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Esta cena acima, a importação de cacau, pode se tornar coisa do passado (Foto Luiz Alves).
Esta cena acima, a importação de cacau, pode se tornar coisa do passado (Foto Luiz Alves).

Ainda era século XX quando o Porto de Ilhéus, localizado metade no centro, metade no norte da cidade, exportou amêndoas de cacau pela última vez. Como conta a repórter Évellin Portugal, no Mercado do Cacau, apesar dos inúmeros problemas do setor, a produção do país, que já foi um grande exportador, atingiu números capazes de atender à demanda interna e disponibilizar um excedente capaz de ser enviado ao velho continente.

A multinacional Cargill será a responsável por mandar seu excedente adquirido para o exterior, através do navio Achtergracht. Serão embarcadas, no próximo dia 21 de outubro, seis mil toneladas da amêndoa, com destino a Amsterdã, na Holanda.

A empresa explicou “que esse movimento se deve à boa safra no Brasil, entre os meses de junho e julho deste ano, aliada à baixa demanda local e, por isso, acredita que as exportações são um importante passo para a retomada do crescimento deste segmento no país”.

A retomada de exportação fez produtores ensaiarem um sorrisinho de canto de boca. À reportagem, Milton Andrade, cacauicultor e presidente do Sindicato Rural de Ilhéus, disse que a atitude da Cargill deve incentivar outras empresas e gerar um equilíbrio do mercado interno, que por conta do excedente, está com deságio.

Os produtores acreditam que essa iniciativa, ainda que tímida, pode também puxar outras semelhantes, devido à boa qualidade que a amêndoa brasileira tem apresentado nos últimos anos. As seis mil toneladas que sairão estão inseridas num total de 290 mil que circula nas indústrias moageiras da região.

Além disso, exportar cacau por Ilhéus movimenta os sindicatos, o setor de transporte e gera receita.

Por fim, conta o presidente do Sindicato Rural de Ilhéus, a atitude da Cargill também contrapõe um posicionamento da indústria, que diz que as previsões de safra feitas pela Conab não são verdadeiras. “A própria indústria diz que o cacau produzido aqui não é suficiente para suprir a demanda interna e ainda exportar. Com essa exportação, ela está contrapondo o que afirma”, ressaltou.

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A juíza da 2ª Vara do Trabalho de Itabuna, Ana Carolina Marcos Nery Souza, condenou a Delfi Cacau Brasil a pagar indenização de R$ 1,5 milhão, “por práticas ilícitas no meio ambiente de trabalho”.

Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), autor da ação que gerou a condenação, “a empresa descumpria uma série de normas de segurança e medicina do trabalho, colocando em risco a saúde e a vida dos seus funcionários”.

O dinheiro deverá ir para o Fundo de Amparo ao Trabalhador ou para entidade sem fins lucrativos a ser indicada pelo MPT.

De acordo com o procurador do trabalho, Ilan Fonseca, auditores fiscais da Gerência do Trabalho e Emprego local lavraram diversos autos de infração contra a Delfi em 2013 por descumprimento das normas de saúde e segurança e de leis básicas.

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compreMais de 4,3 mil pequenos e microestabelecimentos da Bahia já se cadastraram para participar do movimento Compre do Pequeno, que vai ser lançado oficialmente pelo Sebrae no próximo dia 5 de outubro. A campanha, que começou a ser pensada antes da crise, vai chegar com a responsabilidade de minimizar os efeitos da retração econômica em um segmento que  responde por 27% do PIB e emprega 17 milhões de pessoas em todo o Brasil, segundo o Sebrae.

“Nós queremos vender para a sociedade a consciência desse ato importante que é comprar do pequeno negócio.  Beneficia o país e beneficia o bairro”, afirma o presidente do Sebrae nacional, Luiz Barretto Filho, que esteve em Salvador para participar da Semana de Capacitação Empresarial, promovida pela instituição em todo o Brasil.

Barretto ressalta que, se não podem competir pelo preço, porque não  fazem compra em escala, os negócios de bairro devem tirar vantagem de suas características. “O comerciante pode estabelecer uma relação olho no olho com o cliente, além focar em nichos. Tem muita gente hoje em dia que consome alimentos sem glúten e sem lactose, que pagaria mais encontrando esses produtos perto de casa”, afirma.

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dolarEm um dia de forte volatilidade, em que chegou a superar R$ 4,20, a moeda norte-americana caiu e voltou a ficar abaixo de R$ 4,00. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (24) com queda de R$ 0,155 (3,73%), vendido a R$ 3,99.

