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Política com Vatapá (A Tarde)
Essa quem conta é o jornalista Jeremias Macário, o expert da alma do sudoeste baiano.
Era o ano de 1962. Em Vitória da Conquista, José Fernandes Pedral Sampaio disputava a prefeitura contra  Jesus Gomes dos Santos.
Campanha, José Pedral, o progressista, enfrentando a oligarquia coronelista de Jesus.
Os jornais locais se deleitavam:
Pedral crucifica Jesus. Ou então: Discípulos abandonam Jesus. Ou ainda: Jesus é traído na ceia. Ou Povo renega Jesus, e por aí ia.
O padre Palmeira, aliado do grupo de José Pedral, a ‘esquerda subversiva’, mas comedido na sua campanha para deputado estadual, estava num evento, alguém provocou:
– Padre, o senhor está contra ou a favor de Jesus?
O padre olhou, respondeu com desdém:
– Eu estou com o pai, José.
Pedral ganhou a eleição disparado, mas foi cassado em maio de 1964. Os adversários disseram que foi castigo de Jesus, o verdadeiro, pelos ataques a Jesus, o genérico.

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Florence: degola por baixa produtividade (foto Wilson Dias/ABr)

Coluna Tempo Presente (A Tarde)
Mário Negromonte pediu demissão do Ministério das Cidades, José Sérgio Gabrielli foi demitido da Petrobras e Afonso Florence deletado do Ministério do Desenvolvimento Agrário. O que é que o baiano tem no governo de Dilma? Quase nada.
Só restou Luiza Bairros na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, o que já é pouca coisa e mesmo assim ela está balançando, mais para cair.
Dela se diz que o ‘Planalto acha o desempenho fraco’, ou que tem ‘uma performance apagada’. Está sendo fritada por brigas internas no movimento negro e no PT.
No conjunto da obra, abacaxis (no mau sentido) para o governador Jaques Wagner.
Nunca a Bahia teve um governador tão amigo de um presidente da República como Wagner é de Dilma. Nunca a Bahia esteve tão mal representada no plano federal.
Se Wagner não tem apetite para entrar na refrega desenfreada por cargos da forma tradicional, como diz, os aliados dele, petistas ou não, são o inverso, têm a gula exacerbada.
Por isso fica difícil entender que com a amiga Dilma ele só tenha a perder.

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Marco Wense

O bafafá agora é em Itabuna, com Miralva Moitinho, que preside o diretório municipal, como a mais nova aliada e escudeira-mor do deputado Josias Gomes.

Geraldo Simões e Josias Gomes, deputados federais pelo PT, se esforçam para serem políticos civilizados, passando para o eleitorado a impressão de que o bafafá entre eles se restringe ao campo das ideias.
Os dois “companheiros”, quando presentes em alguma solenidade ou ato público, usam o recíproco aperto de mão para manter o simulacro de civilidade.
O acirramento ficou mais transparente na vizinha cidade de Ilhéus.  Na última eleição para o Parlamento, a votação de Josias superou a do ex-prefeito de Itabuna.
O ainda inconformado Geraldo Simões apostava todas as suas fichas de que teria mais votos do que Josias. A previsão era de uma diferença multiplicada por dois.
O bafafá agora é em Itabuna, com Miralva Moitinho, que preside o diretório municipal, como a mais nova aliada e escudeira-mor do deputado Josias Gomes.
Sobre a possibilidade do PT ter outro nome para disputar com a prefeiturável Juçara Feitosa, Geraldo diz que “outra candidatura é manipulação”.
Nos bastidores, longe do povão de Deus, o comentário é de que os miralvistas vão lançar um pré-candidato para concorrer com Juçara Feitosa na convenção da legenda.
A preocupação de petistas-geraldistas com o imbróglio envolvendo Geraldo e Miralva faz sentido. A estrela, que simboliza o PT, está mais vermelha e com as pontas afiadíssimas.

MINA DE OURO

Fernando e Geraldo.

