SAMU PEDE SOCORRO

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As ambulâncias ficam assim, perfiladas, toda vez que tem foto ou auditoria; pena que não façam bonito também no atendimento ao cidadão

O leitor lembra que há poucos dias, o coordenador do Samu de Itabuna, Álvaro Catarino, declarou aqui que tudo estava às mil maravilhas com o serviço, inclusive com todas as ambulâncias revisadas e prontas para o serviço. Falácias.

Já mostramos parte da situação calamitante por que atravessa um serviço tão necessário – essencial, mesmo – à população. E, baseado nas declarações do diretor do órgão, que prometiam um serviço especial para este fim de ano, o Pimenta fez um acompanhamento do serviço nesses dias.

O que se viu nesse período de festas foi mais uma improvisação, baseada nas maquiagens que os coordenadores se acostumaram a fazer – essa já é a terceira vez que, para enganar o itabunense, são estacionadas quatro ambulâncias na base. Pena que elas insistam em quebrar, logo após as fotos.

Tirando a que estava lá apenas para exposição ao público, as que realmente funcionam estavam por um fio – ou por um mangote ou uma junta do cárter, por assim dizer. A “avançada 1”, além do problema de refrigeração, continua saindo para os atendimentos apenas com condutor e enfermeira.

Essa ambulância deveria dispor de um condutor, um médico-intervensionista e um(a) enfermeiro(a). E por que assim não é feito? A resposta é a mais óbvia possível: não há médico-intervensionista.

Fora isso, há ainda os problemas ‘menores’: é aparelho “aspirador” que não funciona em determinada ocorrência, o desfibrilador continua o mesmo velhinho de guerra, cujas baterias já deram o que tinha que dar…

Voltaremos ao assunto, como diria escrevinhador de triste comparação.

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As obras do Gasoduto Cacimbas-Catu (Gascac) entram na fase final no sul da Bahia e as demissões começam a ‘pipocar’. Ontem, a GDK Engenharia demitiu 1.254 operários, segundo o Diário Bahia. As demissões ocorreram, em maior número, no município de Coaraci, onde a construtora montou o canteiro central da obra.

Nos próximos dias, outra leva de grandes demissões é esperada nas demais construtoras que integram o consórcio para construção do gasoduto, dentre elas a Bueno, em Itabuna, que emprega cerca de 1.500 trabalhadores. O sindicato dos trabalhadores em construção pesada, o Sintepav, não quis se pronunciar sobre as demissões.

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A calçada da infâmia já derrubou muita gente

Não se sabe por que cargas d’água a agência da CEF na Praça Adami inventou uma rampa, com saliência que tem provocado transtornos aos usuários da agência e a transeuntes. Quase todos os dias pessoas idosas tombam ou sofrem com topadas que quase lhes arrancam os dedos dos pés.

Quem terá sido o autor de singular “obra”? Será que os engenheiros da Secretaria de Desenvolvimento Urbano deram o aval para a construção? A saliência tem extensão de 60 centímetros com altura entre três e cinco centímetros, o bastante para confundir e lesionar pessoas com baixa visão.

Sem falar que, mesmo os que enxergam bem acabam confundidos com o vai-e-vem das pessoas na calçada, o que também provoca os tropeços. Bola fora.

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Dois acusados de tráfico de drogas morreram em confronto com a polícia militar, em Itabuna, nesta manhã. Diego Veloso da Silva, o “Diego Galego”, e Alan de Jesus, o “Alanzinho”, tombaram ao enfrentar policiais do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) e da Companhia Especial Tático Operacional (CETO).

Eles morreram em confronto numa das principais avenidas do bairro Santo Antônio, segundo informa o blog Xilindró Web. Uma denúncia anônima levou à dupla, perseguida pelos policiais há três dias. A dupla, mais um homem ainda não identificado, participavam do tráfico no Santo Antônio.

Polícia chega ao complexo com os corpos e um preso (Foto Oziel Aragão/Xilindró).
Polícia chega ao complexo com os corpos e um preso (Foto Oziel Aragão/Xilindró).
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Grande parte do funcionalismo da prefeitura de Itabuna entrou 2010 sem salário. Segundo levantamento do sindicato dos servidores municipais, apenas os lotadas nas pastas de Educação, Saúde e Infraestrutura receberam salário de dezembro, que seria pago até dia 30.

