Radialista e assistente social, Edna Silva faleceu na última sexta || Foto Álbum da Família
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Edna Silva, um dos grandes nomes do entretenimento do rádio itabunense nos anos 60 a 80, faleceu na última sexta-feira (24) em Itororó, no centro-sul baiano. Servidora pública em Itabuna como assistente social, Josefa Vieira da Silva e o esposo, Germano Lopes Silva, agitavam o rádio com o Calouros do Germano.

Edna e o esposo atuaram na Rádio Clube (Nacional) e Difusora. O casal produzia e apresentava programas radiofônicos e nas noites de domingo Calouros do Germano, no antigo Teatrinho ABC, na Praça Octávio Mangabeira (Camacan). Os candidatos que mais se destacavam tinham a oportunidade de se apresentar no programa do Big-Ben, do saudoso Waldir Serrão, na TV Itapoan, em Salvador.

Para além do rádio, Edna Silva, anota o jornalista Luiz Conceição, criou o concurso Rainha dos Motoristas, que integrava os eventos festivos da categoria, no Dia de São Cristóvão. Tinha uma forte atuação na área social e ajudou na construção da Igreja São Cristóvão, no Bairro Emanoel Leão, onde ocorreu o velório neste final de semana. O corpo de Edna foi enterrado neste sábado, no Cemitério Campo Santo, em Itabuna.

PESAR

A morte da assistente social levou autoridades a se expressarem, a exemplo do prefeito Augusto Castro. “Nesse momento de dor, manifesto em nome da população de Itabuna nosso pesar e pedimos a Deus que em sua santa misericórdia à receba com muita paz e luz”. Ela deixa duas filhas, netos e sobrinhos.

José Nazal receberá título de Doutor Honoris Causa da Uesc || Foto Rodrigo Macedo
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Numa das mais justas homenagens da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), a instituição concederá o título de Doutor Honoris Causa a José Nazal, fotógrafo, memorialista e ex-vice-prefeito de Ilhéus.

A proposta de concessão do título foi apresentada pelo reitor da Uesc, Alessandro Fernandes Santana, e aprovada pelo Conselho Universitário (Consu) hoje (24).

José Nazal, 67 anos, é dos profundos conhecedores da história, da geografia e das pessoas do chão sul da Bahia. Um mestre! Mais recentemente, também comandou a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Ilhéus. É membro do Instituto Histórico e Geográfico de Ilhéus.

É da lavra de Nazal uma das principais obras que narram a história da sua terra, Minha Ilhéus – Fotografias do Século XX e um Pouco de Nossa História. Com suas lentes mágicas, registra – e também participa da – história e evolução do sul da Bahia nas últimas décadas.

HONORIS CAUSA

A expressão Honoris Causa é expressão latina (“por causa de honra”), utilizada quando uma universidade deseja conceder título de honra “para uma personalidade de grande destaque ou importância por seu trabalho”.

Gastronomia internacional marca abertura da Campanha de Missões Mundiais da Igreja Batista
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A Igreja Batista Teosópolis (IBT) de Itabuna lançará, neste domingo (26), às 18h, a Campanha de Missões Mundiais, durante evento simultâneo em todas as Igrejas Batistas do país. Após o culto de lançamento, os participantes poderão desfrutar da Feira Gastronômica, que terá comidas típicas de treze países. O objetivo da iniciativa é arrecadar recursos para projetos da Junta de Missões Mundiais.

No evento, os visitantes poderão degustar especialidades culinárias de Portugal, Arábia Saudita, Moçambique, Rússia, México, França, Brasil, Espanha, China, Itália, Angola, Estados Unidos e Japão. As barracas serão instaladas no espaço de comunhão da quadra do Colégio Batista de Itabuna e os atendentes estarão caracterizados com trajes típicos do país representado.

A campanha busca desenvolver novas ideias para a celebração da fé no cumprimento da missão da Igreja de Jesus, segundo afirmou Gils Magnavita, Coordenador de Missões. Já o pastor Geraldo Meireles, titular da IBT, falou do impacto do trabalho solidário como forma de partilha da fé.

“Será um grande momento para apreciar as influências gastronômicas presentes em vários países do mundo e, também, uma excelente oportunidade de comunhão com aqueles que, através de tarefas simples, cumprem propósitos divinos. Isso fortalece a nossa fé”, declarou Geraldo.

