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Quando a família de Bernadete deixou Estância (SE), no final dos anos 1970, repetiu o caminho percorrido por milhares de pessoas que buscaram vida melhor no sul da Bahia. Na época, a região ainda ostentava a riqueza do cacau e atraía muitos moradores de Sergipe e outros estados. O destino da família foi o Alto do Basílio, em Ilhéus.

Bernadete tinha 9 anos e descobriu que a Princesinha do Sul escondia, nas suas margens, a pobreza omitida nos postais. No início da adolescência, participou de manifestações por melhorias para a comunidade periférica, que em nada lembrava o urbanismo suntuoso do Centro Histórico da cidade. Ali, nos protestos em frente ao Palácio Paranaguá, iniciou-se na política.

Hoje, aos 54 anos, Bernadete Souza Ferreira considera-se mais baiana que sergipana. Ialorixá, liderança camponesa e ex-candidata a prefeita de Ilhéus, vive no Assentamento Dom Helder Câmara, na região de Banco do Pedro, zona rural ilheense. Foi de lá que conversou com o PIMENTA, em chamada de vídeo. Na entrevista a seguir, ela confirma sua pré-candidatura a deputada estadual pelo PSOL, fala sobre representatividade, explica por que deixou o PT, critica a política de segurança da Bahia e relembra o episódio em que foi agredida física e verbalmente por policiais militares. Leia.

PIMENTAComo a militância política entrou na vida da senhora?

Bernadete Souza – Comecei a militar com 13 anos, no Alto do Basílio. Não tínhamos saneamento básico, energia e água potável. Começamos a fazer um processo, na própria comunidade, atuando nas manifestações. Na adolescência, ia para a porta da Prefeitura, na época de Antonio Olímpio, naquele primeiro governo dele [1977-1982], para protestar, dizer que a gente precisava de água, energia, estrada, escola. Com 18 anos, fui eleita presidente da Associação de Moradores e me filiei ao Partido dos Trabalhadores. Fui do PT até 2015. Hoje sou do PSOL e do Movimento Negro Unificado (MNU), da luta no combate ao racismo e também à intolerância religiosa. Dentro dessa luta, movimento social é o que a gente come, bebe, veste, dorme e acorda.

Por que trocou o PT pelo PSOL?

Continuo respeitando o Partido dos Trabalhadores. Não é à toa que o PSOL apoia Lula para presidente da República. As questões que me moveram para o Partido Socialismo e Liberdade são fundamentais para mim, enquanto mulher negra e camponesa. Somos protagonistas desse movimento, e o partido também é um movimento. Quando chega o momento da disputa pelo espaço de poder político, no período eleitoral, geralmente, percebemos que não somos priorizadas dentro do partido [PT]. [No PSOL], em 2018, fui candidata a co-senadora. Em 2020, a gente colocou o nosso nome para a Prefeitura de Ilhéus. No PT, isso não seria viável. De 1986 a 2015, o PT também construiu, junto comigo, o que sou hoje. Agradeço ao Partido dos Trabalhadores por me conduzir dentro desse processo da luta coletiva. Sou grata ao PT por estar aqui hoje.

A pré-candidatura a deputada estadual já foi lançada oficialmente?

Na conferência do PSOL, a maioria escolheu o companheiro Kleber Rosa para a disputa do Governo do Estado [Bernadete perdeu as prévias partidárias]. A pré-candidatura à Alba foi lançada no encontro de mulheres do PSOL na Bahia. No próximo dia 30, vamos fazer um novo ato, com apoio da Coalizão Negra por Direitos.

O governo Bolsonaro ensinou, com o exemplo de Sérgio Camargo na Fundação Palmares, que não basta ser negro para ser antirracista, do mesmo jeito que não basta ser mulher para defender as pautas das mulheres. Como assegurar uma representação substantiva das mulheres negras?

Isso é fundamental para nós. De fato, não é qualquer homem ou mulher negra que nos representa no debate racial e em outros temas que a gente defende. Infelizmente, no nosso país, tentam nos invisibilizar e nos impedir de defender o que acreditamos, como o próprio combate ao racismo em suas várias formas. Essa política de invisibilização não ocorre só nos partidos de direita. Nos partidos de esquerda também existe esse processo. É por isso que, no PSOL, a gente diz que é preciso se aquilombar. A gente precisa aquilombar o parlamento para que as nossas causas tenham, de fato, representação e sejam defendidas pelas mulheres. Você traz o exemplo de Sérgio Camargo na Fundação Palmares. Ele veio para destruir tudo aquilo que foi construído durante anos a partir dos movimentos negros. Ele vem com a política genocida, que é a política do governo que ele defende. Não basta ser só mulher ou só negra. É preciso defender as pautas que a gente defende. Eu sou uma mulher da periferia, que tem o feminismo no cotidiano.