Aristóteles Bispo, do Sindserv, cobra da prefeitura que seja divulgado o calendário de pagamento dos servidores para 2010. “Tote” lembra que, no início de 2009, o secretário Carlos Burgos (Fazenda) prometeu o calendário até março do ano passado. O ano terminou e nada de calendário.

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O prefeito Newton Lima parece ter definido a sua fórmula para recompor o governo municipal. O que vazou até agora é que o prefeito deixou nas mãos da deputada estadual Ângela Souza, do vice Mário Alexandre e dos vereadores da base governista as indicações dos novos secretários.

Se essa geleia geral vai dar certo, só Deus sabe.

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A prefeitura de Itabuna precisa dar um “freio” no chororô das perdas de receita. O secretário de Planejamento, Maurício Athayde, aqueeele árduo defensor da reforma tributária escorchante, afirmou que o município foi desfalcado pela crise econômica em R$ 61 milhões em 2009, no comparativo com 2008.

Mentira. Essa perda ficou em, no máximo, R$ 25 milhões. Eles incluem nesta conta os R$ 36 milhões pagos em 2009 pelos serviços de média e alta complexidade da saúde.

Da forma como o secretário quer fazer crer, parece que a prefeitura continua sendo a responsável por estes pagamentos. Outra mentira. Os recursos da média e alta complexidade continuam vindo (e, agora, sendo corretamente aplicados na saúde). Os R$ 36 milhões, hoje, são geridos pelo governo do estado, responsável pelo pagamento à rede conveniada.

A administração do prefeito Capitão Azevedo tem erros e acertos (e tem acertado acima do nível do seu antecessor!). Por isso, não precisa de malandragem contábil/orçamentária para justificar falhas, principalmente na saúde.

Transparência não é isso.

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Newtão Lima (PSB) deu um cavalo-de-pau, ontem, ao assinar decreto exonerando todo o secretariado, mas ele manterá o povo até o final do mês, pelo menos, enquanto escolhe novos substitutos ou reavalia alguns dos nomes “ejetados”.

Por enquanto, decidido está que apenas Carlos Freitas (Serviços Públicos) e Jorge Bahia (chefe de gabinete) ficam nos seus respectivos cargos. Jorge Bahia é cotado a assumir pasta forte no governo. Outro nome que pode continuar é Augusto Macêdo (Ação Social), para não arranjar mais problemas com a deputada estadual Ângela Souza (PSC) e o vice-prefeito Mário Alexandre (PSDB).

Aguardemos as cenas dos próximos capítulos nesta terça, 5.

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Nada tem de oficial as informações que cortam o céu de Itabuna nesta noite de segunda-feira sobre a suposta prisão da secretária do gabinete do prefeito Capitão Azevedo, Suzana Andrade. “A informação de que a prisão dela foi pedida, deferida e cumprida carece totalmente de confirmação”, afirmam informantes palacianos.

Fonte da Polícia Civil também nos diz que nada lhe foi passado sobre isso – o que deveria ocorrer, caso tivesse sido confirmada a situação. As primeiras informações davam conta de que seu pedido de prisão teria sido feito à juíza da 1ª Vara Crime de Itabuna, Antônia Marina Aparecida de Paula Faleiros.

No dia 18 de dezembro, a polícia civil fez a reconstituição do crime do qual foi vítima Alex Silva Santos, 30, servidor da prefeitura de Itabuna e esposo de Suzana Andrade.

Alex foi assassinado no dia 21 de novembro, por volta das 22h, na Rua A, 12, Parque Verde. A viúva Suzana Andrade figuraria entre os suspeitos de participação no crime. O Pimenta tentará informações seguras e as postará, assim que possível.

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Quem, além de Ousarme Citoaian, diria “(…)a discreta senhora que me acompanhava, dona de mais beleza do que bom gosto, sugeriu uma marca de popular suave e de baixo preço”… Isso para descrever o gosto duvidoso de sua acompanhante em relação ao vinho que fatalmente beberiam numa noite romântica num restaurante da Terra da Gabriela.

O quê? Ainda não conhece nosso amigo Ousarme? Pelo visto, descansado leitor, suas férias já estão pra lá de compridas. Faz três semanas que ele nos brinda com textos magníficos na coluna Universo Paralelo.

Redima-se. Clicando aqui, você lê a primeira; aqui a segunda e, por último, não deixe de apreciar a dessa semana, acessando aqui. Como se fosse com um bom vinho – que não precisa ser doce nem suave para ser perfeito, conforme nos ensina o autor –, delicie-se com o texto primoroso de Ousarme Citoaian.

