Um indígena foi morto a tiro durante conflito fundiário em uma fazenda na zona rural de Prado, no extremo-sul da Bahia. Da etnia pataxó, ele foi identificado como João Celestino Lima Filho, de 50 anos.
João foi baleado na Fazenda Japara Grande, que fica dentro da Terra Indígena Comexatibá, reconhecida pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) desde 2015, mas ainda não demarcada pelo Estado brasileiro.
Segundo a polícia, cerca de 20 indígenas da Aldeia Reserva dos Quatis entraram na fazenda, na madrugada da sexta-feira (4), com o objetivo de retomar a área. No local, eles informaram que pretendiam dialogar com os ocupantes do espaço e, em seguida, iniciaram manifestações culturais diante da sede do imóvel, momento em quem foram surpreendidos por tiros disparados por dois homens que estavam dentro da residência.
João Celestino Lima Filho foi atingido na região abdominal e, mesmo ferido, entrou em luta corporal com um dos suspeitos, o que resultou na queda da arma ao solo. Logo depois, os suspeitos fugiram do local em um veículo e abandonaram pertences que não foram detalhados pela polícia. Ninguém foi preso.
A vítima foi socorrida e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Prado, mas, devido a gravidade, foi transferida para o Hospital Regional Costa das Baleias, em Teixeira de Freitas, onde morreu na noite do sábado (5). Com G1.
Promover o destino Costa do Cacau como uma experiência plural e integrada aumenta a competitividade da região, o tempo de permanência do visitante e o impacto positivo na economia local.
Marcos Souza “Japu”
A Costa do Cacau, localizada no sul da Bahia, reúne destinos que encantam por sua beleza natural, cultura rica, excelente gastronomia e diversidade de experiências. Municípios como Ilhéus, Itacaré, Maraú, Uruçuca/Serra Grande, Una e Canavieiras formam esse corredor turístico privilegiado, marcado pela história do cacau, pela presença forte da literatura e por um patrimônio arquitetônico e ambiental de valor inestimável.
Apesar desse potencial, a fragmentação das ações e a promoção isolada de cada município ainda são entraves para o pleno desenvolvimento da região. A construção de um projeto coletivo e integrado de turismo é, hoje, uma necessidade urgente para tornar a Costa do Cacau uma marca forte e reconhecida nacional e internacionalmente.
O PODER DA UNIÃO: VENDENDO O DESTINO COSTA DO CACAU
A união dos destinos em torno de um planejamento colaborativo permite que todos saiam ganhando. Vender Itacaré, Maraú, Una, Uruçuca, Ilhéus ou Canavieiras separadamente é limitar a força do conjunto. Promover o destino Costa do Cacau como uma experiência plural e integrada aumenta a competitividade da região, o tempo de permanência do visitante e o impacto positivo na economia local.
A diversidade de atrativos é um ponto de força: o visitante que chega interessado nas praias e trilhas de Itacaré pode se encantar também pela cultura histórica de Ilhéus, pela riqueza natural de Uruçuca ou pelo charme colonial de Canavieiras, por exemplo. Com roteiros bem planejados, infraestrutura conectada e uma comunicação unificada, a região se transforma em um destino completo.
UM CHAMADO À GESTÃO COMPARTILHADA
“Enquanto secretário de Turismo de um dos mais importantes destinos do Brasil, Itacaré, percebo que seguiremos muito mais fortalecidos se unirmos forças, planejarmos juntos e executarmos as propostas dialogando com os governos municipais, estadual e federal, bem como com a iniciativa privada e sociedade civil. A tarefa não é simples, pois existem diferenças de entendimento no campo da política, vaidades e uma falta de avaliação coletiva. Contudo, compreendo que esse é o melhor caminho. Precisamos que prefeitos e secretários/diretores de turismo estejam alinhados e ajustados nesse sentido de criarmos uma concepção coletiva, trocar experiências e nos fortalecer enquanto gestão compartilhada para o Turismo da Costa do Cacau”.
Essa fala representa o espírito que deve nortear a construção de um novo momento para o turismo regional: diálogo, articulação, escuta e cooperação entre todos os atores envolvidos — poder público, iniciativa privada e sociedade civil organizada.
