Marcos e Rosana Bandeira e Risomar Lima deixam o MDB de Itabuna
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O diretório itabunense do MDB sofreu grandes baixas nesta quinta-feira (2), véspera do prazo final de filiações partidárias. Hoje à tarde, Rosana Bandeira, que saiu das urnas com 855 votos na eleição à Câmara de Vereadores em 2016, e o esposo, o juiz aposentado Marcos Bandeira, entregaram carta de desfiliação da legenda.

Junto com eles, o representante comercial Risomar Lima, figura bastante querida em Itabuna e grande cabo eleitoral de Rosana, também se desfiliou do MDB.

Há cerca de 30 dias, o partido também perdeu o único vereador da legenda no município, Antônio Cavalcante, que decidiu filiar-se ao Republicamos (antigo PRB). Cavalcante presidia a legenda.

As baixas são um complicador a mais para o partido, que pretende disputar a Prefeitura de Itabuna com a vereadora Charliane Sousa, hoje presidente da legenda.

Jurista e deputado federal, Luiz Flávio Gomes havia sido diagnosticado com leucemia aguda
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Faleceu, nesta quarta-feira (1º) o jurista, professor e político brasileiro Luiz Flávio Gomes. No ano passado, ele havia anunciado seu afastamento das atividades da Câmara dos Deputados em setembro do ano passado, depois de ter sido diagnosticado com leucemia aguda.

Luiz Flávio Gomes nasceu em 6 de maio de 1957, na cidade de Sud Menucci/SP, se formou em direito pela Faculdade de Direito de Araçatuba em 1979, tornou-se mestre em Direito Penal pela Universidade de São Paulo em 1989 e doutor em direito penal pela Universidade Complutense de Madri em 2001.

Foi professor de direito penal e processo penal em vários cursos de pós-graduação, dentre eles a Facultad de Derecho de la Universidad Austral em Buenos Aires, Argentina, e UNISUL, de Santa Catarina. Foi professor honorário da Faculdade de Direito da Universidad Católica de Santa María, em Arequipa, no Peru.

Luiz Flávio Idealizou e fundou a rede de ensino LFG, em 2003, a primeira em formato telepresencial no Brasil. A rede foi vendida para a Anhanguera, em 2008.

Além da atuação acadêmica, Luiz Flávio foi policial civil, delegado de polícia em 1980, promotor de justiça em São Paulo de 1980 a 1983, juiz de direito em São Paulo de 1983 a 1998 e advogado de 1999 a 2001.Leia Mais

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Nesta quinta-feira (19) espero que São José possa abençoar todos os seus fiéis de Itabuna e outras cidades brasileiras que tanto sofrem com as más ações de seus políticos, livrando-os de todo o mal que eles [os maus políticos] pretendam causar.

Walmir Rosário || [email protected]

Neste 19 de março, dia consagrado a São José, os fiéis e devotos do Santo Pai de Jesus Cristo não poderão acompanhar as tradicionais procissões em homenagem ao seu protetor, em várias cidades. A mística religiosa e os dogmas da Igreja Católica são importantes para manter a fé, porém o medo de uma epidemia (já pandemia) é maior e novos hábitos sucederão os mais antigos.

Ainda mais nos tempos atuais em que a tecnologia nos leva (ou impõe?) novos costumes, os virtuais, em que assistimos a celebração de missas em diversas igrejas do mundo inteiro pelas telas dos aparelhos de TV. Não tenho a menor ideia do que representará para o Santo Carpinteiro deixar de percorrer as ruas de Itabuna e outras cidades desacompanhado daquela multidão orando e cantando em seu louvor.

Para os católicos mais fervorosos a falta da tradicional procissão é uma tragédia nos mesmos parâmetros da pandemia do Coronavírus, que assola o mundo, ainda mais partindo da China, um país comunista. Mas não existe outro recurso senão obedecer aos padrões de comportamento a nós impostos pelos órgãos governamentais, a começar pelo Ministério da Saúde.

