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DÂMOCLES, UM PUXA-SACO “DAS ANTIGAS”

Ousarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

1Dâmocles

Importante jornal de Itabuna, analisando as complicações no governo de Ilhéus, afirma que a Lei de Responsabilidade Fiscal “aponta, como espada de Dâmocles, para o pescoço do prefeito”. Se aponta, é problema do alcaide, não desta coluna, mas a expressão é notável como presença dos mitos greco-romanos  na língua portuguesa.  O caso teria ocorrido lá pelo séc. IV a. C. e é contado por Cícero (de quem falamos mal um dia desses): em Siracusa, onde reinava o tirano Dionísio II, Dâmocles, um puxa-saco (eles são tão velhos quanto o mundo!), costumava acariciar o ego do velho Dió, insistindo em que este  era sortudo, pois vivia em palácio, cercado de luxo e riqueza. O rei resolveu dar uma lição ao bajulador.

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À falta de espada, pedra grande serve

Dâmocles foi desafiado a reinar por uma noite, para ver como as coisas funcionavam em Siracusa. E ficou lá, de boa, sentado em trono aveludado, cercado de criados que lhe serviam a melhor comida e o vinho mais fino, se achando (segundo Cícero, nem Renan Calheiros tinha igual mordomia). Porém, ao olhar para cima, viu que, apontando para sua cabeça, havia uma espada pendurada, segura apenas por um fio de cabelo, e que ele poderia a qualquer instante ter o crânio rachado ao meio. Dionísio II queria dizer que com o poder e o luxo vem o perigo constante. Pena é que sobre nossas cadeiras do judiciário, executivo e legislativo não pendam espadas afiadas. Ou robustos blocos de pedra.

ENTRE PARÊNTESES, OU

3Sandro MoreyraO Maracanã para a utilização adequada

“Nos tempos em que administrava o Maracanã, Abelard França recebeu carta de um torcedor, reclamando que todos os domingos ia ao estádio e nunca encontrava papel higiênico nos sanitários. Abelard França, que nunca deixava carta de torcedor sem resposta, escreveu ao reclamante: ´Mandei providenciar. Mas gostaria que o amigo compreendesse que o Maracanã não foi necessariamente feito para o uso que o senhor vem fazendo dele´” (Sandro Moreyra, Histórias de futebol – Coleção O Dia Livros).

 

O MAIOR SATÍRICO DA LÍNGUA PORTUGUESA

Alguém se lembra de Gregório de Matos, o Boca do Inferno? Espécie de pai dos satíricos brasileiros, ele deixou marcas, apesar de viver pouco: nascido em 1636 (Salvador), morreu em 1695 (no Recife), com menos de 60 anos. Também advogado, o Boca é tido como o maior poeta barroco do Brasil, e o mais importante satírico da língua portuguesa, nos tempos coloniais. Uma curiosidade é que Gregório de Matos, mesmo nascendo em terra baiana, não era brasileiro, pois o Brasil só se tornaria independente em 1822 (186 anos depois do nascimento do poeta). Ele não tinha, portanto, nacionalidade brasileira, mas luso-brasileira, de acordo com as leis vigentes.
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5Gregório (1)Cidade sem verdade, honra e vergonha

Pena molhada em veneno, Gregório de Matos foi severo crítico dos costumes na cidade do Salvador, e fez da Igreja Católica seu principal alvo (do que se disse, no fim da vida, arrependido). Um exemplo do primeiro caso é este epigrama: “Que falta nesta cidade? – Verdade/ Que mais por sua desonra? – Honra/ Falta mais que se lhe ponha – Vergonha./ O demo a viver se exponha,/ Por mais que a fama a exalta,/ numa cidade, onde falta/ Verdade, Honra e Vergonha”. Outra tirada do mestre, que conheço dos velhos tempos de escola, bate vigorosamente na religião: “A nossa Sé da Bahia,/ com ser um mapa de festas,/ é um presepe de bestas,/ se não for estrebaria”.

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Justiça de olhos vendados ou vendidos

Na região, Gregório de Matos teve alguns “herdeiros”, sendo Alberto Hoisel o mais notório deles. O satírico perdeu uma questão no fórum de Ilhéus, passando de vítima a réu: foi condenado a pagar custas processuais e honorários advocatícios. Irritado, respondeu ao sistema com duas quadrinhas, a primeira, contra o advogado Francolino Neto, é profundamente racista, impublicável, portanto; a segunda atingia diretamente o Judiciário: “A Justiça em seus julgados/ Anda sempre em dois sentidos:/ Ora de olhos vendados,/ Ora de olhos vendidos” (Antônio Lopes, Solo de Trombone: ditos & feitos de Alberto Hoisel – Editus/Uesc, 2001).

