IBAMA ESCLARECE POLÊMICA

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Da coluna Tempo Presente (A Tarde):

O superintendente do Ibama na Bahia, Célio Costa Pinto, negou ontem que o órgão tenha negado licença para a instalação do Porto Sul na Ponta da Tulha, em Ilhéus.

Segundo ele, o processo segue o seu curso normal, em Brasília, e, numa análise técnica preliminar, foram solicitadas algumas readequações à Bahia Mineração (Bamin): – O Ibama aguarda a resposta para ter novo posicionamento. Mas tudo corre normal.

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Câmara analisa PEC contra farra dos "deputados de verão".

O deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ) apresentou proposta de emenda constitucional que, se aprovada, acaba com a farra de posse de suplentes em pleno recesso parlamentar. A medida valeria para senadores, deputados federais, estaduais, distritais e vereadores.

Os suplentes assumem, não trabalham, mas recebem salários e verbas de gabinete. Muitos deles ocupam vagas de titulares que deixam o legislativo para ocupar cargo no Executivo. Neste ano, os “deputados de verão” custaram, aproximadamente, R$ 5 milhões.

A exceção da PEC, conforme a proposta de Leite, é para quando ocorrerem as convocações extraordinárias. Como são criativos os nossos políticos, é possível que sempre desencavem uma extraordinária para justificar o “embolso”. A proposta será submetida à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, para começar a tramitar se não for julgada inconstitucional.

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A terça-feira começa agitada em Itabuna com o registro de dois homicídios. Um homem levou quatro tiro,s no início da manhã, na estrada do Serrado. A polícia ainda não conseguiu identificar a vítima.

Há pouco, por volta das 11h30min, Isaías Lima da Silva, vulgo “Mudo”, foi assassinado com um tiro na nuca. O crime ocorreu na rua São Francisco. “Mudo” tinha várias passagens pelo Complexo Policial pela prática de assaltos e arrombamentos. Só em 2011, ocorreram 30 assassinatos no município.

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Sádia será ouvida pela corregedoria do TJ (Foto A Região).

A justiça ouve nesta terça-feira, no Presídio Feminino, em Salvador, a escrivã Sádia Consuelo Cândido Pitanga. Ela foi presa em outubro do ano passado na “Operação Themis”, que desarticulou quadrilhas de traficantes que agiam no sul da Bahia.

A serventuária é acusada de receber propina para favorecer traficantes. Sádia era escrivã da Vara do Júri e Execuções Penais de Itabuna e, segundo o Ministério Público Estadual, conseguia transferir e liberar ilegalmente presos da Justiça.

Ela também é suspeita de interferir nos trâmites processuais para atrasar o andamento dos processos para beneficiar os clientes do advogado Bruno Daneu Halla, de Ilhéus. Ele chegou a ser preso, mas acabou liberado.

Sádia Pitanga será ouvida pelo juiz corregedor do Tribunal de Justiça da Bahia, Oswaldo de Almeida Bomfim, que apura denúncias contra a escrivã em três processos administrativos. As informações são d´A Região.

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O Jornal Nacional exibiu reportagem contundente sobre a criminalidade em Salvador. O jornalístico da Rede Globo apresentou números assombrosos e a média de assassinatos por 100 mil habitantes na capital baiana.

Pois a situação é bem pior em Itabuna. O município sul-baiano atingiu média de 73 mortes violentas para cada grupo de 100 mil moradores em 2010, se considerada a estatística da Polícia Civil, contra 61 de Salvador.

Jornalistas que atuam como observadores da criminalidade em Itabuna apontam que a cidade teve bem mais do que os 147 homicídios apontados pela polícia.

Até 15 de dezembro, o número de mortos chegava a 165 no município de 204 mil habitantes, conforme o censo 2010 do IBGE, o que dá uma média de 81 homicídios por 100 mil habitantes, quando o considerado suportável pela ONU, segundo a reportagem do JN, é de, no máximo, 16 assassinatos.

Já no dia 12 de dezembro, o PIMENTA publicou post com os números de homicídios em território itabunense até aquele dia: 161. De acordo com a polícia, 75% das mortes estão relacionadas com o tráfico de drogas. Neste ano, a cidade já registrou 28 homicídios.