Concordo plenamente com os cuidados constantes nos procedimentos, protocolos que teremos que obedecer, pois têm força de lei e a desobediência poderá ser enquadrada nos crimes contra a saúde pública (arts. 267 e 268 do CPB). Por mais que as administrações públicas se esforcem, é da natureza do brasileiro desobedecer as recomendações, inclusive em prejuízo próprio.

Lendo e relendo a nota oficial publicada pela Diocese de Itabuna, confesso que fiquei com dúvidas a respeito das decisões das autoridades eclesiásticas, após ouvirem os médicos especialistas. Isto porque, cancelada a procissão, ficaram mantidas as celebrações de três missas (7, 10 e 15 horas), cujo número foi ampliado para quatro, com a missa a ser celebrada às 17 horas.

Como não sou autoridade em assunto algum – embora apenas me dê ao luxo de praticar a teimosia, já vislumbro e comparo generalidades –, comparei as multidões de fiéis que assistem às missas e acompanham a procissão. Foi então que me dei conta de que, como o propósito é reduzir as multidões e, consequentemente, o risco de contaminação pelo Coronavírus, me dei conta que tanto fazia seis como meia dúzia.

Pelos meus tresloucados cálculos, a procissão reúne um número bem maior de pessoas que as missas, porém se alguns dos fiéis estiver infectado pelo coronavírus o risco é o mesmo, por mais cuidados que tomem os participantes. Acredito – não tenho certeza – que no caso das missas – em ambiente fechado – a gravidade é ainda mais acentuada que na procissão, em local aberto, nas ruas de Itabuna.

Não é de hoje nem de ontem que a procissão em louvor a São José vem sendo contaminada pelo pior vírus que se conhece no mundo, o do mau político, que há muito teimam em participar – como todo o destaque – das procissões. Em todos os anos – notadamente os eleitorais, dois em dois anos – eles brotam do limbo e se apresentam ao lado do andor para carregar o santo, com a única finalidade de aparecer nas fotos.

Procissão de São José foi cancelada em 2020 por causa do coronavírus

São políticos que não dispõem da mínima intimidade com o Glorioso São José e com a comunidade itabunense, dentre outras em que é o Padroeiro, e mesmo assim se acham no direito de se postar à frente dos Congregados Marianos. Muitos desses políticos sequer são católicos e nem têm a intenção de se converter ao catolicismo, pelo contrário, são materialistas, comunistas, que alardeiam ser a religião o ópio do povo.

Pior, ainda, do que a conduta desses maus políticos – os mesmos que brigam de unhas e dentes por um estado laico na forma mais esdrúxula – são dos representantes da igreja que comungam do mesmo sentimento dos políticos. Somente para ilustrar, os comunistas – portanto, materialistas – Haddad e Manoela, em campanha presidencial foram à Basília de Aparecida e ainda comungaram o sagrado corpo de Cristo, o Santíssimo Sacramento.

Dizem que o castigo vem a cavalo e, ao que parece, estamos justamente no período da pré-campanha eleitoral e, por certo, em volta do andor do Glorioso São José estariam a rodá-lo esses fariseus para levar o andor. Lembro-me muito bem da campanha vitoriosa feita pelo jornalista Charles Henri para separar o joio do trigo, ao destinar aos membros do Tiro de Guerra a função de carregar o andor.

Nesta quinta-feira (19) espero que São José possa abençoar todos os seus fiéis de Itabuna e outras cidades brasileiras que tanto sofrem com as más ações de seus políticos, livrando-os de todo o mal que eles [os maus políticos] pretendam causar. Rogo, ainda, que os padres com orientações políticas materialistas também tenham a ombridade de defender o comunismo em outra freguesia.

Mas como São José é Pai de Jesus e Deus de todos nós, confiemos nesse milagre.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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Cícero Alencar, ex-prefeito de Itarantim e irmão do senador Otto Alencar (PSD-BA), faleceu neste sábado (7), em Itapetinga. Pecuarista, Cícero sofreu um infarto fulminante, na própria residência, no município do sudoeste baiano.

