Cacá Leão, Otto Alencar e Raíssa são os 3 primeiros na disputa ao Senado Federal || Divulgação
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A segunda rodada da pesquisa Ipec/Rede Bahia que afere as intenções de voto para a vaga única ao Senado Federal traz o candidato à reeleição, Otto Alencar (PSD), liderando a disputa.

Otto saiu de 30% para 41% no intervalo de 26 de agosto a 23 de setembro. Cacá Leão (PP) foi de 11% para 19% no mesmo período. Raíssa Soares (PL) oscilou de 7% para 9%. Confira, abaixo, todos os percentuais da nova rodada da pesquisa ao Senado pela Bahia:

INTENÇÕES DE VOTO AO SENADO

Otto Alencar (PSD) – 41%
Cacá Leão (PP) – 19%
Raissa Soares (PL) – 9%
Cícero Araújo (PCO) – 3%
Marcelo Barreto (PMN) – 3%
Tâmara Azevedo (PSOL) – 3%
Brancos e nulos – 10%
Não sabe/não respondeu – 13%

Contratado pela Rede Bahia, o levantamento ouviu 1.504 pessoas, no período de 20 a 22 de setembro em 72 municípios baianos. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-04999/2022.

ACM Neto determina fechamento de shoppings em Salvador|| Foto Valter Pontes
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Desde o ano passado e o período de pré-campanha e campanha, o candidato a governador pelo União Brasil (UB), ACM Neto, visitou 250 municípios baianos. A marca foi atingida ontem (28) durante carreata que envolveu 8 municípios do baixo-sul e do Médio Rio de Contas, acompanhado pela candidata a vice, Ana Coelho (Republicanos), e pelo candidato ao Senado pelo PP, Cacá Leão.

“Esse domingo é um dia muito especial para a nossa campanha, pois estamos visitando num só dia oito municípios. Sendo que, quando pisei os pés aqui em Presidente Tancredo Neves, completei a marca de 250 municípios percorridos pela Bahia”, discursou na cidade do baixo-sul. As cinco primeiras cidades visitadas pela manhã e início da tarde foram Apuarema, Itamari, Nova Ibiá, Piraí do Norte e Presidente Tancredo Neves.

ACM Neto lembrou que trata-se de um feito inédito na política baiana. “Nunca um candidato a governador do estado andou tanto pela Bahia como eu andei. Nunca um candidato teve um contato assim tão próximo com as pessoas como eu tive. Nunca um candidato teve o respeito de ouvir tantos baianos e ver de perto os problemas e, sobretudo, enxergar quais são os desejos e sonhos do nosso povo”, completou.

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Pré-candidato a senador da Bahia na chapa de ACM Neto, o deputado federal Cacá Leão (PP) elogiou a escolha da empresária Ana Coelho (Republicanos) como candidata a vice-governadora. O nome de Ana foi anunciado como vice na tarde desta quinta-feira (4).

Cacá reforçou a importância da escolha de uma mulher (“jovem e empreendedora de sucesso”) e destaca a mensagem de “juventude, mudança e quebra de paradigma” na definição de chapas ao governo da Bahia. “Agora são três jovens para construir uma nova história nesse estado”, afirmou.

A chapa do candidato a governador pelo União Brasil já está definida. ACM Neto disputa o governo tendo Ana como vice e o deputado federal Cacá Leão como candidato ao Senado. A convenção que homologa os nomes ocorre na manhã desta sexta-feira (5), em Salvador.

QUEM É ANA COELHO

Ana Ferraz Coelho, de 40 anos, é uma das proprietárias da TV Aratu, atleta e esposa do deputado estadual Tiago Correia (PSDB). Ela também é sobrinha do ex-vice-governador e governador da Bahia Nilo Coelho, hoje prefeito de Guanambi e que, em 2010, foi candidato a vice-governador na chapa de Paulo Souto.

