ACM Neto faz críticas a gestões de Rui Costa e Jaques Wagner || Foto Divulgação
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Pré-candidato a governador da Bahia, ACM Neto participou de evento com jovens ligados ao DEM, em Salvador, e avaliou que as gestões petistas na Bahia nada fizeram pela educação em tempo integral no estado. Segundo ele, projetos começaram a sair do papel agora, “no apagar das luzes”, a exemplo de anúncios de construção e ampliação de algumas escolas. “Por que não fizeram em 15 anos e vão fazer no último?”, questionou.

Presidente nacional do DEM, o ex-prefeito de Salvador aproveitou o evento para tecer críticas aos indicadores da educação baiana.

– A gente montou um grupo de trabalho com técnicos do nosso estado e de fora, e a gente começou a estudar profundamente esses dois casos, de Pernambuco e do Ceará. O Ceará em especial na área de alfabetização. Pernambuco em relação ao ensino médio, sobretudo em relação à educação em tempo integral, que foi copiado por vários estados do país. Não há estado que possa querer ser desenvolvido e mudar esse jogo sem investir na educação – disse.

Rodrigo Maia está sem partido desde maio, quando deixou o DEM || Foto Luis Macedo/AC
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O ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (S.Part.-RJ) não poderá ocupar o cargo de vice-líder da Oposição na Casa. Maia foi indicado ontem pelo líder da Oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ).

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), explicou que, para fazer parte da vice-liderança, o parlamentar teria que pertencer a um partido com posição contrária ao governo, conforme noticia a Agência Câmara. Rodrigo Maia está sem partido desde maio deste ano.

O deputado foi indicado para exercer a vice-liderança ao lado de outros oito parlamentares. São eles Tadeu Alencar (PSB-PE), Perpétua Almeida (PCdoB-AC), Fernanda Melchionna (Psol-RS), Jorge Solla (PT-BA), Leônidas Cristino (PDT-CE), Enio Verri (PT-PR), Paulo Teixeira (PT-SP) e Chico D’Angelo (PDT-RJ).

Manu Berbert, Guinho, Rodrigo Hagge e Ellen Prince debatem eleições de 2022
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Almoço nesta quinta-feira (5), em Itabuna, reuniu o prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge (DEM), o vice-prefeito de Itabuna, Enderson Guinho (DEM), e as apresentadoras Ellen Prince e Manu Berbert. No cardápio, as eleições de 2022 e a atuação dos jovens e das mulheres.

Manu Berbert explicou que Rodrigo veio a Itabuna para gravar participação no Debate por ElaSS, apresentado por ela e Ellen Prince e exibido na TVIPlay e YouTube, e que almoçaram com Guinho.

“Não tem como reunir dois grandes nomes da política baiana atualmente e conversar outro assunto. Estamos passando por um momento de renovação total, e eles representam isso na prática, atuantes e realizadores. Vinicius, prefeito de Buerarema, precisou viajar, mas também estaria nesta reunião”, explicou Manu.

O Debate Por ElaSS com Rodrigo Hagge vai ao ar nesta quinta-feira (5), às 22h, pela TVIPlay e no YouTube. Rodrigo falou da gestão dele, mas também da sua visão de mundo, papel das redes sociais na construção dos jovens e um pouquinho dos bastidores da sua vida pública. Confira, abaixo, o programa desta quinta.

Bolsonaro convida e Ciro aceita assumir Casa Civil || Foto Marcos Corrêa/PR
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Após reunião com o presidente da República, Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (27), o senador Ciro Nogueira (PP-PI) confirmou que será o novo chefe da Casa Civil.

Pelas redes sociais, o líder do Centrão disse pedir “proteção de Deus” para cumprir o que classificou como “desafio”.

A reunião com Bolsonaro estava marcada para ontem, mas foi adiada devido a um problema no avião que traria Nogueira do México para o Brasil. Com isso, somente de noite o senador desembarcou em Brasília.