Cícero foi prefeito de Itarantim no período de 1993 a 1996 e ensaiava participar da disputa de 2020. Políticos e dirigentes de entidades lamentaram a morte do ex-prefeito, a exemplo da Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc).

O presidente da Amurc, Aurelino Cunha (Lero Cunha), manifestou profundo pesar pela morte de Cícero. “Neste momento de grande tristeza, rogamos a Deus que conforte a família e os amigos por esta perda inestimável”.

Jornalista Levi Vasconcelos fará comentários semanais no "Bom Dia Bahia"
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Levi Vasconcelos, um dos mais bem-informados e conceituados jornalistas políticos da Bahia, fará um balanço do que aconteceu esta semana no cenário político da capital baiana, a partir da manhã deste sábado (7), no Bom Dia Bahia. O programa semanal é apresentado pelo também jornalista Ederivaldo Benedito, na Rádio Difusora AM 640, de Itabuna.

Editor da coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde, Levi Vasconcelos é também editor do site Bahia.ba. O convite para o jornalista fazer um comentário semanal no Bom Dia Bahia partiu do colega Ederivaldo Benedito, que apresenta o Bom Dia Bahia ao lado do advogado Andirlei Nascimento, das 8h às 10h30min da manhã.

“Levi, excelente profissional, é um amigo desde o início de minha carreira em 1975. Fomos colegas de redação no extinto Jornal da Bahia, na Tribuna da Bahia e em A Tarde. É um prazer tê-lo no Bom Dia Bahia, ao lado de Andirlei Nascimento e João Matheus Feitosa, noticiando, analisando e comentando os fatos da política baiana”, afirmou Ederivaldo Benedito, “Bené”.

Valderico Júnior (à esq.) critica Marão por abandono do IME Eusínio Lavigne
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O empresário e novo presidente do Democratas de Ilhéus, Valderico Júnior, fez críticas ao prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), pelo abandono de uma das mais tradicionais escolas do município, o Instituto Municipal de Ensino Eusínio Lavigne (IME), localizada no centro da cidade. A crítica ocorre após o Ministério Público Estadual (MP-BA) enquadrar Marão pela falta de planejamento para a reforma do colégio, que sofreu princípio de incêndio em agosto do ano passado.

Apesar do ano letivo na rede municipal ter começado há um mês, várias escolas estão com o período prejudicado, a exemplo do próprio IME e das escolas Heitor Dias, Paulo Freire e Nucleada de Santo Antônio. “O governo municipal cometeu um grave erro de planejamento. É inaceitável que dois mil e trezentos estudantes fiquem mais de um mês sem aula por incompetência da prefeitura”, diz Valderico, repetindo o que expressou o Ministério Público em recomendação ao governo.

O empresário, que é pré-candidato a prefeito de Ilhéus, foi além:

– Se o IME, com toda a sua importância histórica, está abandonado, imaginem a situação das escolas longe do Centro – disse.

O IME foi construído no final dos anos 1930. Por lá passaram grandes nomes nacionais e da Bahia, a exemplo do geógrafo Milton Santos, falecido em 2001. No IME, Milton Santos iniciou a carreira docente. Por lá, outros nomes importantes, como o ex-governador Paulo Souto e de geração de ilheenses e sul-baianos. Por causa da falta de planejamento, a escola fará aniversário, no próximo mês, de portas fechadas.

Confira também:

http://157.230.186.12/2020/03/03/mp-ba-acusa-prefeitura-de-ilheus-de-nao-planejar-obra-e-prejudicar-23-mil-alunos/

Valderico Júnior, ao centro, tomou posse em evento com ACM Neto e Pedro Tavares
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O empresário Valderico Júnior assumiu a presidência do diretório ilheense do Democratas (DEM). A transmissão de cargo ocorreu em Salvador, na manhã desta terça-feira (3), com as presenças do prefeito da capital, ACM Neto, que é também presidente nacional do partido, e do deputado estadual Pedro Tavares, que deixa a direção do DEM ilheense.