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REPROVADO PELOS ILHEENSES,

PREFEITO EXONERA SECRETARIADO

Pressionado, Newton Lima demite secretariado.
Pressionado, Newton Lima exonera secretariado.

Depois de oscilar entre a euforia da vitória acachapante em 2008 e a depressão do péssimo governo em 2009, o prefeito Newton Lima (PSB) decidiu dar respostas. De uma só canetada, demitiu todo o secretariado. O decreto será publicado nesta terça-feira, 5.

Quem noticia a bomba é o Jornal Bahia Online. Todos os assessores diretos dos secretários também serão exonerados. No total, informa o JBO, serão 200 desempregados na canetada do Newton. O prefeito surtou. Se a decisão é para melhor, só Deus sabe. O decreto com a decisão fatal para as 80 cabeças será publicado na edição de amanhã do Diário de Ilhéus.

A cidade está entregue ao lixo e uma reunião com a empresa responsável pela coleta de resíduos sólidos, a Marquise, está programada para esta terça, 5. O lixo, o caos no trânsito e as dificuldades na saúde e educação levaram o prefeito ao gesto extremo.

Deu a louca no Newton!

Confira mais aqui.

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Ainda rende – e se depender dele renderá muito mais! – a sessão de fim de ano convocada pelo prefeito Capitão Azevedo para votação da reforma do Código Tributário do Município.

Mesmo com o propalado reconhecimento do prefeito de que o projeto continha vários erros, o vereador Clóvis Loiola, presidente da Câmara, está associando estranhos fenômenos ocorridos à época e que perduram até hoje, à não aprovação daquele texto.

Em outras palavras, Loiola acredita que está sofrendo retaliação do governo por não ter garantido a sessão que prejudicaria a população. “Eu não podia ir de encontro à vontade da sociedade. Mas a retaliação do prefeito está atingindo a população, que por sinal votou nele em 2008”.

Veja as retaliações a que Loiola se refere e ainda outras interessantes declarações do presidente do Legislativo na entrevista a seguir.

Hoje pela manhã o Pimenta publicou uma nota dando conta de que o senhor está sofrendo perseguição do governo, por não ter garantido a sessão do dia 23 de dezembro. O que o senhor tem a dizer?

Eu estranhei muito, quando soube que, naquele dia, o presidente da Emasa, Alfredo Melo, tinha mandado retirar as máquinas e todo o material de uma obra que a prefeitura estava fazendo no Santa Inês. Uma obra que começou de manhã e, se as máquinas continuassem trabalhando estaria pronta às 18 horas. A retirada ocorreu logo quando saiu a notícia que a sessão não ia ser realizada, por volta das 16 horas.

E quanto aos seus cargos, indicados na estrutura do município?

Também tem essa situação. Até hoje não receberam salário e eu soube que iam ser demitidos. Não sei se isso é verdade, mas achei muito estranho. A obra e essas pessoas sofrendo essa retaliação…

E essa obra, de que se tratava? A gente sabe o quanto é difícil até para os vereadores conseguirem a realização de qualquer coisa pela prefeitura…

Até eu estranhei. Pedi num dia, no outro as máquinas chegaram. É um esgoto que eu pedi para que fosse coberto, colocado manilhas. No outro dia pela manhã a máquina já estava lá. À tarde, o presidente da Emasa mandou retirar tudo, prejudicando a população. Isso tem que ficar claro: a perseguição do prefeito prejudica a população.

“Até eu estranhei. Pedi num dia, no outro as máquinas chegaram”

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Mas o senhor disse que foi o presidente da Emasa que mandou retirar os equipamentos…

E é verdade. Nem sei se o prefeito ficou ou não sabendo disso. Mas, como a gente sabe que muita gente manda na prefeitura mais do que ele [Azevedo]… É fácil o presidente da Emasa ter feito isso sem que ele soubesse. De qualquer forma, é o governo, e ele é o chefe, deveria estar no comando.

Vamos falar da sessão. O que ocorreu naqueles dias que levaram ao desfecho que resultou nessas retaliações?

O prefeito nos procurou, pedindo a convocação dos vereadores para votar o projeto. Eu disse que tudo bem, desde que estivesse dentro da lei e do regimento. Aconteceu que quando a gente chegou na Câmara já encontrou manifestação do sindicato dos comerciários, depois recebemos manifestação do pessoal do comércio – CDL, ACI, Sindicom – e também ouvimos os vereadores da oposição.

