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Por 10 votos a 2, o Conselho Municipal de Saúde decidiu que a Prefeitura de Itabuna terá que repassar à Santa Casa de Misericórdia os R$ 25,5 milhões que o Ministério da Saúde enviou para realização de 1.000 cirurgia bariátrica. O governo municipal reteve o dinheiro, prejudicando obesos e a Santa Casa. A manobra motivou denúncia do deputado federal Jorge Solla contra o prefeito Fernando Gomes.

Apesar da decisão do Conselho Municipal desta quinta-feira (30), há resistência do secretário de Saúde de Itabuna, Uildson Nascimento, em fazer o repasse integral à Santa Casa. Ele foi o autor de proposta de retear a “bolada”, com a Prefeitura ficando com R$ 17,5 milhões dos R$ 25,5 milhões, deixando apenas R$ 5 milhões para a Santa Casa e outros R$ 3 milhões para a Fundação Fernando Gomes, que mantém a Maternidade Ester Gomes (Maternidade da Mãe Pobre).

Cada cirurgia bariátrica custa, em média, R$ 25 mil. A verba foi obtida por um esforço da ONG do Obeso e do médico especialista Fabrício Messias em Brasília. Deputados também se mobilizaram para garantir os R$ 25,5 milhões, ainda no final de 2019. O dinheiro chegou em Itabuna e ficou retido.Leia Mais

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Verba foi destinada pelo Ministério da Saúde para cirurgias bariátricas em Itabuna

Por 10 votos a 2, o Conselho Municipal de Saúde decidiu que a Prefeitura de Itabuna terá que repassar à Santa Casa de Misericórdia os R$ 25,5 milhões que o Ministério da Saúde enviou para realização de 1.000 cirurgia bariátrica. O governo municipal reteve o dinheiro, prejudicando obesos e a Santa Casa. A manobra motivou denúncia do deputado federal Jorge Solla contra o prefeito Fernando Gomes.

Apesar da decisão do Conselho Municipal desta quinta-feira (30), há resistência do secretário de Saúde de Itabuna, Uildson Nascimento, em fazer o repasse integral à Santa Casa. Ele foi o autor de proposta de retear a “bolada”, com a Prefeitura ficando com R$ 17,5 milhões dos R$ 25,5 milhões, deixando apenas R$ 5 milhões para a Santa Casa e outros R$ 3 milhões para a Fundação Fernando Gomes, que mantém a Maternidade Ester Gomes (Maternidade da Mãe Pobre).

Cada cirurgia bariátrica custa, em média, R$ 25 mil. A verba foi obtida por um esforço da ONG do Obeso e do médico especialista Fabrício Messias em Brasília. Deputados também se mobilizaram para garantir os R$ 25,5 milhões, ainda no final de 2019. O dinheiro chegou em Itabuna e ficou retido.

A ideia é que as cirurgias de pessoas vítimas de obesidade – um sério problema de saúde pública – comecem tão logo a verba seja repassada à Santa Casa pela Prefeitura.

Claro, tudo dependerá da ordem do prefeito Fernando Gomes e do secretário da Saúde de Itabuna, Uildson Nascimento. Pela decisão do Conselho Municipal, o prefeito e o secretário vão incorrer em ilegalidade se não fizer o repasse e optar pela distribuição.

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A estudante Vitória Lima Muniz Ferreira, de 17 anos, de Ipiaú, no sul da Bahia, obteve pontuação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) suficiente para ingresso no disputado Curso de Medicina em várias instituições de ensino superior no país. A nota de Vitória Lima, na ampla concorrência, lhe permitiu escolher entre as universidades federais da Bahia, do Mato Grosso, do Rio Grande do Sul, de Campina Grande, Pernambuco e do Vale do Jequitinhonha.

Vitória Lima também obteve pontuação suficiente para ingressar no Curso de Medicina da concorrida Faculdade Bahiana de Medicina, mas a jovem optou pela UFBA. Além do bom desempenho em Redação, com 960 pontos, a jovem pontuou bem nas provas de Matemática e de Ciências da Natureza.

Lucy Lima, que é professora de Biologia, e Edilson Muniz contaram que a filha sempre foi focada e desde os oito anos afirmava que queria cursar Medicina. Vitória Lima atribuiu a conquista a Deus, ao apoio da família, aos  professores e ao ritmo intenso de estudos.

