Tempo de leitura: < 1 minuto

Carlos e Bruce LeeTem gente lançando pré-candidatura a prefeito de Itabuna na noite desta sexta-feira (19). É o empresário e ex-secretário de Indústria e Comércio do governo Azevedo, Carlos Leahy… Ou melhor, Lee, que está abrigado no PSB e realiza evento às 19 horas na quadra do colégio Ação Fraternal.

Para fins eminentemente eleitorais, visando simplificar a pronúncia, o prefeiturável mudou a grafia do sobrenome gringo. Trocou o Leahy, que teria origem hebraica, e adotou o Lee, que é quase um “Silva” lá pros lados da China. Lembrai-vos do mundialmente famoso Bruce Lee (1940-1973), consagrado no cinema como mestre das artes marciais.

Aliás, em 2012, quando era secretário e cabo eleitoral do então prefeito Azevedo, à época candidato à reeleição, Carlos (que ainda era Leahy) envolveu-se em episódio rumoroso com um jornalista que havia acabado de entrevistar o pula-pula Azevedo.

Com 2 metros de altura, Leahy convenceu “gentilmente” o franzino jornalista a lhe entregar um gravador. Águas passadas, mas desde aquela época o empresário começou a ser chamado de Carlos Bruce Lee. Pelo menos na ausência, porque na frente do gigante ninguém é doido!

O certo é que, há quatro anos, poucos apostariam que o homem adotaria o sobrenome do mestre da luta, em uma típica ironia do destino. Fica apenas a torcida para que ele pegue leve na campanha e que os confrontos se limitem ao campo verbal e à defesa de propostas.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Obama anuncia reaproximação, mas ouve crítica de Raúl a manutenção de embargo econômico.

A Casa Branca deverá anunciar hoje (18) que o presidente Barack Obama planeja viajar para Cuba em março deste ano, Será a primeira viagem de um presidente norte-americano a Havana, capital cubana, em 88 anos. A viagem, que vinha sendo comentada informalmente nos meios diplomáticos, foi confirmada pelo The Wall Street Journal, na edição de hoje (18), citando como fonte um alto funcionário do governo norte-americano.

A viagem de Obama ocorrerá 15 meses depois que os Estados Unidos e Cuba anunciaram planos para restaurar relações após um congelamento diplomático que durou mais de 50 anos. A visita constitui mais uma etapa na reaproximação histórica entre os Estados Unidos e Cuba. A última e única visita de um presidente norte-americano ao país foi feita por Calvin Coolidge, em 1928.

Situada a apenas 145 quilômetros da costa da Flórida, Cuba vem sofrendo um embargo econômico dos Estados Unidos desde 1961, quando as relações entre os dois países foram cortadas . O rompimento ocorreu depois da revolução cubana liderada por Fidel Castro.

A reaproximação Cuba-Estados Unidos avançou em dezembro de 2014, quando Obama anunciou mudanças nas relações com Havana. Posteriormente, os dois países restauraram relações diplomáticas, reabriram embaixadas em Washington e em Havana e chegaram a acordos sobre voos comerciais diretos e serviço de correio. Projeto-piloto para levar o acesso à internet de banda larga à população foi anunciado por Cuba no mês passado. Da Agência Brasil

Tempo de leitura: 2 minutos
Tucano diz que diferenças entre PSDB e PCdoB são inconciliáveis (Foto Gabriel Seixas)
Tucano diz que diferenças entre PSDB e PCdoB são inconciliáveis (Foto Gabriel Seixas)

“Água e óleo não se misturam”… Está aí uma verdade cientificamente comprovada, mas que nem sempre vale na política nacional, onde a luta pelo poder costuma fazer com que muitos deixem de lado certas diferenças.

Há cerca de 15 anos, a frase que abre esta nota foi proferida num discurso em Itabuna, pelo ex-senador César Borges. À época, Geraldo Simões (PT) disputava a eleição com Fernando Gomes, então no PTB, partido este que se encontrava na órbita do extinto PFL (hoje DEM). Borges usou a máxima para frisar o inconciliável antagonismo entre os respectivos grupos, mas quem diria que ele mesmo viria, em futuro não tão distante, aliar-se ao antes execrado PT. Ou seja, nos jogos de interesse e mandraquismos da política, água e óleo…

Agora, o mesmo dito é afirmado com veemência pelo presidente estadual do PSDB, deputado federal João Gualberto, para rechaçar qualquer possibilidade de união entre tucanos e comunistas na próxima disputa municipal em Vitória da Conquista. Já o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB), sem medo de ser pragmático, diz que aceitaria “de bom grado” o apoio tucano ao correligionário Fabrício Falcão.

