AOS MESTRES, COM CARINHO

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Rádio e Televisão de Itabuna, Frankvaldo Lima, irritou-se com uma cobrança feita pelo Pimenta. Para o blog, é imperioso que o Stert se manifeste sobre a demissão do radialista Henrique Queiroz da Rádio Nacional, o que a entidade ainda não fez.
Há uma dificuldade para Lima, que tem programa na mesma Rádio Nacional, portanto está também subordinado ao empregador que demitiu Queiroz. Este radialista disse hoje ao Pimenta que não cometeu qualquer transgressão à lei eleitoral em seu programa da última quinta-feira, 26. Seu “delito” foi mesmo ter aberto o programa “Nacional Verdade” com um editorial em que teceu críticas ao presidente da Câmara de Itabuna, vereador Clóvis Loiola.
Segundo consta, o presidente designou um funcionário para acompanhar os principais programas de rádio em Itabuna e verificar quem está falando mal dele. Quem incorrer no “deslize” corre o risco de ficar sem mesada. Queiroz dançou porque falou demais… Não de campanhas ou pesquisas, mas de Loiola. E Barbosa, que faz rádio “por amor à causa”, não contou conversa.
O Pimenta procura fazer jornalismo com decência e jamais aceitou pressões ou favores para adotar qualquer posição. É regra no blog não misturar questões comerciais com o conteúdo editorial, pois entendemos que no dia em que cairmos (jamais!) nessa tentação maligna, neste exato momento o blog perderá toda a sua essência e razão de ser.
Por conta dessa firmeza, o Pimenta está sempre recebendo ataques de todos os lados e até daqueles que nem imaginávamos. Mas é assim mesmo, faz parte da vida e as posturas alheias, embora às vezes nos decepcionem, não vão nos deprimir.
Hoje pela manhã, o diretor da Nacional, Barbosa Filho, também irritado (ô gente mau-humorada!) com a crítica feita pelo blog contra a demissão de Queiroz, atacou o blog de maneira transversal, enviesada. Chegou a comparar os operários desta fábrica de notícias ao blogueiro do “Pura Extorsão”, João Andrade Neto!
Suspiramos, olhamos para o alto, pedimos sabedoria a Deus para responder sem chutar a canela de ninguém, pois é preciso manter o nível. Pensamos em exigir ao autor da leviandade que provasse o que disse a sua língua ferina, mas não nos demos a esse trabalho porque a afirmação – como dito – foi enviesada (quando vier direta e sem disfarces, a interpelação judicial será feita tranquilamente).
Depois, veio o amigo Frankvaldo Lima, o presidente do Stert, que não gostou de ser chamado à responsabilidade para com um companheiro seu. O programa  de Lima na Nacional de Barbosa foi dedicado hoje a criticar o jornalismo do Pimenta.
 O presidente do Stert e a nossa também querida amiga Kelly Dourado, sua esposa, chegaram a oferecer-se para dar a estes blogueiros aulas de como fazer jornalismo com ética, isenção e qualidade editorial. É claro que ficamos felizes com tamanha demonstração de solidariedade, sobretudo em meio a tanta pancada, e ficamos a esperar ansiosamente pelas aulas, que certamente hão de enriquecer o nosso cabedal jornalístico.
Como é sempre bom renovar, vamos jogar no lixo os manuais e os ensinamentos que recebemos de Luiz Conceição, Daniel Thame, Walmir Rosário e reaprender jornalismo com o casal Frankvaldo Lima e Kelly Dourado. Vocês não têm noção da ansiedade que nos domina neste momento!
 

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O número, divulgado hoje pelo jornal Follha de São Paulo, parece sob medida para fazer propaganda subliminar da campanha do tucano José Serra, mas é digno de ser comemorado ainda que contenha intenções sub-reptícias (é momento de desconfiar).
Em 1989, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 33% dos brasileiros com mais de 18 anos eram fumantes. Hoje, apenas 18% dos adultos no País têm o hábito de fumar.
As mulheres são minoria entre os fumantes, mas – de acordo com a pesquisa – começam mais cedo.

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O Pimenta divulgou mais cedo nota sobre um carro de som da campanha do Coronel Gilberto Santana, que tocava o jingle do candidato a deputado estadual nas alturas, às 6h40min da manhã de hoje. A informação é totalmente verdadeira, mas há um erro na placa do veículo aqui divulgada.
Não é JFC-5818, mas sim JPC-5818.
Como a inscrição estava meio apagada, nosso repórter fez uma nova conferência para corrigir o equívoco.

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Depois de Salvador, Feira de Santana e Itabuna, o programa Ronda nos Bairros chega ao sudoeste baiano. Vitória da Conquista foi dividido em três setores, que terão efetivo total de 72 policiais militares para o trabalho nas áreas consideradas mais perigosas do município.
O programa será lançado amanhã, 1º, às 9h30min, no Urbis V, pelo secretário estadual de Segurança Pública, César Nunes, e pelo comandante-geral da PM, Nilton Mascarenhas. O secretário César Nunes destaca que “quanto mais rápida for a atuação da polícia, menor será o dano causado”.