Ela estudava diariamente, elaborava constantemente redações, resolvia questões de simulados e de exames anteriores, além de treinar o tempo. Recusava convites para festas e acessava pouco as redes sociais. Parece um sacrifício para muitos, mas para ela era questão de prioridade. “Não era o sonho que me movia, mas a fé e a determinação em alcançá-lo”, resumiu a estudante. Com informações do Giro Ipiaú.

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Costa do Cacau é primeiro a fazer implante de stent farmacológico pelo SUS na Bahia

O Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC) é o primeiro hospital da Bahia a implantar o stent farmacológico em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de angioplastia, conforme indicação médica norteada pelas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O dispositivo possui um medicamento que reduz de forma significativa a oclusão (obstrução, fechamento), ao longo do tempo, da artéria do coração.

O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas destacou a importância do HRCC na atuação da saúde pública do Estado. “O Hospital Regional Costa do Cacau é pioneiro em procedimentos cirúrgicos de alta complexidade, como implantação de marcapasso CDIR e revascularização do miocárdio (ponte de safena). Agora, a meta é intensificar a realização de cirurgias cardíacas pelo interior da Bahia”.

De acordo com o diretor assistencial do HRCC, médico Almir Gonçalves, essa intervenção era somente realizada na rede particular e por convênios privados. “A implantação desse procedimento na saúde pública baiana, aqui no hospital, tem modificado a vida de muita gente. Uma decisão acertada do governador Rui Costa e do secretário Fábio Vilas-Boas, em conseguir empreender, iniciando pelo Hospital Regional Costa do Cacau, essa oferta para pacientes do SUS, os quais não têm plano de saúde”, disse.

O diretor assistencial assegura a qualidade e eficiência da implantação do stent farmacológico no HRCC. “Hoje oferecemos serviços equiparados a grandes centros, pela nossa estrutura, equipe e materiais”, disse.

Segundo Almir, muitos pacientes eram tratados com stents não farmacológicos, principalmente diabéticos. Quando o paciente era submetido a revisão depois de seis meses, um ano, o stent já estava fechado, comprometendo a saúde. “Hoje, a gente utiliza o stent farmacológico, que é diferenciado, tem maior custo, porém eleva a qualidade de vida do paciente, isso é um grande avanço para rede pública e para a população usuária do SUS”, enfatizou.

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A greve dos funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna entrou no segundo dia nesta quinta (23). A instituição emprega 1,7 mil pessoas, que entraram em greve por não terem recebido o salário de dezembro e o décimo terceiro. Os hospitais Calixto Midlej Filho e Manoel Novaes e estruturas como o Banco de Sangue de Itabuna, mantidos pela Santa Casa, estão funcionando com apenas 30% dos funcionários no período de greve.

Há pouco, a provedoria da Santa Casa emitiu comunicado no qual informa que ainda não há sinalização, por parte da Caixa Econômica, de liberação de dinheiro que possa quitar os atrasados.

O recurso é oriundo de financiamento às Santas Casas e que, anteriormente, tinha como previsão ser liberado no início de janeiro por parte do Governo Federal. A instituição é acusada de má-gestão por parte do governo municipal.

SOLLA: “PREFEITURA SEGURA R$ 25,5 MILHÕES”

Para piorar a situação, a Prefeitura de Itabuna, por meio da Secretaria de Saúde, é acusada, formalmente, pelo deputado federal Jorge Solla de reter R$ 25,5 milhões da Santa Casa de Itabuna, que seria, conforme ele, destinado ao município, por meio de emenda, para serviços como cirurgia bariátrica.

O parlamentar decidiu acionar o Ministério Público Estadual (MP-BA) contra o prefeito Fernando Gomes e solicitou intervenção política do governador Rui Costa, dos senadores baianos e do secretário estadual de Saúde, Fábio Villas-Boas.

– Infelizmente, o uso do cachimbo deixa a boca torta. O atual prefeito tem o DNA do autoritarismo. Age como coronel carlista, que sempre foi, ao se apropriar de R$ 25 milhões do SUS, dinheiro que nunca foi dele. Sua atitude paralisa e sufoca financeiramente serviços de saúde tão importantes, estão ameaçados de morte – afirmou Solla, reforçando que o valor está disponível na conta da Prefeitura desde dezembro último.

SECRETÁRIO CONFIRMA E SUGERE RATEIO

A revelação de Solla provocou uma reunião extraordinária do Conselho Municipal de Saúde. Durante a reunião, o secretário de Saúde de Itabuna, Uildson Nascimento, confirmou que os R$ 25,5 milhões estão no Fundo Municipal de Saúde, mas o recurso não seria de emenda, mas de programa específico.