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O privilégio de indicar o substituto de Fernando Vita na Secretaria do Desenvolvimento Urbano de Itabuna é do deputado federal Luiz Argôlo (PP). Mas o parlamentar guarda segredo sobre o nome escolhido, pelo menos até amanhã (dia 8). Um assessor afirma que “ainda estão sendo feitos ajustes” antes da nomeação e observa que a prudência deve ser regra nesses casos.

Sobre o futuro de Fernando Vita, não está descartado o seu aproveitamento em outra área do governo. Na corte de Azevedo é assim: tem secretário que cai e secretário que apenas “se muda”.

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Roberto de Souza e Loiola

O vereador Clóvis Loiola (PPS), ex-presidente da Câmara de Itabuna, e seu colega Roberto de Souza (PR) foram ouvidos nesta segunda-feira, 07, pelo Ministério Público. A audiência faz parte do processo que apura desvios milionários no legislativo municipal.

Loiola foi apontado como responsável pelo “desaparecimento” de pelo menos R$ 2 milhões da Câmara. Parte do dinheiro foi desviada num esquema que envolvia a empresa Mosaico Fábrica de Resultados, que recebia R$ 47 mil mensais do legislativo. Desse dinheiro, R$ 7 mil era a comissão da empresa e o restante era devolvido ao então chefe de gabinete de Loiola, Eduardo Menezes. Este, por sua vez, afirmou que repassava os valores ao ex-presidente.

Roberto de Souza, que era primeiro-secretário da Câmara à época dos fatos, foi considerado omisso, mesmo enquadramento dado ao vereador Ricardo Bacelar (PSB), que será ouvido nesta terça-feira, 8, às 10 horas da manhã.

Também foram ouvidos nesta segunda-feira, Eduardo Menezes e o ex-diretor administrativo da Câmara, Alisson Cerqueira. Já o ex-chefe do setor de Recursos Humanos, Kleber Ferreira, apresentou atestado médico e conseguiu ser liberado do depoimento.

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A Polícia Militar libertou na manhã desta segunda-feira, 07, no bairro Hernani Sá, zona sul de Ilhéus, uma mulher que era mantida em cárcere privado pelo próprio filho, identificado como Diego. O jovem impedia a vítima de deixar a casa da família e ainda a agredia fisicamente.

Ao chegar ao local, os PMs imobilizaram o agressor, que foi conduzido para a 7ª Corpin. A mãe precisou ser levada pelo Samu 192 para o Hospital Geral Luiz Viana Filho, onde recebeu atendimento e foi liberada.

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[Fernando Gomes] respondeu que o mesmo teria pedido um salário mensal de 20 mil reais para ser CANDIDATO a vice-prefeito, na chapa de Azevedo, em 2008.

Manuela Berbert

Pegue um CD antigo da musa baiana Ivete Sangalo e procure a música Empurra-empurra. Trata-se de uma composição de Alain Tavares e Gilson Babilônia, que, assim como quase todas as canções que ela cantarola por aí, virou sucesso. Escute prestando a devida atenção na letra. (Que me perdoem aqueles que a comparam com as demais cantoras baianas, mas Ivete é inconfundível.)

Estava assistindo, no último sábado, à entrevista que o ex-prefeito Fernando Gomes concedia a Joel Filho, Frankvaldo Lima e Gerdan Rosário na TVI, quando me lembrei dessa música.

Questionado sobre a declaração de Dr. Antônio Vieira sobre o rombo que a gestão dele teria deixado na saúde da nossa cidade, “Cuma” respondeu que o mesmo teria pedido um salário mensal de 20 mil reais para ser CANDIDATO a vice-prefeito, na chapa de Azevedo, em 2008. É uma pergunta respondida com outra coisa que sequer foi citada. Um jogo de empurra-empurra que irrita qualquer cidadão de bom senso.

Abro a Revista CONTUDO para ler a entrevista do recém-empossado deputado estadual Augusto Castro, e o que vejo é mais ou menos isso também. Ele senta com o atual prefeito daqui, negocia cargos e emprega os seus, mas não o apoia na sua reeleição a prefeito. Um empurra-empurra de interesses pessoais e partidários que, infelizmente, vai durar até a véspera do circo que será as eleições de 2012.

A política brasileira se tornou isso: um empurra-empurra de interesses e uma dança das cadeiras sem fim. Na tentativa de ver sua imagem menos arranhada, um aponta o defeito do outro. Na tentativa de ser menos corrupto, um aponta o rombo que o outro deixou, e por aí vai. Vale até relembrar o caso de Loiola, que resolveu denunciar uma “quadrilha” na Câmara Municipal na tentativa de se safar.