Pedro Tavares se considerou honrado ao passar a presidência do DEM para Valderico Júnior. “Ele como pré-candidato [a prefeito], vai ter liberdade para construir alianças políticas compromissadas aos anseios do povo de Ilhéus”.

Na mesma ocasião, o prefeito ACM Neto declarou que a pré-candidatura de Júnior “é prioritária para a Executiva Nacional do DEM”.

De acordo com sua assessoria, Valderico Júnior tem agenda extensa em Salvador nesta semana. Dentre os compromissos, o empresário vai conhecer politicas públicas de sucesso executadas pela gestão de ACM Neto.

Após a folia de Salvador, ACM Neto escolhe a região de Itacaré para folga
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O prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto, tirou uns dias de folga depois do carnaval. O destino escolhido para repousar foi Itacaré, no sul do estado, segundo o Bahia Notícias.

Neto deverá retornar à capital baiana somente no domingo (1º). Na próxima semana, terá pela frente o envio da proposta de Reforma da Previdência municipal para a Câmara de Vereadores.

Nelson Leal critica postura antidemocrática de Bolsonaro por apoio a fechamento do Congresso
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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Nelson Leal, criticou hoje (26) a tentativa de setores da República de emparedar o Congresso Nacional. “Estamos vivendo uma crise política, econômica e institucional há cinco anos. Quando se tem a chance de realizarmos uma distensão, vem o presidente da República e apoia um ato convocado para emparedar, com ameaças de fechamento, o Congresso Nacional”, critica Nelson Leal.

“Francamente, precisamos de bombeiros e não de gente com gasolina na mão. Pela nossa Constituição, é o chefe do Executivo que tem a missão de manter a harmonia entre os poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário”, completa.

Para o presidente da Alba, ameaçar fechar o Congresso Nacional “é pretender instalar uma ditadura” no país. “Os parlamentos federais, estaduais e municipais representam o povo brasileiro. Se não gosta, muda-se a cada quatro anos. É com o voto que podemos reprovar nossos representantes, não no grito e na força”.

Indiretamente, Leal chama Bolsonaro, por este comportamento, de ditador. “E por que um ditador vai saber fazer melhor as escolhas que um parlamento? Quem já viveu sob a ditadura, sabe que todo mundo perde. Então, é hora de defendermos intransigentemente a democracia. Churchill já disse que ‘a democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as demais’. Então, é hora de distender e não de açular”, adverte.

BOLSONARO

Neste feriadão de Carnaval, o presidente Jair Bolsonaro decidiu compartilhar vídeo que chama para ato em todo o país. O evento, de apoio ao governo federal, defende o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Houve reação de juristas e de políticos ao comportamento do presidente da República.

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Será um salve-se quem puder! E que Deus, aqui pra nós, nos acuda, porque nunca vi tanta gente despreparada querendo “salvar Tabocas Ville” junta!

 

Manuela Berbert || [email protected]

Dois mil e vinte acabou de bater na porta. Não sei se por conta da combinação inusitada dos números envolvidos, ou por se tratar de ano eleitoral mesmo, é fevereiro, o carnaval ainda não passou, e já estamos com a sensação de que já vivemos um ano inteiro, praticamente.

A agilidade da notícia tem trazido uma infinidade de sentimentos. Acontece o fato, alguém fotografa, narra, e aquilo toma corpo de manchete em segundos. Quando a pauta chega às redações dos blogs e/ou jornais e TVs, e acontece (ou não) a apuração mais real do caso, já estamos extasiados de imagens, áudios, fotos e vídeos. Daí, aqui para nós, pouca gente se interessa por ler uma matéria na íntegra, refletir e discutir a veracidade daquilo tudo. Já estamos, minutos depois, sedentos pelo próximo assunto. E assim vai seguindo o baile do dia.