Ainda durante o encontro com membros do Conselho, Uildson propôs que esse montante fosse rateado entre hospitais. No rateio, a divisão ficaria R$ 5 milhões para o Calixto Midlej, R$ 5 milhões para o Hospital de Base, R$ 3 milhões para a Maternidade Ester Gomes (Mãe Pobre) e apenas R$ 1 milhão para o Manoel Novaes, além de R$ 10 milhões para o Fundo Municipal. As partes ficaram de analisar a legalidade do rateio.

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Funcionários do Samu de Ubaitaba passam por treinamento nas centrais de Ilhéus e Itabuna

O município de Ubaitaba deverá inaugurar base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até o final de janeiro, segundo o secretário municipal de Saúde, José Carlos Lona. A base, segundo ele, está sendo instalada com recursos próprios. O Samu funcionará no fundo do Hospital São Vicente de Paulo.

A obra de ampliação e criação de salas está sendo concluída para cumprir as normas da Vigilância Sanitária e Ministério da Saúde. A base contará com nove profissionais, que passaram por treinamento de 160 horas nas centrais do Samu em Itabuna e em Ilhéus, segundo o secretário.

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Policlínica de Itabuna é uma das 15 unidades já implantadas no estado || Foto Pedro Augusto

As 15 Policlínicas Regionais de Saúde em funcionamento na Bahia atingiram a marca de 1 milhão de atendimentos. São consultas médicas com especialistas e diversos exames como ressonância magnética e tomografia. As unidades estão disponíveis para os 7,8 milhões de cidadãos de 285 municípios das regiões de Guanambi, Jequié, Irecê, Alagoinhas, Feira de Santana, Valença, Santo Antônio de Jesus, Teixeira de Freitas, Paulo Afonso, Juazeiro, Vitória da Conquista, Jacobina, Itabuna, Senhor do Bonfim e Simões Filho, onde estão instaladas as unidades.

Um dos pacientes que foram atendidos em uma policlínica foi o servidor público Marcos Nunes. Morador de Jitaúna, ele teve exames e consultas agendadas para a unidade instalada em Jequié. “Antes da policlínica era muito difícil passar por um especialista. Agora o atendimento é rápido e com qualidade. Fui muito bem acolhido das vezes que estive lá”, conta ele.

Nas unidades, que foram construídas com recursos estaduais, os pacientes têm acesso a uma variedade de especialidades médicas, a exemplo de angiologia, cardiologia, endocrinologia, gastrenterologia, neurologia, ortopedia, oftalmologia, otorrinolaringologia, ginecologia/obstetrícia, mastologia e urologia. Também serão oferecidos diversos exames, como ressonância magnética, tomografia, mamografia, ultrassonografia com doppler, ecocardiografia, ergometria, mapa, holter, eletroencefalograma, eletromiografia, raio-X, eletrocardiograma, endoscopia, colonoscopia, entre outros.

As policlínicas são geridas numa parceria do Governo do Estado e municípios que integram os consórcios. Os municípios cobrem 60% dos custos de operação, sendo que o valor é dividido proporcionalmente ao número de habitantes de cada um deles, e o Estado fica responsável pelos 40% restantes.

De acordo com o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, essa marca alcançada mostra a consolidação deste modelo de equipamento. “O conceito dos consórcios regionais tem mudado a maneira de enxergar o sistema de saúde estadual. É um modelo que tem se tornado cada vez mais uma referência de sucesso em todo o Brasil. É referência porque muda o paradigma entre os municípios, diminui os atritos e cria uma nova visão do sistema de saúde, em que todos se sentem parte do processo”, afirma.

O prefeito de Alcobaça, Leo Brito, avalia positivamente o modelo de atendimento nas policlínicas. “Além de suprir demandas na área de saúde, os pacientes têm acesso a mais informações e diagnóstico precoce, desta forma o tratamento pode ser mais eficiente”, destaca ele ao falar dos moradores de seu município que são atendidos na Policlínica em Teixeira de Freitas, no extremo-sul do Estado.

NOVAS UNIDADES

Além das 15 policlínicas que já estão em funcionamento, outras quatro unidades estão em construção nos municípios de Salvador (duas unidades), Barreiras e São Francisco do Conde. Também estão previstas para ter a construção iniciada no próximo ano outras cinco policlínicas nos municípios de Itaberaba, Brumado, Eunápolis, Serrinha e Ribeira do Pombal.