A ordem no staff político do governo Azevedo é explorar o acontecimento mais inusitado da sucessão de 2012: a aliança entre os ex-prefeitos Fernando Gomes e Geraldo Simões.
Os azevistas acham que a inesperada aproximação entre FG e GS vai prejudicar a campanha da ex-primeira dama e pré-candidata Juçara Feitosa. O tiro vai sair pela culatra.
Já tem gente até dizendo que Fernando Gomes já conhece a casa de praia de Geraldo. Um irritado ex-fernandista chega a dizer que uma foto com Geraldo, Fernando e Juçara vale uma boa grana.
Pois é. Coisas da política. Do movediço, teatral e traiçoeiro jogo político
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.
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O Núcleo do PT do bairro São Pedro, em Itabuna, se reúne neste domingo, 11, para discutir o “planejamento da campanha eleitoral de 2012”. O foco do debate está em sugestões de políticas públicas para o São Pedro, mais os bairros São Judas, Zizo, Pedro Jerônimo, Daniel Gomes, Maria Pinheiro, Fonseca, Vila Anália e Jardim Primavera.
A reunião, que conta com a parceria do MNU (Movimento Negro Unificado), será na rua Santa Maria, 77 (casa de Chico do PT), a partir das 9 horas.

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Para quem os imaginava brigados, foi uma surpresa ver o ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, e o atual, José Nilton Azevedo, em animada conversa por volta do meio-dia desta sexta-feira, 9, na sala do secretário municipal de Finanças, Geraldo Pedrassoli.
Além de FG, Azevedo e de Pedrassoli, participavam do bate-papo os secretários Maurício Athayde (Administração) e Gustavo Lisboa (Educação), o assessor da Secretaria de Indústria e Comércio, Jorge Vasconcelos, além do diretor da rádio Nacional, Dinailson Gomes, sobrinho do ex-alcaide.
Cuma estava como um típico turista, de chapéu panamá e tudo.

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O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, enfrentará um protesto do Sindicato dos Servidores às 11 horas de hoje (9), em frente à sede do governo. A instituição cobra o cumprimento do acordo coletivo assinado em dezembro do ano passado, conforme este blog informou ontem.
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, esta cumpriu seu papel ao assinar o acordo coletivo e encaminhar o projeto de lei que o legitima para  a Câmara de Vereadores. Lembra que o acordo foi firmado durante o recesso legislativo e que, encerrada a folga dos edis, o projeto foi protocolado na Secretaria Parlamentar. A entrada se deu já neste mês de março.
Ou seja, a bola está com a Câmara.

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Em Ilhéus, a chamada Plenária Unificada, que já reuniu 12 partidos, continua fazendo água. São muitos os interesses  e “estrelas”, de modo que fatalmente o grupo sofrerá forte desidratação até as convenções nas quais os partidos fecharão suas coligações. Isso somente lá para o mês de junho.
O último partido a abandonar o barco foi o PMN, porque tem a intenção de aderir a um projeto que está fora do grupo envolvido com a plenária. Hoje, o presidente local do partido, Carlos Massarollo, divulgou nota, confirmando que “o PMN resolveu se afastar do grupo de partidos que formam a Plenária Unificada”.
Quem será o próximo?

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Um ato público na cidade de Jussari, nesta quinta-feira, 8, lembrará a passagem do Dia da Mulher e, ao mesmo tempo, fará referência à mobilização popular em defesa da paz social. O evento é organizado pela prefeitura local e está marcado para começar às 9 horas, em frente ao Centro Administrativo.
A inclusão da paz na comemoração do Dia da Mulher, de acordo com o governo de Jussari, se deve a um atentado sofrido por funcionários da Prefeitura em fevereiro. Segundo a prefeita Neone Barboza, “apesar do caso já estar sendo investigado pela Polícia, precisamos mostrar à sociedade que a construção da paz e da segurança pública depende da ação de cada um de nós”.
A prefeita diz que o ato tem o apoio da Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc).