Outra máxima muito apreciada na política é a de que “os inimigos de hoje serão os amigos de amanhã”. Em um ambiente governado pelos interesses, nem sempre republicanos, há muito mais exemplos para confirmar isso do que para atestar a veracidade do que dizem os Borges e os Gualbertos.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Quatro deputados disputam hoje (17) as lideranças das bancadas do PMDB e do PP na Câmara, em votações secretas. Os atuais líderes das duas legendas – deputados Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e Eduardo da Fonte (PP-PE) – estão disputando a reeleição. Os dois partidos fazem parte da base de sustentação do governo no Congresso.

No PMDB, a disputa vai ocorrer em reunião fechada da bancada, marcada para as 15h, entre o atual líder e o deputado Hugo Motta (PB), ex-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Cabos eleitorais dos dois lados estão contando como certa a vitória de seus candidatos por uma margem considerável.

No PMDB, a polêmica dos últimos dias foi se o ministro da Saúde, deputado Marcelo Castro (PI), iria ou não se afastar da pasta para votar no atual líder Picciani, no momento em que o país vive uma campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti. Picciani e Motta passaram boa parte dos últimos dias conversando com os deputados peemedebistas em busca dos votos necessários à sua eleição.

No PP, a disputa será entre o atual líder e o ex-líder e ex-ministro das Cidades deputado Agnaldo Ribeiro. A escolha está marcada para as 12h e também deverá ser secreta. Da Agência Brasil

Tempo de leitura: < 1 minuto

O presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc), Roberto José, nega qualquer possibilidade de ser candidato a vereador. Mais cedo, o Pimenta postou nota sobre articulação envolvendo colaboradores do prefeito Claudevane Leite em torno da candidatura de José Nilton Azevedo a prefeito. Para fazer vingar esse projeto, o nome de Roberto José seria rifado na corrida sucessória e deslocado para uma disputa por vaga no legislativo.

O blog ouviu o presidente da Ficc, que negou qualquer interesse de disputar cadeira na Câmara de Vereadores. “Sou pré-candidato e estou conversando com vários partidos para consolidar nosso projeto”, disse Roberto. O presidente da Ficc  afirmou estar comprometido com um grupo que tem cerca de 30 pré-candidatos a vereador.

O pré-candidato vê com descrença uma possível filiação de Azevedo ao PSD. “Ele procurou o deputado José Carlos Araújo, mas existe um veto do senador Otto Alencar para o ingresso de Azevedo na legenda”, afirma Roberto José.

 

Tempo de leitura: < 1 minuto
Azevedo se movimenta com apoio de gente do governo Vane (foto Pimenta)
Azevedo se movimenta com apoio de gente do governo Vane (foto Pimenta)

O ex-prefeito José Nilton Azevedo, ainda no DEM, não jogou a toalha quando o assunto é a disputa pelo poder municipal. Segundo fonte ouvida pelo Pimenta, uma possível candidatura de Azevedo conta com apoio e incentivo de gente graúda do governo do prefeito Claudevane Leite (PRB), embora este siga pessoalmente comprometido com o comunista Davidson Magalhães.

Os colaboradores de Vane que flertam com o ex-prefeito não descartam a possibilidade de Azevedo vir a ter sua candidatura inviabilizada em função de pendências judiciais, mas ainda assim calculam que vale a pena tê-lo por perto. Se não for como candidato, seria na função de cabo eleitoral.

A estratégia, naturalmente, inclui o desembarque de Azevedo do DEM (ele irá provavelmente para o PSD ou PR). Outro ponto é reprogramar o GPS do presidente da Ficc (Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania), Roberto José, que passaria a ter a Câmara de Vereadores como destino.

Detalhe: para o grupo que articula a candidatura do ex-prefeito, o vice dos sonhos é o juiz aposentado Marcos Bandeira.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Do Blog do Kennedy Alencar

O governo tem uma pesquisa que mostra que a maioria da população está preocupada com os efeitos da crise econômica e deseja que a classe política encontre uma saída. A ida ontem ao Congresso foi uma forma de mostrar que a presidente Dilma Rousseff está buscando essa saída _tentando dialogar para construir um consenso.

Nesse contexto, o governo avalia que a presença da presidente na reabertura dos trabalhos legislativos foi mais positiva do que negativa. O Palácio do Planalto já esperava vaias.

Uma parte da oposição desaprovou essa atitude, porque soou como desrespeito institucional. O comportamento agressivo, sobretudo de alguns deputados, deixou as vaias de ontem com as caras dos deputados federais Jair Bolsonaro e Paulinho da Força.