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Rosemberg, 2º à esquerda, com apresentadores e o assessor Rosivaldo Pinheiro

O deputado estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa, Rosemberg Pinto, afirmou, nesta segunda-feira (23), que o governo estadual poderá assumir a gestão da média e alta complexidade da Saúde em Itabuna. Numa entrevista ao Jornal Interativa News, da Interativa FM, de Itabuna, Rosemberg disse que o secretário estadual Fábio Vilas-Boas, avalia alternativas para solucionar a grave crise na Saúde de Itabuna.

– Uma das alternativas é o Estado assumir a parte da alta complexidade da Saúde e deixar [a Prefeitura de] Itabuna cuidando da atenção básica – reforçou.

O município enfrenta caos na média e alta complexidade. A crise é ainda maior na área materno-infantil. Desde agosto, a Maternidade Ester Gomes (Mãe Pobre) é a porta de entrada para atendimentos pediátricos e gineco-obstétricos.

Mantida pela Fundação Fernando Gomes, a maternidade enfrenta greves e paralisações de funcionários e médicos. Já o Hospital Manoel Novaes, de referência, ficou com atendimentos de alta complexidade, o que resulta em várias negativas de atendimento. Num deles, uma criança faleceu após 40 minutos de espera na porta do Novaes.

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Funcionários de hospital em Eunápolis estão sem receber dois meses || Foto A Gazeta

Em julho de 2019, um grupo empresarial de Itapetinga assumiu a gestão do Hospital das Clinicas de Eunápolis. Os funcionários da unidade de saúde não têm o que comemorar, na avaliação da direção do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi).

– Os trabalhadores do Hospital das Clinicas de Eunápolis têm recebido os salários com atrasos frequentes, e, no momento, estão sem receber os salários de outubro e novembro desse ano. A situação financeira desses trabalhadores é crítica, muitos passam necessidades constantemente – sustenta a direção do Sintesi.

Os funcionários só tem o sindicato para recorrer, os administradores da empresa estão sempre ausentes da unidade hospitalar e não atendem as ligações telefônicas, relata a direção do Sintesi. Por falta de previsão dos pagamentos e da ausência de diálogo, a perspectiva é de greve. A entidade sindical solicitou mediação no Ministério Público do Trabalho em Eunápolis, marcada para segunda-feira (16), às 13h45min.

O grupo de empresarial já assumiu a administração do Hospital Monte Moriah (antigo Hospital Santa Maria), em Itapetinga. A previsão é de inauguração em janeiro de 2020. Diante da má-administração deste grupo empresarial no Hospital das Clinicas de Eunápolis, a direção do Sintesi já se preocupa com a gestão da unidade que será reinaugurada em Itapetinga.

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Testes de HIV e Aids podem ser feitos gratuitamente na rede pública || Divulgação

Na vésperas do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado no domingo (1), o Ministério da Saúde fez um alerta: 135 mil pessoas no Brasil convivem com o vírus HIV e não sabem. Na avaliação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, houve ganhos importantes nos últimos anos, mas ainda há uma série de desafios.

– Temos uma epidemia estabilizada em torno de 900 mil pessoas com casos de Aids, e podemos observar uma epidemia, principalmente em homens jovens, na faixa etária de 25 a 39 anos. É com essa população que precisamos trabalhar prioritariamente – disse.

De acordo com os dados apresentados, das 900 mil pessoas com HIV, 766 mil foram diagnosticadas, 594 mil fazem tratamento com antirretroviral e 554 mil não transmitem o HIV. O balanço aponta ainda que o número de contaminados continua subindo no país: há um ano, eram 866 mil pessoas. Somente no ano passado, foram notificados 43,9 mil novos casos.

Ao ressaltar que o Brasil oferece acesso universal ao tratamento, não só de Aids, mas também HIV, o ministro da Saúde comemorou a redução nos casos e, também, na mortandade causada pela doença. Foram evitados quase 12 mil registros de Aids entre 2014 e 2018, e houve queda de mortalidade em 22,8% no período de cinco anos. “Encerrando o ano de 2019, veremos uma diferença ainda maior. Não podemos ter casos de morte com aids”, disse.

