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Os caciques do PTdoB, PMN, PSDC e PRP dizem ter consultado os “filiados e lideranças” antes de optar pelo apoio a Geddel. Na verdade, não foi bem assim…

A nota pública divulgada sobre o assunto tenta abafar um princípio de rebelião entre políticos (com mandato) de alguns desses partidos, que dizem não ter sido consultados sobre a aliança e que, portanto, foram pegos de surpresa.

Encontram-se no time dos esquecidos os deputados estaduais Getúlio Ubiratan (PMN), Antônia Pedrosa (PTdoB) e Capitão Fábio (PRP).

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Em reunião promovida nesta terça-feira, 27, em Ilhéus, com o presidente do PMDB baiano, Lúcio Vieira Lima, as lideranças do PTdoB, PMN, PTdoB e  PRP decidiram incorporar-se ao projeto peemedebista na sucessão estadual, informou o blog Agravo.

Além do apoio a Geddel, ficou decidido que as quatro legendas vão se coligar na eleição proporcional. Nessa composição, elas esperam eleger de dois a três deputados federais e cinco a seis estaduais.

Um dos atuais representantes do PRP na Assembleia Legislativa é o itabunense Fábio Santana, que  fica numa saia justa, pois integra a base aliada do governador Jaques Wagner (PT). E agora?

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Petistas que integram a corrente Construindo um Novo Brasil reuniram-se na noite desta segunda-feira, 26, com o governador Jaques Wagner. Era para ser uma conversa reservada, em torno da formação da chapa majoritária a ser encabeçada pelo Partido dos Trabalhadores, mas detalhes da reunião acabaram sendo divulgados. Este fato irritou o governador.

Os membros da CNB (estavam na reunião o presidente do PT no Estado, Jonas Paulo; o deputado federal Geraldo Simões e o ex-deputado Emiliano José) voltaram a defender a candidatura de Waldir Pires ao Senado. Wagner seria, de acordo com a versão que vazou, contrário ao nome e favorável à indicação do deputado federal Walter Pinheiro.

Preferências à parte, o que deixou o governador indignado foi que a discussão tenha sido exposta, inclusive com pontos constrangedores, como o de que a vedação ao nome de Waldir tem a ver com idade avançada do ex-governador baiano.

Dentro do próprio PT, há grupos criticando o vazamento da reunião e lamentando que situações como essa acabam por comprometer a composição da chapa. O assunto deverá ser tema de sérias conversas nesta quarta-feira.

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O vereador tucano Solon Pinheiro tentou hoje, pela terceira vez, realizar uma audiência pública para discutir a situação da segurança pública em Itabuna. Em duas ocasiões anteriores, a sessão havia sido cancelada em função da ausência de convidados.

Na tarde desta terça-feira, 27, o ainda comandante do 15º Batalhão da PM, tenente-coronel Jorge Ubirajara Pedreira, apareceu na Câmara. Já exonerado do comando (vai assumir o batalhão de Vitória da Conquista), Pedreira chegou de mau-humor e passou a desqualificar o debate. Houve uma discussão entre o militar e Pinheiro, que diz ter sido provocado.

Diante do clima desfavorável, o defensor público Valter Fonseca e o juiz da 4ª Vara Cível, Valdir Viana, pediram licença e se retiraram. Outras quatro promotoras e uma juiza chegaram quando o “cenário” já estava desfeito e sugeriram que se fizesse uma quarta tentativa de discutir a segurança no município.

Prudentemente, o debate será marcado para depois da transmissão de comando no 15º Batalhão.

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Ninguém acredita muito na disposição do Capitão Azevedo para exonerar secretários por improdutividade ou qualquer outro defeito. Reformas administrativas já foram anunciadas, “freios de arrumação” já foram acionados, mas as peças continuam nos mesmos lugares.

Circulam pela cidade pelo menos três listas com grupos diferentes de demissionários. Tem Antônio Formigli Rebouças (Social), Marcelino Oliveira (Agricultura), Fernando Vita (Desenvolvimento Urbano), Antônio Vieira (Saúde), o poderoso Carlos Burgos (Fazenda) e muito mais…

Fala-se ainda que o presidente da Emasa, Alfredo Melo, dará lugar ao Sargento Gilson (Administração). Azevedo não abre o jogo, mas dizem que a tal reforma está mesmo por vir.

Resta esperar que o jogador saiba mover as peças corretamente. Será que sabe?

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O prefeito de Itabuna é tido como um dos participantes da articulação que levou o empresário Roberto Barbosa à presidência da comissão provisória do PP no município. A composição foi feita à revelia do deputado estadual pepista Luiz Argôlo, que tinha interesse na causa.

Por baixo do pano, o prefeito operou para que seu irmão, Jorge Luiz Azevedo Leal, assumisse uma das vagas na comissão provisória do PP. Quem cuidou dos detalhes da operação foi o “Sargento Pinheiro”, homem da mais estrita confiança do prefeito.