Lembro, com um pouco de saudade até, das campanhas eleitorais no comecinho disso tudo. Em 2012, por exemplo, tempo em que começamos a acessar o facebook pelos smartphones e tablets, e a trocar mensagens instantâneas. Ainda que já conectados, acabávamos tendo um tempinho entre o fato político, a pulverização dele com o mundo, e o resultado. “Impactou? Passou uma mensagem positiva ou negativa? Podemos reverter isso aí? De que forma?” E assim iniciavam as longas reuniões nos QGs das campanhas eleitorais, que geralmente iam madrugada adentro.

Prevejo que 2020 não será para amadores. Ainda é fevereiro e já estamos acompanhando o troca-troca de partidos e lados políticos, a boataria baixa, e a resposta instantânea. “Você viu? O pré-candidato respondeu ao blog X no grupo Y! A pré-candidata bateu boca no whatsapp com uma liderança da oposição!” Será um salve-se quem puder! E que Deus, aqui pra nós, nos acuda, porque nunca vi tanta gente despreparada querendo “salvar Tabocas Ville” junta!

Manuela Berbert é publicitária.

Hannah Maruci será a conferencista do seminário em março, na Uesc
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Cerca de 700 participantes devem ser reunir no I Seminário da Mulher, no dia 26 de março, das 8h às 18h, na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus. O evento é promovido pelo Movimento Empresarial Sul da Bahia (Mesb) e busca estimular o público feminino a ocupar posições de destaque nos mais diversos segmentos sociais, inclusive participação efetiva na política. Os participantes recebem um certificado com carga horária de 8 horas.

Nessa primeira edição, o seminário tem como tema “Poder e Cidadania” e palestrante Hannah Maruci Aflalo, coordenadora de projetos da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo.

Hannah Maruci é mestra e doutoranda em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), pesquisadora do Grupo de Estudo de Gênero e Politica (Gepô) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

No evento, Hannah apresentará dados de pesquisas sobre a participação da mulher na política, que irá evidenciar a quantidade de mulheres eleitas no país e ações que possam ser implantadas para melhoria do ecossistema.

INSCRIÇÕES

As inscrições estão sendo feitas no site www.suldabahiaemacao.org.br. Mais informações pelo telefone (73) 99845-8183 ou pelo e-mail [email protected].

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Deputado João Bacelar torna-se réu por peculato || Foto Lucio Bernardo Júnior/Agência Câmara

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (11) aceitar denúncia tornando réu o deputado João Carlos Bacelar (PL-BA) por peculato – desvio de dinheiro praticado por servidor público. Com isso, Bacelar se tornou réu no processo.

Segundo a denúncia, o deputado pagava sua empregada doméstica e uma funcionária de sua construtora com recursos públicos da Câmara dos Deputados. Elas foram contratadas como secretárias parlamentares, mas nunca exerceram a função.

O recebimento da denúncia abre a ação penal, onde os réus terão espaço para se defender e serão coletadas provas e ouvidas testemunhas. Somente após essa fase, o caso é julgado e o réu é condenado ou absolvido. A defesa de Bacelar pediu a rejeição da denúncia no plenário afirmando que os depoimentos são “imprestáveis”.

O relator da denúncia, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que entende “presentes a justa causa para a ação penal” e “todos os elementos para o recebimento da denúncia”. A PGR pede a condenação do deputado à perda da função pública e reparação do dano. Além disso, que ele e a funcionária da construtora, contra a qual também foi recebida a denúncia, devolvam à Câmara dos Deputados o valor do peculato, com correção e juros.

A empregada deixou de ser denunciada por se tratar de pessoa simples, que não demonstrou ter conhecimento dos fatos.