CRISTINA BRAGA, MÃOS TOCANDO O BRASIL

“A harpa tem a forma do mapa brasileiro, é como ter o Brasil nas mãos, tocar o Brasil”, palavra de Cristina Braga, 1ª harpista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em sua persistência na divulgação desse instrumento, ela mostra que a harpa, quem diria, tem alma brasileira, fazendo bonito não só nos concertos de música clássica, mas também quando se trata de choro, samba, valsa e bossa-nova. Professora de harpa na Universidade Federal do Rio de Janeiro, ela não carrega aquele ranço “erudito” que habitualmente contamina os que militam no meio acadêmico: nada de nariz arrebitado para a vertente musical brasileira chamada “popular”. Se pedir com jeito, ela toca até maracatu e baião.

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7Orquestra

Noel, Cartola, Gal Costa, Pixinguinha

Harpista e cantora, Cristina tem perto de 20 discos gravados, com lançamento e consumo também na Europa, Estados Unidos e Japão. Sem os comuns preconceitos “culturais”, ela passeia com igual desenvoltura entre a sala de aula, o ambiente de concerto “clássico” e as apresentações “populares”. Tanto assim que sua estreia neste último campo se deu com um show de MPB em que ela tocava na harpa temas de Noel Rosa e Cartola. No currículo, trabalhos com estrelas da grandeza de Peri Ribeiro, Nara Leão, Gal Costa, Chico Buarque, Zeca Baleiro, Titãs, Lenine, Marisa Monte e outras. Aqui, com ajuda de Ricardo Medeiros (baixo), ela sola Rosa, de Pixinguinha (que teve letra do misterioso Otávio de Sousa).

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QUANDO JOVEM, PREFERIA GIBI A LIVRO

Ousarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

1Pavão misterioso

Para efeito de trabalho (ninguém o chama pra tomar sorvete de coco!), pedem-lhe um currículo com ênfase em atividades literárias. Tem desamor à palavra “ênfase”, mas (noblesse oblige) responde que publicou pouco – graças ao bom Deus, leu mais do que escreveu – e, na adolescência (Escândalo! Escândalo!), preferia gibi a livro. Passou por Luís de Camões, mas não descurou do Pavão Misterioso, Cancão de fogo, A chegada de Lampião no inferno e o amor complicado de Coco Verde e Melancia. E mais: que é filho da poesia popular, os folhetos vendidos na feira, cantados por violeiros, aquilo que os novidadeiros chamam “literatura de cordel”.

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Cacau na barcaça e boiada no pasto

A rap de pé quebrado prefere repente bem rimado. Mas cedo descobriu que ouvir versos faz poetas, tanto quanto batina fabrica vigários: aventurou-se num soneto dedicado à vizinha, muito lutou com papel, lápis e borracha, suou em bicas, pensou, penou, sofreu, correu contra o tempo e chegou atrasado: nem pingara o ponto final no primeiro quarteto e a pretendida já estava de vestido branco alugado e casório apalavrado com sujeito promissor: imune a livros e outras moléstias, com pés literalmente na terra (herdeiro de cacau secando na barcaça e boiada berrando no pasto), era o marido que ela, de mãos postas, rogara a Santo Antônio, o casamenteiro.

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3MachadoViu a vingança sintetizada numa frase

Saiu-se da aventura, tirante o sofrimento de meses, sem maior prejuízo, portando dois efeitos, um bom, outro nem tanto. Agastado, atirou ao lixo aquele começo de mau soneto; depois, ressentido, meteu-me a ler Queda que as mulheres têm para tolos, que pensava ser de Machado de Assis, mas hoje duvida. A primeira atitude livrou o mundo de mais um poetastro; com a segunda, entrou em risco de ser transformado em detestável erudito. Na época, viu sua vingança sintetizada numa frase: “O homem de espírito é o menos hábil para escrever a uma mulher”. Salvou-se da condenação dos amores desencontrados. De versejar ainda sofre recaídas.

ENTRE PARÊNTESIS, OU…

A maldade como “privilégio” de poucos

Conta-se que o cineasta Carlos Manga, então responsável pelo controle de qualidade da dramaturgia da Globo, ao ser convidado para dirigir o núcleo de novelas da Vênus Platinada, recusou a promoção, com uma frase bem construída: “Não tenho maldade suficiente para tanto”. Talvez os termos não sejam, rigorosamente, estes – a memória deste colunista já se mostra mais inclinada à essência do que à precisão. Mas é o que me vem à mente quando observo o estágio deplorável em que se encontram minhas cidades de Ilhéus e Itabuna: parece até que ser prefeito exige um grau de maldade que é “privilégio” de poucos.