A maioria dos oposicionistas reprovou a fala de Dilma, considerando que repetiu pedidos feitos no ano passado e que a presidente não assume os erros que geraram a atual crise.

Para o governo, era necessário que a presidente fosse a um território hostil. No ano passado, ela sofreu diversas derrotas no Congresso. A chamada pauta-bomba deu o tom das votações econômicas em boa parte de 2015.

A presidente defendeu ontem as prioridades do governo, sobretudo a recriação da CPMF, sabendo das dificuldades para aprovar o tema. Numa hora de crise, a pior escolha de Dilma seria ficar trancada no Palácio do Planalto. Ela precisa do Congresso para encontrar uma saída para a crise econômica. Tem de tentar reorganizar sua base de apoio e buscar diálogo com alguns parlamentares menos radicais da oposição.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Lupi anunciou posição do PDT contra impedimento de Dilma (Foto Divulgação/PDT).
Lupi anunciou posição do PDT contra impedimento de Dilma (Foto Divulgação/PDT).

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, anunciou nesta sexta-feira (22) que o partido vai ser posicionar contra o impeachment de Dilma Rousseff. A decisão foi tomada durante reunião do diretório nacional da sigla. O PDT votou por unanimidade contra o afastamento da presidente.

No encontro também foi definido o nome de Ciro Gomes como pré-candidato à presidência da República nas eleições de 2018. “Não há nenhum fato legal. Não há prova. Não há nenhum fato que coloque ela em cheque a qualquer investigação. Ninguém pode terceirizar o crime”, afirmou Lupi.

O presidente nacional do partido destacou que os membros que não seguirem o direcionamento estão sujeitos a “medidas previstas no estatuto”. Informações do Bahia Notícias.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Colégio realizou eleições, mas resultado foi impugnado.
Colégio realizou eleições, mas resultado foi impugnado.

Deu chabu na eleição que definiu os novos dirigentes escolares do Centro Integrado Oscar Marinho Falcão (Ciomf), em Itabuna. Na última quinta (14), a Secretaria Estadual de Educação publicou o resultado das eleições nas unidades em todo o estado, mas excluiu o Ciomf, uma das maiores escolas da rede estadual no sul da Bahia.

A chapa encabeçada pela diretora Semíramis Castro obteve mais de 90% dos votos, porém o resultado até agora não foi validado. A informação no Núcleo Regional de Educação (NRE 5), em Itabuna, é de que o pleito havia sido impugnado por suposta fraude no processo eleitoral, o que é negado pela direção da própria escola.

O clima no colégio é de indignação. Desconfia-se de ação político-partidária. Apenas a chapa de Semíramis disputou o pleito. Atualizado às 19h30min.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Começou há pouco a primeira reunião deste ano da presidenta Dilma Rousseff com o vice-presidente Michel Temer. O convite para o encontro foi feito pelo Palácio do Planalto ao vice, por intermédio do ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, que também participa da reunião.

Desde o dia 9 de dezembro, Dilma não se encontra com Temer. O vice-presidente disse, na ocasião, após se encontrar com Dilma, que terá uma relação com a presidenta “institucional” e que ela seja “a mais fértil possível”.

Por ocasião do Natal, a presidenta telefonou ao vice e, no réveillon, ele retribuiu o gesto. O assunto da conversa não foi divulgado pelas assessorias da Presidência da República, nem da Vice-Presidência.

O encontro entre os dois, no Palácio do Planalto, será o terceiro desde que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acatou o pedido de abertura do processo de impeachment contra Dilma, no início de dezembro. Poucos dias depois, os dois se encontraram rapidamente e, em seguida, Temer enviou uma carta em que reclamava do tratamento recebido e dizia ter passado os primeiros quatro anos de governo como “vice decorativo”. Posteriormente, ambos se reuniram e disseram que pretendiam manter uma relação profícua, fértil e institucional.

Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto
Joaquim Torquato faleceu nesta madrugada (Foto Pablo Nascimento).
Joaquim Torquato faleceu nesta madrugada (Foto Pablo Nascimento).

Joaquim Torquato, ex-prefeito de Coaraci, faleceu na madrugada de hoje (16), no Hospital Calixto Midlej Filho, em Itabuna, vítima de falência múltipla de órgãos. Torquato lutava contra câncer de próstata.

O velório do ex-prefeito ocorrerá no Ginásio de Esportes de Coaraci. O horário do sepultamento ainda não foi divulgado.