Considerada o coração do governo, a Casa Civil é uma pasta estratégica para a articulação política do Palácio do Planalto e é responsável pela coordenação entre os ministérios.

A pasta atualmente é comandada pelo general Luiz Eduardo Ramos, que tem reunião às 16h com Bolsonaro. O encontro também terá a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes.

No último dia 22, Bolsonaro confirmou o convite a Nogueira e a recriação do Ministério do Trabalho e Previdência, que, no início do governo, foi agrupado com outros quatro ministérios para a criação do Ministério da Economia, sob o comando de Guedes.

O atual ministro da Secretaria-Geral, Onyx Lorenzoni, será o titular deste novo ministério e o Ramos deve assumir a Secretaria-Geral da Presidência.Leia Mais

Kassab defende nome de Otto na disputa ao governo baiano em 2022 || Reprodução Metro1
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O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, sugeriu que o senador Otto Alencar seja melhor aproveitado na montagem da chapa para o governo da Bahia nas eleições de 2022. Rasgando elogios ao correligionário, em entrevista à Rádio Metrópole, Kassab disse que Otto é um “quadro que não pode ser dispensado por ninguém”. O dirigente também classificou o senador como “um leão pela Bahia”.

“Otto só não foi ministro porque não quis. Quando o PSD recebeu a indicação do ministério [no governo Dilma], oferecemos ao Otto e ele não quis naquele momento. Ele só não é presidente do nosso partido, porque quis voltar suas energias para outras ações. Percebo no Otto uma paixão pela vida pública. Vai deixar de servir a Bahia jamais. Tem energia para ajudar. Ele já foi vice-governador antes. Acho que esse cargo não está compatível com as realizações do Otto. Todos falam que é um dos melhores senadores que a Bahia já teve nos últimos tempos, ou mesmo na sua história. É um excelente quadro”, disse.

O ex-prefeito de São Paulo também defendeu uma terceira via nas eleições presidenciais e que o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seja candidato ao Planalto. “Eu acho fundamental a terceira via. Os dois candidatos que estão à frente das pesquisas [Lula e Bolsonaro] afastam a ideia da terceira via. Mas tem chance sim. Pacheco é uma renovação muito grande. Um advogado muito bem sucedido, ainda jovem, mostrou que tem talento para a vida pública, mostrou que sabe conversar com eleitor. Tem boa formação, moral, ética, profissional. E expressa a renovação”, pontuou. Leia a íntegra em Metro1.

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Agenda do governador Rui Costa em Saúde e Caém reúne até opositores

No melhor estilo correria, o governador Rui Costa abriu e fechou a quinta-feira (1°) com agenda que teve até a oposição. Hoje, ele conseguiu reunir num só dia mais de 30 grandes lideranças políticas, entre prefeitos e vices, deputados federais e estaduais. Na agenda de entregas e inaugurações em Caém e Saúde, no Piemonte de Jacobina, Rui pavimentou a caminhada demonstrando a força da boa política em uma região marcada por acirradas disputas eleitorais.

De corações alegres e saltitantes, por receberem máquinas de manutenção de estradas e ônibus escolares, além da conversa ao pé de ouvido com Rui, os prefeitos de Senhor do Bonfim, Laércio Júnior(DEM), e de Pindobaçu, Dr. David(PP), ao lado de outros gestores, eram os que mais agradeciam ao governador o grande presente para a região que é a distribuição de equipamentos que ajudam as cidades a melhorar a qualidade dos serviços públicos prestados à população.

As imagens falam por si e a proximidade de gestos cordiais não deixou dúvida da diferença que Rui faz na política. Do encontro da política boa, ao lado de 15 prefeitos e do governador, participaram os deputados federais Daniel Almeida, Lídice da Mata e Marcelo Nilo; e os estaduais Adolfo Menezes, Ângelo Almeida, Fabíola Mansur, Jurandy Oliveira, Neusa Cadore e Niltinho. Tudo sob a batuta também do secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano.