REALIDADE E FICÇÃO EM SANDRO MOREYRA

5Cartão vermelhoNos relatos do jornalista Sandro Moreyra, sobre futebol, realidade e ficção se fundem. Diz ele: “Um dos mais curiosos exemplos de que, no futebol, o crime também não compensa, aconteceu com o zagueiro Fontana, que foi do Cruzeiro, Vasco e Seleção Brasileira. Num jogo contra o Fluminense, levou um drible de Samarone e foi ao chão. Irritado, partiu no encalço do adversário, desfechando pontapés. Errou todos. Porém não se livrou de um cartão vermelho e uma distensão muscular, fruto dos seus chutes fora do alvo. Saiu de maca, expulso, sob risos até dos companheiros”.
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“Raparigas que andam de tetas do léu”

Aqui, ele é personagem: “Numa radiosa manhã de sol, chego ao Hotel do Guincho, em Cascais, onde se hospedava a delegação brasileira, para conversar com os dirigentes e os jogadores, e não vejo ninguém com aquele inconfundível agasalho verde-amarelo. Pergunto então ao seu Carvalhosa, o velho porteiro, se a Seleção, por acaso, saiu para algum treino, e ele, muito atencioso, prontamente responde: ´Não, senhor, ninguém saiu. Estão todos acolá, ao redor da piscina, a mirar as raparigas que andam de tetas do léu´. Era o topless português” (Histórias de futebol – Coleção O Dia Livros/1998).

UM RARO REPRESENTANTE DO “DÓ DE PEITO”

7Dó de peitoNos relatos do jornalista Sandro Moreyra, sobre futebol, realidade e ficção se fundem. Diz ele: “Um dos mais curiosos exemplos de que, no futebol, o crime também não compensa, aconteceu com o zagueiro Fontana, que foi do Cruzeiro, Vasco e Seleção Brasileira. Num jogo contra o Fluminense, levou um drible de Samarone e foi ao chão. Irritado, partiu no encalço do adversário, desfechando pontapés. Errou todos. Porém não se livrou de um cartão vermelho e uma distensão muscular, fruto dos seus chutes fora do alvo. Saiu de maca, expulso, sob risos até dos companheiros”.
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O auxílio luxuoso de… Ângela Maria!

Quando menino, Agnaldo costumava imitar os cantores da época, sobretudo Cauby Peixoto, sua referência. Pobre, aos nove anos já carregava malas na Rodoviária de Caratinga, engraxava sapatos, vendia frutas… e cantava! Vencia os concursos de canto promovidos pelos circos que chegavam à cidade. Mais tarde, já mecânico, mudou-se para Governador Valadares, continuando sua peregrinação pelos programas da rádio, em busca de sua oportunidade. Que veio quando, nos anos 60, como motorista do marido de Ângela Maria, então Rainha do Rádio, esta o apoiou na pretensão de tornar-se artista. Aqui, uma das muitas versões que Agnaldo gravou: Os verdes campos da minha terra (Greengreen grass of home).

 

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O Bahia tinha tudo para derrotar o Atlético Paranaense neste domingo (27). Primeiro, porque jogou em casa; segundo, porque abriu o marcador e acrescentou a vantagem de contar com um jogador a mais em campo, depois que o adversário teve expulso um de seus principais jogadores, Hélder.

Ainda assim, o tricolor permitiu o empate e agora tem apenas quatro pontos a mais que a Ponte Preta, que encabeça a zona da degola, à frente de Vasco, Criciúma e do já “finado” Náutico.

Diferentemente do Bahia, o Vitória foi ao Maracanã, teve um jogador expulso aos 14 minutos do primeiro tempo e, mesmo em condições desfavoráveis, derrotou o Fluminense de virada, por 3 x 2. Com direito a mais uma atuação impecável de William Henrique, o novo xodó rubro-negro.

O Vitória tem 47 pontos e está a apenas cinco do G-4.

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O Bahia decepcionou a torcida, hoje, na Fonte Nova, ao ser derrotado pelo São Paulo, mesmo com o adversário tendo dois jogadores expulsos. Aloísio, ainda no primeiro tempo, fez o gol da vitória do time paulistano.

O resultado deixou o tricolor paulista mais distante da zona da degola, com 40 pontos, enquanto o outro tricolor, o baiano, namora perigosamente com a Zona de Rebaixamento, com 36 pontos.