PAGAMENTOS DESDE 2007

Segundo Moraes, a denúncia mostra que ”os fatos delituosos tiveram curso desde o ano de 2007, ao início do primeiro mandato”. Em seguida, os ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Marco Aurélio Mello acompanharam o voto do relator, afirmando haver justa causa para o recebimento da denúncia. “Há indícios de autoria e materialidade”, afirmou Barroso.

Última a votar, a ministra Rosa Weber também votou com o relator, afirmando que nessa fase a plausibilidade da denúncia embasa o recebimento da denúncia. “O recebimento não implica conclusão sobre responsabilização criminal dos agentes.” Com informações do Portal G1.

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Governador Rui Costa reuniu políticos regionais durante evento em Barreiras

A inauguração da Policlínica Regional de Saúde de Barreiras, no oeste baiano, foi usada pelo governador Rui Costa para, também, mostrar força política em ano de eleições municipais. O evento reuniu 35 prefeitos e 14 deputados estaduais e federais em Barreiras, além de 10 vice-prefeitos e seis ex-prefeitos.

Governo e consórcio de saúde investiram R$ 27 milhões na construção da policlínica e aquisição de equipamentos. Serão atendidos cerca de 500 mil moradores dos municípios de Angical, Baianópolis, Barreiras, Brejolândia, Brotas de Macaúbas, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Ibotirama, Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, Morpará, Muquém de São Francisco, Paratinga, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia e São Desidério.

Durante a visita a Barreiras, o governador entregou ainda a primeira etapa da ampliação do Hospital do Oeste (HO), que incluiu dois blocos de enfermarias com 62 leitos para internação de adulto, sendo um deles de isolamento.

Azevedo deverá ter o apoio do PP na disputa de 2020
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O ex-prefeito Capitão Azevedo diz que a disputa entre as áreas de marketing e de coordenação de campanha, por vaidade, causou a sua derrota em 2012, quando tentou a reeleição. Azevedo perdeu para Claudevane Leite (Vane do Renascer) por uma diferença de 1.107 votos (45.623 a 44.516). Pré-candidato pelo PL, Azevedo concedeu entrevista ao PIMENTA e diz que errou ao não adotar critério técnico na formação da equipe de governo em 2009, quando assumiu a Prefeitura de Itabuna.

Hoje, Azevedo diz ter um grupo novo e que governará ouvindo todos os setores da sociedade. Para ele, a vitória em 2008 oxigenou a política de Itabuna ao interromper a polarização entre os grupos de Fernando Gomes e de Geraldo Simões. Atribui a si o título de recordista na captação de recursos e execução de grandes obras, embora fosse de um partido de oposição aos governos estadual e federal à época.

Na última semana, parte da entrevista já havia sido publicada, quando Azevedo respondia se aceitaria ser vice de Fernando Gomes. Diz que sua condição não será outra que não a cabeça de chapa. Também fala que, se eleito, vai “destravar a cidade” apostando em mobilidade urbana. E diz ter sido frustrado pelo ex-governador Jaques Wagner, que prometeu duplicar o trecho da BR-415 que vai da Nova Itabuna até Ferradas. Abaixo, confira a íntegra da entrevista que abre a série com pré-candidatos.

Blog Pimenta – O senhor terminou a disputa de 2016 em 4º lugar. Por que a decisão de se candidatar novamente a prefeito?

Capitão Azevedo – Agora ficou mais claro para a população que os meus sucessores [Vane do Renascer e Fernando Gomes] não tiveram a mesma capacidade para captar recursos e executar obras. Sem apoio político, nós captamos R$ 98 milhões e executamos grandes obras, como a cobertura do Canal Lava-Pés, na Avenida Amélia Amado. Lembra como era aquilo quando chovia? Demos outra cara àquela região. Ali passam 90% dos ônibus de Itabuna.

Pimenta – Essa seria a razão principal?