E a cena não poderia ser outra, com manifestações das mais diversas formas, mas com cumprimentos a curta distância por causa da pandemia e sorrisos largos, mesmo que escondidos nas máscaras que protegem contra o coronavírus, revelaram a hegemonia que Rui tão bem caracteriza na Bahia mostrando que ele faz a diferença. Por lá, se dizia que ele “É o cara!”.

Bolsonaro e o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, hoje presidente do DEM nacional || Foto Marcos Corrêa/PR
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Do Bahia.ba

O deputado federal Eduardo Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (28),  que o presidente Jair Bolsonaro “gostaria muito” de caminhar com o ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto, na Bahia. No entanto, ele esbarra na “arrogância, vaidade, que beiram a infantilidade” do ex-gestor soteropolitano.

“Se tem uma coisa que Bolsonaro não é, é burro. ACM Neto tenta se fazer ali. Quando ele tenta se aproximar do presidente, dá uma ensaboada, e quando volta para Salvador dá as porradas dele. Tenta tirar o máximo proveito possível. Conseguiram investimentos para Salvador, porque o presidente não faz política com o estômago”, disse o parlamentar, ressaltando que Neto “não seguiu a linhagem do avô, o senador ACM” e o “presidente sabe com quem está lidando, quando o assunto é ACM Neto”, disse Eduardo Bolsonaro em entrevista à rádio web Brado.

“Ele deixa o presidente sem escolha. O presidente gostaria muito de caminhar com ACM Neto, mas devido às suas declarações, seus posicionamentos e sua arrogância e vaidade, beirando às vezes a infantilidade, não tem como. Se o presidente tentar caminhar com ACM Neto, o próprio eleitor do presidente vai dar pancada nele”, avalia o filho 03.

Sobre uma possível candidatura do ministro da Cidadania, João Roma, Eduardo Bolsonaro afirmou que trabalha nos bastidores e que a decisão dependeria só do ministro.

“Depende de João Roma, não depende de mim. Só faço o trabalho nos bastidores. Hoje em dia, ACM Neto, pelas características que apresentei aqui, não permite que João Roma caminhe mais com ele. Pode cortar o coração de quem conhece a história dos dois, mas, infelizmente, chegou ao ponto de, ou João Roma é o ministro de Bolsonaro, e ele já fez a escolha dele, ou ele é aliado de ACM Neto”, disse.

O sentido estrito de campanha expande-se no moto-contínuo da busca pela atenção do eleitor sempre que possível
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 A tentativa de captar a atenção dispersa do público – para apresentar ideias, desmontar discursos adversários e angariar apoio – desafia o político a se movimentar continuamente para dar o maior alcance possível ao seu movimento.

Thiago Dias

O jornalista José Roberto de Toledo, editor do site da revista Piauí, descreve o comportamento do presidente Bolsonaro (sem partido) como o de moto-contínuo em campanha. O filósofo Marcos Nobre tem a mesma opinião, para citar dois exemplos do consenso em torno do assunto.

Nobre disse, em abril de 2019, que o método de Bolsonaro e do seu movimento de campanha eterna é a disseminação do caos. Para mobilizar suas bases de forma contínua e manter o controle da pauta do debate público, Bolsonaro recorre ao seu método: semeia caos. Uma pandemia depois, a constatação do filósofo é irrefutável. Neste sentido, nada é mais emblemático do que a inviabilização do Censo. O caos não precisa de números confiáveis e atuais para os seus planos.

Deu-se pouca atenção a um trecho do depoimento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello à CPI da Covid. Quando tentava convencer o auditório de que aquele seu “um manda e outro obedece”, proferido ao lado do presidente, não tinha nada a ver com veto de Bolsonaro contra a CoronaVac, o general da ativa argumentou que a frase era para movimentar as redes da internet, o campo que o bolsonarismo domina e onde sua atuação eficiente foi decisiva para a vitória de 2018.