Ontem, o dólar tinha encerrado o dia vendido a R$ 4,146. A moeda abriu a sessão de hoje em alta e chegou a atingir R$ 4,248 na máxima do dia, por volta das 10h30. Nas horas seguintes, porém reverteu a tendência e passou a cair, até fechar abaixo de R$ 4,00. A divisa acumula alta de 10% em setembro e de 50,1% em 2015.

A cotação passou a cair depois que o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, informou que o banco pode vender dólares das reservas internacionais no mercado à vista, operação que não é feita desde fevereiro de 2009. Apesar da declaração, o BC não começou a se desfazer dos recursos das reservas, atualmente em US$ 370,6 bilhões.

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dinheiro4Cerca de 28 milhões de aposentados, pensionistas e demais segurados da Previdência Social começam a receber nesta quinta-feira, 24, a primeira parcela do décimo terceiro. O pagamento ocorre até 7 de outubro.

Os primeiros a receber o décimo terceiro serão os beneficiários que ganham um salário mínimo com cartão de final 1, desconsiderando o dígito. Para quem recebe mais de um salário, a parcela começa a ser depositada em 1º de outubro. Segundo o Ministério da Previdência Social, o adiantamento injetará R$ 16 bilhões na economia.

Desde 2006, o décimo terceiro aos segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é pago em duas etapas. A primeira parcela não vem com o desconto do Imposto de Renda, que só incide na segunda parcela sobre todo o valor do décimo terceiro. Neste ano, a segunda parcela será paga de 24 de novembro a 7 de dezembro.

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Para Levy, manutenção de vetos evita novos impostos (Foto Valter Campanato/Agência Brasil).
Para Levy, manutenção de vetos evita novos impostos (Foto Valter Campanato/Agência Brasil).

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje que a manutenção – pelo Congresso Nacional – dos vetos da presidenta Dilma Rousseff a projetos que aumentavam gastos do governo evitaram a introdução de novos impostos no bolso do contribuinte. “[A presidenta] vetou porque era [preciso] evitar novos impostos”, disse Levy, ao fazer uma palestra no Fórum de Segurança Jurídica e Infraestrutura, na sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, em Brasília.

Deputados e senadores mantiveram na madrugada de hoje (23) os vetos a projetos que tratavam do fim do Fator Previdenciário e ao que acaba com a isenção do PIS/Cofins para o óleo diesel. Foram mantidos também outros 22 vetos. Eles constam da pauta de 32 vetos da presidenta Dilma Rousseff a diversos projetos de lei.

Segundo Levy, o Brasil – por meio do Congresso Nacional, “deu uma mostra de maturidade com a votação”.

O ministro da Fazenda disse também que o sucesso da votação se deveu ao empenho da presidenta Dilma Rousseff em favor da manutenção dos vetos. Segundo Levy, se os vetos fossem derrubados, haveria o risco de o aumento de gastos onerar “o bolso do contribuinte”.

O ministro disse a sociedade brasileira tem de ter consciência de que, sempre que há uma despesa, é necessário aumentar os impostos para manter a estabilidade fiscal. Segundo ele, é importante que o Brasil obtenha avanços em favor da diminuição da desigualdade de renda, mas é necessário também que haja atenção para os custos custos tributários decorrentes dessa decisão.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho, criticou – durante o seminário – o ajuste proposto pelo governo que inclui a proposta de aprovação da nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para custear a Previdência Social. Em resposta, Levy disse que comunga com as palavras do presidente da OAB, mas acrescentou que é preciso que o Brasil tenha uma estratégia para quitar despesas.

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sem-dinheiroDo Tempo Presente, d´A Tarde

Más notícias para a maioria dos 417 municípios baianos. Reunidos nesta quinta-feira, 17, em Guarajuba, mais de 300 prefeitos previram um cenário financeiro para o fim de ano desalentador: 86% dos municípios não terão condições de pagar o 13º salário, segundo a presidente da UPB e prefeita de Cardeal da Silva, Maria Quitéria.

O pior é que as saídas articuladas geram mais expectativas simbólicas do que efetivas: eles dizem que, da mesma forma que o povo bate nas portas deles, vão bater na porta do governador Rui Costa.

Os prefeitos dizem que já vivem sufocados. E, com a crise e a consequente queda da arrecadação, irão para a insolvência.

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Dilma considera golpe caminho tomado pela oposição (Foto Wilson Dias/Agência Brasil).
Dilma considera golpe caminho tomado pela oposição (Foto Wilson Dias/Agência Brasil).

A presidente Dilma Rousseff disse hoje (16) que querer usar a crise econômica que o país atravessa como instrumento para chegar ao poder é “uma versão moderna do golpe”. Segundo Dilma, vários países passaram por crises nos últimos anos e, em nenhum, a “ruptura democrática” foi proposta como solução.