Joaquim de Almeida Torquato morreu aos 87 anos. Ele foi prefeito de Coaraci por três mandatos e eleito vereador por quatro, mas em um deles não pôde assumir por causa da Ditadura, com a decretação do Ato Institucional 5 (AI 5), no final dos anos 1960.

Militou na política partidária sempre pelo PMDB (MDB). Como prefeito executou obras importantes, como a Central de Abastecimento, colégios, praças e pontes. A prefeita de Coaraci, Josefina Castro, lamentou a morte do político e decretou luto oficial de três dias no município.

Tempo de leitura: 3 minutos

almirmeloAlmir Melo

Cada vez estou mais convicto que este Brasil pode ser uma terra de oportunidade para seus filhos, bastando, para isso, que usemos como exemplo a conduta exemplar de um homem como Afrísio Vieira Lima.

Chora a Bahia, chora o Brasil, chora Canavieiras com a perda do ilustre brasileiro Afrísio Vieira Lima. E ele desaparece justamente numa hora em que a classe política está em baixa junto à opinião pública. Justamente Afrísio, que poderia contribuir para forjar novos homens públicos, como fez com os filhos – não menos ilustres – Geddel Vieira Lima, que ocupou vários cargos no legislativo e executivo; e Lúcio Vieira Lima, reconhecidamente um dos melhores e mais desenvoltos deputados da Câmara Federal.

Afrísio conseguiu transferir seus genes físicos, morais e políticos para os filhos. Como homem público, exerceu funções e cargos nos três poderes. Foi vereador, deputado estadual, federal, secretário da Segurança Pública da Bahia, diretor-presidente da Codeba, superintendente do Centro Industrial de Aratu, superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e presidente da Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb).

Durante toda sua vida contribuiu para que pudéssemos viver num país melhor, exercendo sua influência para que Canavieiras participasse dos recursos estadual e federal com a construção de obras e serviços. Fez o que deveria: recebeu os votos dos canavieirenses, retribuiu com muito trabalho e dedicação. Coisa que somente um homem público de sua estirpe consegue fazer ao assumir um compromisso.

Se na política agia com determinação, na vida familiar não foi diferente ao transferir seu DNA político aos filhos Geddel e Lúcio Vieira Lima, homens públicos que conseguir se distinguir dos demais pela conduta exemplar. Antes da política, aprenderam no convívio familiar a se relacionar com as pessoas como amigos. E verdadeiros amigos.

Todos – pai e filhos – são homens do bom combate, daqueles que sabem reconhecer os adversários e não apenas tratá-los como inimigos, pois no futuro poderão comungar com seus ideais. São pessoas que nunca precisaram “vender a alma ao diabo”, como comumente ouvimos falar na política, pois sabem traçar o norte, sempre de acordo com princípios altruístas.

Leia Mais

Tempo de leitura: 2 minutos

marco wense1Marco Wense

 

Quando são citados políticos do PT, PMDB, PP e de outras legendas, as afirmações dos delatores têm todo o crédito, são verdadeiras. Quando envolvem tucanos, e tucanos de plumas exóticas, aí é armação, intriga da oposição.

 

A sabedoria popular costuma dizer que “quem tem telhado de vidro não joga pedra no do vizinho”. É assim que o senador Aécio Neves vem se comportando diante dos escândalos diários que tomam conta do país.

Na edição de hoje (11) da Folha de São Paulo, o ex-candidato à presidência da República, pelo PSDB, escreve um artigo que só fala da crise econômica: PIB negativo, inflação de dois dígitos, contas públicas fora do controle, 59 milhões de consumidores inadimplentes, empresas brasileiras como as mais endividadas dos países emergentes e, por último, a perda de bom pagador por duas agências de risco.

Em relação à crise moral, roubalheira na Petrobras, os escândalos envolvendo as empreiteiras e a safadeza com o dinheiro público, o tucano é só silêncio. Não diz nada.

Pois é. Aécio já foi citado em duas delações premiadas e caminha para ter seu nome envolvido em mais três. O exótico tucano já perdeu a condição de candidato natural do PSDB à sucessão de Dilma Rousseff. Não à toa que Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, recuou da sua intenção de ir para o PSB.

Operação Lava Jato? Aécio foge dela como o diabo da cruz. Não só por causa do seu rabo de palha, mas também pela preocupação que tem com os companheiros do PSDB, principalmente com o guru Fernando Henrique Cardoso.

Nestor Cerveró acaba de apontar propina de US$ 100 milhões na era FHC. A compra da empresa argentina Pérez Companc pela Petrobras, por UU$ 1,02 bilhão, em julho de 2002, gerou o “faz me rir atucanado”. E mais: o senador Delcídio Amaral, ex-tucano, hoje petista, disse em depoimento que assumiu o cargo na estatal “atendendo convite do então presidente da República Fernando Henrique Cardoso”.

