho e de forma pública, com reconhecimento da população pelo nosso trabalho. É emocionante demais”, disse a soldada ainda sem acreditar na dimensão que o ato alcançou. O coração de Carol ainda vai passar por mais emoções. Ela foi convidada pelo cantor a sair no trio com ele na terça-feira (4) de Carnaval.

“A soldado [soldada] Carolina tem seis anos na corporação e realiza um trabalho exemplar, já fez parte da Ronda Maria da Penha e hoje atua na tropa tática do 15º Batalhão, tem um histórico com uma conduta que orgulha a corporação”, destaca o coronel Mattos, comandante de Inteligência (Coint) da PM-BA.

Maria Carolina Sousa da Silva tem 29 anos, curiosamente faz aniversário no mesmo dia da PM-BA, 17 de fevereiro, serve no 15º Batalhão em Itabuna e faz parte da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO). Ela fez o Curso de Formação de Soldado (CFSd) em 2018 no 8º Batalhão em Porto Seguro. É casada e tem um filho de cinco anos chamado Saulo, nome que agora chegou ao conhecimento do artista homenageado.

Isaque, Larissa, Toque Dez, Duas Medidas, Kevi Jonny e Sinho Ferrary estão confirmados no carnaval de Itacaré
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Um dos destinos mais procurados neste verão, Itacaré divulgou, neste final de semana, seis das atrações para o carnaval oficial, que será promovido pela prefeitura local e Secretaria de Turismo da Bahia, na orla da cidade, no período de 1º a 4 de março. Quem escolher o município do sul da Bahia para curtir a folia terá uma mistura de ritmo musical à disposição.

Uma das atrações confirmadas é o músico Isaque Gomes, filho do cantor e compositor de reggae Edson Gomes. Nascido em Cachoeira, no recôncavo baiano, Isaque é garantia de grande show de reggae. O carnaval de Itacaré terá também muito Arrocha, com o cantor Sinho Ferrary.

Mas o carnaval de Itacaré terá ainda muito mais sofrência. Estão confirmados o cantor Kevi Jonny, a cantora Larissa Gomes e a banda Toque Dez. Outra atração confirmada na folia é a banda Duas Medidas. A Prefeitura deve divulgar, nos próximos dias, as atrações locais. O carnaval de Itacaré terá também desfile de blocos culturais.

Bloco desfila amanhã (22) no Pontal || Foto PMI
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Mantendo a tradição, o bloco As Muringuetes vai abrir o pré-Carnaval de Ilhéus neste sábado (22), a partir das 14h. O ponto de concentração será na Avenida Lomanto Junior, próximo à lanchonete Larika, no Pontal. Já o Bloco Pirulito desfila no domingo (23), às 15h, no Hernani Sá.

Criado no final da década de 1970, o bloco Zé Pereira também é um dos mais esperados do Carnaval ilheense. Ele desfila no dia 28 de fevereiro, às 23h30min, com saída da Praça São João Batista, no Pontal.

A programação continua no domingo, 2 de março, às 19h, com o Bloco Tupinambá, que vai tomar as ruas da sede do distrito de Olivença, no litoral sul do município, ao som da Charanga da Alegria. A comunidade da Ponta da Tulha, no litoral norte, também terá festas de Carnaval.

FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO E DOS BANCOS

O comércio de Ilhéus vai funcionar normalmente no sábado (1º), informa o Sindicato do Comércio Varejista. Já na segunda-feira (3), a previsão é de que cada estabelecimento defina se abrirá ou não. Por não se tratar de feriado, a empresa que dispensar expediente poderá compensar as horas correspondentes em acordo com os funcionários, acrescenta a entidade patronal.

A Terça-Feira de Carnaval não terá experiente no comércio, que reabre na Quarta-Feira de Cinzas, a partir das 9h. Já os bancos não terão atendimento presencial na segunda-feira (3) e terça (4) e reabrem na quarta (5), às 12h.