Azevedo – Olha, nós trabalhamos nos bairros direitinho, fazendo esgotamento sanitário, asfaltando, construindo casas dignas. São Pedro, Manoel Leão, Santa Clara, Maria Pinheiro, Zizo, Daniel Gomes, Pedro Jerônimo. No Maria Pinheiro, existia uma rua que chamavam de Rua da Bosta. Esse era o nome real. O esgoto corria pela rua. Hoje isso é passado. Bairros que não eram vistos pelo poder público. Atacamos a infraestrutura, investimos nas pessoas.

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Existiam ali, [na eleição de 2012], a equipe de marketing e a coordenação, que estavam tendo desentendimentos e aquilo prejudicou. Foi vaidade. Cada um querendo ser melhor que o outro.

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Pimenta – O senhor diz que fez captação recorde de recursos, executou grandes obras. A que o senhor atribui a não reeleição?

Azevedo – Eu atribuo a erros dentro da equipe. Na véspera do pleito, no sábado, fizemos a maior caminhada da história de Itabuna. Os adversários filmaram tudo e tomaram providência para agir na virada da noite, foram para o voto útil. Veja só: perdi a eleição de forma apertada, por 1.107 votos.

Pimenta – E o “racha” interno…

Azevedo – Exatamente. Existiam ali a equipe de marketing e a coordenação, que estavam tendo desentendimentos e aquilo prejudicou. Foi vaidade. Cada um querendo ser melhor que o outro. Isso, realmente, cria embaraços, é até comprometedor.

Pimenta – O que o senhor não repetiria em um eventual governo?

Azevedo – Não repetiria o critério de formação da equipe. Hoje, temos que ter técnicos para dar os resultados que a sociedade precisa. Estamos buscando a inteligência das universidades daqui, ouvindo todos os setores. Vamos ouvir o empresariado, trazer grandes investimentos para gerar emprego que é o que nossa juventude precisa.

Pimenta – Com quem o senhor está conversando em relação a alianças?

Azevedo – Estamos conversando com todo mundo. Temos que sair dessa briga ideológica, partidária. Só traz atrasos. A cidade vem perdendo terrivelmente competitividade. O momento exige alguém sem barreiras ideológicas, partidárias, que seja suprapartidário. Quando prefeito, nós quebramos a polarização que existia em Itabuna. A cidade respirou.

Pimenta – O senhor disse que está aberto, vai procurar todo mundo. O senhor procuraria o prefeito para novamente formar chapa?

Azevedo – Eu nem sei se o prefeito é candidato. Isso é lá na frente que vai se ver. Eu estou decidido. Não abro mão da cabeça de chapa.

Pimenta – O senhor não aceitaria composição sendo vice?

Azevedo – Em hipótese alguma. Isso está descartado. O projeto nasceu, está aqui na minha mente. Vamos colocar nossa proposta para a sociedade, com um novo modelo. A gente realmente reconhece os erros que tivemos no governo e eles devem ser corrigidos. Além do lado da resposta do desenvolvimento socioeconômico da cidade, temos que buscar respostas para cuidar da dignidade humana.

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A gente não pode aceitar que uma mãe não possa ser atendida na hora do parto, tendo que se deslocar pra Ilhéus, Jequié ou outra cidade para ter filho, criança morrendo em porta de hospital.

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Pimenta – O senhor tem sido cuidadoso nas críticas ao governo de Fernando. Isso se deve a quê? É pensando em aliança?

Azevedo – Nós temos que respeitar as pessoas. Sou amigo de Fernando, mas quando chega na questão administrativa, a gente não pode aceitar que uma mãe não possa ser atendida na hora do parto, se deslocando pra Ilhéus, Jequié ou outra cidade para ter filho. Criança morrendo em porta de hospital. A gente não pode aceitar isso. Veja, faço crítica construtiva, para melhorar.

Pimenta – O senhor faria composição com o prefeito Fernando Gomes?

Azevedo – Fernando Gomes tem a linha dele e eu tenho a minha. Eu estou decidido a ser cabeça de chapa e ir até o final… Agora, não podemos rejeitar apoios. Quem quiser me seguir…

Pimenta – E partido, o senhor vai para a disputa no PL mesmo?