“Em todos esses países que passaram por dificuldades, você não viu nenhum país propondo a ruptura democrática como forma de saída da crise. Esse método que é querer utilizar a crise como um mecanismo para chegar ao poder é uma versão moderna do golpe”, comparou Dilma, em entrevista para a Rádio Comercial AM, de Presidente Prudente, antes de viajar para um compromisso na cidade do interior paulista.

Dilma disse que há pessoas “que não se conformam” com o fato de o Brasil ser uma democracia sólida, baseada na legitimidade do voto popular. “Essas pessoas geralmente torcem para o quanto pior, melhor. E aí é em todas as áreas, quanto pior, melhor na economia, quanto pior, melhor na área política; todas elas esperando uma oportunidade para pescar em águas turvas”.

Para a presidente, o Brasil “tem uma solidez institucional” e voltou a pedir união das forças políticas para fazer o país voltar a crescer. “O que temos de fazer é o seguinte, nos unirmos, todos juntos o mais rapidamente, independente das nossas posições e interesses pessoais ou partidários, e tomarmos o partido do Brasil, o partido que leva à mudança da nossa situação”.

Dilma considera “fundamental muita calma nesta hora, muita tranquilidade e a certeza que eu posso garantir: o governo trabalha diuturnamente, incansavelmente para garantir a estabilidade econômica e política do país.”

Standard&Poor’s

Na entrevista, Dilma comentou o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de riscos Standard&Poor’s, mas disse que a economia brasileira não tem problemas de crédito internacional nem dificuldades para atrair investimento estrangeiros.

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Indústria registra alta em julho, mas queda no acumulado de 2015 na Bahia.
Indústria registra alta em julho, mas queda no acumulado de 2015 na Bahia.

A produção industrial na Bahia teve alta de 5,2% no comparativo de junho para julho, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o segundo melhor desempenho no mês, superado apenas pelo Rio Grande do Sul, que registrou alta de 6,8%.  Também tiveram alta em igual período Pernambuco (3,3%), Goiás (0,6%) e Pará (0,4%).

No entanto, houve queda na média nacional. Recuou de 1,5%. As maiores quedas foram registras no Paraná (-6,3%) e Ceará (-5,2%), além de Santa Catarina (-2,4%) e São Paulo (-1,8%).

Também houve redução na produção industrial no Amazonas (-1,5%), Espírito Santo (-1,4%), em Minas Gerais (-1,3%) e no Rio de Janeiro (-0,9%).

Comparando-se julho deste ano com o mesmo período do ano passado, 11 dos 15 locais tiveram queda na produção, com destaque para Amazonas (-18,2%) e Ceará (-13,7%). Foram registradas altas em quatro locais, sendo a maior delas no Pará (6,8%).

A Bahia conseguiu registrar alta, mas tímida: 0,4%. Porém, no acumulado dos últimos 12 meses, o recuo é de 4,1%. Quando comparados os sete primeiros meses do ano, essa queda é ainda maior: -7,2%.

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Vista aérea de Itacaré, no sul da Bahia (Foto Mário Nogueira/Ascom).
Vista aérea de Itacaré, no sul da Bahia (Foto Mário Nogueira/Ascom).

A rede hoteleira em Itacaré espera fechar o Feriadão da Independência (Sete de Setembro) com recorde de 90% de ocupação. Tanta expectativa em tempos de maré baixa se explica. É que, segundo o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Itacaré, o percentual de reservas para o feriadão passou de 90%.

O segundo principal destino turístico da Costa do Cacau (perde apenas para Ilhéus) tem 4.861 leitos, conforme dados da Secretaria de Turismo de Itacaré.

Conforme o titular da pasta, André Reis, apesar da crise econômica, a expectativa é de lucro até 30% superior ao registrado em 2014.

Os principais emissores de turistas para Itacaré são os estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Brasília.

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Joaquim Levy aponta endividamento dos estados (Foto Valter Campanato/Agência Brasil).
Joaquim Levy aponta endividamento dos estados (Foto Valter Campanato/Agência Brasil).

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse ontem (1°) que os estados tiveram aumento de arrecadação, mas aumentaram gastos com pessoal e endividamento nos últimos quatro anos. Segundo Levy, a situação também é motivo das dificuldades financeiras do Rio Grande do Sul, cujos recursos foram bloqueados em razão do não pagamento da dívida com a União. Levy participa de audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

De acordo com dados apresentados pelo ministro, entre 2011 e 2014, a arrecadação de receitas próprias pelos estados cresceu 47%. Além disso, foram contraídas novas dívidas. Enquanto isso, segundo o ministro, o estoque da dívida da União teve crescimento nominal de cerca de 10%, que ele considera próximo da estabilidade. “Em compensação, os estados começaram a ter uma série de outras dívidas. Houve criação de dívidas da ordem de R$ 100 bilhões [entre 2011 e 2014]”.