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Embora as pesquisas apontem fatura liquidada em 3 de outubro, o ex-governador Paulo Souto disse crer que ainda há espaço para que as oposições cresçam e forcem um segundo turno na disputa ao Palácio de Ondina. Nesta terça, 31, o democrata concedeu entrevista ao Bahia no ar, na TV Itapoan/Record.
Para provocar um segundo turno, Souto fala em mostrar a realidade baiana aos eleitores nestes 30 dias que restam de campanha. Segundo ele, o candidato à reeleição, Jaques Wagner, teria paralisado projetos seus por pura “birra”, a exemplo de ações na área de segurança na capital baiana, e emendou com críticas aos setores da segurança pública e saúde. “Não adianta dizer que está construindo hospital novo”.
Ele faz críticas à derrubada de barracas e interrupção do projeto Orla, iniciado na sua gestão. “Prefeitura e governo do estado deveriam ter se preocupado com o drama social daquelas pessoas que trabalhavam naquelas barracas. Era preciso dar uma alternativa [aos barraqueiros]”.
Além de apontar a metralhadora giratória para o petista, o ex-governador admitiu que errou ao não investir na qualidade da educação nos períodos em que administrou a Bahia, dando preferência à inauguração de escolas de ensino médio. Ele também acredita que teria boas relações com a petista Dilma Rousseff, caso ela seja eleita presidenta.

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Capa da última edição impressa do Jornal do Brasil desta terça, 31 de agosto. A partir de amanhã, o JB estará disponível apenas na internet. Dívidas levaram o jornal a aposentar o papel. Ironias à parte, o JB foi o primeiro do Brasil a estrear na rede mundial.
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Equipamento essencial para os membros da CEI

A Comissão Especial de Inquérito criada ontem pela Câmara de Itabuna pode ir ao raso ou ficar apenas boiando como uma vitória-régia, mas se for ao fundo vai descobrir coisas do arco-da-velha: de empresa fajuta até mãe incluída na folha de pagamento, tudo especialmente para engordar o faz-me-rir de uns espertos.
Um horror!

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Foi de R$ 280 milhões (e não R$ 400 milhões) o valor do negócio que passou às mãos do Fundo Carlyle o controle da Trifil, fabricante de meias e lingeries com unidade industrial em Itabuna, no sul da Bahia.
A empresa paulista conta com 10% do mercado e prevê expansão dos negócios para a América Latina a partir da injeção de capital do Fundo Carlyle. Atualmente, conforme matéria do Valor, os produtos com a marca Trifil são vendidos em 13.500 pontos no país e a Scala em 100 lojas franqueadas. As duas marcas pertencem à Scalina.

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Em comentário enviado ao Pimenta, o radialista Henrique Queiroz repudiou o uso das palavras marginal e jabazeiro para classificá-lo, como fez nesta manhã o diretor da Rádio Nacional de Itabuna, Barbosa Filho (entenda o caso).
Queiroz lembra ter 20 anos como profissional, com passagem nas três emissoras AM de Itabuna, e garante não ter “mancha em nenhuma instância”.
“Se ele provar algum deslize de minha parte, até mesmo de aceitar propina de alguém, jamais empunharei na minha vida daqui pra frente qualquer outro microfone”, respondeu o radialista.

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A princípio, nada de mais com a existência de 195 cargos comissionados na Câmara de Vereadores, não fosse a perversa distorção quando esse número é confrontado com o onze, que é a quantidade de servidores públicos efetivos e concursados da Câmara Municipal.

Paulo de Freitas
A descoberta dos denominados “atos secretos”, produzidos há algum tempo nos porões do Senado Federal, chamou a atenção da população brasileira para uma prática mais comum do que se imaginava: a nomeação de servidores para ocupar diversos cargos públicos sem a divulgação em diário oficial de seus nomes, negando aos mesmos a publicidade que a lei exige.
A garantia de publicidade dos atos administrativos, ainda que não seja plenamente reconhecida como condição absoluta de validade dos mesmos, é comando que a chamada Lei Maior, a Constituição Federal de 1988, fez inserir em seu artigo 37, determinando que a administração pública, seja ela direta ou indireta, de qualquer dos Poderes (Executivo, Legislativo ou Judiciário) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: “… obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, …”.
Pretendeu o legislador constituinte, acertadamente, logo no primeiro artigo do capítulo VII, que dispõe sobre a Administração Pública, garantir e propiciar a todos os cidadãos o conhecimento e, via de consequência, a fiscalização e o controle sobre todos os atos praticados pela administração. E aqui não se trata apenas da nomeação de servidores, mas uma centena de outros atos que deixam transparecer como se comportam nossos servidores públicos, principalmente aqueles que ocupam postos que trazem em si a vontade da “caneta pública” sob seu controle.
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A Trifil, com filial em Itabuna, acaba de fechar associação com o Carlyle Group, especializado em gestão de investimentos alternativos.
O anúncio foi feito em nota que não explica as condições do negócio, mas as pistas dadas pelo diretor Ronaldo Heilberg apontam para ações de capitalização da indústria (marcas Scala e Trifil) e estudo de novos mercados e negócios.
Em bom português, a Trifil foi adquirida pelo fundo. O que se sabe, inicialmente, é que o fundo de investimentos ‘jogou’ R$ 400 milhões na indústria paulista que emprega cerca de duas mil pessoas só na unidade em Itabuna, na Bahia. Ronaldo Heilberg será presidente do novo conselho administrativo. Mas o Carlyle passa a ter o controle do negócio.
Mais detalhes em instantes.

