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O projeto que ganhou o apelido de “Lata Velha”, que amplia a idade máxima da frota de ônibus em Ilhéus, foi aprovado nesta terça-feira, 24, pela Câmara de Vereadores. Por unanimidade, ligeirinho e com pouca discussão.
Maior interessado na aprovação da proposta, haja vista que possui alguns ônibus alugados à Prefeitura, o vereador Jailson Nascimento (PMN) comemorou. No entanto, para ver a proposta aprovada, ele teve que negociar com o governo.
Jailson queria que a idade máxima permitida para os ônibus em circulação na cidade fosse ampliada de 5 para 20 anos. O governo tentou um meio termo: 10 anos. E Jailson saiu com o velho “nem eu, nem você”. Ao final, o projeto foi aprovado com um limite de 15 anos, que passará a ser o tempo máximo de vida útil dos ônibus utilizados em Ilhéus.

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Walmir Rosário

A buraqueira obriga os viajantes a ter habilidade de piloto de rally para chegar inteiro em seu destino.

Exposta na mídia política como objeto de investimentos do Governo Federal, que prevê sua duplicação pela margem direita do rio Cachoeira, o Governo do Estado, a quem cabe a manutenção dessa importante rodovia, não faz nada para mantê-la em perfeitas condições de tráfego.
No trecho entre Itabuna e Ilhéus, o mais movimentado, os motoristas têm que ter “jogo de cintura” para ser capaz de “driblar” os constantes buracos ao longo de toda a pista. Os que se aventuram a trafegar todos os dias na chamada avenida Jorge Amado, têm que se resignar com os constantes obstáculos ao longo de todo o percurso.
Pode parecer exagero, mas a buraqueira obriga os viajantes a ter habilidade de piloto de rally para chegar inteiro em seu destino. A situação se agrava ainda mais com a ocorrência das chuvas, fenômeno que diminui a visibilidade do motorista, que permanece numa imensa fila durante o trajeto.
Como a recuperação foi feita com “lama asfáltica”, qualquer operação tapa-buracos se torna inócua, pois não há como agregar a massa asfáltica nova à antiga, já que a espessura é de cerca de três centímetros. Com isso, qualquer recuperação deverá preceder da retirada da camada superior, para em seguida colocar uma camada nova.
Clique aqui para ler na íntegra.

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Acidentes aumentam na proporção em que cresce o número de motos nas ruas (foto Ardilhes Moreira/G1)

O crescimento do número de motocicletas em circulação no Brasil foi tema de matéria da Folha de São Paulo há uma semana e volta a ser discutido, pela mesma publicação, no editorial de hoje (clique AQUI se for assinante). Provoca uma reflexão necessária.
Em 2001, apenas 26% das cidades brasileiras tinham mais motos do que carros. Hoje, os veículos de duas rodas são maioria em 46% das cidades.
Segundo apuração da Folha, em 2005 havia 7,4 milhões de motocicletas, enquanto atualmente elas já são 15,3 milhões, numa variação de 105% em cinco anos!
Infelizmente, parte da consequência desse crescimento está na elevação da demanda para os coveiros. No ano de 1996, o Brasil registrou 725 motociclistas mortos contra 8 mil no ano passado (aproximadamente 22 óbitos por dia).
Para combater o que o jornal define bem como uma “estupidez alarmante”, aponta-se a necessidade de punir com rigor as infrações e abusos de motociclistas e investir em um transporte público eficiente.
Não se pode desconhecer as vantagens das motocicletas, mas a irresponsabilidade reiterada,em combinação com a falta de políticas públicas, faz com que esses veículos continuem sendo o meio de transporte mais rápido para o cemitério.

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Por estar situado em território ilheense, porém bem mais perto da cidade de Itabuna, o Atacadão Carrefour propiciou o surgimento de alguns conflitos no que diz respeito a quem pode fazer o transporte de passageiros para o supermercado.
A Prefeitura de Ilhéus baixou um decreto, criando praças de taxi no Atacadão e no Makro (que será instalado em breve também à margem da rodovia Ilhéus-Itabuna). O decreto prevê que alguns taxis dessas praças poderão ter alvará emitido pela Prefeitura de Itabuna, o que alguns consideram, se não indevido, pelo menos inusitado.
Situação ainda mais estranha é a do transporte coletivo, pois somente os ônibus de Ilhéus estão autorizados a levar passageiros ao Atacadão. Nos primeiros dias de funcionamento do supermercado, as empresas de Itabuna que se arriscaram a fazer essa linha foram autuadas pela Agerba.
Hoje, no programa Bom Dia Bahia (Rádio Nacional AM 870), o secretário de Transportes de Itabuna, Wesley Melo, informou que os ônibus da cidade continuam levando gente até o supermercado. Ou melhor, quase até ele, pois os veículos não podem ultrapassar o limite entre os dois municípios sob pena de cair na caneta da Agerba.
A proibição é incoerente, já que o Atacadão fica somente 30 metros após o bendito limite. É preciso que o bom senso prevaleça diante da geografia.