Como parar o extermínio da população negra?

A Bahia é o estado mais letal do Nordeste. Em Salvador, segundo pesquisa publicada no G1, 100% dos mortos pela polícia são negros. Ou seja, a juventude negra está sendo executada. E os policiais também estão morrendo por conta de uma política que não é para salvar vidas. Quando a gente fala de segurança, me pergunto: qual é o tipo de segurança que nós temos? Essa política não começou nesse governo [estadual]. Lógico que gostaríamos que esses números nem existissem, principalmente nos governos de esquerda, no governo do PT, de Jaques Wagner e Rui Costa, mas a política que está aí não é para salvar vidas, é para matar. Dizem que a política é de combate às drogas, mas o combate é contra o povo negro. Isso não quer dizer que não foi assim nos governos anteriores, porque houve genocídio também. E isso só tem se intensificado. A gente defende uma política de investigação [criminal], mas a política atual é de assassinato da juventude negra.

O uso de câmeras nos uniformes policiais pode atenuar esse problema?

Acredito que sim. Qualquer tentativa de evitar que se ceife vidas é plausível. Qualquer tentativa de evitar a violência policial é válida. A gente viu o caso de Sergipe, onde um homem, que tinha problemas psicológicos, foi assassinado dentro de uma viatura [da Polícia Rodoviária Federal]. A gente sabe quem estimula esse tipo de crime. Existem, dentro da própria polícia, aqueles que seguem esse tipo de apelo. O uso da câmera nos coletes é uma tentativa de diminuir esse problema. A gente sabe de perto o que é a violência policial. Eu sei o que é a violência policial.

A senhora pode falar da violência que sofreu no assentamento?

Sim. Foi em 2010. Os policiais estavam fazendo rondas em Banco do Pedro e trouxeram um jovem negro ensanguentado. Eu era coordenadora-geral do assentamento e fui questionar a forma como eles estavam conduzindo o rapaz. Eles não tinham ordem judicial para estar na comunidade. Eles vieram pra cima de mim, dizendo que eu estava desacatando a autoridade. Me algemaram. Houve também um ato de racismo religioso, porque, no momento que me pegaram, meu orixá se manifestou, e eles disseram que Satanás ia sair do meu corpo. Me jogaram num formigueiro, botaram arma na minha cabeça, pisaram no meu pescoço e me conduziram para a delegacia de Ilhéus. Isso ganhou repercussão no país e no exterior. O caso está sub judice até hoje, uma ação civil pública que nunca foi julgada.

A senhora é a favor da abertura de capital da Embasa?

Somos contra privatizações. Esse debate é caríssimo, porque, quando se fala em privatizar a Embasa, a gente falando em privatizar a água. Qual é o debate que está sendo feito com a população da Bahia para que ela seja ouvida? A gente vendo o governo federal privatizando tudo, e esse debate da Embasa é para entregar a água nas mãos dos estrangeiros. Independente de estarmos eleitas ou não, vamos travar uma luta contra a privatização da Embasa. Hoje, 20% da população baiana não têm água potável em suas casas. Em pleno século 21, no ano de 2022, só agora a Embasa está trazendo água para o nosso assentamento. Por quê? Porque a gente não é prioridade para o governo. Falar em água potável é falar de saúde. A gente não tem um dentista, porque não tem água potável. Se privatizar a água, vai ser pior, as populações periféricas continuarão de fora.

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A Prefeitura de Ilhéus divulgou, nesta segunda-feira (27), os cachês das atrações musicais do Viva Ilhéus 488 anos, festa que começou na sexta-feira (25) e seguirá até amanhã (28), dia do aniversário da cidade. A divulgação das despesas chegou a ser cobrada pela coluna Arriba Saia, do PIMENTA (relembre). Somados, os valores chegam a R$ 1.918.000,00, conforme tabela a seguir.

Cachês do Viva Ilhéus 488 anos || Fonte PMI

A lista acima não inclui o cachê do cantor Thiago Brava, anunciado hoje como substituto do colega Wesley Safadão, que suspendeu sua agenda de shows por causa de lesão na coluna.

Promovido pelo município do sul da Bahia, o Viva Ilhéus 488 anos tem apoio da Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia (Bahiatursa), do Governo do Estado.

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O pré-candidato a deputado estadual Zé Alberto (PSB) e o prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), participaram das festividades dos 462 anos de história e dos 131 anos de emancipação política da cidade de Camamu, na Costa do Dendê, nesta segunda-feira (27).