E o que foi que FHC disse para se defender? Ora, ora, a mesma coisa que os outros dizem: “… as afirmações são vagas, sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação”.

Quando são citados políticos do PT, PMDB, PP e de outras legendas, as afirmações dos delatores têm todo o crédito, são verdadeiras. Quando envolvem tucanos, e tucanos de plumas exóticas, aí é armação, intriga da oposição.

Que coisa, hein!? A conclusão não pode ser outra: São farinhas do mesmo saco e bananas do mesmo cacho.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

Tempo de leitura: 3 minutos

marco wense1Marco Wense

 

Os planos A e B, com Lula e Jaques Wagner, podem ser sucumbidos pela Operação Lava Jato. Nos bastidores, já se conversa sobre o plano C. O que faz lembrar o ABC do Cabloco Alencar.

 

O ministro-chefe da Casa Civil Jaques Wagner é o segundo nome do PT para disputar à sucessão presidencial de 2018. O primeiro da fila é Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-governador da Bahia tem feito de tudo para agradar a militância do Partido dos Trabalhadores. Anda criticando a gestão do ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e dizendo que o impeachment do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é só uma questão de tempo.

E por falar em Cunha, não tem como não concordar com o deputado federal Jarbas Vasconcelos, um dos fundadores do PMDB: “Cunha é doente, cínico e psicopata”.

Sobre Levy, Wagner morde e assopra. Fala do processo de desgaste na relação com o Congresso e diz que “a dose aplicada na economia no lugar de ser remédio, virou veneno”. Assopra dizendo que Levy “é uma pessoa de boa fé”.

Cheguei a dizer, por mais de uma vez, assim que escolheram o titular da Fazenda, que sua permanência não seria duradoura, que a ala gastadora do PT, acostumada com o derrame de dinheiro público, fritaria Levy.

Pois é. Não deu outra. O esperado aconteceu. Bastou o ano eleitoral de 2016 aproximar, para que o “Fora Levy” viesse à tona. A gastança do PT não seria compatível com um ministro conhecido como “Joaquim da Tesoura”.

Não sou nenhum economista. Mas o óbvio ululante, seja no setor público como no privado, é que não deve gastar mais do que se arrecada. Ou se faz o ajuste fiscal, dando um chega-prá-lá na banda irresponsável do PT, ou, então, a descida para o abismo. O caos. O fim do PT e do petismo.

O problema é que quanto mais se fala na opção Wagner para a sucessão de 2018, fica a impressão de que o comando nacional do PT jogou a toalha em relação ao ex-presidente Lula.

O plano B é a prova inconteste de que os petistas passaram a acreditar que a Operação Lava Jato pode incriminar sua liderança-mor, tornando-a eleitoralmente inviável na busca do terceiro mandato.

Mas nem tudo são flores para o carioca-baiano. A cúpula do petismo e algumas de suas principais lideranças ficaram danados da vida com a declaração de Wagner de que o PT “se lambuzou” no poder.

Tarso Genro, ex-ministro da Justiça, disse que a confissão de Wagner foi “profundamente infeliz e desrespeitosa”, que faz “coro com o antipetismo raivoso que anda em moda na direita e na extrema direita do país”.

Clique no link e confira o artigo na íntegra Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto
Alisson de malas prontas para o PSB.
Alisson de malas prontas para o PSB.

O vereador Alisson Mendonça, ainda no PT de Ilhéus, recebeu convite da direção estadual do PSB para se juntar à legenda. O chamado, claro, tem relação com a eleição que se avizinha, em outubro.

Mendonça, que coleciona mandatos no legislativo, há tempos sonha trocar de casa, deixar a câmara e rumar para a nova sede administrativa da prefeitura, na Conquista, mas na condição de prefeito.

No velho PT não tem vez. Na atual legenda, o nome da professora Carmelita está mais que certo para a disputa pela prefeitura. Mais cedo, o Políticos do Sul da Bahia, falou da proposta da legenda das pombinhas e do deputado federal Bebeto Galvão.

O PSB, que mandou o ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e até então pré-candidato a prefeito, Vivaldo Mendonça, para um cargo na Casa Civil do governo Dilma, é o destino menos drástico para Alisson Mendonça. Os dois partidos possuem mais afinidades que discordâncias.

O vereador afirmou estar balançado pela proposta, mas se recusa a confirmar uma data para a festa de filiação.