Sim, enquanto queríamos saber por que diabos o governo demorou tanto para comprar vacinas, o general da ativa admite que gravou um vídeo com o presidente e adotaram um discurso feito para causar no WhatsApp. O duro é saber que, ao menos em parte – do ponto de vista político-eleitoral – eles estão certos.

Na corrida pelo domínio das redes, Bolsonaro está à frente de Lula, que lidera as pesquisas eleitorais. Ciro corre por fora. Com o marqueteiro João Santana, tido por muitos como gênio da comunicação, o pedetista precisa correr muito para ter o alcance que seus adversários mais fortes hoje ostentam. Ficando no exemplo do Twitter, Bolsonaro tem 6,7 milhões de seguidores, Lula, 2,5 milhões e Ciro, 1,2 milhão.

De toda forma, os três e tantos outros agem conforme a premissa de que, no tempo da internet, com a comunicação cada vez mais dinâmica entre candidatos e eleitores, a campanha nunca para. A tentativa de captar a atenção dispersa do público – para apresentar ideias, desmontar discursos adversários e angariar apoio – desafia o político a se movimentar continuamente e, no mesmo embalo, dar o maior alcance possível ao seu movimento.

Thiago Dias é repórter e comentarista do PIMENTA.

Jerbson e Marão não têm falado a mesma língua || Foto Agravo
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O presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus, Jerbson Moraes (PSD), disse que “não é institucional”, mas “pessoal” a crise na relação com o prefeito Mário Alexandre, Marão, também do PSD. Jerbson abordou os atritos recentes com o chefe do Executivo em entrevista ao Tropa de Elite, na Gabriela FM, nesta quarta (9).

O presidente da Câmara disse que há 40 dias não consegue estabelecer contato – nem telefônico – com o prefeito:

– Minha relação com ele é de irmão, de amizade, carinho e respeito. Mas não preciso provar mais a minha lealdade, gratidão. Política não se faz sozinho. Quando há interesse pessoal envolvido dá erro. A luz amarela diz que é preciso que ele e o grupo definam se Jerbson Moraes deve ser visto como importante ou não para o projeto político – disse.

A FOTO

Jerbson mostrou-se surpreso com o fato de ontem à tarde, minutos antes da sessão na Câmara, o prefeito ter se reunido com um grupo de vereadores sem que ele, como presidente da Casa, sequer tenha sido convidado. Havia, segundo ele, “até vereador crítico à gestão na foto registrada durante o encontro”.

O presidente da Câmara afirmou que para ter continuidade em qualquer grupo político é fundamental que seus integrantes estejam se sentindo bem, sendo importantes. “Sou do PSD, pedi voto para ele nas duas eleições, achei estranho”, reconheceu.

Questionado pelos comunicadores Robertinho Scarpitta e Marinho Santos o porquê de tentar separar a crise pessoal da institucional, Jerbson explicou que não tem problema com nenhum vereador. “Respeito o mandato de que lado esteja e que pensamento político tenha. Não posso usar a presidência da Câmara para ir de encontro aos interesses do Executivo que sejam de interesse da cidade”.

Félix Júnior convidou Ramon para disputar vaga à Alba em 2022 || Foto Divulgação
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O administrador Ramon Setúbal, de família tradicional da política de Itacaré, foi convidado pela direção estadual do PDT para se filiar ao partido e concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia em 2022. O convite ocorreu durante encontro com o presidente da legenda na Bahia, o deputado federal Félix Mendonça Júnior, em Salvador.

Félix Júnior disse que a ideia é fortalecer o PDT no sul da Bahia, com nomes qualificados. “[Fortalecer com] gente disposta a fazer a boa política, com diálogo, trabalho e prestação de serviço à população”, enumerou Félix.

Ramon Setúbal, de 42 anos, disse ter ficado honrado com o convite. “Em caso de confirmação de uma candidatura, estamos dispostos a trabalhar com dedicação por Itacaré e por toda a Bahia”, afirmou.