Enilda Mendonça (à esq.) e Anarleide Menezes durante audiência pública || Foto Divulgação
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A Câmara de Vereadores de Ilhéus promoveu audiência pública sobre a Política Nacional Aldir Blanc 2. Representando a Prefeitura no debate, a secretária de Cultura, Anarleide Menezes, afirmou que os editais para a execução dos recursos enviados ao município pelo Ministério da Cultura serão publicados até a próxima terça-feira (25).

Como informado anteriormente pelo PIMENTA, todos os municípios brasileiros têm até 30 de junho de 2025 para aplicar o dinheiro da Lei Aldir Blanc 2 em projetos culturais. Do contrário, serão obrigados a devolver os recursos ao Ministério da Cultura. No caso de Ilhéus, a verba está disponível desde 16 de dezembro de 2023. O valor transferido (R$ 1.327.457,49) já rendeu mais de R$ 107 mil e hoje passa de R$ R$ 1.434.714,96.

A vereadora Enilda Mendonça (PT) propôs a audiência da última terça-feira (18) atendendo a um pedido do Fórum Cultural de Ilhéus. O setor cultural do município está apreensivo com a possibilidade de perder os recursos da Lei Aldir Blanc 2, caso eles não sejam executados no tempo previsto pela legislação, como ocorreu com o dinheiro da Lei Paulo Gustavo (relembre).

Os recursos da Paulo Gustavo e da Aldir Blanc deveriam ter sido executados pelo governo do ex-prefeito Mário Alexandre, o Marão (PSD), que foi incapaz de fazê-lo. Diante da incapacidade do governo anterior, a vereadora Enilda Mendonça denunciou o caso ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público da Bahia, solicitando que os dois órgãos apurem eventuais malfeitos na gestão dos recursos.

Até o momento, TCU e MP-BA não se manifestaram sobre as solicitações da parlamentar. Com a devolução de R$ 1,6 milhão da Paulo Gustavo, o prejuízo ficou para os agentes culturais do município. De acordo com o Fórum Cultural de Ilhéus, mais de 1.500 pessoas foram prejudicadas.

Banda grapiúna volta aos palcos com música inédita e série documental || Foto Divulgação
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A banda Manzuá, que chega a 15 anos de estrada em 2025, acabou de tirar do forno a música Madeira. Com raízes no solo grapiúna e copas antenadas no mundo, o grupo apresenta o videoclipe da nova composição em show aberto ao público, neste sábado (15), às 18h, no Centro de Cultura de Cultura Adonias Filho, em Itabuna.

A noite também está reservada para o lançamento de uma série documental. Segundo o multi-instrumentista Mither Amorim, compositor de Madeira, música e filme celebram confluências afrodiaspóricas e indígenas. Na tela, entrevistados dão corpo e voz a esse movimento, com a presença ilustre de Cacica Valdelice; Katu Tupinambá; Janira Omilekê; Halysson Fonseca; Jacob Luthier e o próprio Mither.

Para ouvir Madeira assim que ela vier ao mundo, basta salvar a faixa previamente neste link.

FORMAÇÃO

A formação atual da Manzuá tem a cantora Brisa Aziz, Mither Amorim e Gabi Ferreira nas cordas, Rafael de Souza na percussão e Clayton Mattos na bateria. Na interpretação de Madeira, eles ganham a companhia especial da percussão do Dilazenze e do corpo de dança do Encantarte.

O texto de apresentação da banda dá ideia do que vem por aí:

– Abrimos a panela e botamos bits para cozinhar. Temperamos tradições e rupturas no mesmo prato. Construímos caminhos, cadências, compassos do destino musical. Nos aliamos à população da terra da Poesia, aos nativos das Artes Visuais, aos locais do audiovisual e trouxemos nosso melhor para o palco. Somos a Manzuá.

Segundo a diretora Karine Fênix, que dirigiu o videoclipe e a série documental, o objetivo é oferecer ao espectador uma experiência de comunhão com os modos de ser e fazer a vida acontecer no sul da Bahia, reafirmando o diálogo da identidade musical da Manzuá com a civilização grapiúna.