Vantagens da integração entre os destinos
• Fortalecimento da marca Costa do Cacau no mercado nacional e internacional;
• Criação de roteiros turísticos integrados, mais atrativos e com maior potencial de consumo;
• Divisão de esforços e investimentos em promoção, infraestrutura e capacitação;
• Aumento da permanência do turista na região e estímulo ao turismo de retorno;
• Redução da competição interna e valorização da complementaridade entre destinos; e
• Capacitação e qualificação da mão de obra também de forma integrada, chamando para tal instituições como Uesc, UFSB, Ifs, Sebrae, Senar.
O caminho é coletivo. O turismo não se desenvolve de forma sustentável quando cada destino caminha sozinho. É preciso compreender que a competitividade está na união, não na disputa. Trabalhar coletivamente, com metas regionais, é criar uma base sólida para um turismo mais estruturado, rentável e sustentável.
O TURISMO COMO MOTOR DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
O turismo vai muito além do lazer: ele é uma atividade econômica poderosa, capaz de transformar realidades. Quando bem planejado e promovido, atrai investimentos, gera empregos/ trabalho e renda e movimenta setores diversos da economia — da hotelaria e alimentação ao transporte, receptivos, guias, artesanato e agricultura familiar.
Como ressaltamos, enquanto secretário de Turismo de Itacaré:
“Atrair mais turistas brasileiros e estrangeiros para os destinos da Costa do Cacau é trazer fortalecimento da economia e geração de trabalho e renda para os trabalhadores e trabalhadoras do setor. Moeda estrangeira mais forte e consumo mais alto, ticket médio alto, é o que precisamos operacionalizar nos destinos.”
Essa visão reforça o papel estratégico do turismo como política pública de desenvolvimento regional. Quanto mais visitantes qualificados e bem acolhidos, maior será o impacto positivo na economia local. Por isso, a integração entre os destinos da Costa do Cacau não é apenas uma decisão inteligente do ponto de vista turístico, mas também uma ação urgente para fortalecer a economia da região, gerar renda e criar oportunidades reais para a população local.
A Costa do Cacau tem tudo para se tornar uma referência no Brasil e no mundo — mas isso só será possível com visão compartilhada, liderança estratégica e compromisso conjunto. A hora de agir juntos é agora.
Há que se compreender cada especificidade dos destinos. Cada um chama atenção pelo que possui de atrativo. Se cada destino se propõe a não vender apenas o destino, mas ofertar as opções dos destinos contíguos, seria o máximo. Por exemplo, como deixar Ilhéus de fora se Ilhéus é polo vetor da chegada via aérea e via portuária. Aeroporto e porto de Ilhéus nos trazem muitos turistas. Precisamos ajustar, melhorar esses equipamentos, bem como discutir com fortaleza de coletivo a malha aérea, os valores excessivos de passagens para o aeroporto Jorge Amado, a falta de voos diretos para Brasília, Belo Horizonte, que são dos maiores emissores de turistas para a Costa do Cacau.
Eventos podem ser criados com um calendário para a zona turística, criando uma rota, um roteiro, uma pauta tratada em cada município e socializada com os outros destinos, para tentar ajustes e minimizar custo. Isso é economia e organização.
Fortalecer a zona turística é buscar juntar forças políticas e técnicas com o objetivo de chamar a atenção para um dos maiores setores que mais crescem no Brasil, que mais gera trabalho e renda, o turismo. Precisamos de investimentos e entendimento geral para avançar muito mais, alinhar com todos os órgãos , a UPB, AMURC, Consórcios CDS Litoral Sul E Cima, todos outros já citados acima, e trabalhar muito na formação e qualificação dos profissionais. Vamos transformar para melhor o futuro.
Marcos Souza “Japu” é secretário de Turismo e ex-secretário de Administração de Itacaré, bacharel em Administração e em Direito e foi quadro de órgãos estaduais e federais.
Uma colisão entre dois caminhões e um carro deixou duas pessoas mortas e uma ferida, na BR-101, em trecho de Camacan, no sul da Bahia. As vítimas que morreram foram identificadas como Cleidione Procópio Dias, de 31 anos, e Lucinei Pereira Santos, de 44.
A Polícia Rodoviária Federal registrou o acidente, que ocorreu na madrugada de sábado (5). Há suspeita de que um dos motoristas tenha tentado fazer uma ultrapassagem em local proibido.