Ramon teve bisavô (Ataíde Setúbal), avô (Bráulio Setúbal) e tio (Roberto Setúbal) prefeitos de Itacaré. Roberto seria um dos maiores incentivadores da candidatura do sobrinho, que já foi chefe de gabinete do ex-deputado estadual Júnior Magalhães, hoje diretor de Iluminação Pública da Prefeitura de Salvador.

DR. MANGABEIRA

A iniciativa de fortalecimento do PDT regional ocorre em momento que a legenda pode perder o seu principal nome no sul da Bahia, Dr. Mangabeira. Suplente de deputado federal e duas vezes candidato a prefeito de Itabuna (2016 e 2020), Mangabeira sinalizou que abandonará a política. Félix fez movimentos para demovê-lo da ideia (relembre aqui). O suplente de deputado deve continuar na legenda, mas não se lançar na disputa eleitoral de 2022.

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Marão não contava conversa e, com a mesma disposição que organizava e participava das caminhadas de Serra e Souto, não dispensava os “arrastões” de Dilma e Wagner que tinha a participação de Ângela Sousa.

 

Walmir Rosário

Campanha política de 2010 para eleger presidente, senadores, deputados federais e estaduais e governador. Em Ilhéus, a base aliada de Dilma Rousseff e Jaques Wagner transbordava de adesões, mas como política é uma arte que requer muita astúcia, algumas lideranças, para garantir prestígio, seja qual for o resultado das urnas, dão uma no cravo e outra na ferradura.

Bastante precavida, a deputada estadual ngela Sousa formou dobradinha com alguns deputados federais – alternando as cidades –, sendo que em Ilhéus o acordo foi fechado com o deputado federal Geraldo Simões e, apesar do seu partido pertencer à coligação que tinha como candidato a governador Geddel Vieira Lima, fez campanha para Dilma e Jaques Wagner.

Já o vice-prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, filiado ao PSDB, “armou seu barraco” na campanha de José Serra e Paulo Souto, pulando a cerca – por motivo justo – quando se tratava dos votos que teria que dar à mãe, Ângela Sousa, e a Geraldo Simões, além dos candidatos a senadores Lídice da Mata e Walter Pinheiro. Tudo era permitido legalmente, embora não recomendado pela ética.

Mesmo com os candidatos diferenciados, o vice-prefeito Marão não contava conversa e, com a mesma disposição que organizava e participava das caminhadas de Serra e Souto, não dispensava os “arrastões” de Dilma e Wagner que tinha a participação de Ângela Sousa. Para ele, o principal era mostrar serviço e ficar bem com todas as coligações, num sinal de esperteza eleitoral.

Médico dos mais conhecidos e conceituados, Mário Alexandre, pela disposição que sempre apresentava, entusiasmava tanto os participantes das caminhadas quanto os moradores ou transeuntes, tratando todos pelos nomes. Pródigo nos abraços, perguntava pela família e pedia o voto para a coligação de sua mãe, a deputada Ângela Sousa, e depois para os candidatos da coligação tucana.

E com essa profusão de coligações, em que adversários políticos e coligados se misturam, o barco navegou bem durante toda a campanha eleitoral, fazendo com que todos se juntassem na hora de trabalhar a população de determinado bairro. Uma turma descobria a tendência eleitoral dos moradores de determinadas casas, que eram visitadas primeiro pelos cabos eleitorais ligados aos candidatos daquela família.

E foi uma tática que deu certo. Na reta final da campanha, numa dessas caminhadas realizada no bairro do Pontal, tudo corria tranquilamente e a adesão dos moradores era praticamente total, para delírio das lideranças. Foi aí, então, que aconteceu um fato inesperado, digno da esperteza política e que mereceria uma rigorosa apuração dos fatos praticados por uma das coligações.