CAMPANHA

A nova campanha do Ministério é direcionada à população jovem, estrato em que a contaminação está crescendo. O foco é reforçar a importância da prevenção, testagem e tratamento: “Se a dúvida acaba, a vida continua. Precisamos incentivar o diagnóstico precoce para salvar vidas. O maior problema ainda é o medo. É importante esse incentivo para fazer o teste. Temos que atingir metas internacionais, como algumas cidades já estão fazendo. E o Brasil, da forma como está indo, ainda precisa testar 90% da população”, disse o diretor do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids, Gerson Pereira.

Até o fim do ano, o governo estima que serão distribuídos 462 milhões de preservativos, que segundo o Ministério é a forma mais eficaz de prevenção. HIV e Aids têm diferença. A primeira situação é quando a pessoa é portadora do vírus. Na segunda, o infectado já desenvolveu a doença.

TRANSMISSÃO VERTICAL

Mandetta também comemorou a informação de que o município de São Paulo receberá certificação pela erradicação vertical do HIV, quando o vírus é transmitido durante a gestação, parto e amamentação. No Paraná, as cidades de Curitiba e Umuarama foram as primeiras a serem certificadas em 2017 e 2019, respectivamente.

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Rui inaugura 14ª Policlínica Regional || Foto Pimenta

A Policlínica Regional de Senhor do Bonfim será inaugurada nesta segunda-feira (11), às 10h, pelo governador Rui Costa. A unidade especializada de saúde representa investimento de R$ 23 milhões e beneficiará moradores de 11 municípios da região.

Com a implantação da Policlínica Regional, além dos moradores de Senhor do Bonfim, serão beneficiados os habitantes dos municípios de Andorinha, Antônio Gonçalves, Campo Formoso, Cansanção, Filadélfia, Itiúba, Jaguarari, Ponto Novo, Nordestina e Queimadas. Esta será a 14ª policlínica entregue pelo governador desde que deu início ao projeto de regionalização da assistência à saúde no estado.

Senhor do Bonfim se junta, agora, a Jequié, Guanambi, Teixeira de Freitas, Irecê, Santo Antonio de Jesus, Alagoinhas, Feira de Santana, Valença, Paulo Afonso, Vitória da Conquista, Juazeiro, Jacobina e Itabuna, que já são sedes de policlínicas em funcionamento, atendendo 6,8 milhões de baianos.

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Turista mineiro relatou ardência na pele ao sair da praia, na zona sul de Ilhéus

O empresário mineiro Anderson Gabriel Palmela, de 38 anos, sofreu queimaduras na pele durante um banho de mar na Praia dos Milionários, no último sábado (2), e foi atendido na tarde do mesmo dia no Pronto Atendimento da Zona Sul. A suspeita é de que a intoxicação tenha sido causado pelo óleo. A Vigilância de Saúde Ambiental do município investiga a relação.

Depois de ir para casa e tomar banho, percebeu que os sintomas pioraram. “Meu corpo começou a coçar e queimar muito no mar. Quando cheguei em casa, no banho, a água ficou escura no chão e oleosa, mas na praia eu não vi óleo”, contou o empresário ao Correio. Ele disse ainda que horas mais tarde, foi com o secretário de Saúde, Geraldo Magela, até a praia e viu fragmento de óleo no local.

Gleidson Santana, coordenador da Vigilância de Saúde Ambiental, disse que não há como relacionar o caso com a presença de óleo nas praias do Nordeste. “A partir da notificação desse caso, que foi isolado, a Vigilância investiga e alimenta o sistema. Acionamos o Centro de Toxicologia para informar a situação. O rapaz será encaminhado ao dermatologista que fará novos exames”. Desde o dia 25, mais de 10 toneladas de óleo foram retiradas de praias de Ilhéus.

Mais de 10 toneladas de óleo foram retiradas das praias em Ilhéus || Foto Divulgação

ORIENTAÇÃO

Enquanto as investigações buscam identificar a origem do problema, a orientação da Vigilância à população é evitar o contato com o óleo, porque existem sintomas pelo contato dermatológico, por inalação e ingestão. Diante disso, recomenda-se a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

A Secretaria Municipal de Saúde orienta para o caso de entrar em contato com o óleo, a população deve tomar cuidado ao retirar o produto. Se houver reação alérgica, ou ingestão incidental, procurar um posto de saúde mais próximo. Recomenda-se usar água e sabão, fricção mecânica e evitar retirar o produto com soluções tóxicas.