Os corpos de Cleodinei e Lucimei foram levados para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itabuna. A vítima ferida foi levada para um hospital da região. Não há detalhes sobre o estado de saúde dela.
Três estudantes foram atropeladas por um carro, nesta segunda-feira (7), na BA-262, na altura do Novo Ilhéus, em Ilhéus. Segundo informações, elas atravessaram a rodovia correndo na tentativa de embarcar em um ônibus para ir à escola, quando o veículo as atingiu.
Uma das vítimas sofreu fratura em um das pernas. Outra bateu a cabeça ao ser arremessada ao solo e chegou a ficar inconsciente. A terceira teve escoriações leves. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-192) levou as estudantes para o Hospital Regional Costa do Cacau.
O acidente ocorreu por volta das 6h15min. O motorista do carro ficou no local e prestou socorro às vítimas. O PIMENTA entrou em contato com a Polícia Rodoviária Estadual em busca de mais informações, mas, até o momento, a corporação não tem registro da ocorrência.
Dom Jailton de Oliveira Lino reuniu algumas das principais autoridades no seu ato de posse, no último sábado (5), como bispo da Diocese de Itabuna. A cerimônia, na Catedral de São José, teve a presença do prefeito Augusto Castro (PSD) e do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), além do deputado federal Paulo Magalhães (PSD).
O sexto bispo da Diocese de Itabuna assumiu o cargo máximo em nível local pregando o diálogo com todos os segmentos. Ele assume o rebanho do principal município sul-baiano depois de passagem polêmica de Dom Carlos Alberto dos Santos, que renunciou ao cargo e teve pedido aceitou pelo Papa Francisco em outubro do ano passado (relembre aqui).
Nascido em Feira de Santana, Dom Jailton Lino é formado em Filosofia e Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e foi ordenado sacerdote em 7 de dezembro de 1988 pela Congregação dos Pobres Servos da Divina Providência (PSDP). Trinta anos depois, assumiu a Diocese de Teixeira de Freitas, no extremo-sul baiano.
APOIO
Durante a posse de Dom Jailton, o governador Jerônimo Rodrigues colocou o trabalho da gestão estadual à disposição da Igreja Católica no município sul-baiano. “Para que a gente possa contribuir, ainda que parcialmente, com a tranquilidade espiritual das pessoas”, observou o governador, que é católico e viveu boa parte de suas história na cidade de origem do novo bispo.
Dom Jailton assume a Diocese de Itabuna com um desafio enfrentado pela Igreja Católica em todo o país: manter o rebanho e conquistar novas almas. Sob a sua responsabilidade, 35 paróquias em 19 municípios no sul e centro-sul do estado, dentre os quais, além de Itabuna, Arataca, Buerarema, Canavieiras, Camacan, Santa Luzia e Itororó.
Segunda-feira (7) com total de 125 vagas de emprego em várias áreas em municípios das regiões sul, extremo-sul e sudoeste pelo SineBahia. São oportunidades em áreas como construção civil, comércio, indústria e serviços.
De acordo com o SineBahia, há 40 vagas em Itabuna, 31 em Porto Seguro, 28 em Ilhéus e 26 em Jequié no primeiro dia útil deste semana.
Para se cadastrar, o candidato deve comparecer ao SineBahia na cidade onde é ofertada a vaga de interesse (confira endereço mais abaixo). A documentação exigida inclui carteiras de Identidade e de Trabalho, CPF e comprovantes de residência e de escolaridade.
ONDE FICA O SINEBAHIA
Se o candidato reside em Itabuna, o SineBahia atende no Shopping Jequitibá, na Avenida Aziz Maron (Beira-Rio), no Góes Calmon. A unidade de Ilhéus fica na Rua Eustáquio Bastos, ao lado do Mercado do Artesanato, no Centro.
O SineBahia em Porto Seguro atende na Rua Assis Chateaubriand, no Shopping Central Park, no Centro. Em Jequié, o atendimento é na Avenida Octávio Mangabeira, no Mandacaru. Clique em Leia Mais, abaixo, e confira todas as vagas disponíveis hoje.