A impressão que eu tenho é que, como hoje em dia está difícil encontrar quem faça alguma coisa, o povo anda se contentando até com aquela máxima que já foi tão criticada aqui na Bahia: ‘Fulano rouba, mas faz’. Que tristeza…

Manuela Berbert é jornalista, estudante de Direito e colunista da Contudo.

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A empresária Nadja Argolo é a primeira mulher eleita para a presidência da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Ilhéus. Existente há 36 anos, a entidade vem sendo ao longo de todo esse tempo conduzida pelo “clube do bolinha”.

Nadja foi escolhida na sexta-feira, 4, e tomará posse no dia 17, durante o Prêmio do Mérito Lojista. A empresária diz que encara o desafio ciente de que assume um compromisso consigo mesma, com o comércio e os consumidores de Ilhéus”.

Quem deixa a presidência é Marcelo Oliveira.

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Os moradores dos distritos e povoados cortados pela BA-251, que liga Ilhéus a Buerarema, já se cansaram de reclamar medidas para garantir a manutenção daquela via em condições pelo menos razoáveis. Hoje, como se diz, para ser ruim, a estrada ainda precisa melhorar muito. Para dizer o mínimo, ela é péssima.

A responsabilidade pela manutenção é do Derba, mas as melhorias só ocorrem esporadicamente, quando já não tem mais jeito. Neste domingo, dia 06, o prefeito de Ilhéus, Newton Lima, apareceu para na comunidade do Santo Antônio para receber um manifesto dos moradores.

Newton foi acompanhado pelo secretário de Serviços Públicos, Carlos Freitas, que não levou alívio. Pelo contrário, reclamou de que a Prefeitura tem 1.700 quilômetros de estradas vicinais para cuidar… e também não faz muita coisa.

Na falta do que oferecer, o prefeito se limitou a afirmar que fará a reivindicação da comunidade chegar ao governador Jaques Wagner.

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A deputada estadual Ângela Sousa (PSC) levou grande susto hoje pela manhã (07), quando participava de uma corrente de orações na casa de praia da família, em Olivença.

A irmã orava com fervor quando levou um tombo e foi ao chão. Apesar do susto, a parlamentar sofreu apenas luxação num dos ombros, segundo conta o Blog do Gusmão. A deputada foi atendida na clínica Coci, em Ilhéus, e passa bem.

deputada Ângela Sousa participava de uma corrente de orações, na manhã desta segunda-feira (04), na sua casa de praia em Olivença, quando inadvertidamente escorregou.

A queda causou uma luxação em um dos ombros. A deputada foi atendida na COCI e passa bem

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Caetano, que sonha com 2014, ouve um "parabéns, governador!" (foto JC d'Almeida / Blog do Anderson)

O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Luiz Caetano, saiu animado de Vitória da Conquista, no último final de semana. Após discurso inflamado em defesa da reforma tributária e melhor distribuição da arrecadação central, foi retribuído com cumprimentos efusivos e gritos de “parabéns, governador!”.

Os prefeitos se queixam, principalmente, da concentração excessiva da arrecadação em mãos do governo federal, enquanto estados ficam com 25% e municípios, 15%. O discurso de Caetano, então, caiu como música para os ouvidos dos gestores.

Os prefeitos, muito deles avessos ao planejamento, aplaudiram também a agenda do novo presidente da UPB. Caetano detalhou a agenda de trabalho da entidade para os próximos meses e lembrou que os municípios não devem perder a oportunidade de pressionar – com inteligência – os governos estadual e federal.

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Aldicemiro Duarte | mirinho_estivador@hotmail.com

Aqui, a nossa fome é de verdade, o desemprego é de verdade, a favelização é de verdade, a pobreza é de verdade.

O ator encarna personagens, vestindo-os em uma roupagem bem próxima da realidade.
O cantor canta a paz, canta o amor, canta a dor, o encanto, o desencanto, a flora, a fauna e por aí afora.

Quando o ator faz um papel de pobre, ele passa fome de mentirinha, torna-se um desempregado de mentirinha, mora em uma favela de mentirinha, tudo é de mentirinha.
Quando o cantor canta qualquer um dos seus temas, através da maviosidade da sua voz, pode passar sentimentos nunca por ele vividos.