Há quem acredite que a manobra signifique o princípio do afastamento entre Azevedo e Luiz Argôlo, que a princípio seria um dos candidatos escolhidos pelo prefeito para a Câmara Federal. Não se sabe se continua sendo.

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Do Política Etc:

Num artigo em tom emocional, publicado na edição de ontem (20) do jornal A Tarde, o deputado federal ACM Neto (DEM) sustenta que, a despeito das vozes contrárias, o carlismo vive. Argumenta o parlamentar e herdeiro do clã que a ação – no seu modo de ver, desastrada – do governo baiano ajuda a manter fortes os ideais do velho babalorixá.

O que se convencionou chamar de carlismo na Bahia foi um modo de fazer política duro, com pouca ou nenhuma margem para o diálogo, o tempo do “para os amigos tudo e para os inimigos os rigores da lei”. Antônio Carlos encarnou o poder, amou o poder, viveu do e para o poder. Foi um político ousado, mas não se pode esquecer que suas décadas de mandonismo não tiraram a Bahia do atraso.

Não é de hoje que a Bahia encabeça as listas de analfabetismo, mortalidade infantil, falta de saneamento básico, ausência de infraestrutura. De certa forma, o carlismo ainda vive nessa miséria toda que assola o Estado e não pode deixar de ser considerada como herança de quem passou 40 anos no comando. De fato, o carlismo vive…

Neto acredita que o debate comparativo pode ser favorável ao Democratas, mas ele está equivocado. É possível até dizer que o governo atual poderia ter avançado mais, sido mais arrojado, mas daí a entender que seria bom se copiasse o do passado vai uma enorme distância. Não dá para afirmar que a Bahia estava boa e hoje está ruim, porque boa jamais esteve.

Quando o carlismo vivia mesmo, o grupo controlava trezentas e tantas prefeituras com um poder incontrastável. Hoje tem só uns 70 prefeitos, aqueles que não debandaram para os lados do PT ou do PMDB.

O carlismo não vive em ACM Neto, que sem dúvida é um bom deputado. É inteligente, assim como o patriarca era. É equilibrado, ponderado, respeitoso na divergência… O que o avô não era. Portanto, nem ACM Neto é carlista. O carlismo não vive também em Paulo Souto, em José Carlos Aleluia nem no tucano Antônio Imbassahy.

Quem mais se assemelha ao velho líder, embora fuja da  comparação, é o peemedebista Geddel Vieira Lima, que já pertenceu ao time e depois virou seu inimigo.

Então, é forçoso concluir que o carlismo só vive na memória de alguns. Para uns com saudade e para outros com o alívio de quem se lembra como era difícil querer respirar e não poder.

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Contestando a versão de que estaria com as relações estremecidas com o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, o líder do governo na Câmara, vereador Milton Gramacho, diz que está tudo bem entre ele e o gestor. O que Milton propôs – é o que ele sustenta – foi um rodízio na liderança.

O vereador afirma que a missão de líder lhe sobrecarrega e o seu desejo é que outros integrantes da base tenham a oportunidade de exercer o posto. A sugestão foi levada a Azevedo, que ficou de se posicionar a respeito.

Entretanto, ninguém entendeu quando ele disse, todo feliz, que estava “deixando [tirando] um fardo das costas”.

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Rúbia: sempre de olho no poder

Fiel ao seu estilo “pula-pula”, a ilheense Rúbia Carvalho está de volta ao aconchego do deputado federal Raymundo Veloso (PMDB).

Rúbia, que era peemedebista, havia rompido com o deputado e se filiou ao PSC em 2009. Nos últimos anos, ela esteve acomodada na Diretoria de Fomento da Secretaria de Ciência e Tecnologia do governo baiano.

Como o PSC confirmou a aliança com o PMDB, Rúbia decidiu realinhar-se com  Veloso. A ilheense é conhecida como verdadeira “malabarista” política.

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Embora sustente não ter preferência pelo companheiro de chapa na disputa por uma vaga ao Senado, é claríssimo que a deputada federal Lídice da Mata (PSB) sonha em concentrar os votos da esquerda. Para isso, naturalmente, é necessário que a outra vaga na majoritária seja reservada a um político de direita.

Houve até quem cogitasse que o PSB poderia sair da aliança com o PT, caso o escolhido para a outra vaga de candidato ao Senado seja, por exemplo, Walter Pinheiro. Como a semana que passou foi propícia a todo tipo de especulação, cogitou-se que os socialistas se uniriam a Geddel.

Neste sábado (17), o presidente do diretório do PMDB na Bahia, Lúcio Vieira Lima, descartou a possibilidade de acolher Lídice da Mata, caso ela procure esse caminho.

“O tempo do PSB passou”, disse Lúcio, acrescentando que o PPS já deuà chapa de Geddel o perfil de centro-esquerda que ela precisava.