A polícia ainda tenta identificar e prender os envolvidos no arrombamento do museu e o furto de peças do acervo do escritor Jorge Amado, no Centro Histórico de Ilhéus. Os criminosos invadiram o imóvel na última sexta-feira (4) e levaram itens, como blusas, short, chapéu, relógio, máquina antiga de fotografia e um televisor. Além disso, danificaram portas e vitrines.
O Museu Jorge Amado é um dos principais pontos de visitação em Ilhéus, mas está fechado desde janeiro, quando foi interditado pela Prefeitura de Ilhéus para realização de obras. Por isso, uma parte do acervo do escritor grapiúna não estava no Museu Jorge Amado. Está em exposição no Teatro Municipal, que fica a poucos metros do imóvel furtado.
A prefeitura divulgou nota condenando o arrombamento e informando que está comprometida com a preservação da memória e da história de Ilhéus. Mas não informou quando as obras serão concluídas e o imóvel reaberto para visitação pública.
Construído na década de 1820, o sobrado abriga não apenas objetos de Jorge Amado, mas também da família do escritor. Foi nesse imóvel onde Jorge escreveu trechos de seus primeiros romances. Um deles, o “País do Carnaval”, publicado em 1931, época em que o escritor estava com apenas 19 anos. O prédio possui teto com pintura italiana, revestido com madeira de jacarandá.
A Polícia Federal cumpriu, neste sábado (5), em Ilhéus, mandado de busca e apreensão contra um empresário suspeito de envolvimento no esquema que movimentou, segundo investigações, R$ 1,4 bilhão por meio de contratos fraudulentos e obras superfaturadas. Os agentes visitaram endereços ligados a Samuel Franco, mais conhecido como Samuca, conforme o site Metrópoles.
O empresário do ramo imobiliário é ligado a Carlos André Coelho, ex-prefeito de Santa Cruz da Vitória, preso na segunda fase da Operação Overclean, deflagrada pela pela Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU). As irregularidades teriam ocorrido principalmente no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), especialmente na Coordenadoria Estadual da Bahia (CEST-BA).
O grupo também é acusado de desviar recursos de outros órgãos públicos que contavam com o apoio operacional da organização criminosa. Dentre outros crimes, são suspeitos de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça.
MANDADOS CUMPRIDOS EM OUTROS ESTADOS
As ações da terceira fase da Operação Overclean começaram na quinta-feira (3) para cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão em Salvador, São Paulo, Belo Horizonte (MG) e Aracaju (SE). Um dos alvos foi o ex-secretário de educação de Salvador Bruno Barral, que estava ocupando igual cargo na capital mineira. Ele foi afastado por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Outro alvo da terceira fase da Operação Overclean na Bahia foi o empresário José Marcos Moura, acusado de usar a sua empresa de limpeza urbana no esquema. Conhecido como “Rei do Lixo”, José Marcos mantém relações pessoais, empresariais e políticas com liderança importantes no estado e é filiado ao União Brasil, com cargos nos diretórios nacional e baiano. Algumas dessas pessoas também mantêm ligação com o empresário Samuca. Da Redação com informações do Metrópoles.
O sonho de seu Ailton de Jesus, de 68 anos, de aprender a dirigir acabou em tragédia, no pacato distrito de Acaraci, em Itagibá, no sul da Bahia. De acordo a polícia, ele perdeu a direção do veículo, subiu na calçada e atropelou Renildo Rosa de Jesus, de 58 anos, neste sábado (5). A vítima estava na porta de casa, na travessa Luiz Menezes quando foi surpreendida pelo veículo desgovernado.
Renildo Rosa de Jesus ainda foi atendido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos. Ele foi prensado contra parede da própria casa. Ailton de Jesus teria informado que estava tendo uma aula de direção, quando perdeu o controle do carro numa curva e subiu no passeio.
O idoso foi autuado pelos crimes de homicídio culposo (sem intenção de matar) na direção de veículo automotor e falta de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para dirigir. Já o suposto instrutor fugiu do local do acidente. Ele também deve ser indiciado pelo incidente.
Pela primeira vez uma mulher irá presidir o Conselho de Administração do Banco do Nordeste. A eleita foi Sádia Gavazza dos Santos, assessora do Plano de Transformação Ecológica na Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda. A executiva substituirá Marcello Froldi Negro.