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Faleceu nas primeiras horas de hoje o ex-prefeito de Ilhéus, João Lyrio, no Hotel Casablanca, empreendimento que dirigia há anos, na cidade de Itabuna. No último dia 28 liguei para parabenizá-lo pelo seu aniversário, porém, ele estava vindo de Salvador para Itabuna. Só consegui falar com ele no domingo para desejar parabéns. Foi minha despedida.
Conheci João no dia 17 de Janeiro de 1977, na porta do Teatro Castro Alves, no Seminário de Prefeitos Eleitos, organizado pelo IBAM. Quem me apresentou foi o então prefeito eleito de Ilhéus, Antônio Olímpio.
Ocupou a Secretaria de Finanças do Município de Ilhéus, candidatou-se a Deputado Estadual em 1986, tendo sido eleito. Concorreu ao pleito de 15 de novembro de 1988, elegendo-se Prefeito. Assumiu a Prefeitura em 1º de Janeiro de 1989.
Ampliou a zona urbana da cidade, evitando uma drástica redução no índice do FPM. Criou o Parque da Mata da Esperança, o Centro Histórico de Ilhéus e procedeu a maior reforma já realizada no Palácio Paranaguá.
Seu corpo está sendo velado no SAF (em Itabuna) e o sepultamento será às 15 horas de amanhã.
O prefeito de Ilhéus, Newton Lima, decretou Luto Oficial de três dias, através do Decreto 096/2010.
Do blog Catucadas, de José Nazal.

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O diretor da Rádio Nacional, Barbosa Filho, falou há pouco no programa Bom Dia Bahia sobre a demissão do radialista Henrique Queiroz, que até semana passada apresentava o programa Nacional Verdade.
Segundo Barbosa, o radialista não foi demitido por criticar o presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, mas sim porque infringiu a legislação eleitoral. Queiroz teria, de acordo com o diretor, utilizado grande parte do programa para expressar posicionamentos sobre candidatos e informações a respeito de pesquisas.
“Isso não é permitido desde o dia 5 de julho”, afirmou Barbosa, que usou expressões como jabazeiro e marginal para classificar o radialista. Em seguida, tentou atenuar, explicando que o termo marginal foi empregado para definir aquele “que age à margem” e não no sentido que todo mundo o emprega.

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O presidente da Associação Comercial de Itabuna, Eduardo Fontes, compareceu ao comício de Dilma Rousseff na Praça Castro Alves, quinta-feira passada. Ficou no palanque, a poucos metros do presidente Lula, e aproveitou para ter uma breve conversa com o barbudo.
Fontes diz ter elogiado o discurso de Lula, mas fez um adendo: “faltou o senhor falar sobre a duplicação da rodovia Ilhéus – Itabuna”.
O presidente chamou na hora o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que estava por ali, e perguntou sobre o projeto. Passos explicou que o grande entrave para a duplicação está sendo a resistência na área ambiental, inclusive junto ao Ibama.
A notícia é um balde de água fria na região sul do Estado, que sonha há décadas com a duplicação dessa rodovia e tem sofrido com a perda de tantas vidas humanas em acidentes que poderiam ser evitados se já houvesse as duas pistas.

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Outro dia o Pimenta noticiou o “serviço-despertador” lançado por um candidato a deputado estadual em Itabuna. Como o blog não tinha a placa do carro de som que oferecia o mimo aos gratos eleitores, o nome do bondoso político não foi declinado.
Porém, na manhã desta terça-feira, 31, um dos operários desta fábrica de notícias passava pelas imediações da sede da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar, no bairro da Conceição, onde estava uma caminhonete Ford Ranger, placa JPC-5818, toda plotada com a propaganda do Coronel Gilberto Santana e o jingle do oficial nas alturas. Hora: 6h40min da matina (a propaganda em carro de som é permitida apenas das 8h às 22h).
Só para reforçar: o carro estava a menos de 20 metros da sede da 1ª Cia. da PM. Mas ninguém é tolo de imaginar que os subordinados, cumprindo a lei, coibissem a propaganda indevida feita para o superior.