O projeto audiovisual, composto pelo videoclipe e pela série, foi produzido pela Lua Nova Produções e pela Grandir, com apoio financeiro do Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura, via Lei Paulo Gustavo, com recursos direcionados pelo Ministério da Cultura, Governo Federal.

Fernanda Torres é uma forte concorrente ao Oscar 2025 || Foto Divulgação
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O longa-metragem brasileiro Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, segue sua carreira de sucesso no exterior. No sábado (8), levou o prêmio Goya 2025, na Espanha, de melhor filme íbero-americano. É a primeira vez que uma produção brasileira é indicada e sai vitoriosa na categoria.

No mesmo dia, o filme também foi agraciado com o prêmio de público no Festival de Cinema de Roterdã, na Holanda. Já no domingo (9), a atriz Fernanda Torres recebeu o prêmio Virtuoso no Festival Internacional de Cinema de Santa Bárbara, nos Estados Unidos.

Na 39ª cerimônia do Goya, considerada a principal premiação do cinema espanhol, Ainda Estou Aqui competia com quatro títulos: El Jockey (Argentina), Agarrame Fuerte (Uruguai), No Lugar da Outra (Chile), e Memorias de un Cuerpo que Arde (Costa Rica).

JORGE DREXLER

Em carta lida pelo cantor e compositor uruguaio Jorge Drexler, o cineasta Walter Salles agradeceu a honraria. “Ainda Estou Aqui é um filme sobre a memória de uma família, durante a longa noite da ditadura militar no Brasil, que está entrelaçada com a memória do meu país. Gostaria de dedicar esse prêmio ao cinema brasileiro, a Eunice Paiva e toda a sua família, a Fernanda Montenegro e a Fernanda Torres”.

Na 54ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roterdã, o filme obteve a maior média de votos na enquete junto ao público.

Na Califórnia, Fernanda Torres faturou o prêmio Virtuoso. A láurea é concedida pelo Festival Internacional de Cinema de Santa Barbara a atores cujas performances em filmes recentes os destacaram na indústria cinematográfica. Outros nomes, entre eles alguns indicados ao Oscar, também receberam o troféu.

“É incrível porque que quando nós começamos não imaginávamos que estaríamos aqui. Estamos muito felizes e a família Paiva merece muito isso”, declarou a atriz no tapete vermelho da premiação, salientando que o longa se tornou um fenômeno de público no Brasil.

BILHETERIA

Ainda Estou Aqui já atraiu mais de 4,1 milhões de pessoas aos cinemas do país desde a estreia, em novembro de 2024. Recentemente, tornou-se a quinta maior bilheteria do cinema nacional, após atingir a renda de R$ 85,41 milhões.

O longa está indicado ao Oscar deste ano em três categorias (melhor filme, atriz e filme internacional). A cerimônia será realizada me Los Angeles no dia 2 de março, domingo de carnaval.

Em sua jornada por eventos cinematográficos, a produção conquistou o prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza. Também venceu o Globo de Ouro e o Satellite Awards de Melhor Atriz, ambos para Fernanda Torres.

O filme é baseado no livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva. Acompanha a trajetória de sua mãe, a advogada e ativista pelos direitos humanos Eunice Paiva (Fernanda Torres), após o desaparecimento do marido, o ex-deputado federal Rubens Paiva (Selton Mello), durante a ditadura militar no Brasil. A atriz Fernanda Montenegro interpreta Eunice em seus últimos anos de vida.

Projeto Musa nas Escolas chega a São José da Vitória, Itajuípe e Ilhéus
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O Projeto Musa nas Escolas, braço itinerante da Mostra Universitária Sulamericana de Audiovisual, vai desembarcar em três cidades do sul da Bahia, com exibição de filmes. A jornada começa na quinta-feira (13) e sexta (14), no Colégio Estadual de Tempo Integral 13 de Junho, em São José da Vitória.