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Da coluna Tempo Presente (A Tarde)
O radialista Marco Antônio, que em 2008 enfrentou o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), nas urnas, é protagonista do primeiro escândalo das eleições deste ano.
Motivo: apresentador do programa De olho na cidade, na rádio Líder FM, ferrenho crítico de Caetano, de repente, sem dar qualquer satisfação, saiu do ar dizendo estar com ‘uma virose’  e mudou para o lado de Caetano.
Marco Antônio é do PRB, o partido do ex-prefeito José Tude. O rebu está instalado.

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Do A Região
O vereador Giorlan Pires de Oliveira, de Itaguaçu, no Vale do São Francisco, é o primeiro a perder o mandato por ter trocado de partido sem justificativa. Ele foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Giorlan Pires foi um dos 282 políticos acionados pela Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia no final do ano passado, por pedir desfiliação do partido em que foi eleito sem apresentar justa causa.
Foi a primeira vez que o TRE condenou um político à perda do mandato eletivo por esse motivo. Ele saiu do DEM em 5 de setembro e cinco dias depois se filiou ao PR, evidência de trocar para as eleições deste ano.
Diversos políticos no sul da Bahia podem sofrer o mesmo tipo de punição. Há ações contra vereadores de Itacaré, Ibirapitanga, Itororó, Ibicaraí, Ubatã, Gandu, Firmino Alves, Itaju do Colônia, Uruçuca e Aurelino Leal.

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Num bate-papo com o PIMENTA, o vereador Claudevane Leite, ou simplesmente Vane do Renascer, do PRB, fala sobre a pretensão de ser candidato a prefeito de Itabuna e do cortejo que recebe de outros candidatos, no intuito de tê-lo como vice. Vane afirma que tem recusado essas propostas e assegura que seu objetivo não é outro, senão o de encabeçar uma chapa. O ex-petista fala também sobre as contas do prefeito José Nilton Azevedo (DEM) e da crise moral que atinge o legislativo itabunense.
Confira:
 
PIMENTA – Muita gente duvida de sua candidatura e acha que você quer mesmo negociar uma vice. O que você tem a dizer a respeito?
Vane – Eu tive acesso a pesquisas de consumo interno que me colocam em uma posição bastante competitiva e olha que eu nem estou fazendo campanha. Tenho também um baixíssimo índice de rejeição. Meu sentimento é de que grande parcela dos itabunenses me quer como prefeito dessa cidade. O sonho de consumo de muito candidato por aí é que eu seja vice, mas você pode ter certeza de que não vou entrar nessa disputa para pleitar essa posição.
PIMENTA – O que já lhe ofereceram para tê-lo como vice?
Vane – Da parte do governo, já houve oferta de secretarias e a promessa de que eu seria o candidato à sucessão em 2016, o que eu recusei. Já houve sinalizações nesse sentido também do PT e eu rejeitei da mesma forma. Se todos querem fechar essa composição, é porque sabem que não estou mal.
PIMENTA – Mas o senhor faz parte de uma frente de partidos. Dentro desse grupo, não existe a possibilidade de negociar a formação da chapa?
Vane – Somente nesse caso, pois há um acordo entre o PRB, que é o meu partido, o PCdoB do vereador Wenceslau, o PDT da professora Acácia Pinho e mais o PSC e o PV. Dentro desse grupo, o acordo é o seguinte: quem estiver melhor terá o apoio dos demais.
PIMENTA – Que espaço o senhor espera preencher na política de Itabuna?
Vane – O espaço aberto pelos que estão insatisfeitos com a atual administração e ao mesmo tempo não querem o retorno do PT com a imposição do nome de Juçara Feitosa pelo deputado Geraldo Simões.
 

Há uma outra etapa das investigações, a que apura as fraudes com empréstimos consignados. Isso vai complicar muita gente.