ACM Neto determina fechamento de shoppings em Salvador|| Foto Valter Pontes
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ACM Neto (União Brasil) deverá recorrer a pesquisa qualitativa para definir quem ocupará o posto de vice na sua chapa ao governo da Bahia. “Dentre várias ferramentas e avaliações que estão encaminhadas. Não é apenas isso, mas será um dos instrumentos”, afirmou ele em entrevista à Rádio Metrópole nesta manhã de terça-feira (31).

Hoje, almejam o posto de vice na chapa carlista os deputados federais Marcelo Nilo e Márcio Marinho, ambos do Republicanos. Nilo deixou a base governista e era tido como o nome de Neto para o Senado, até que o PP também mudou de lado na disputa ao romper com Rui Costa (PT).

Os progressistas indicaram João Leão, logo depois substituído pelo filho dele Cacá Leão, que deputado federal. Há outros nomes que sonham com a vice, dentre eles José Ronaldo, ex-prefeito de Feira de Santana, mas tido como quase descartado.

UMA MULHER PARA VICE

Uma mulher pode ser escolhida, o que seria diferencial em relação à chapa governista, por exemplo. Jerônimo Rodrigues (PT) terá como vice o presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Junior (MDB). João Roma ainda não definiu o vice. Na corrida ao Palácio de Ondina, até aqui, não há nomes femininos.

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O meio político ainda analisa os efeitos da desistência do vice-governador João Leão (PP) de disputar vaga ao Senado Federal na chapa de ACM Neto (UB). A saída do páreo foi revelada ontem à noite e será oficializada em evento na tarde desta terça-feira (3).

Ao lado de Neto e do filho e deputado federal Cacá, Leão concederá entrevista coletiva para expor alguns dos motivos que levaram à tomada de decisão inesperada. O encontro será transmitido pelo Youtube, a partir das 15h.

Dentro da chapa, o dito é que Leão desistiu por causa da idade avançada e dos problemas de saúde. Nos últimos três anos, o vice-governador enfrentou internações devido a mal-estar após participar de viagens ou eventos públicos pela Bahia.

Argumenta-se que será das campanhas mais puxadas e com roteiro contando com dois ou três eventos em cidades diferentes no mesmo dia. A troca pelo filho Cacá Leão ainda daria uma rejuvenescida na chapa.

Do lado dos opositores, a mudança é encarada como uma pavimentada ainda maior do caminho à reeleição do senador Otto Alencar (PSD), que, até aqui, lidera as pesquisas de intenções de voto ao Senado na Bahia. Isso, embora o histórico das últimas disputas mostre que, geralmente, a chapa vencedora na disputa ao Governo da Bahia também faz o ou os senadores (vide as disputas de 2006 até aqui).

Rui Costa lidera corrida ao Senado na Bahia, revela Real Time Big Data
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Enquanto o oposicionista ACM Neto lidera a disputa ao governo da Bahia, o governador Rui Costa (PT) é quem aparece na frente, isolado, na pesquisa de intenções de voto para a vaga ao Senado Federal pelo maior estado nordestino. Segundo levantamento do instituto Real Time Big Data, a pedido da TV Record/Itapoan, Rui atinge 46% das intenções de voto. Já Zé Ronaldo (UB) e Otto Alencar (PSD) atingem 8% cada um.

Hilton Coelho (PSOL), que não deve concorrer, pois o PSOL tem outro nome para a disputa, alcança 3%, um ponto à frente de Cacá Leão (PP) e Márcio Marinho (Rep), ambos com 2%.

RAISSA E NILO NA LANTERNA

Conhecida por defender a cloroquina contra a covid-19, a médica Raissa Soares (PL) aparece com 1%, igual percentual do deputado federal Marcelo Nilo, que, embora ainda filiado ao PSB, deverá migrar para um partido da base oposicionista.