“Muita gente manda na prefeitura mais do que ele [Azevedo]”

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O senhor está dizendo que recuou, retirou sua promessa ao prefeito, porque foi pressionado?

Ficou claro que não era uma coisa boa para a população, do jeito que estava sendo encaminhado. Havia ainda a questão da ilegalidade. Assim, achei por bem não realizar. Tudo bem que eu disse que ia fazer, mas se fosse legal. Chegando aqui, com assessoria parlamentar, vereadores e a sociedade apontando as falhas não tinha condição de levar aquilo adiante.

Logo após aquela sessão apareceram informações dando conta de que houve um “mensalinho”, um 13º de R$ 6 mil, por fora, oferecido pelo governo aos vereadores para que esse projeto fosse aprovado. O senhor recebeu ou soube de algo referente a isso?

Não tive conhecimento disso. Nem ouvi falar.

Não que fosse algo novo na política nacional, nem mesmo na de Itabuna. Alguns até acham que não é ilegal. Então, o senhor não recebeu?

Não, nem soube disso.

E quanto à sua assessoria de comunicação? Já achou um profissional que atenda às suas exigências?

Não são exigências…

Corrigindo: suas necessidades…

Pois é. Eu não fico parado. Hoje mesmo já rodei a cidade toda, ouvindo a população e pedindo que a prefeitura realize as obras. Se o prefeito não atender, é outra coisa, mas faço a minha parte. Então, eu preciso de ter essa resposta na mídia, até porque eu estou fazendo aquilo que é para o bem do povo. Se a pessoa que trabalha comigo não conseguir dar esse retorno, fica difícil…

Voltando à obra-relâmpago do Santa Inês. Como vai ficar? O buraco vai ficar aberto, a prefeitura já se manifestou?

Até agora, não. Eu já mandei recado por pessoa de Azevedo, mas não temos nada. Como foi uma coisa que eu pedi e o prefeito logo atendeu, a população também me dá o crédito. Assim, eu também virei responsável. Se nada for feito pela prefeitura, eu mesmo vou ter que alugar uma máquina e mandar fazer. Porque a população não pode sofrer as conseqüências dessa política do governo.

“Se eu for candidato e ganhar, e Wagner se reeleger, tenho que ver o que é melhor para o povo”

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Até porque o senhor também é pré-candidato a deputado. Por falar nisso, o senhor se elegeu na coligação de Juçara e logo depois já estava no apoio ao prefeito Capitão Azevedo. Como o senhor iria se comportar, caso fosse eleito deputado, em relação ao governo?

Disso não tem dúvida. Sou de um partido (PPS), que tem seu posicionamento. Mas, e o povo? Se eu ficar só brigando, como consigo ajudar o povo que me elegeu? Se eu for candidato e ganhar, e Wagner se reeleger, eu tenho que ver o que é melhor para o povo. Se o partido não seguir essa linha, eu tenho que fazer. Acho que o político não deve radicalizar contra tudo só porque é de partido A ou B. Primeiro, quem tem que ser atendida é a população.

Uma última pergunta sobre a sessão fatal: o senhor chegou a ouvir que, caso levasse adiante a votação da reforma do código tributário, alguns vereadores iriam pedir seu afastamento…

Isso mostrou muita coisa. Três dos vereadores da base do governo que antes queriam que houvesse a sessão, disseram que garantiriam três votos contra mim. Todos da base do prefeito. E eu é que sou perseguido.

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Da Redação: Não podemos deixar de observar, porém, que essa subserviência pretendida pelo Executivo na relação com o Legislativo encontra forças justamente nas armadilhas do jogo político: indicações de cargos, propinas e outras formas de rendição. Vereador que se esbalda, acaba sendo cobrado. Que sirva de alerta!

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Os gozadores de plantão já encontraram apelido refinadíssimo para o relógio do centenário de Tabocas City. É o “Pranchão de Azevedo”.

O apelido, claro, tem a ver com o formato do “technos” instalado na praça Adami, tal qual uma prancha de surf.

(E para combinar com tudo isso, aquela marquinha do centenário, que apresenta um sol de rachar e um azul piscina…).

Pronto!

Relógio ganhou apelido: "pranchão de Azevedo".
Relógio ganhou apelido: "Pranchão de Azevedo".