Sávia é pós-doutora pela Universidade de Cornell (EUA) e possui doutorado em Engenharia Civil na área de Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (USP), além de ser professora titular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e professora associada da Universidade de Toronto, no Canadá (status only).
A nova presidente do Conselho de Administração do Banco do Nordeste foi eleita nesta quinta-feira (3). No currículo de Sávia ainda consta a ocupação do cargo de vice-diretora do Instituto de Pesquisa em Petróleo e Energia e Coordenadora de Parcerias da UFPE. Foi membro titular da Câmara de Assessoramento em Engenharias da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) e também coordenou os Programas de Pós-Graduação em Engenharia Civil da UFPE (campus Recife e Caruaru).
MARCO HISTÓRICO
– É com grande honra e responsabilidade que assumo a presidência do Conselho de Administração desta instituição tão importante para o desenvolvimento da Região Nordeste, parte de Minas Gerais e Espírito Santo. Este momento é particularmente significativo, pois marca a primeira vez que uma mulher assume a presidência. Este é um marco histórico que reflete o compromisso da instituição com a diversidade e a inclusão, valores que são fundamentais para o nosso crescimento e sucesso – disse Sávia, também agradecendo a todos os membros do Conselho.
Ainda na posse, Sávia assumiu compromisso de trabalhar “com dedicação e empenho para fortalecer o Banco do Nordeste, promovendo o desenvolvimento sustentável e a prosperidade da nossa região. Conto com o apoio de todos para que possamos, juntos, enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que se apresentam”.
A nova diretoria do Conselho de Administração terá, além de Sávia na presidência, Adauto Modesto Júnior, Lindemberg de Lima Bezerra, Luiz Alberto da Silva Júnior, Olavo Rebelo de Carvalho Filho, Paulo Henrique Saraiva Câmara e Romildo Carneiro Rolim como conselheiros.
As seis dezenas do concurso 2.849 da Mega-Sena serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.
O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 60 milhões.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
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Precavidos, providenciamos o abastecimento da “Kombi” e a provisão de víveres: um litro de cachaça, alguns sanduíches de filé e uma caixa de cervejas em latas. De cara, Madalena, a cozinheira do “Bem-me-Quer”, se negou a preparar os sanduíches, mas acatou os conselhos do proprietário.
Walmir Rosário
Costumeiramente sou chamado de cachaceiro pelo hábito de apreciar esse fantástico néctar da cana. Não tergiverso e parto para o ataque contra o ingênuo: Alto lá, exijo tratamento correto e adequado! Sou apenas um apreciador da boa cachaça, e provo que conheço os bons e verdadeiros cachaceiros, aqueles que sabem destilar a cana, transformando-a em cachaça de primeira qualidade.
E, na ponta da língua, me recordo das boas cachaças que bebi. Não foram poucas, assim de contar na hora, sem fazer conta dos anos, meses e dias, além de tirar uma média, sem a precisão científica. O melhor cachaceiro que conheci até a presente data foi Antônio Mello, de Paraty, o alquimista das cachaças Vamos Nessa, Quero Essa e Coqueiro.
E Antônio Mello fez todas elas bem-feitas, com rigor na escolha das canas, plantadas por ele e adubadas com uma mistura que somente ele conhecia. Cortou a cana, tem que moer no mesmo dia, e não tirava o olho do alambique, controlando o fogo, desprezando a cabeça e o rabo. Como ele dizia, “a cachaça não basta ser boa, tem que ter alma, por isso feita com o coração”.
Não conheci outro cachaceiro com tanto capricho e parecia que cada litro alambicado era um filho. E não é que de tanto ele pensar assim, iniciou o seu filho primogênito, Eduardo Mello, na arte de modelar cachaça. Quando se despediu deste mundo, partiu com o sentimento do dever cumprido, por ter oferecido não apenas um produto, e sim o néctar do bem-estar, da satisfação, da alegria, do prazer.
E essa história é longa, o que comprova a sabedoria da família Melo, que desde 1803, labuta na produção de cachaça. Com a venda da Fazenda Boa Vista, onde se localizava o Engenho a Vapor, no final da década de 1970, a tradição esteve ameaçada. E é justamente aí que entra a vocação familiar herdada por Eduardo Mello (Eduardinho), disposto a continuar a fabricação de cachaça de alta qualidade.