Marcos Bandeira publica quinto livro sobre pesquisas jurídicas
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O professor de Direito Marcos Bandeira lança hoje (16), às 18h45min, o livro O adolescente em conflito com a lei – Do ato infracional à execução de medidas socioeducativas. A obra é uma síntese da experiência profissional do professor, advogado e juiz aposentado da Vara da Infância e Juventude de Itabuna.  O lançamento será no auditório do Hospital Beira Rio, em Itabuna, e terá palestra do autor.

Publicada pela Editus, editora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), a obra é o quinto livro do autor, resultado da dissertação de mestrado em Direito na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Membro-fundador da Academia de Letras de Itabuna (Alita), Marcos Bandeira é professor do Departamento de Ciências Jurídicas da Uesc. No novo livro, aborda temas como educação, contexto social e econômico, evolução histórica dos direitos infantil e juvenil, bem como uma pesquisa empírica envolvendo o adolescente, seus pais ou responsáveis, além dos diversos profissionais que trabalham na execução das medidas socioeducativas em meio aberto.

O público-alvo do livro é a comunidade acadêmica (estudantes, professores não só da área de Direito, mas Pedagogia, Psicologia, Assistência Social, História etc.), além de advogados, juízes, promotores, defensores públicos e todos aqueles que trabalham com o adolescente infrator e a execução das medidas socioeducativas.

Guthierre Souza revela como abriu caminho no difícil mercado da moda
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Thiago Dias

O imaginário popular coleciona representações críticas ao mundo da moda, apesar de tê-lo como referência das manifestações do belo. Novelas, filmes e outros gêneros ficcionais costumam retratar as perversões desse mercado, a exemplo das práticas de assédio sexual. Há exagero caricatural nessas representações, mas não estão descoladas da realidade, segundo relato do modelo Guthierre Souza, de 30 anos, ao PIMENTA. Além das propostas indecorosas ofertadas como atalhos da carreira, o profissional falou ao site sobre a experiência de ser homem negro e nordestino num universo dominado, há até pouco tempo, por jovens brancos do centro-sul brasileiro.

Nascido em Ilhéus, no sul da Bahia, Guthierre deixou a cidade na infância, com a família, para morar em Aurelino Leal, onde viveu até 2014. Naquele ano, decidiu iniciar a carreira de modelo em Salvador, na agência One Models, assessorado por Caio Coroa, jornalista falecido precocemente, em 2017, aos 29 anos. Trabalhar na capital baiana foi importante para o início da carreira do jovem modelo, mas suas aspirações o levaram da Boa Terra. “Decidi ir para São Paulo, em 2017, para expandir meu olhar”, conta.

Guthierre e Anitta nos bastidores do clipe de “Blecaute”

Foi um amigo mais experiente na profissão, Kadu Marques, quem recomendou a HDA Models a Guthierre. Encravada em Pinheiros, bairro nobre da capital paulista, a agência fundada no ano 2000 é considerada a primeira do país especializada em modelos negros. Seu fundador é o também baiano Helder Dias, de Alagoinhas.

Ali, Guthierre fez diversos cursos para se capacitar. “Aulas de postura, passarela, etiqueta, teatro, história da moda, fotografia, maquiagem, vídeo, higiene da pele, etiqueta corporativa e sustentabilidade”, enumera. Após a formação, obteve o registro profissional. “O tão sonhado DRT”.

A primeira fase da carreira do ilheense em São Paulo foi a de um operário da moda. “Comecei com figuração, pra pegar o jeito, saber como funcionava tudo por trás das câmeras, a direção de arte, o olhar do diretor”, relembra.  Nessa época, Guthierre figurou em novelas de grandes emissoras, como Globo e SBT.

O figurante é um componente vivo da cena. Sua presença é essencial, mas não pode ser notada em relevo. Guthierre trabalhou mais de dois anos assim, em segundo plano nas telas, mas ganhando o suficiente para se manter no centro econômico do Brasil. “Quando decidi procurar um fotógrafo de moda, deixei de fazer figuração e comecei a fazer mais coadjuvante ou principal”, diz. Os resultados pintaram logo. Foi nessa época que participou do clipe de Blecaute, música da banda Jota Quest em parceria com a cantora Anitta e o guitarrista nova-iorquino Nile Rodgers.