A arte como arte deve ficar no mundo do intangível, porque é soberana e move inexplicável e indefinidamente os sentimentos que elevam e alimentam a alma e o espírito, e nos servem de estímulo para continuarmos caminhando e enfrentando as dificuldades que a dura realidade do dia-a-dia nos oferece. A arte nos vitamina as forças para superar e transpor obstáculos reais, vivos, duros, que nos massacram, que nos fazem cambalear, que nos embriagam de dor e desesperança. Ah, se não fosse arte que nos empurra com o seu braço forte, como quem diz: vai, covarde, que a vida é luta e a gente respira, levanta, sacode a poeira e vai embora.

A arte nos fortalece quando aquele ator que passa fome de mentirinha, desempregado de mentirinha, residente em uma favela de mentirinha, tudo de mentirinha, consegue, no seu papel bem desempenhado, vencer todas as suas dificuldades e lá, no final da novela, torna-se vitorioso. Aí, a gente, cá no mundo real, passando fome de verdade, desempregado de verdade, morando em uma comunidade carente de verdade, mira-se no espelho daquele ator, adota a sua forma de luta como meio de sobrevivência e segue em frente.

Ou quando aquele cantor diz: “Vem, vamos embora, que esperar não é fazer”….. Isso é a arte imitando a realidade, concedendo-nos o direito de sonhar para ocupar o nosso espaço pretendido.

Quando entrevistados, a quase unanimidade dos artistas afirma que “ralou” para vencer, ou seja, para sair do mundo real do sofrimento, para o mundo da imitação da realidade.
Uma coisa é imitar a realidade. A outra é viver a realidade.

Há trinta anos, a mesorregião sul-baiana, constituída por 70 municípios, de repente entrou em decadência. A juventude, desacostumada com a miséria, viu-se obrigada a deixar a família e buscar a sobrevivência em outros Estados. Muitos dos que aqui ficaram passaram a sobreviver de biscates, outros se transformaram em alcoólatras, outros em drogados e outros enlouqueceram.

Nesses trinta anos de decadência, nunca ouvimos sequer uma palavra de conforto de Caetano Veloso, nem de Lázaro Ramos, nem de Paula Lavigne, nem de nenhum artista, com relação à miséria que assola a região do cacau. Desconhecemos um show beneficente realizado por qualquer um deles, que são Defensores das Causas Desconhecidas, em favor de qualquer dos 70 municípios da mesorregião sul-baiana.

Caetano, Paula, Lázaro Ramos, vocês são excelentes artistas quando imitam a realidade. Portanto, não tentem inverter as coisas, porque vocês são péssimos tentando fazer da realidade uma mentirosa imitação da vida. Aqui, a nossa fome é de verdade, o desemprego é de verdade, a favelização é de verdade, a pobreza é de verdade. Sim, uma verdade que contrasta com a nababesca realidade de vocês.

Aqui, a miséria não precisa ser imitada. Ela é real.

O Porto Sul é uma realidade trazida para acabar com os sonhos de especuladores insensíveis, que sobrevivem há 30 anos à custa da miséria de uma região, se escondendo por detrás de um falso manto e um igualmente falacioso argumento de defesa do meio ambiente.

Talvez, vocês estejam sendo bois de “expia”. Com certeza, não sabem nem o que é Porto Sul.
Antes de propagandear o que não conhecem, por que vocês não vêm discutir o assunto com a população? O desafio está feito.

“Xô, xuá, cada macaco em seu galho…”

Aldicemiro Duarte é estivador e coordenador do Comitê de Entidades Sociais em Defesa de Ilhéus e Região (Coeso)

Do blog Guarda Embaixo

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O secretário de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Fernando Vita, não resistirá a mais 24 horas no cargo, segundo fontes do centro administrativo Firmino Alves. Vita deve sair após analisar que estava sendo “fritado” pelo prefeito Capitão Azevedo (DEM). Demorou, aliás.

A relação desgastou desde o início das obras da avenida do Cinquentenário, quando o prefeito passou o rolo compressor por cima do secretário e colocou o mestre de obras José Pascoal Brito para tocar o projeto, auxiliado pelo secretário de Planejamento e de Administração, Maurício Athayde.

Vita, literalmente, esculhambou o material escolhido e a forma de execução da obra. E disse, publicamente, que a coleta de lixo apresentava problemas porque a Construtora Marquise tem aproximadamente R$ 8 milhões para receber da prefeitura, o equivalente a sete meses de faturamento da empresa em Itabuna.