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Usuário habitual do serviço da Rota Transportes, na linha Ilhéus-Itabuna, queixa-se de problemas nos ônibus da empresa. Segundo o passageiro, o sistema de ar-condicionado dos veículos apresenta defeito, fazendo cair água em quem só quer fazer a sua viagem tranquilo, dispensando o serviço de banho.

Outra: de acordo com esse mesmo passageiro, o ar-condicionado do “buzu” é da marca “Só Pra Contrariar”. Isto porque no verão o equipamento não funciona e no inverno esfria demais.

Claro que a tarifa (alta) não é afetada por esses dissabores.

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Quem anda pelas rodovias baianas conhece bem a situação, mas uma pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) aferiu o tamanho do estrago. Segundo o trabalho, 75% das estradas que cortam o estado são mal conservadas. O percentual brasileiro é de 69,1%.

Nas federais, a situação é um pouco melhor em rodovias como a BR-101. O trecho sul-baiano, por exemplo, foi recapeado e os acostamentos estão sendo recuperados ou criados (é, por aqui nem isso existia). O levantamento analisa desde o piso a geometria e sinalização.

A estrada Ilhéus-Itabuna (BR-415) passou por uma manutenção meia-boca e já apresenta pontos de desgaste. O trecho Itabuna-Ibicaraí da 415 é o pior. Apesar das promessas de recuperação, feitas pelo “Galego” em maio, o trecho está abandonado. Motoristas reclamam da buraqueira e são obrigados a trafegar na contramão para desviar dos buracos.

Confira a pesquisa completa

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De olho no transporte urbano de Itabuna e Ilhéus, Agulhão F. chama a atenção para o sofrimento que muitos ônibus, com seus assentos de metal e plástico, impõem a certa parte do corpo humano, um dissílabo ainda grafado com reservas em blogs de família. E o trovador, desiludido com os governos municipais (que deveriam impor regras às empresas do setor), apela para o imponderável.

Falaí, porta-voz dos passageiros!

A reclamação abunda
E esta vive em tormento,
pois ao sentar não afunda,
por ser bem duro o assento!…
Nossa parte mais carnuda,
dissílabo proeminente,
espera de Deus ajuda,
para não ficar dormente!…
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Amparado pela 3ª Defensoria Pública Regional de Ilhéus, o servidor federal Urubatan Barreto conseguiu que seu direito ao transporte coletivo urbano gratuito fosse assegurado. A prefeitura e a Associação das Empresas de Transporte de Ilhéus (Atranspi) se negavam a conceder a gratuidade ao servidor federal, que está desempregado e em tratamento de uma epilepsia lobo-temporal.

Afastado do cargo federal, Barreto mora em bairro distante do centro de Ilhéus. Ele precisa se deslocar pela cidade para realizar o tratamento de saúde da doença que tem desde os 5 anos de idade. Barreto solicitou o benefício através de processo administrativo na secretaria municipal de Assistência Social, e foi negado.

No dia 27 de agosto deste ano, o servidor buscou os serviços da defensoria pública, onde recebeu o atendimento do defensor público Tandick Resende. A liminar a favor de Barreto foi concedida no dia 17 de setembro. As informações são do Boca Maldita.

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Do Blog do Gusmão

Mais uma explicação que o governo do prefeito Newton Lima deve a população de Ilhéus.

A tarifa do transporte coletivo, na terra em que Nacib conheceu Gabriela, custa R$ 1,90, valor  acima do que está sendo cobrado em sete capitais brasileiras.

O atual chefe de uma empresa de ônibus que atua na cidade, até pouco tempo ditava regras na secretaria municipal de transportes, como diretor. Muito estranho, não é?

Do Pimenta: Em Ilhéus, a tarifa de transporte já é considerada cara e custa R$ 1,90. Aqui em Itabuna, o valor é um pouquinho mais alto. Custa R$ 2,00. E aí, como se explicam as nossas autoridades sobre este assunto?

Veja a lista divulgada pelo G1 (clique aqui) e compare.

Vitória (ES) R$ 1,85.

Recife (PE) R$ 1,85.

Fortaleza (CE) R$ 1,80.

João Pessoa (PB) R$ 1,80.

Teresina (PI) R$ 1,75.

Belém (PA) R$ 1,70 .

São Luís (MA) R$ 1,60.