Logo vieram as campanhas de grandes marcas, como Natura, Motorola e Fusion, o energético da todo-poderosa Ambev. Pela Avon, fez o lançamento global do perfume Segno. Carreira consolidada, Guthierre olha para trás e ressalta a importância do apoio de amigos que fez no caminho. Um deles é o ator, apresentador e repórter Francisco David dos Santos, David Brazil. Famoso pela irreverência, David é amicíssimo de Anitta e passou o contato da assessoria de Guthierre à produção de Blecaute. Segundo o baiano, o amigo praticamente o colocou dentro do clipe.

CORES E VALORES

Guthierre: mercado se abriu para negros, mas ainda falta muito para o ideal

Questionado sobre a presença de negros nas campanhas publicitárias, Guthierre Souza avalia que a abertura do mercado se intensificou recentemente. “Há cinco anos, o mercado era muito menos representativo. Havia mais restrição das agências e dos contratantes aos modelos negros, de pele escura. Mudou muita coisa, mas ainda falta muito”.

O modelo descreve uma lógica de segmentação que reproduz a racialização como elemento estruturante das relações sociais. Por exemplo, segundo ele, enquanto uma marca de cosméticos tende a privilegiar tons de pele mais claros, considerados mais abrangentes e representativos, mesmo entre modelos pretos, marcas como a Nike abrem caminho para negros de pele retinta. Num passado recente, conta Guthierre, um diastema (espaço entre os dentes) proeminente era o bastante para ser vetado em uma campanha. Não por coincidência, esse tipo de disposição da arcada dentária é mais comum nos negros.

A diversidade do povo brasileiro e a falta de integração e mobilidade em um país continental contribuem para que os diferentes sotaques regionais soem exóticos, como se o modo de falar do baiano o transformasse num estrangeiro em São Paulo, por exemplo, e vice-versa. Quantas vezes não nos pegamos zombando do jeito como as pessoas do interior paulista pronunciam a letra R?

No caso da experiência de Guthierre na Torre de Babel cantada por Mano Brown, o sotaque também foi motivo de brincadeiras preconceituosas. “Isso [xenofobia regional] veio muito com o preconceito a partir do sotaque, de imitar a forma como falo. Aquela brincadeira de “ô, meu rei”, de dizer que baiano é preguiçoso, gosta de rede, água de coco e só quer ficar de boa”.

Incomodado com a recorrência das brincadeiras, Guthierre chegou à conclusão de que mudaria sua postura nas interações profissionais.  “Através do meu comportamento, deixei de permitir que isso acontecesse, fechando mais as brechas, sendo mais profissional e direto no trabalho”.

Ele admite que, para se moldar ao mercado, de alguma forma, teve que se distanciar das próprias origens. “Você muda a forma de se vestir, de usar acessórios, de se comportar com seu corpo, de falar, tudo isso, você acaba tirando um pouco da sua essência, porque você tem que se enquadrar na forma que o mercado quer te ver em São Paulo”.

Guthierre no lançamento global da fragrância Segno, da Avon

Com quase dez anos de carreira, Guthierre diz que as adaptações não significaram abrir mão de valores morais. Assegura que, nesse caminho, preferiu evitar os atalhos. “Já recebi muitas propostas de novelas e filmes, propostas indecentes, que iriam corromper meus princípios e que eu disse não. Se fosse para aceitar e corromper meus princípios, estaria num nível muito elevado [na profissão]”.

Você pode esclarecer a que tipo de proposta se refere? “Proposta de ficar com diretores, ficar com diretores de cena, com clientes, com dono de agências, para conseguir cachê X, cachê Y, na frequência X, na frequência Y, acelerar o processo, pegar atalhos. Se você não quer percorrer caminhos, você vai pegar esses atalhos aqui, que você vai chegar mais rápido onde você quer”.

Filho do professor de música Linaldo Pereira e da psicopedagoga Aldecy Souza, Guthierre lembra que, nos primeiros anos em São Paulo, a dedicação intensa à carreira tornava difícil visitar a família. Seguindo conselho de dona Maria Brandão, sua avó, investiu boa parte da grana que fez nos estúdios em outras atividades. Depois que comprou uma fazenda no sul da Bahia, onde cria gado e cultiva cacau de alta qualidade, conseguiu estabelecer agenda de trabalho flexível, o que lhe permite voltar às origens sempre que deseja.