O prefeito Irmão Enoc Souza e seu grupo político reafirmaram o apoio ao candidato do PSB à Assembleia Legislativa. A festa foi marcada por uma missa em Ação de Graças pelo aniversário da cidade, nesta segunda-feira, na Igreja Matriz Nossa Senhora da Assunção.

Para o prefeito de Camamu, Irmão Enoc, a presença de Zé Alberto e do prefeito Augusto Castro, em uma data tão importante para o município, confirma o compromisso do pré-candidato com a cidade. “O apoio do nosso grupo à pré-candidatura a deputado estadual de Zé Alberto significa a certeza de que teremos um representante comprometido com Camamu no parlamento baiano”, disse Irmão Enoc.

O pré-candidato Zé Alberto garantiu que será “uma voz ativa na defesa dos interesses de Camamu e sua gente na Assembleia Legislativa da Bahia”. “A partir do próximo ano os cidadãos de Camamu, o prefeito Enoc e seu grupo, terão um gabinete de portas abertas para colaborar com o desenvolvimento desse importante município”, reafirmou Zé Alberto.

Já o prefeito de Itabuna, agradeceu o compromisso assumido pelo colega Irmão Enoc e seu grupo à pré-candidatura de Zé Alberto. “Em uma data tão marcante para Camamu, quando a cidade festeja mais um aniversário, o apoio do prefeito e seu grupo político, aumenta a responsabilidade de Zé Alberto em representar esse importante município do Baixo Sul e seus moradores”, destacou Augusto Castro.

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Um homem morreu em confronto com a Polícia Militar na Faisqueira, distrito de Ubaitaba, no sul da Bahia, na madrugada de hoje (27).

De acordo com a PM, equipes da 61ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) e da Cipe Cacaueira foram recebidas a tiros, por volta das 3h40min, quando foram ao local verificar denúncia de tráfico de drogas. Os policiais revidaram os disparos e atingiram um dos traficantes, que chegou a ser levado ao Hospital de Ubaitaba, mas não resistiu ao ferimento e faleceu.

Na ação, os policiais apreenderam um revólver calibre 38, munições e pequenas quantidades de maconha e crack.

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A série de cancelamentos da agenda de shows de Wesley Safadão atingiu o Viva Ilhéus 488 anos, festa na qual ele se apresentaria nesta segunda-feira (27). O cantor cearense sofreu lesão na coluna e chegou a precisar de ajuda para se locomover e embarcar no seu jatinho, no sábado (25), após show em Campina Grande (PB).

A informação foi divulgada pelo radialista Thiago Raposo, da Rádio Bahiana de Ilhéus, e confirmada pelo PIMENTA junto à Prefeitura de Ilhéus, que divulgou nota oficial sobre a mudança na programação.

Com isso, o cantor Thiago Brava substituirá Safadão na grade de shows de hoje (27). Já na terça (28), o Viva Ilhéus terá atração surpresa, que será divulgada logo mais, informa a Prefeitura. Atualizado às 15h26min.

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As investigações sobre o assassinato de Adriano de Jesus Alcântara, de 48 anos, indicam que ele foi vítima de bandidos especializados em assaltos contra motoristas de aplicativo, segundo o delegado Marlos Macedo, da Polícia Civil da Bahia. Adriano estava desaparecido desde sábado (25), quando aceitou corrida por meio de aplicativo de transporte. Seu corpo foi encontrado na zona rural de Itajuípe, neste domingo (26).

“É uma quadrilha especializada em roubo de carro, especificadamente de proprietários de veículos de aplicativo, pessoas honradas, trabalhadoras, que estão exercendo seu papel para a manutenção das suas famílias”, explica o delegado. Para ele, não há dúvidas de que Adriano, que não tinha envolvimento com o mundo do crime, foi vítima de latrocínio.

Ainda de acordo com o delegado, em trabalho conjunto, policiais civis e militares conseguiram identificar todos os membros da quadrilha, mas os nomes deles ainda não podem ser divulgados. “A gente conseguiu alavancar algumas provas. Fizemos buscas na residência de um dos envolvidos”, acrescentou.

As informações obtidas pelos investigadores apontam que os três criminosos que participaram do latrocínio estão escondidos num matagal. A Polícia Civil trabalha para levantar indícios de autoria para pedir à Justiça a prisão preventiva deles.

O delegado Marlos Macedo assegurou que a Polícia Civil dará resposta à família de Adriano e à sociedade. “Em breve espaço de tempo, a gente vai poder mostrar quem são esses meliantes”, concluiu. Com informações da TV Santa Cruz.