 
PIMENTA – O prefeito Azevedo teve suas contas rejeitadas pelo TCM e agora a Câmara deverá apreciar o parecer do tribunal. Quais as chances disso ocorrer antes das eleições?
Vane – Na semana passada, eu fiz um pronunciamento em plenário cobrando a votação das contas, e confirmarei isso nesta semana, em um requerimento que encaminharei à mesa diretora da Câmara. Há uma manobra na casa para deixar a votação para depois das eleições, mas eu vou combatê-la. Se o parecer do TCM não for apreciado antes das eleições, o legislativo dará um atestado de imoralidade.
PIMENTA – O senhor quer dizer “mais um atestado de imoralidade”, porque esse legislativo já deu vários… Como o senhor se sente fazendo parte de uma Câmara de Vereadores tão mal-vista pela sociedade?
Vane – Hoje é muito difícil fazer parte do legislativo dessa maneira. Além da corrupção, há uma guerra pessoal travada lá dentro. A gente se sente muito mal, mas a comunidade nos deu esse mandato e temos que cumprir o nosso papel.
PIMENTA – No caso Loiolagate (esquema de corrupção que teria desviado mais de R$ 3 milhões dos cofres públicos), o senhor acha que cumpriu seu papel?
Vane – Como relator da Comissão Especial de Inquérito que investigou esse caso, é bom lembrar que foi nossa a iniciativa de procurar o Ministério Público. Não fomos omissos. Se não nos posicionássemos, o Ministério Público não faria nada. Até agora, tudo o que foi apurado pelo MP e pela Polícia Federal está baseado no trabalho da CEI.
PIMENTA – Mas até agora, tirando três vereadores afastados (um voltou amparado em liminar e dois continuam fora), as consequências dessas investigações são muito tímidas…
Vane – Só que ainda há uma outra etapa das investigações, a que apura as fraudes com empréstimos consignados. Isso vai complicar muita gente.

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O deputado federal Geraldo Simões (PT), que se tornou figurinha carimbada na rádio Difusora de Itabuna, deu entrevista há pouco no programa de estreia de Gerdan Rosário. Em resumo, o tema se restringiu às eleições municipais com a candidatura da esposa de Geraldo, Juçara Feitosa, e críticas ao governo Azevedo.
Alguns ouvintes reclamaram do veto do programa à participação do público.
Quem ligou na intenção de dar um pitaco ou fazer alguma pergunta ao entrevistado, ficou na vontade.

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Roberto disse que saiu da Difusora por questões políticas

O vereador e radialista Roberto de Souza foi desbancado de seu horário (12 às 13h) na Rádio Difusora, onde apresentava de segunda a sexta-feira o programa Resenha da Cidade. A mesma atração vai ao ar aos sábados, na Rádio Jornal, e foi nesta emissora que Roberto se queixou da dispensa, alegando que saiu da Difusora em função de questões políticas.
O vereador estava se referindo ao seu apoio ao prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo (DEM), já que a rádio agora “tem forte influência” do deputado federal Geraldo Simões (PT). O Resenha da Cidade dará lugar a um programa apresentado pelo radialista Gerdan Rosário, que vai preencher o horário das 12 às 14 horas.
Em seu desabafo na Jornal, Roberto de Souza ironizou o fato de Rosário ter sido “desmoralizado” por Geraldo Simões em 2003, quando o então prefeito de Itabuna teria dito que o radialista o atacava porque ele não lhe dava dinheiro.

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Dos 31 membros do diretório, 27 indicam Carmelita para a sucessão

Membros do diretório do PT de Ilhéus confirmaram, em um manifesto, a indicação da vereadora Carmelita Ângela para disputar a sucessão no executivo municipal. O documento que defende esse nome é assinado por 27 membros do diretório, que tem 31 integrantes no total.
No manifesto, os petistas afirmam que “a escolha da companheira Carmelita constitui-se em um ato de afirmação política das raízes históricas do PT”.
O deputado federal Josias Gomes, ouvido pelo PIMENTA, declarou que o posicionamento da maioria do diretório demonstra, para ele, que não há divisão no PT de Ilhéus. “O que há é uma esmagadora maioria que caminha unida e um reduzidíssimo grupo de divergentes, o que é absolutamente normal”, diz.
No próximo sábado, 10, o PT ilheense realizará um encontro no qual será escolhido o novo presidente do diretório municipal. A arquiteta Marilene Lapa, que pertence ao grupo de Josias, é favorita.