Joaquim Levy disse também que, apesar do aumento do investimento no período, a relação entre investimento e Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas do país) dos estados, caiu. Na prática, disse, isso significa que os recursos não contribuíram para o crescimento econômico.

De acordo com Levy, isso ocorreu porque boa parte dos valores captados pelos estados foi usada no pagamento de folha de pessoal. “[Houve] aumento de receita, [mas] aumento de despesas maior do que de receitas. Um maior endividamento e enfraquecimento fiscal. Há estados em que [o fenômeno] foi mais forte e em outros menos”, afirmou o ministro. Ele reconheceu que a União também enfrenta problemas.

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As vendas do setor de supermercados subiram 4,97% em valores reais em julho na comparação com junho e caíram 1,32% na comparação com julho do ano passado. No acumulado do ano, houve queda de 0,20%, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgado hoje (31), na capital paulista.

A cesta de 35 produtos de largo uso analisada pela Abras registrou elevação de 0,82%, com o preço passando de R$ 411,03 em junho para R$ 414,40 em julho. Os itens que apresentaram maiores elevações nos preços foram queijo muçarela (5,22%), massa sêmola espaguete (4,84%) e farinha de mandioca (4,72%). No sentido contrário, aparecem tomate (-4,62%), arroz (-2,45%) e margarina cremosa (-2,07%).

Apresentaram elevação no valor da cesta as regiões Nordeste, com mais 1,53% e valor de R$ 357,91; Sudeste, mais 1,30% e custo de R$ 398,01; Centro-Oeste, com aumento de 0,80% e valor de R$ 393,23; e Sul, com alta de 0,79% e preço de R$ 452,23. Na Região Norte, houve queda de 0,15% e o preço ficou em R$ 462,63. Informações da Agência Brasil.

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Analistas e investidores do mercado financeiro estimam que a economia do país caia 2,26% este ano, segundo o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central. De acordo com a publicação, a produção industrial brasileira cairá 5,57%.

Haverá, segundo as estimativas, queda de 9,29% para 9,28% da inflação baseada no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), na comparação com os dados do último boletim Os preços administrados, monitorados pelo governo, terão um aumento de 15,20%

A estimativa para a dívida líquida do setor público em percentual do PIB foi elevada de 36,15% para 36,20%, na comparação com o boletim da semana passada. A expectativa para a taxa básica de juros foi mantida em 14,25% até o fim do ano. Também foi mantida a expectativa do dólar no valor de R$ 3,50 para o mesmo período.

Para o setor externo, na avaliação do mercado financeiro, o déficit em conta corrente ficará em US$ 76,5 bilhões. O saldo da balança comercial atingirá US$ 8 bilhões e os investimentos estrangeiros diretos, US$ 65 bilhões. Com informações da Agência Brasil.

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A presidente Dilma Rousseff disse hoje em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, do SBT, que o Brasil vive uma tentativa “artificial” de golpe. Ao ser questionada sobre renúncia, foi enfática: “Jamais cogito renunciar”.

Dilma lembrou ter sido “legitimamente eleita” e até citou Carlos Lacerda ao relembrar pensamento de que, se eleita, não tomaria posse, se tomasse, não governadoria, e se governasse, seria destituído. Ainda na entrevista, Dilma diz que o passado de golpe não coaduna com os novos tempos, apesar de ainda existir uma cultura do golpe no país.

Confira íntegra da entrevista no vídeo abaixo:

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Coluna Tempo Presente, d´A Tarde

Já sofrido com as consequências biológicas, econômicas e políticas da vassoura de bruxa, os cacauicultores baianos, que a duras penas vêm conseguindo se reerguer, têm um novo inimigo, a importação.

Quando houve a quebradeira geral, a produtividade despencou e a indústria apelou para o drawback, modelo de importação previsto na lei pelo qual quem importa produtos para processar aqui e depois exportar, ganha isenção de tributos.

Ocorre que agora a cacauicultura voltou a obter níveis de produtividade que não justifica mais as quantidades importadas. Resultado: a indústria vem usando o drawback para minar o preço interno, deságio em torno de U$ 700 na cotação da bolsa, puxando o preço interno para baixo, o que dá ao produtor uma perda em torno de R$ 30 por arroba.

A insatisfação é generalizada. Esta semana, os produtores fizeram uma reunião em Gandu e programam outras em Itajuípe e Camacã. Eles se acham politicamente desamparados e vão à luta por si.

Em setembro chega ao porto de Ilhéus nova importação de Gana. A ideia é travar o porto. Vai dar rolo.