E do nascimento da cachaça Coqueiro sob a batuta de Eduardo Melo, assumo que falo de cátedra, pois acompanhei, pessoalmente, desde as primeiras conversas da negociação de Eduardinho com Ormindo até o fechamento. E a concretização da aquisição da marca Coqueiro – com alambique, inclusive – ganhou ares de roteiro de cinema, tanto pela data quanto pelas testemunhas.
Lembro-me bem daquela Sexta-Feira Santa – ou da Paixão –, de 1979, dia em que acordamos cedo – apesar da noitada no Paratiense Atlético Clube (PAC) – para embarcar na “Kombi”, barco cedido por Jorginho de Mané Rita, o comandante. E a tripulação era composta por Eduardinho, Neguinho (Antônio Carlos Mello), Luiz Mello (Piranha) e este que vos narra esta epopeia.
O percurso até fazenda de Ormindo não era muito longo, mas o único meio de acesso era o marítimo. Precavidos, providenciamos o abastecimento da “Kombi” e a provisão de víveres: um litro de cachaça, alguns sanduíches de filé e uma caixa de cervejas em latas. De cara, Madalena, a cozinheira do “Bem-me-Quer”, se negou a preparar os sanduíches, mas acatou os conselhos do proprietário.
Embarcados, buscamos a melhor rota e a viagem tomou rumo em mar de almirante. Nossa expectativa em relação ao fechamento do negócio era positiva, como realmente aconteceu. Enquanto Eduardinho negociava, bebemos um litro de Coqueiro, da “zuleiga ou zuleica” (azulada). Era só retornar à cidade e continuar a comemoração. Afinal, nossa cachaça de qualidade estava garantida.
Motor ligado, apontamos a proa da “Kombi” em direção ao cais de Paraty e continuamos as comemorações. Yes, we have Coqueiro! E não é que aí surge o Sobrenatural de Almeida, como queria Nelson Rodrigues, com reais intenções de colocar água em nossa cachaça. É que o motor da velha “Kombi” cansada de guerra começou a falhar.
Após uma refinada análise da tripulação, eis que é conhecido o diagnóstico: junta de tampão queimada. E aí iniciamos uma verdadeira operação de guerra para aportamos no cais sãos e salvos. Bastava ligar o motor e fazer o barco se deslocar por cerca de 10 minutos, desligando-o em seguida para evitar superaquecimento. E calmamente continuamos a viagem.
Em terra, nossos familiares nos esperavam impacientes. E a notícia (hoje fake news) circulava com celeridade para além da beirada do cais. Na língua de Madalena, castigo divino aos hereges que comeram carne na Sexta-Feira da Paixão. Para muitos, estaríamos acomodados no fundo do mar, enquanto outros tantos não perdiam a esperança.
Por volta das 21 horas (cerca de três de atraso) os teimosos que permaneciam no cais vislumbraram uma tênue luz se movendo vagarosamente no horizonte. “Com certeza são eles”, desabafavam nossos familiares, agradecendo a Deus. E éramos nós, contentes e satisfeitos pelo dever cumprido. Não tomaríamos chá com torradas enquanto existisse a Coqueiro em Paraty. A emoção contagiou.
Como esquecer a montagem do engenho d’água, do alambique, na fazenda São João, região do Cabral, com a supervisão do alquimista Antônio Mello, que continuou a repassar todo o conhecimento ao primogênito Eduardinho. Foi pule de 10, como se diz na gíria, e a Coqueiro ganhou Paraty e os apreciadores da boa cachaça no Brasil e no mundo.
Como testemunha ocular do fato, testei, aprovei e até hoje degusto a Coqueiro.
Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado, além de autor de livros como Os grandes craques que vi jogar: Nos estádios e campos de Itabuna e Canavieiras, disponível na Amazon.
Entidades representativas do setor produtivo baiano, Fecomércio-BA, Fieb, Faceb, Fórum Empresarial da Bahia, Associação Comercial da Bahia, FCDL Bahia e CDL Salvador, divulgaram posição conjunta em apoio à decisão do Governo do Estado de elevar a alíquota do ICMS de compras internacionais de 17% para 20%. A mudança equipara a tributação à praticada no mercado interno.