Numa das turmas, o vereador petista licenciado e secretário da Indústria, Comércio e Planejamento Municipal, Alisson Mendonça, após ter se refrescado do sol quente com alguns goles de cerveja, sente vontade de ir ao banheiro e, passando em frente à casa de um amigo, pede licença para satisfazer suas necessidades fisiológicas. Ao sair, se depara com uma paisagem totalmente diferente da que deixou. Todas as propagandas da coligação petista, coladas anteriormente estavam cobertas pelos cartazes dos candidatos da coligação PSDB-DEM.

Atônito, Alisson, que tinha ficado pra trás, ligou ao celular para um “companheiro” que ia à frente comandando a colagem das propagandas da coligação petista para se inteirar da rápida mudança ocorrida:

– Nosso pessoal não está fazendo a “colagem”? – perguntou.

– Você está gozando de minha cara, claro que sim, qual é o problema – retrucou.

Foi aí que a turma que ia à frente parou de caminhar e Alisson, que ia atrás, se encontraram e presenciaram a turma da campanha de José Serra e Paulo Souto, coordenados por Mário Alexandre, colando os cartazes de sua coligação, justamente em cima dos cartazes da coligação petista. Se entreolharam encabulados como sinal de que estariam se entendendo bem e nada mais foi dito, apenas os sorrisos amarelos.

A partir do dia seguinte, não mais foi visto o vice-prefeito Marão na caminhada da coligação petista. Os cuidados foram redobrados, com uma turma à frente colando os cartazes e uma turma tomando conta da retaguarda.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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Éden diz que oposição deve fazer atos simbólicos e virtuais para não aglomerar

O presidente do PT baiano, Éden Valadares, reforçou pedido para que os atos contra o presidente Jair Bolsonaro sejam virtuais para evitar aglomerações em momento de novo avanço de infecções pelo novo coronavírus. “Somos contra aglomeração. Não vamos responder a Bolsonaro na moeda dele: a insanidade”, afirma Éden Valadares.

O pedido de Éden reforça resolução do PT, divulgada nesta semana, em que orienta a militância a promover atividades virtuais em redes sociais ou atos simbólicos, sem aglomeração. O dirigente observa que em alguns municípios baianos a ocupação de leitos de Terapia Intensiva (UTI) chega a 100%.

O país já registrou mais de 450 mil mortes tendo a covid-19 como causa. A Bahia registrou, até o final da tarde de ontem (27), 20.856 óbitos causados pela doença. Na última quarta (26), o PT perdeu um militante histórico. O professor Clóvis Esequiel, de Santo Antônio de Jesus, morreu vítima da doença. Ele participou da fundação da legenda no estado.

DEFESA DA VIDA

– Clóvis, assim como milhares de brasileiros, foi vítima do descaso do governo federal, pois acabou morto por uma doença para qual poderíamos ter vacina. O PT de toda a Bahia está enlutado. A defesa da vida é um valor acima de qualquer outro – ressaltou Éden.

Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morre aos 41 anos
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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu às 8h20min deste domingo (16), de complicações decorrentes de câncer no sistema digestivo. Licenciado do cargo no início deste mês, Bruno Covas estava em tratamento no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista.

Filho de Pedro Lopes e Renata Covas Lopes e pai do jovem Tomás Covas, Bruno nasceu em Santos, no litoral paulista, no dia 7 de abril de 1980, e foi advogado, economista e político.

Mudou-se para a capital paulista em 1995 e, dois anos depois, filiou-se ao PSDB, seguindo os passos do avô, o ex-governador Mário Covas (1930-2001), sua grande inspiração e influência política . No partido, chegou a ser presidente estadual e nacional da Juventude do PSDB e ocupou cargos na Executiva Estadual.

Sua carreira na política começou em 2004, quando se candidatou a vice-prefeito de sua cidade natal. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo e reeleito para o mesmo cargo e m 2010, com mais de 239 mil votos, sendo o mais votado d aquele ano.