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Do Blog do jornalista Paixão Barbosa:

Por ter apostado todas as suas fichas numa chapa majoritária com a presença de César Borges, o governador Jaques Wagner está, agora, com poucas opções e um pequeno espaço de manobra para refazer seus planos. De pronto, ele terá que mudar sua proposta de ter dois nomes fortes com ampla penetração no eleitorado antes dominado pelos aliados do grupo carlista, que seriam César Borges e Otto Alencar, compondo a chapa com mais dois nomes ligados à esquerda, ou seja, ele próprio e Lídice da Matta.

A substituição do senador do PR por um nome do PT não é tão simples porque na legenda há, pelo menos duas correntes defendendo as indicações de Walter Pinheiro e de Waldir Pires e outra que acha perigoso colocar dois petistas, por considerar ser fundamental ampliar o espectro político da chapa. Mais uma vez a bola está nos pés do governador e, depois do impasse gerado com César Borges, a direção do PT não pretende interferir e aceitará o que o Wagner definir.

Fora alguma grande surpresa – que seria mais uma neste processo – há duas opções apenas para o governador: a primeira seria a indicação de Pinheiro ou Waldir (com muito mais chances para o primeiro); a outra saída, na qual tem muita gente apostando, seria a indicação do deputado Marcelo Nilo (PDT) para o posto de vice, passando Otto Alencar para a vaga no Senado (posição, aliás, que ele queria inicialmente).

Nilo, presidente da Assembleia Legislativa, estaria com a reeleição garantida de acordo com seus aliados, mas tem dito a toda hora que aceita ser candidato a vice-governador. E, quanto a Otto, sua espirituosa declaração ao jornalista Levi Vasconcelos (titular da coluna Tempo Presente, de A TARDE), de que “Tanto faz dar na cabeça como na cabeça dar, ou onça na terra ou tubarão no mar“, mostra que está disposto a tudo e aceita de bom grado ir para a disputa senatorial.

Esta próxima semana promete ser decisiva para esta definição. Até porque a demora no fechamento da chapa, nestas ciscunstâncias, só faz aumentar o desgaste que o recuo de César Borges provocou.

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Provocado por um repórter com relação à sua atual posição nas pesquisas de intenção de voto para o governo baiano (terceiro lugar), o peemebista Geddel Vieira Lima usou de sua conhecida ironia e fez gozação com a barba de Jaques Wagner.

“Eu hoje sou o terceiro e em 2006, quando o apoiamos, Jaques Wagner era uma piada”, introduziu o ex-ministro, para em seguida completar: “as pessoas olhavam pra ele e perguntavam quem era aquele Papai Noel”.

Geddel fez a pilhéria ao lado do prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), com quem também se comparou. “Em 2008, no início da campanha, ninguém acreditava em Azevedo e hoje ele é o prefeito”, disse ele, cheio de esperança de repetir a história dos desacreditados.

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Ao não desistir da prefeitura em 2004, eu livrei Geraldo de uma derrota histórica. Veja o que aconteceu com [Capitão] Fábio e Juçara [Feitosa]

Renato Costa, rejeitando o rótulo de laranja de Fernando Gomes em 2004. Naquela peleja, FG venceu o pleito por 2.819 votos de diferença para Geraldo Simões e tornou-se prefeito pela quarta vez.

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"Com esse charme, todos querem meu apoio"

Em sua vida política, o prefeito de Itabuna não é do tipo que “casa”. Moderninho, ele não amarra compromisso e prefere “ficar”, com toda a liberdade possível.

Azevedo vai se encontrar com um dos seus “ficantes” neste sábado, dia 17. Quem é ele? O deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB), que marcou encontro com o prefeito para as 15 horas, no Centro Administrativo.

Também está prevista uma visita dos dois à Avenida Amélia Amado, onde será realizada uma obra de saneamento com recursos de R$ 12 milhões, liberados pelo Ministério da Integração Nacional. Dinheiro autorizado quando Geddel era o ministro.

O peemedebista pagou o “dote” (com o nosso dinheiro, naturalmente) e agora chega para trocar alianças, mas o cabra é rebelde e escorregadio. Faz juras de amor a um de dia e se agarra com outro à noite, sem a menor cerimônia.

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Uma reunião que acontece na manhã desta quinta-feira, em Salvador, pode estar selando a composição da chapa majoritária encabeçada pelo governador Jaques Wagner para as próximas eleições. Um grupo se articula para que o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), seja o candidato a vice.

Nessa costura, Otto Alencar (PP) seria candidato a senador, juntamente com Lídice da Mata. Esta, por sua vez, deseja Otto como companheiro na chapa, rejeitando a ideia de que  o petista Walter Pinheiro ocupe a vaga.

Há quem não apoie a indicação de Nilo para a vice, por considerar que ele tem pouca expressão no Estado. De qualquer forma, a costura pró-Nilo é mantida a sete chaves.