Esse era um pleito do setor, que apontava a alíquota menor como um fator de desequilíbrio da concorrência em favor das grandes plataformas estrangeiras. Até então, o comércio internacional era beneficiado por um de um regime tributário diferenciado.
Para as instituições ligadas ao comércio e à indústria, a equiparação impulsiona o desenvolvimento das micro e pequenas empresas, promovendo justiça fiscal e incentivando o consumo de produtos feitos no Brasil, cuja qualidade e valor agregado beneficiam toda a cadeia produtiva.
“As entidades reforçam seu compromisso com o desenvolvimento sustentável do Estado e seguirão defendendo iniciativas que promovam equilíbrio, transparência e o fortalecimento do setor”, diz a nota conjunta.
Os municípios de Itabuna, Almadina, Coaraci e Itapitanga são os mais novos signatários do projeto Município Seguro, que pretende integrar os 417 municípios baianos no Sistema Único de Segurança Pública. Eles assinaram o Termo de Ajustamento de Conduta de adesão de suas cidades ao projeto durante o PGJ Itinerante, nesta quinta-feira (3), em Itabuna.
Participaram do ato de assinatura o procurador-geral de Justiça, Pedro Maia, e representantes das prefeituras de Itabuna, Almadina, Coaraci e Itapitanga, além dos promotores de Justiça Rafael Pithon, Renata Caldas Lazzarini e Inocêncio de Carvalho. Os termos foram assinados após uma oficina sobre o projeto com o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Segurança Pública, promotor de Justiça Hugo Casciano.
Hugo destacou que o ‘Município Seguro’ reconhece que o Ministério Público da Bahia e os gestores municipais têm a responsabilidade de atender à população. “Precisamos ser capazes de oferecer serviços que dialoguem com as necessidades do povo e que tenham impacto, direto ou indireto, na segurança”, afirmou.
Entre os principais eixos de atuação do ‘Município Seguro’ estão a implementação dos conselhos municipais de segurança pública em todas as 417 cidades baianas, dos Planos Municipais de Segurança Pública, além da criação de fundos municipais e ouvidorias. O objetivo é promover a integração dos municípios ao Sistema Único de Segurança Pública e ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública.
Gravado no distrito de Olivença, em Ilhéus, o documentário baiano “Ama mba’é Taba Ama” está entre os projetos selecionados para participar do 8º Laboratório de Montagem do Panorama Internacional Coisa de Cinema, em Salvador. O PanLab começou ontem (3) e segue até segunda-feira (7), no Cine Glauber Rocha, na Praça Castro Alves, no Centro Histórico da capital baiana. O filme vai mostrar os desafios enfrentados por indígenas da Aldeia Tukum Tupinambá na luta pela demarcação do território ancestral.
Os encontros terão a orientação da montadora de filmes Cristina Amaral, considerada uma das referências do cenário cinematográfico do país. “É uma oportunidade única de participarmos desse momento para troca de ideias com observações e considerações sobre o trabalho de edição feito até aqui. Para o “Ama mba’é Taba Ama”, é avanço no trabalho de finalização a fim de lançar o longa-metragem no primeiro semestre de 2026”, explica Gal Solaris, que dirige o filme junto Nádia Akawã Tupinambá.
Gal acrescenta que, ao participar do PanLab, o filme também concorre a um prêmio de recurso de acessibilidade, que pode ser tradução em Libras, legenda descritiva ou audiodescrição.
Primeiro longa-metragem dirigido pelas cineastas Gal e Nádia, o projeto do filme já havia sido o maior vencedor do 8º Encontro de Coprodução do Mercado, evento que ocorreu no segundo semestre do ano passado, no 28º Festival Internacional de Cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul, em Santa Catarina, ao receber quatro premiações.
AMA MBA’É TABA AMA
Com o título que significa “Levanta essa aldeia, Levanta” e dá nome a um canto de ritual em tupi, o filme contará a história de seis indígenas da Aldeia Tukum Tupinambá, que são Nádia Akawã Tupinambá, também diretora, Dona Lourdes, Carcará, Cipó, Pytuna e Cacique Ramon Tupinambá, mostrando os pontos de vista de cada um diante dos dilemas da sociedade.
Este projeto foi contemplado nos Editais da Lei Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura, via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal.