Tempo de leitura: < 1 minuto

A estudante Mara Leite, de 16 anos, sofre de uma doença rara e incurável chamada Hipertensão Pulmonar Severa e Comunicação Interveicular. O problema de saúde obriga a jovem a viajar continuamente a Salvador, onde ela faz tratamento há oito anos, contando com o apoio da Prefeitura de Itabuna, por meio do programa de Tratamento Fora do Domicílio (TFD).

Segundo o Portal Sul da Bahia, as passagens para o tratamento de Mara Leite deixaram de ser fornecidas pelo governo municipal após as eleições. Como não pode interromper a terapia, no início de novembro ela viajou com recursos da própria família. Teve que ir de ônibus comercial e chegou a Salvador com a saúde comprometida. “Eu não posso faltar a nenhuma das consultas porque meu problema não tem cura, tem controle”, disse a jovem ao repórter Oziel Aragão.

Outros pacientes que precisam fazer tratamento fora de Itabuna e não tem condições de arcar com as passagens estão sofrendo o mesmo drama de Mara Leite. Segundo o PIMENTA apurou, a empresa de transporte rodoviário que tem contrato com a Prefeitura deixou de fornecer as passagens em razão da falta de pagamento.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Uma menina de cinco anos, que está internada com meningite no Hospital Geral Luiz Viana Filho, no município de IlhÉUs, região sul da Bahia, aguarda transferência para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas ainda não conseguiu vaga em cidades da região ou na capital. “Ela fica tendo muita convulsão, de hora em hora fica tendo convulsão. Eu não sei mais o que fazer”, diz às lágrimas Antônio Carlos Costa dos Santos, pai da garota.

A direção do hospital informou que as oito vagas da UTI estão ocupadas e que as equipes tentam uma transferência para hospitais de Itabuna, Feira de Santana ou Salvador. “Nós não temos a vaga, então por conta disso estamos tentando uma transferência através da Central de Regulação do Estado para que essa criança seja removida para uma UTI em outra cidade”, afirma Gustavo Cunha, diretor médico do hospital. Leia mais no G1

Tempo de leitura: < 1 minuto

“Nos dá a impressão que a maior preocupação dos gestores sempre foi utilizar do Hblem como uma forma de fazer política, como um suporte de emprego para garantia de votos futuros. A prestação de serviços de saúde com qualidade nos parece ocupar um segundo plano”.

Inocêncio Carvalho, promotor público, em entrevista concedida ao Jornal A Região e à Morena FM, na qual aborda a investigação de desvios cometidos pelo atual governo no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna. Entre as irregularidades, destaca-se a transformação da unidade em um verdadeiro cabide de empregos, chegando a comprometer 90% da receita com a folha de pessoal.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Ministério da Saúde decidiu suspender repasse de recursos para a área de vigilância sanitária a 96 municípios baianos. A decisão está publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União e atinge outros 1,3 mil municípios brasileiros que deixaram de abastecer o Sistema de Informação Ambulatorial.

CONFIRA LISTA COMPLETA

Dentre os municípios baianos atingidos, estão Camamu, Caravelas, Dário Meira, Itagi, Itamaraju, Itapitanga, Mascote, Maraú, Valença e Ubatá, localizados na macrorregião sul-baiana.

As verbas somente serão liberadas quando os municípios atualizarem os dados. De acordo com a portaria, os municípios não repassavam informações de vigilância sanitária há, pelo menos, dois meses.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Pedrosa é o escolhido para a Saúde em Itabuna.

O secretário de Saúde de Itabuna será mesmo o médico Ubiratan Pedrosa. O martelo já foi batido pelo prefeito Vane do Renascer (PRB) e o PCdoB, responsável pela indicação.

Ubiratan já foi secretário da Pasta em Itabuna na década de 80, no Governo Ubaldo Dantas, e atualmente é secretário em Juazeiro, no governo do comunista Isaac Carvalho.

Outra decisão tomada pelo prefeito é a de anunciar o secretariado apenas na próxima segunda, dia 19, após o Feriadão da Proclamação da República.

Numa entrevista exclusiva ao PIMENTA, Vane havia dito que queria definir (e anunciar) o secretariado, no máximo, até o dia 15 de novembro.

Outro nome praticamente definido é o do titular da Educação. Para o cargo, o nome é o da ex-reitora da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), Dinalva Melo, ex-secretária de Educação de Ilhéus e professora da Universidade Estadual de Santa Cruz. O esposo de Dinalva, Carlos Valder, chegou a ser cogitado para a Procuradoria-Geral do Município.

Tempo de leitura: 3 minutos

Emmannuele Daltro |  [email protected]

É prudente e sensato escolher, dentre os postulantes, aquele que reúna, de experiências pregressas, o maior número de características necessárias ao exercício do cargo.

No fim dos anos 1930, Schumpeter apresentou a teoria de que a participação da sociedade na política é limitada ao voto, cabendo a um grupo minoritário de cidadãos, chamado de elite, a formulação das propostas e restando ao indivíduo apenas escolher dentre elas.

Contrariando o autor austríaco, existem indícios de que a soberania popular no século XXI tende a ultrapassar o ato de apenas escolher representantes dos poderes executivo e legislativo. Como exemplo dessa progressão democrática, vimos recentemente que em Alcobaça (BA)  o futuro Secretário de Educação foi escolhido pelos professores daquele município,  ao passo que em Santo Antônio de Jesus, divulgou-se que o Secretário do Comércio será escolhido pela Associação Comercial e entidades afins.

Como profissional de saúde e grande admiradora da democracia participativa, tenho esperança de que o exemplo de Alçobaça e SAJ seja replicado em outros municípios e que os Secretários de Saúde sejam, um dia, escolhidos pelos trabalhadores e usuários do SUS de forma democrática.

Neste cenário, surge uma questão: quais seriam as habilidades e competências necessárias para que um cidadão exerça de forma satisfatória a função de Secretário Municipal de Saúde?

Antes de “tentar” relacionar algumas características de um bom Secretário de Saúde é necessário citar o grande desafio imposto ao titular deste cargo. O Secretário Municipal de Saúde é o gestor do SUS que se encontra mais próximo do clamor popular e tem a responsabilidade de disponibilizar ações e serviços de saúde de qualidade a todos os cidadãos conforme preconiza a Constituição Federal, cumprindo as normas do SUS e os princípios da Administração Pública. Isto num quadro de subfinanciamento, engessamento burocrático, judicialização, insuficiência de mão de obra médica e questionável capacitação dos diversos colaboradores da saúde tanto no âmbito técnico quanto gerencial.

Na minha humilde opinião, para ocupar um cargo de gestão desta magnitude, além de conhecer a política de saúde do Brasil, é extremamente útil que o titular da Pasta da Saúde tenha noções de administração pública e capacidade para liderar.

Além disso, é necessário predisposição para participar ativamente dos espaços legítimos de discussão e pactuação do SUS a exemplo da Comissão Intergestores Regional (CIR), do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS) e da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), pois nesses espaços são tomadas decisões que impactam diretamente no financiamento do SUS. Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto
Participantes praticam exercícios físicos na abertura do mutirão.

O Mutirão do Diabético deste ano conseguiu superar a marca de 2011 ao prestar 14 mil atendimentos na Praça Rio Cachoeira, em Itabuna, ontem. No ano passado, foram 13 mil, conforme a organização.

Dentre os atendimentos prestados, serviços como exames do olho, rim e pé diabético, pressão arterial, glicemia e informações sobre nutrição, uso da insulina, noções de higiene, saúde bucal e acompanhamento psicológico.

800 voluntários participaram do mutirão, que teve parceiros como a TV Cabrália/Rede Record News. Médico do Hospital de Olhos Beira Rio (HOBR) e idealizador do evento, Rafael Andrade lembra que a primeira edição do evento ocorre há oito anos, quando foram prestados 400 atendimentos.

O crescimento do mutirão transformou Itabuna em referência na prevenção ao diabetes. “Esse projeto é fruto de uma grande mobilização e hoje é o maior evento do gênero na América Latina, um exemplo de como uma cidade pode se unir em torno de uma causa”, diz Rafael.

Artistas como Kocó, da Banda Lordão, e Mari Antunes, vocalista da Babado Novo, participaram do mutirão. O senador Walter Pinheiro, o chefe de gabinete do governador Jaques Wagner, o médico Edmon Lucas, e o presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, foram recebido pelos médicos Carlos Ernane e Ronaldo Netto, dirigentes do Hospital de Olhos Beira Rio.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O médico Paulo Cardoso Meira, do Hospital São Lucas, em Itabuna, negou que tenha agredido pacientes durante seu plantão de quarta para quinta-feira. Ele diz que houve incidente envolvendo só uma paciente (relembre aqui).

O profissional contou que fez todo o procedimento correto para reanimar a paciente Judite Jesus Rocha, de 56 anos, que está viva. O médico afirmou que ele foi agredido por Claudecir Rocha Aragão, sobrinha da paciente.

Paulo Cardoso disse que a mulher ficou descontrolada, rasgou a receita e teve que ser contida pelos seguranças do Hospital São Lucas. Ele prestou queixa contra Claudecir, que tomou a mesma medida contra o profissional.

O Hospital São Lucas instaurou procedimento para investigar o que ocorreu no interior da instituição. Um processo administrativo deverá ser concluído no prazo de 30 dias. Informações d´ A Região

Tempo de leitura: < 1 minuto
Adriana exibe receita do médico para emagrecer (Foto Fabíola Lima/Bocão News).

“Pense num absurdo”… Pois é, a Bahia cria mais um desses precedentes. Um médico de Salvador deu receita “original” para a paciente que buscou atendimento e quer emagrecer: comprar seis cadeados.

“Um para a sua boca, outro para a geladeira, outro para o armário, outro para o freezer, outro para o congelador e outro para o cofre de casa”, escreveu na receita mostrada pela vítima, Adriana Santos, 33 anos, 1,53m e 100 kg.

A receita não traz o nome do médico, mas o profissional foi identificado como José Soares Menezes, que atendeu a paciente em um posto móvel da Fundação José Silveira no Bairro Uruguai, em Salvador. “Só usei uma linguagem figurada”, disse ele à Folha.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Duas pacientes afirmam que tiveram atendimento negado pelo médico plantonista Paulo Cardoso Meira, do Hospital São Lucas, em Itabuna. O médico é acusado de agressões físicas e verbais.

A vendedora Claudeci Rocha Aragão, de 25 anos, diz que foi agredida ao questionar o profissional sobre o atendimento a sua tia. A moradora de Buerarema relata que o médico colocou seus dois braços para trás e rasgou a receita.

Claudeci afirma que outras duas pacientes foram agredidas durante o plantão do médico, na madrugada desta quinta. A direção do hospital São Lucas divulgou nota informando que todos os fatos estão sendo apurados.

Segundo a nota, a investigação vai decidir se houve falhas no atendimento oferecido pelo Hospital. Ela diz ainda que não será admitido desvio de conduta e destaca a existência de protocolos de assistência médico-hospitalar.

Confira mais n´A Região Online

Tempo de leitura: < 1 minuto
No hospital, segundo vereador, médicos decidem quem vive e quem morre

Por falar no caos no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (ver nota abaixo), o tema foi amplamente discutido na tarde desta quarta-feira, 7, na sessão plenária da Câmara de Vereadores de Itabuna. Todo mundo bateu na administração. Apenas o vereador Adeládio Pezão (DEM), que no governo Azevedo ocupou cargo no Hblem, defendeu.