Ainda na estimulada, 18% declararam que votariam em nulo ou branco e 11% ainda não têm candidato ao Senado. A pesquisa ouviu 1.200 pessoas, nos dias 21 e 22, por telefone, e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o número (BA-07144/2022). Abaixo, confira cenário sem o nome de Rui Costa.

CENÁRIO SEM RUI COSTA

Otto Alencar (PSD) – 23%
Zé Ronaldo (UB) – 13%
Hilton Coelho (PSOL) – 8%
Cacá Leão (PP) – 3%
Márcio Marinho (Rep) – 3%
Raissa Soares (PL) – 2%
Marcelo Nilo (PSB) – 2%
Nulos-Brancos – 27%
Não Sabem – 19%

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Cacá Leão será o nome do PP em Salvador, afirma Leal || Foto Matheus Simoni/Metropress

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Nelson Leal (PP), disse, em entrevista à Rádio Metrópole hoje (5), que o plano do partido é “estar no jogo” com a pré-candidatura do deputado federal Cacá Leão (PP) à prefeitura de Salvador.

“O PP está crescendo e se fortalecendo no interior do estado, mas, em Salvador, o PP não tem ainda o tamanho que queremos. Por isso, o deputado Cacá Leão se coloca como pré-candidato a prefeito e nós estamos fazendo um convite a várias lideranças para dar ele como candidato do partido ano que vem, para fazer número robusto de vereadores. O plano nosso é estar no jogo”, resumiu.

Ele diz que, assim como outras legendas que estão apresentando pré-candidatos, o PP toma a iniciativa diante da nova roupagem das eleições, sem coligação.

“Com coligação era mais tranquilo, tinha candidato A e todo mundo ia para a coligação dele. Hoje os partidos estão preocupados. Se não tiver um ‘puxador de voto’, um vereador que estoura, tem que ter candidato de legenda para eleger os vereadores. Porque se não, vou ficar ‘no zero’. Isso vai estimular nos grandes centros a ter muitas candidaturas”, avaliou na entrevista à Metrópole.

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Marco Wense

 

 

O PP versus PP não é em decorrência de pontos programáticos. A preocupação é com a sobrevivência política, o interesse individual em detrimento do coletivo.

 

 

A disputa por cargos acontece em qualquer governo, seja de esquerda, direita ou de centro. O pega-pega é sempre acirrado, independente do campo ideológico.

Faz parte do processo político o embate entre partidos na busca por espaços na administração pública, seja municipal, estadual ou federal, desde que civilizado e sem descambar para o maquiavelismo de que o fim justifica os meios.

O bom seria que as demandas fossem atendidas dentro do critério da competência, observando o lado técnico. Infelizmente, não é assim. Qualquer um assume qualquer coisa.

O PP, no entanto, está passando do limite do aceitável. A legenda do vice-governador da Bahia, João Leão, trava uma intensa luta interna por cargos no governo Rui Costa (PT). As lideranças do pepismo, pelo andar da carruagem, vão terminar brigando no murro.

Os dois Leões, o pai, vice-governador, e o filho, deputado federal Cacá, estão em pé de guerra com o também parlamentar Mário Negromonte Júnior, filho do velho Mário Negromonte. Tudo em família, na base do farinha pouca, meu pirão primeiro.

A última reunião do PP, para tratar de cargos que a legenda reivindica do chefe do Palácio de Ondina, foi um Deus nos acuda. Quase que rolava socos e pontapés.

Entre muitas agressões verbais, cito apenas uma que simboliza o que aconteceu no encontro pepista, longe dos holofotes e do povão de Deus. O vice-governador, ao se dirigir ao jovem deputado Negromonte, disse: “Seu pai é homem, mas você é um moleque”.

Que coisa, hein!? Depois ficam dizendo que o protagonista-mor do toma lá, dá cá, é o cidadão-eleitor-contribuinte. Ledo engano.