Encontros presenciais do Fórum estavam suspensos desde o início da pandemia || Foto de Arquivo
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O Fórum de Agentes, Empreendedores e Gestores Culturais do Território Litoral Sul da Bahia (Faeg-sul) retomou suas atividades presenciais, nesta quinta-feira (9), na Câmara de Vereadores de Una, após três anos de encontros pela internet.

A retomada contou com uma mostra cultural e uma palestra sobre a importância do Conselho de Cultura, proferida pela representante territorial de Cultura do Estado no Litoral Sul, Janete Lainha, além de roda de conversa. Também rolou a Oficina de Arranjos Culturais Voltados ao Empreendedorismo Local, com a produtora cultural Karlla Costa.

Durante o período de confinamento e restrição de público provocados pela Covid-19, o Faeg-sul continuou a realizar suas atividades de modo remoto, promovendo encontros temáticos com especialistas sobre a Lei Aldir Blanc 1, Lei Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2, transmitidos ao vivo pelo Youtube para os gestores e trabalhadores da cultura. Sete desses encontros estão disponíveis em seu canal (acesse aqui).

Itinerante, o Fórum terá edições em mais quatro cidades do sul da Bahia ainda neste semestre. A iniciativa tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia, além dos apoios institucionais da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e da Secretaria da Educação, Cultura, Esporte e Lazer da Prefeitura de Una.

Fiéis da Igreja da Conceição fazem caminhada da Via Sacra || Foto Acervo
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Na próxima sexta-feira (10), os fiéis da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Itabuna, retomam a terceira caminhada da Via Sacra, que antecede o período quaresma, como preparação da solenidade da Páscoa. A procissão, comandada pelo padre Adriano Fernandes, sai da porta da igreja, na Praça dos Capuchinhos, a partir das 5h, e percorre algumas ruas do bairro, previamente definidas.

Com orações e entoando cânticos, os religiosos seguem o caminho formando 14 estações representadas pela casa de uma família que acolhe os fieis. Durante uma pausa há a meditação do tema “Fraternidade e fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer”, da Campanha da Fraternidade 2023. O encerramento acontece uma hora depois, em frente à matriz da Conceição, com a bênção de padre Adriano.

Ele explicou que a Via Sacra é um piedoso exercício de prática de oração que se faz durante a quaresma, sempre às sextas feiras, recordando a paixão de Cristo, meditando o sofrimento de Jesus a partir do tribunal de Pilatos até o monte Calvário. “Para a igreja católica, esta celebração nos ajuda a seguir os ensinamentos de Jesus, Crucificado e Ressuscitado, que venceu as trevas da morte, trazendo-nos a luz da vida em sua plenitude”, disse padre Adriano.

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Nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, a Associação dos Artesãos do Sul da Bahia (AASBA), promove exposição de cultura e artesanato na Praça José Bastos, centro de Itabuna, das 14h às 21h.

A Exposição contará com apresentações culturais, música ao vivo, com voz e violão, recital de poesias, roda de capoeira, oficinas de artesanato, feira de adoção de pets em uma parceria com a ONG Bicharada e roda de conversa com professores da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

Também serão ofertados serviços gratuitos de saúde, esclarecimentos jurídicos, serviço de orientação do MEI (Microempreendedor Individual) e linhas de crédito para o Microempreendedor Individual. “É uma oportunidade de mostrarmos os trabalhos desenvolvidos pelos artesãos filiados a nossa associação, como também levar alegria e prestação de serviços a nossa comunidade”, disse Flávia Oliveira, presidente da AASBA.

A exposição conta com a parceria do Conselho da Mulher, Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Caixa Econômica Federal, UNEX/UniFTC, Cesol, Ong Bicharada, Yogando, grupo de capoeira Cordão de Ouro, Corpo de Bombeiros, INSS e Prefeitura de Itabuna (Secretaria da Indústria e Comércio) e Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC).

Lei em homenagem a Paulo Gustavo destina recursos para o setor cultural
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Itabuna sedia hoje (7), às 17h, a primeira Escuta Pública sobre a Lei Paulo Gustavo. O evento, promovido pela Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), será realizado no auditório da Secretaria Municipal de Saúde, na Avenida Firmino Alves, no Centro.