No ano seguinte, assumiu a Secretaria Estadual do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin, permanecendo no cargo até 2014, quando foi eleito deputado federal para o mandato 2015-2019. Com Agência Brasil.

Ellen e Manu vão comandar o "Debate Por Elass", na TVI
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A TVI estreará, no próximo dia 20, o Debate Por Elass, com Ellen Prince e Manuela Berbert. As primeiras gravações do programa semanal começam nesta quarta (11). “Estava com muita vontade de voltar às telas da TVI nesta nova fase de expansão, agora em parceria com a Band. A chegada de Manu deu o tom exato ao que tinha pensado”, disse Ellen, ativista política e diretora da TVI.

Ellen e Manu iniciam as gravações tendo como convidada a ex-secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama de Ilhéus, Soane Galvão, cotada para ocupar superpasta no atual mandato do marido, Mário Alexandre, Marão (PSD). Ela é pré-candidata a deputada estadual.

“Apesar da nossa personalidade forte, chegamos ao consenso de um programa leve, porém único por aqui. Não vamos apresentar fatos, vamos apresentar pessoas. Quem são elas, o que pensam, como chegaram às suas empresas ou aos cargos que ocupam. É mais sobre intimidade e menos sobre notícias”, diz a publicitária, empresária e apresentadora Manuela Berbert ao explicar o conceito do Debate Por Elass.

Apesar de estrear com uma mulher, o programa não é exclusivamente feminino. “Alguns jovens prefeitos da região já foram convidados e entram em estúdio com a gente na sequência”, explicou Manu. O Debate Por Elass irá ao ar sempre às quintas-feiras, a partir das 22h.

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Charliane filia-se ao PCdoB de olho em vaga na Alba

A ex-vereadora Charliane Sousa deixou o MDB e, neste final de semana, filiou-se ao PCdoB em evento no plenário da Câmara de Itabuna. Charliane pretende disputar uma vaga à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) em dobradinha com o também ex-vereador itabunense Wenceslau Júnior, pré-candidato a deputado federal pelo PCdoB e que esteve presente no ato.

A filiação também reuniu, no plenário da Câmara, a vereadora Wilmaci Oliveira, o ex-vereador Jairo Araújo e o presidente do PCdoB de Itabuna, Gilson Araújo, e a vice-presidente do Diretório Municipal, Márcia Roseli.

Após assinar a ficha de filiação, Charliane lembrou sua carreira política, sendo a única mulher vereadora na legislatura passada (2017 a 2020) e, nas eleições locais do ano passado, única candidata a prefeita de Itabuna nas eleições do ano passado.

“Estou iniciando uma nova fase, entrando num partido em que vejo possibilidades de realizar o que eu sonho fazer por Itabuna, pelo sul da Bahia e por nosso estado. O PCdoB é um partido que tem histórico de luta em favor do trabalhador, da mulher, do negro, da juventude, do meio ambiente, dos LGBTs… Então, estou me sentindo em casa, porque me identifico com as bandeiras do partido. Sei que vou trabalhar muito, que tenho muito a conquistar e muito a fazer em benefício do povo trabalhador aqui no PCdoB”, explicou Charliane.

De acordo com Wenceslau, o partido recebe Charliane de braços abertos e com muita alegria pela atuação política dela em Itabuna, pela coragem e também por ser mulher. Além de Charliane, o diretório itabunense do PCdoB recebeu mais 33 novos integrantes, dentre eles a empresária Roberta Oliveira, o servidor público Washington Luís e o engenheiro civil Patrick Monteiro, ex-secretário de Desenvolvimento Urbano de Itabuna.

Atualização às 12h51min – Ao contrário do informado por uma das lideranças regionais do PCdoB ao blog, a psicóloga Maria Gonçalves Reis (Tia Nem) não se filiou ao partido. Ela apenas participou da solenidade e acompanhava a amiga Charliane Sousa no ato.