O Partido Progressista, mais especificamente o da Bahia, lembra o então PMDB de Geddel Vieira Lima. O PP sempre quer mais e mais. Sua sede por cargos é insaciável.

É evidente que toda essa ganância das lideranças progressistas deixa o governador Rui Costa irritado e, ao mesmo tempo, sem poder dizer nada. Desentendimento com vice, nem pensar. Que o diga Geraldo Simões, então prefeito de Itabuna, com Ubaldo Dantas.

O PP versus PP não é em decorrência de pontos programáticos. A preocupação é com a sobrevivência política, o interesse individual em detrimento do coletivo.

E assim caminha a política e os senhores “homens públicos”, deixando de fora as honrosas exceções, infelizmente pouquíssimas.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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PT e PP podem seguir caminhos opostos na disputa à presidência da República na Bahia, segundo o deputado federal Cacá Leão em entrevista ao PIMENTA. O PP baiano deverá ficar com o PT na disputa nacional se o candidato a presidente for Jaques Wagner ou o ex-presidente Lula, essa uma candidatura com possibilidades remotas por causa do Judiciário.
Ex-prefeito de São Paulo, o petista Fernando Haddad foi descartado, condição em que o nome do PP na Bahia à presidência poderá ser o do tucano Geraldo Alckmin. Cacá faz um ressalva: a posição dos progressistas dependerá de para onde vá o ex-governador Jaques Wagner. “A gente precisa esperar quais são os movimentos. Principalmente, qual é o movimento do nosso homem maior da política da Bahia, o Galego, Jaques Wagner, vai fazer”.
PIMENTA – Qual vai ser a posição do PP na Bahia em relação à disputa nacional?
CACÁ LEÃO – A gente está aguardando. O PP nacional já anunciou apoio a Geraldo Alckmin, mas teremos a convenção nacional dia 2 de agosto, quando a gente vai discutir esse propósito. A gente está analisado para ver qual é o movimento, principalmente do PT. Se for Wagner, não há hipótese de o partido não estar com ele. Depois, a gente vai decidir.
PIMENTA – Se for Haddad?
CACÁ – Aí é difícil. A gente vai procurar candidatura que una todos os aspectos nossos. Acredito que, neste momento, a gente precisa mais de união do que de disputa. A gente está com uma raiva, uma falta de respeito de opinião contrária muito forte. Eu, particularmente, sempre defendi a candidatura de Rodrigo Maia (DEM), que já faz esse trabalho [de união] na Câmara, mas com a desistência dele, não consigo enxergar esse outro nome em Alckmin. A condição é de que seja essa pessoa, de união. Se ele se mostrar lá na frente, pode ser que a gente se coloque. O nosso ex-governador Jaques Wagner é um nome que tem essas qualidades [de união], mas aí vai passar por ele, pelo Partido dos Trabalhadores, ex-presidente Lula.
PIMENTA – O sr. acredita na viabilidade jurídica da candidatura do ex-presidente Lula?
CACÁ – É difícil. Infelizmente, acho que é difícil. Particularmente, eu sou contra a prisão em segunda instância. A Constituição Federal diz que é trânsito em julgado, aí seria STJ (Superior Tribunal de Justiça). Mas acho que hoje com a Lei da Ficha Limpa e com o massacre que está aí, o ex-presidente Lula não tem ainda essa condição.
PIMENTA – O PP baiano não descarta apoio a Geraldo Alckmin?
CACÁ – Não descarta. Não descarta, por enquanto, apoio a ninguém.
PIMENTA – Mesmo se levarmos em conta a conjuntura baiana?
CACÁ – Não, claro que não. Uma coisa independe da outra. É claro que nós jamais estaremos em cima de outro palanque. Claro que se Alckmin vier à Bahia nós jamais estaremos juntos com eles (DEM baiano), mas a gente precisa esperar quais são os movimentos e, principalmente, qual é o movimento do nosso homem maior da política da Bahia, o Galego, Jaques Wagner, vai fazer.