O objetivo da escuta pública é discutir ações destinadas ao setor cultural, em conformidade com a Lei Paulo Gustavo, que dispõe sobre medidas emergenciais para o setor cultural em decorrência dos efeitos econômicos e sociais da pandemia da Covid-19. A lei foi criada em homenagem ao ator, humorista, diretor, roteirista e apresentador brasileiro Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros, que faleceu em maio de 2021, em decorrência da doença.

De acordo com a FICC, Itabuna poderá contar com repasse no valor estimado em R$ 1,8 milhão para apoio a produções audiovisuais, salas de cinema, festivais e demais áreas da cultura. A escuta pública é uma oportunidade para a sociedade civil e os gestores discutirem como os recursos serão utilizados no município.

Danilo Briz, Jorge Bala e Murilo Melo são a Javali's Blues Band || Foto Divulgação
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A Javali’s Blues Band lança, nesta terça-feira (7), a partir das 19h30min, o projeto Terça do Blues na Barrakítika, reduto da boemia no Centro Histórico de Ilhéus. Criada em 2022, a banda é formada por Danilo Briz (guitarra e voz), Jorge Bala (bateria e voz) e Murilo Melo (baixo). “É uma combinação de três caras que querem fazer um som, se divertir e, eventualmente, ganhar alguma grana, né?”, resume Jorge em conversa com o PIMENTA.

No repertório, clássicos do gênero musical criado no sul dos Estados Unidos da América. “Basicamente, é o blues tradicional, não tem muita coisa moderna, não. Tem a parte moderna do blues tradicional”, explica o baterista, citando nomes como B.B King, Little Richard, Eric Clapton e Steven Void. A banda também interpreta obras do lendário Robert Johnson e de outros nomes das antigas. “Aquela coisa bem rural mesmo do Delta do Mississipi”, acrescenta Jorge Bala. 

Além da parceria com a Barrakítika, o novo projeto da Javali’s Blues Band tem apoio da Fisk e da BIS Contabilidade e Negócios. As apresentações serão mensais. Atualizado em 07/03/2022 para correção da periodicidade dos shows.

Aulão de dança será uma das atrações do Projeto "Estar Bem" no Jequitibá
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O Projeto Estar Bem, promovido pelo Shopping Jequitibá, vai oferecer diversos serviços e atividades gratuitos à população de Itabuna e região, neste domingo (26), além da segunda (27) e terça-feiras (28). O projeto busca alertar os visitantes do Jequitibá para os cuidados com o corpo na promoção da saúde física e psíquica.

Quem visitar o Shopping nos dias do evento poderá aprender técnicas de primeiros socorros e de aferição da pressão arterial; a realizar teste glicêmico; e passar por exame de bioimpedância, que analisa a composição corporal. Também serão distribuídas amostras de suplementos alimentares e ofertados serviços de depilação de buço e design de sobrancelhas. Uma das atrações mais esperadas é o aulão de dança, a partir das 18h da próxima segunda (27).

São parceiros da iniciativa Drogaria Velanes, Faculdade Anhanguera, Odontoface, Faculdade Santo Agostinho, Depylaction, Smart Fit e Barra de Access. Os horários de cada atividade estão disponíveis nas redes sociais do Shopping Jequitibá.

Andresa Silva, Cristiano Villela, Bruno Luperi, Dayana Andrade, Felipe Pasini e Adriana Reis no CIC com Palmeira e Fagundes na primeira versão de Renascer || Imagens CIC e Acervo Globo
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A novela Renascer ganhará nova versão na telinha da Rede Globo em 2024. O remake será escrito por Bruno Luperi. Ele esteve no sul da Bahia nos últimos dias para conhecer ambiente e cultura regionais e colher histórias locais. Bruno é neto de Benedito Ruy Barbosa, autor da primeira versão da novela que foi um dos maiores sucessos da teledramaturgia brasileira nos anos 1990.

O trabalho de pesquisa no sul da Bahia incluiu visitas a produtores rurais e a centros de pesquisa na região. Bruno se reuniu com a direção do Centro de Inovação do Cacau (CIC), na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), além de produtores e pesquisadores.

Quem recebeu a equipe na Uesc foi o diretor do CIC, Cristiano Villela Dias. Para o Centro, a nova versão “será uma grande oportunidade para reforçarmos pontos importantes de qualidade e sustentabilidade da cacauicultura baiana”.