Pezão chegou a dizer que “o Hospital de Base é o melhor hospital público da Bahia” e insistiu na mesma tecla do governo, de que o problema da instituição é a insuficiência de recursos repassados pelo Estado, cerca de R$ 1,5 milhão. Foi rebatido pelos colegas, a exemplo de Rosivaldo Pinheiro (PCdoB), que apontou como principal causa das dificuldades a gestão deficiente. E atirou: “quem está à frente da Secretaria da Saúde é um incompetente”.

Nem mesmo o governista Paulo Luna (PSDB) aliviou a barra. O tucano lembrou já ter ouvido de médicos que no Hblem, diante da impossibilidade de se atender a todos que o procuram, estabeleceu-se a prática de selecionar quem receberá o socorro. “Eles escolhem quem terá direito a viver e quem irá morrer por falta de atendimento”, resumiu Luna.

Gestão para uns, (falta de) dinheiro para outros… Mas o fato incontestável é que a situação do Base só pode ter um adjetivo: criminosa.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Nem câncer, enfisema pulmonar, problemas cardíacos ou impotência. Um estudo assinado por pesquisadores do Brasil e Estados Unidos atesta que a redução do número de fumantes nas últimas duas décadas está associada não ao medo de ficar doente, mas à elevação do preço do cigarro.

O estudo, publicado na revista PLOS Medicine aponta queda superior a 50% do número de fumantes no Brasil entre os anos de 1989 e 2010. Há 23 anos, os usuários de cigarro representavam 35,4% da população adulta, enquanto hoje são 16,8%. Metade desse decréscimo é atribuída ao custo do produto, pressionado por uma maior taxação.

A coordenadora da pesquisa, Liz Maria de Almeida, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), afirma que a influência do aumento do preço sobre a redução do tabagismo é observada também em outros países.  Com informações do Uol

Tempo de leitura: < 1 minuto
Posto de saúde lotado no bairro Califórnia. Situação da saúde em Itabuna exige muita articulação política e alta capacidade de gestão

Certo que a recomendação do futuro prefeito de Itabuna é de discrição sobre os nomes que irão compor a equipe, mas as especulações nesse momento de definições são inevitáveis.

Na manhã desta segunda-feira, 5, o radialista Jota Silva (Jornal AM) divulgava dois candidatos a titular da Secretaria da Saúde, uma pasta que, em virtude da importância da matéria e da situação particularmente grave em que se encontra, o prefeito eleito vê com especial atenção.

Segundo o radialista, os nomes mais cotados para assumir a Saúde são os dos médicos Ubiratan Pedrosa (que foi secretário no governo do prefeito Ubaldo Dantas – 1983 a 1988), hoje secretário em Juazeiro e consultor do Ministério da Saúde; e Humberto Barreto, sanitarista, que comandou a área em Itabuna na primeira gestão de Geraldo Simões (1993-1996).

O histórico dos dois médicos, ambos sanitaristas, indica várias semelhanças, sobretudo o foco na atenção básica e na saúde preventiva. Entre as diferenças, o fato de que Pedrosa é ligado ao PCdoB, partido do vice Wenceslau Júnior.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Médico Rafael Andrade, do Hospital de Olhos Beira Rio, fala durante o mutirão

Evento realizado nesta quarta-feira, 31, no Tarik Fontes Plaza Hotel, em Itabuna, promoveu o Mutirão do Diabético, programado para acontecer no dia 10 de novembro, na Praça Rio Cachoeira e Hospital de Olhos Beira Rio.

Parceiros do mutirão, como o próprio hospital, a Associação dos Diabéticos de Itabuna (Asdita) e a TV Cabrália, marcaram presença no lançamento e destacaram a importância de difundir a prevenção do diabetes. Cerca de 15 milhões de pessoas no Brasil são portadoras da doença, mas 50% delas desconhece a própria situação.

Durante a apresentação do projeto, foi lançada a campanha Novembro Azul, que incentivará moradores de Itabuna a iluminar casas, prédios e empresas com a cor que simboliza o mutirão.