Depois, a programação segue para Itajuípe, nos dias 20 e 21 de fevereiro, no Colégio Estadual de Tempo Integral; e Ilhéus, nos dias 25 e 26 deste mês, no Colégio Estadual do Salobrinho.

O Projeto Musa nas Escolas promove acesso à produção audiovisual e busca estimular o interesse dos estudantes do ensino médio pelas expressões artísticas, utilizando tecnologias acessíveis, como celulares. Também fomenta a criatividade, a reflexão crítica e o diálogo por meio da exibição de filmes, oficinas e rodas de conversa. As atividades envolvem mais de 300 estudantes em cada escola.

Promovido pelo NúProArt e pelo Crias Culturais, o Projeto Musa tem apoio financeiro do Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura, via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal.

Reunião de membros dos institutos históricos e geográficos da Bahia e de Ilhéus, na ALI || Foto Divulgação
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Membros do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e do Instituto Histórico e Geográfico de Ilhéus se reuniram para discutir parcerias e enfrentar desafios comuns no estado, especialmente o abandono do patrimônio histórico-cultural baiano. O encontro ocorreu na Academia de Letras de Ilhéus e contou com a presença do Diretor do IGHB, Ricardo Nogueira, do membro correspondente do IGHB em Itabuna, Edivaldo Alves Junior, e dos representantes do IHGI, o presidente Euzner Teles, o secretário-geral Thiago Pacheco e o memorialista José Nazal Pacheco Soub.

No encontro de quinta-feira (6), os representantes das instituições também abordaram dificuldades financeiras comuns das entidades culturais, debateram possíveis soluções para a recuperação do patrimônio histórico e destacaram a urgência de medidas para preservar importantes acervos, notadamente em cidades como Salvador e Ilhéus.

Durante a reunião, Ricardo Nogueira lamentou o recente desabamento de parte do teto da Igreja São Francisco de Assis, em Salvador, que matou uma pessoa, e enfatizou a necessidade de maior engajamento da sociedade para suprir a negligência do Estado na proteção do legado histórico baiano.

LAÇOS REFORÇADOS

Como gesto de integração e fortalecimento dos elos institucionais, Ricardo Nogueira presenteou o Instituto de Ilhéus com exemplares do livro Dois de Julho, Independência da Bahia e do Brasil, de Álvaro Pinto Dantas de Carvalho Júnior e Ubaldo Marques Porto Filho, além de volumes da tradicional Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Em retribuição, o presidente Euzner Teles ofereceu a obra Varal, de Archibaldo Daltro Barreto Filho.

A reunião fortaleceu os laços entre duas das mais relevantes instituições de preservação da memória e do conhecimento no estado e serviu de plataforma para o planejamento de ações conjuntas, em especial para a comemoração do próximo aniversário de Ilhéus, no dia 28 de junho.

Os representantes do IGHB agradeceram a amistosa recepção e ressaltaram a importância do Instituto de Ilhéus para a preservação não apenas da cultura local, mas também de capítulos fundamentais da história da Bahia.

Balaio de flores para a Rainha do Mar || Foto Flávio Rebouças
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Os povos de terreiro de Ilhéus se movimentam para celebrar o Dia de Iemanjá, neste domingo (2), com festas na Maramata (Nova Brasília), Litorânea Norte e Praia do Cristo. As celebrações terão cortejo, procissão e música ao vivo. Nos três locais, a alvorada de fogos está marcada para as 5h.

Na Nova Brasília, às 10h, será a vez da Roda de Baianas. O cortejo marítimo está marcado para as 16h. A partir das 17h, a comunidade assistirá aos shows de Marcos Paulo, Pierre Onassis e Banda Afrodisíaco.

A Litorânea Norte recebe, às 9h, o Xirê do Candomblé, seguido da procissão marítima, às 16h, e dos shows de Samba de Treita, Andinho e Fusca Virado, a partir das 17h. Já na Praia do Cristo, o Xiré será mais cedo, às 7h, com entrega de oferendas. A festa continua com banho de cheiro, às 12h, e o cortejo de presentes, às 17h.