Cerca de 20 dias antes da chegada das primeiras manchas de óleo, a Prefeitura Municipal, junto à Marinha do Brasil, Corpo de Bombeiros Militar da Bahia e órgãos ambientais, articulou uma megaoperação para controle e combate ao óleo, reunindo militares e técnicos com a participação de centena de voluntários para limpeza das praias.

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Promotor Patrick Pires, do MP-BA, elaborou a ação civil  || Foto Robson Mendes

A ausência de medicamentos, falta de agendamento de cirurgias e interrupção no tratamento de quimioterapia para pacientes oncológicos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), em Itabuna, são os problemas apontados em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MP-BA) contra o Município e o Estado da Bahia. A promotoria local ingressou com a ação contra estado e município na última sexta (27).

Segundo a ação, elaborada pelo promotor de Justiça Patrick Pires da Costa, oito pacientes relataram ao MP, em agosto e setembro deste ano, a interrupção nestes meses do fornecimento, pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), dos medicamentos citrato de tamoxifeno e anastrozol e a ausência de agendamento dos procedimentos de retossigmoidectomia e de laparotomia diagnóstica (colectomia em oncologia).

Na ação, o promotor solicita à Justiça que determine ao Município e ao Estado, em decisão liminar, a regularização em 15 dias dos serviços de oncologia (fornecimento de medicação, quimioterapia, cirurgias, consultas e exames) prestados por meio das redes pública e conveniada do SUS e, em última instância, da rede particular. Foi pedido também liminar para que sejam disponibilizados em dez dias os procedimentos cirúrgicos, o tratamento quimioterápico e a medicação necessários aos pacientes que relataram os problemas ao MP.

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Vigilância Sanitária vendia produtos impróprios para o consumo

Fiscais da Vigilância Sanitária de Itabuna (Visa) apreenderam produtos com prazo de validade vencido ou que apresentavam outras irregularidades, a exemplo de falta de registro nos órgãos de vigilância sanitária. Dentre os produtos impróprios para o consumo humano estavam refrigerantes em garrafas pet, pacotes de queijo mussarela, presuntos e biscoitos.

Parte da mercadoria foi apreendida numa padaria na Avenida Bionor Rebouças, no bairro São Roque, e outra metade estava numa distribuidora de bebidas no bairro Jaçanã. Os produtos foram encontrados durante visitas rotineiras dos fiscais da Vigilância Sanitária de Itabuna (Visa) a estabelecimentos, como restaurantes, lanchonetes, farmácias, salões de beleza, mercados, lojas e  barracas de comidas, inclusive nas feiras livres de Itabuna.

O coordenador da Visa, Manoel Matos, explicou que a mercadoria apreendia é descartada em área especifica e incinerada, o que evita que pessoas possam pegar para comer ou usar. “Com isso, evitamos que as pessoas enfrentem alguma complicação de saúde”, disse o coordenador.

Manoel Matos pediu aos consumidores que, quando forem comprar qualquer que seja o produto, observem rótulos, condições dos potes, em especial, os embalados em latas de alumínio que enferrujam com facilidade. As denúncias podem ser feitas pelo telefone (73) 3617-9169 ou diretamente na sede da unidade, na Avenida Manoel Chaves, 2373, bairro São Caetano.

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Vacina é medida eficaz contra o sarampo || Foto Marcelo Camargo/AB
Mais duas mortes por sarampo foram confirmadas hoje (25) na capital paulista, de acordo com a Secretaria de Saúde de São Paulo. As vítimas são uma mulher de 31 anos sem histórico de vacinação e um bebê do sexo masculino de 26 dias.

Até o momento, foram confirmadas cinco mortes provocadas doença no estado. No final de agosto, foram confirmadas três vítimas: um homem de 42 anos, da capital, sem histórico de imunização contra a doença, e dois bebês – uma menina de 4 meses, de Osasco, e um garoto de 9 meses, também da cidade de São Paulo.

O Centro de Vigilância Epidemiológica estadual monitora a circulação do vírus. Este ano, até o momento, 5.139 casos foram confirmados em São Paulo, sendo que, desses, 56,3% se concentram na capital, onde foram contabilizados 2.897 casos.

Segundo a secretaria, o Programa Estadual de Imunização prevê que crianças e adultos com idade entre 1 ano e 29 anos recebam duas doses da vacina contra o sarampo. Acima dessa faixa etária, até 59 anos, é preciso receber uma dose. Não há indicação para pessoas com mais de 60 anos porque considera-se que esse público potencialmente teve contato com o vírus no passado.Leia Mais