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O juiz Roberto Freitas, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Eunápolis, negou pedido liminar, do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), para que os contratos referentes à festa São João se Encontra com Pedrão em Eunápolis fossem suspensos. O município do extremo-sul da Bahia é responsável pelo evento.

Na decisão provisória, o magistrado leva em consideração que primeira parte da festa, iniciada em 15 de junho, já foi realizada. Portanto, não é mais possível impedir as despesas já executadas.

Quanto à segunda etapa da festa, com início previsto para esta quarta-feira (29), também não há mais tempo hábil para cancelá-la, conforme o juiz, sem que a medida implique em prejuízos maiores do que os alegados pelo Ministério Público, já que o cancelamento causaria grave dano à economia local.

“À essa altura, suspender o andamento de licitações, a execução de contratos e o pagamento de serviços prestados por terceiros de boa-fé (bandas, artistas, montadores de palco, proprietários de hotel, etc.) não corrigirá os erros jurídicos cometidos pelo município e causará um grave dano à economia local, especialmente aos pequenos comerciantes (por exemplo, vendedores ambulantes, donos de pequenas pousadas, restaurantes e salões de beleza, proprietários de lojas de confecção, dentre outros)”, escreveu o juiz Roberto Freitas.

O magistrado ressalva que, no curso da Ação Civil Pública, caso seja provado que a Prefeitura de Eunápolis decidiu promover o evento sem o devido planejamento financeiro e orçamentário, os responsáveis pelas despesas ilegais haverão de ser punidos.

De acordo com o MP-BA, as despesas totais da festa chegariam a R$ 7,2 milhões. O juiz estabeleceu prazo de 15 dias para que a prefeita Cordélia Torres (União Brasil) conteste a ação.

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A AMF Engenharia e Serviços Ltda. venceu processo licitatório para a construção da segunda etapa da cobertura do canal do Malhado, em Ilhéus, no sul da Bahia. O valor do contrato é de R$ 11.497.889,44.

Os recursos são provenientes de convênio do Governo da Bahia com a Prefeitura de Ilhéus, que foi responsável pela contratação. A estimativa é de que a obra, localizada na Rua Lindolfo Color, seja concluída até setembro de 2023, conforme apuração do PIMENTA.

A primeira etapa da cobertura do canal do Malhado foi tocada pela empresa CTA Empreendimentos e inaugurada em novembro de 2021, após atraso de sete meses.

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Começam nesta terça-feira (28) as inscrições para o segundo processo seletivo de 2022 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os candidatos às vagas que serão oferecidas pelas instituições públicas de ensino superior deverão ficar atentos porque o prazo é curto, e terminará no dia 1º de julho.

A consulta para as vagas neste segundo processo seletivo teve início no dia 15, por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Para acessá-lo, clique aqui.

Por meio da consulta, é possível visualizar as vagas ofertadas por modalidade de concorrência, cursos e turnos, instituições e localização dos cursos. Também é possível acessar a íntegra do documento de adesão de cada uma das instituições que aderiram ao Sisu.

O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação (MEC) no qual as instituições públicas de educação superior, sejam elas federais, estaduais ou municipais, oferecem vagas a serem disputadas por candidatos inscritos em cada edição da seleção.

VAGAS NA BAHIA 

Na Bahia, os institutos e universidades que oferecem vaga nesta edição do Sisu (2022.2) são o IFBA, o IFBaiano, Uefs, Uesb, Ufba, UFRB e Uneb.

O QUE É PRECISO PARA PARTICIPAR

Para participar do Sisu será exigido do candidato que tenha realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição de 2021, obtido nota superior a zero na prova de redação e não tenha participado do Enem na condição de treineiro.

O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 6 de julho. A matrícula ou registro acadêmico devem ser feitos de 13 a 18 de julho. Já o prazo para os interessados manifestarem interesse em participar da lista de espera será de 6 a 18 de julho.

Os candidatos são selecionados para as opções de cursos indicados no ato de inscrição, de acordo com a melhor classificação de nota obtida na edição mais recente do Enem, que, nesta edição, será a de 2021.

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Esta segunda-feira pós-São João é de oportunidades de emprego, com intermediação do SineBahia, em três dos municípios do sul e do extremo-sul do Estado. São 14 vagas de emprego e de estágio em Ilhéus, 32 em Teixeira de Freitas e 34 em Mucuri.

Os interessados devem procurar o SineBahia nestes municípios, até as 15h30min, para cadastramento, que é feito com apresentação de documentos como CPF, carteiras de Trabalho e de Identidade e comprovantes de vacinação, endereço e escolaridade. Clique em Leia Mais, abaixo e confira todas as vagas para hoje (27).

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