Tempo de leitura: 2 minutosAlguém experimentou saber (e publicar) qual a avaliação dos irmãos Vieira Lima sobre a entrevista bombástica do senador e ex-governador pernambucano Jarbas Vasconcelos?
Foge até ao estilo do presidente do PMDB baiano, Lúcio Vieira Lima, calar-se sobre este assunto. Logo ele, um falastrão reconhecido.
Quanto à entrevista, Jarbas disse à revista Veja que o seu partido é corrupto e se aproxima do poder em busca de comissões. Para refrescar, alguns trechos:
Veja – O senhor é um dos fundadores do PMDB. Em que o atual partido se parece com aquele criado na oposição ao regime militar?
Jarbas Vasconcelos – Em nada. Eu entrei no MDB para combater a ditadura, o partido era o conduto de todo o inconformismo nacional. Quando surgiu o pluripartidarismo, o MDB foi perdendo sua grandeza. Hoje, o PMDB é um partido sem bandeiras, sem propostas, sem um norte. É uma confederação de líderes regionais, cada um com seu interesse, sendo que mais de 90% deles praticam o clientelismo, de olho principalmente nos cargos.
Para que o PMDB quer cargos?
Para fazer negócios, ganhar comissões. Alguns ainda buscam o prestígio político. Mas a maioria dos peemedebistas se especializou nessas coisas pelas quais os governos são denunciados: manipulação de licitações, contratações dirigidas, corrupção em geral. A corrupção está impregnada em todos os partidos. Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção.
Quando o partido se transformou nessa máquina clientelista?
De 1994 para cá, o partido resolveu adotar a estratégia pragmática de usufruir dos governos sem vencer eleição. Daqui a dois anos o PMDB será ocupante do Palácio do Planalto, com José Serra ou com Dilma Rousseff. Não terá aquele gabinete presidencial pomposo no 3º andar, mas terá vários gabinetes ao lado.
Na entrevista, ele ainda deu estocadas no governo Lula: “O marketing de Lula mexe com o país. Ele optou pelo assistencialismo, o que é uma chave para a popularidade em um país pobre. O Bolsa Família é o maior programa
oficial de compra de votos do mundo.
Para conferir a íntegra da entrevista de Jarbas à Veja, clique aqui.