Azevedo – Pelo PL, 22.

Pimenta – Está fechado?

Azevedo – (risos) Está, e com garantia.

Pimenta – Com a garantia de quem?

Azevedo – Do presidente, José Carlos Araújo.

Pimenta – E essa disputa de Araújo com o João Bacelar, que é ligado a Fernando Gomes, não pode deixar o senhor sem legenda?

Azevedo – O presidente me garantiu. Confio na palavra dele. Ele disse “eu sou homem e enfrentei o maior chefe de quadrilha desse país, o Eduardo Cunha. Eu garanto o partido”. Ali, ele demonstrou o perfil de homem determinado…

Pimenta – O PL é da base. O senhor buscará os partidos da base do governo estadual?

Azevedo – Eu não tenho restrições. Hoje a nossa base é Itabuna. Queremos criar o momento. Quando o político se elege, ele tem que procurar o governador, o presidente. A gente não tem como fugir disso aí. Eu era prefeito pelo Democratas e consegui recursos no Estado e na União em governos que eram do PT, com [Jaques] Wagner e Lula. Quebramos esse paradigma. Agora, eu tive sanções, né? Na saúde, a gente não recuperou a gestão plena [perdida no governo de Fernando Gomes, em novembro de 2008, e só recuperada em 2013, com Vane do Renascer].

 

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Olha, no meu governo só foram dois secretários de saúde. Quanto mais muda de secretário, complica. E os efeitos são terríveis para a sociedade, para quem mais precisa.

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Pimenta – O senhor acha que escolheu os melhores quadros para a Saúde?

Azevedo – Olha, a saúde é uma pasta complicada. Dr. Antônio Vieira contribuiu bastante. Depois, entendemos que deveríamos ter um alinhamento político, havia boicote em algumas áreas, e nomeamos um outro secretário, [Geraldo Magela, hoje secretário de Ilhéus]. Olha, no meu governo só foram dois secretários de saúde.

Pimenta – É uma crítica indireta a Fernando Gomes, que está no sexto secretário de Saúde desde 2017?

Azevedo – É dizer que é uma área complicada e só foram dois, né? Acho que quanto mais muda de secretário há solução de continuidade, complica. E os efeitos são terríveis para a sociedade, para quem mais precisa.Leia Mais

Nova ponte ligará a Soares Lopes à zona sul de Ilhéus || Foto José Nazal
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Mais de dois anos depois da assinatura da ordem de serviço para a obra de duplicação da Rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415), o projeto ainda não saiu do papel. Hoje, novamente o governador Rui Costa atribuiu o atraso entre assinatura e início das obras ao governo federal, que ainda não autorizou a duplicação.

– Já temos os recursos disponíveis, o projeto aprovado e a empresa contratada, só dependemos da autorização do Governo Federal para realizar essa importante obra que vai beneficiar toda a região – disse ele.

O gestor baiano disse estar fazendo gestões no Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) para o início das obras de duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna.

O mandatário disse que, além de melhorar a mobilidade entre as duas cidades, a obra terá impactos positivos no turismo, indústria, comércio, serviços e outros setores.

NOVA PONTE

Rui Costa também confirmou para este semestre a inauguração da ponte que ligará o Centro e a Zona Sul de Ilhéus. Além da ponte, o projeto inclui duplicação de trecho de 2,7 quilômetros da BA-001 (cabeceira do aeroporto) até o entroncamento com a BR-251, que liga o município a Buerarema. Esta outra estrada, a 251, foi abandonada tanto pelo governo estadual como pelo federal, sendo motivo de queixas e protestos constantes dos produtores e moradores de distritos e povoados ao longo da rodovia, que não é pavimentada.

O governador havia anunciado para março a inauguração da ponte. Porém, o cronograma deverá registrar novo atraso, conforme análise feita pela comissão de acompanhamento da obra, composta por governos e representantes da sociedade civil.