Os dois times voltam a campo, pelo Brasileiro 2013, no domingo. Às 16h, o Bahia enfrenta o Atlético-PR, na Fonte Nova. O São Paulo encara o Inter, no Rio Grande do Sul. Confira o gol do jogo de hoje.

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O Bahia perdeu chance de ganhar posições no Brasileirão 2013, hoje, com o empate em 1 a 1 com a Ponte Preta, na Fonte Nova. O jogo morno registrou gols de William, abrindo o placar, e Fernandão empatando para o Esquadrão. O time permanece na 14ª posição, enquanto a Macaca segura a vice-lanterna.

O próximo compromisso do Bahia será em casa no clássico contra o Vitória. O BA-VI será disputado na próxima quarta (9), às 21h, na Fonte. O Esquadrão está apenas 4 pontos acima da zona de rebaixamento (33 contra 29 do Vasco, que empatou em 1 a 1 com o Flamengo hoje). Confira os gols do jogo.

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O rubro-negro baiano conseguiu excelente resultado neste domingo, 29, ao derrotar o Atlético Paranaense em plena Vila Capanema, casa do adversário. O Vitória fez os três primeiros gols do jogo e, com o placar folgado, relaxou, cedendo o empate ao Furacão. O desempate do time da boa terra veio aos 37 minutos do segundo tempo, com William Henrique; aos 41 minutos, Ayrton marcou, decretando o respeitável placar de Atlético Paranaense 3 x 5 Vitória.

O resultado levou o Vitória para a sexta colocação na tabela do Campeonato Brasileiro, com 34 pontos ganhos nos 24 jogos disputados até o momento. Logo atrás vem o Internacional, com o mesmo número de pontos, porém com um triunfo a menos.

Já o Bahia não passou de um empate sem gols com o Vasco da Gama, em jogo disputado na Arena Fonte Nova. O tricolor está o 11º na tabela, com 32 pontos acumulados até esta rodada.

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O tropeço parecia inevitável, mas depois de levar dois gols e seguir apático durante a maior parte do jogo, o Esquadrão acordou no quarto final e evitou, diante do Criciúma, a quarta derrota consecutiva no Brasileirão. Os visitantes mandaram na partida na Arena Fonte Nova e saíram na frente do placar com um gol contra de Feijão. Lins aumentou ainda no primeiro tempo.

O Bahia só despertou da apatia na metade do segundo tempo e com gols de Fernandão e Obina conseguiu o empate, que quase teve gosto de vitória.Com o ponto contabilizado, o Tricolor foi a 24 e saiu de campo na 12ª colocação. O Criciúma, com a mesma pontuação, é o 10º, com uma vitória a mais.

O Esquadrão volta a jogar no final de semana e pela 21ª rodada tem duelo fora de casa, diante do Coritiba. A partida no Couto Pereira será no domingo (15), a partir das 16h. No mesmo dia e horário o Criciúma recebe o Internacional no Heriberto Hulse. Informações do Correio da Bahia.

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Franco é o substituto de Caio Júnior no comando do Vitória (Foto Jovem Pan).
Franco é o substituto de Caio Júnior no comando do Vitória (Foto Jovem Pan).

O ex-técnico do São Paulo Ney Franco deverá ser anunciado nesta segunda (2) como novo treinador do Vitória. O time baiano demitiu Caio Júnior, ontem à noite, após a perda de invencibilidade da Série A no Barradão em 2013. Ontem, o rubro-negro perdeu por 1 a 0 para o Criciúma (SC).

O rubro-negro baiano chegou a figurar na vice-liderança do Brasileiro, mas hoje amarga a 10ª posição, com 22 pontos. O líder é o Cruzeiro (34 pontos). Caio Júnior caiu após três derrotas consecutivas, uma delas por 5 a 1, contra o Cruzeiro. Nas redes sociais, o ex-treinador contou com a solidariedade do argentino Maxi Biancucchi, que relembrou a conquista do Baianão 2013.

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Os representantes do futebol baiano na Série A do Brasileirão 2013 não obtiveram bons resultados na rodada deste final semana. Goleado por 5 a 1 pelo Cruzeiro, em Belo Horizonte (MG), o Vitória caiu da quinta para a sétima posição.

Já o Bahia, manteve-se na 10ª posição ao empatar em 0 a 0 com o Santos, na Fonte Nova, ontem à noite. O Esquadrão de Aço não faz gol há quatro jogos. Os empates ou derrotas levaram o time a descer a ladeira. A equipe chegou a figurar na 5ª posição.

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Os esquemas de Ricardo Teixeira começam a pipocar (Foto Uol).
Os esquemas de Ricardo Teixeira começam a pipocar (Foto Uol).

Parte do dinheiro pago à CBF por times de todo o mundo como cachê para enfrentar a seleção não era depositada em contas no País, mas foi direcionada para empresas com sede nos Estados Unidos, registradas em nome de Sandro Rosell, atual presidente do Barcelona, ex-representante da Nike no Brasil e amigo pessoal de Ricardo Teixeira. A prática, segundo documentos e fontes consultados com exclusividade pelo ‘Estado’, teria marcado a gestão de Teixeira na CBF a partir de 2006.

Nos últimos anos, a realização de amistosos tem sido a principal fonte de entrada de recursos de federações de futebol. No caso do Brasil, o fato de ter sido campeão em 2002, vice em 1998 e único time pentacampeão do mundo permitiu que a CBF e seus agentes aumentassem o valor do cachê para atuar pelo mundo.

Do Gabão a Hong Kong, passando pela Estônia ou Zimbábue, a seleção percorreu o mundo cobrando pelo menos US$ 1 milhão por amistoso. O detentor do direito de organizar os jogos é, desde 2006, a ISE, empresa com sede nas Ilhas Cayman.

Mas, segundo pessoas envolvidas com o pagamento desses cachês, nem todo o dinheiro que saía das federações estrangeiras, direitos de imagem ou governos de outros países era enviado ao Brasil. O destino eram contas nos EUA.

Confira a íntegra no Estadão

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Sedur promete deixar campos em boas condições até sábado, véspera da rodada (foto Wilson Oliveira)
Sedur promete deixar campos em boas condições até sábado, véspera da rodada (foto Wilson Oliveira)

Domingo dos Pais e de futebol em Itabuna, com a primeira rodada cheia do Interbairros. Onze partidas acontecem neste dia 11, a partir das 8h30, em campos nos bairros Lomanto, Maria Matos, Pedro Jerônimo, São Lourenço, Vila das Dores e Jardim Primavera (no Caic).

Será na verdade a segunda rodada da competição, aberta no dia 28, aniversário da cidade, com partida única entre o time do São Pedro (campeão de 2012) e do Conceição, registrando-se vitória da primeira equipe por 1 x 0.

Neste domingo, os jogos serão entre Novo São Caetano x Vila Anália e Jaçanã x Parque Santa Clara (campo do Caic); Santa Catarina x Odilon e Lomanto Júnior x Bananeira (Lomanto);  Sinval Palmeira x Jorge Amado e Maria Matos x Nova Itabuna (Maria Matos); Vale do Sol x Zizo e Pedro Jerônimo x Fonseca (Pedro Jerônimo); Santo Antônio x Emanoel Leão e São Lourenço x Novo Horizonte (São Lourenço); e João Soares x Fátima (na Vila das Dores).

Os campos onde ocorrerão as disputas estão sendo preparados ao longo desta semana. Segundo o coordenador da competição, Paulo Roberto Rezende, “há todo um esforço para que a rodada se dê em boas condições”.

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O Vitória fez neste domingo, 4, um jogo de superação. Diante das próprias falhas, da impaciência da torcida e do placar.

Jogando no Barradão contra a Portuguesa, o rubro-negro baiano começou a partida totalmente dominado pelo time paulista. Nem parecia que atuava em casa, e a apatia provocou vaias dos torcedores.

A situação piorou quando, aos 16 minutos do segundo tempo, a Lusa abriu o placar num rebote que Cañete não desperdiçou. Isso, depois de muitas defesas milagrosas do goleiro Wilson.

O gol do adversário, no entanto, acordou os donos da casa. Aos 25 minutos, o argentino Max Biancucchi lançou Danilo Tarracha, que marcou um golaço. E quando o jogo parecia caminhar para o empate, Fabrício virou em cobrança de falta.

O resultado, diante da situação inicialmente adversa, emocionou o técnico Caio Júnior, que fez questão de abraçar cada jogador. O Vitória é o sexto na tabela de classificação do Brasileiro.

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O placar elástico do jogo de ontem (2) em que o Santos foi humilhado pelo Barcelona (8 a 0) levou até os camaradas da seleção do Taiti a propor uma partidinha com os meninos da Vila Belmiro. A “proposta” foi da Federação de Futebol do Taiti, via Twitter.

A seleção taitiana fez sucesso (não pelo futebol, mas pelo astral) no Brasil, em junho, durante a Copa das Confederações.

Abaixo, a prova do convite…

Na mensagem em inglês, taitianos convidam o Peixe para uma partidinha (Reprodução Twitter).
Na mensagem em inglês, taitianos convidam o Peixe para uma partidinha (Reprodução Twitter).