Assim como a adaptação de Pantanal na relação homem-pecuária-natureza, a nova versão de Renascer poderá mostrar inovações na produção do cacau no sul da Bahia, onde agricultores passaram a investir não apenas na amêndoa. O chocolate torna-se fonte de renda para a região.

Itabunense Jackson Costa interpreta padre Lívio em “Renascer” || Reprodução Viva

NOVO REMAKE APÓS SUCESSO DE PANTANAL

A decisão da Globo pelo remake segue script de sucesso da teledramaturgia brasileira registrado com a novela Pantanal, também de Benedito Ruy Barbosa, exibida pela extinta TV Manchete, na década de 90. A versão de 2022, na Globo, foi escrita pelo neto de Benedito.

Fagundes, Adriana Esteves, Tarcísio Filho e Marco Ricca em “Renascer” || Reprodução Viva

A primeira versão de Renascer, que teve locações em Ilhéus, Barro Preto e em Itabuna, apresentava como protagonistas Antônio Fagundes, Marcos Palmeira, Adriana Esteves e Patrícia Pillar. O elenco reunia outros nomes de peso da teledramaturgia nacional, a exemplo de José Wilker, já falecido, Eliana Giardini, Fernanda Montenegro, Tarcísio Filho, Osmar Prado e o itabunense Jackson Costa, que interpretou o padre Lívio.

Renascer foi ao ar há 30 anos, com o primeiro capítulo exibido em 3 de março de 1993. Narra a saga de José Inocêncio, interpretado por Leonardo Vieira na primeira fase e Antônio Fagundes na segunda. Fagundes trava relação dura com um dos filhos, João Pedro, interpretado por Marcos Palmeira. A rejeição ao filho ocorre porque a esposa de José Inocêncio, Maria Santa, morre ao dar à luz João Pedro. Mais tarde, o velho se apaixona pela namorada do filho, Mariana (Adriana Esteves). A rejeição torna-se ódio.

Confira chamada que apresentava o elenco do maior sucesso da Globo na década de 90.

TALENTOS E ECONOMIA REGIONAIS

O publicitário Gilvan Rodrigues, que pôde acompanhar as gravações da primeira versão de Renascer, além de auxiliar a equipe de produção juntamente com o fotógrafo Carlos Castilho Ottoni, diz que a novidade traz impactos positivos para a economia e as artes do sul da Bahia.

“A novela fortalece a marca Ilhéus, promove empregos na região. Há incremento na rede hoteleira, além de resultar na descoberta de talentos regionais”, afirmou ele ao PIMENTA. “A população recebeu a novela – e a equipe – com imensa alegria”, relembra.

Gilvan tem forte ligações com a região onde foi gravada a maior parte das cenas da novela, o Banco do Pedro, onde nasceu. As principais locações da época foram, além de Banco do Pedro, Castelo Novo, Lagoa Encantada e Rio do Braço e a Fazenda Renascer – batizada à época como Lagoa Pequena. Em Itabuna, cenas foram rodas em espaços como o Hospital Calixto Midlej Filho, da Santa Casa de Misericórdia.

Dos mais requisitados pelo mercado publicitário à época, Carlos Castilho Ottoni lembra do período da novela como dos mais férteis para a fotografia. Além de trabalhos para a própria Globo, tendo Renascer como tema, Castilho teve muitos dos seus trabalhos do set de filmagem publicados em revistas semanais e jornais. “Havia muita curiosidade sobre a região retratada em Renascer, se cria grande apelo mercadológico”, afirma em entrevista ao PIMENTA.

Abaixo, Jackson Costa, interpretando padre Lívio, declama poesia de Otávio Barbosa Júnior.

Prefeitura de Ilhéus anuncia cancelamento de blocos e demais atrações do Carnaval Cultural
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Os blocos que desfilariam hoje (20) e amanhã (21) no Carnaval Cultural de Ilhéus não vão mais sair às ruas devido às chuvas que atingem a cidade, segundo anúncio da Prefeitura. Também foram canceladas as apresentações de bandas e DJs.

Após os temporais das madrugadas de hoje e domingo (19), a cidade tem pontos de alagamento e áreas com risco de deslizamento de terra. De acordo com a Prefeitura de Ilhéus, equipes da Defesa Civil prestam assistência às famílias afetadas pelas consequências das chuvas.

Desde a manhã desta segunda-feira (20), o sul e o extremo-sul da Bahia estão sob alerta de chuvas intensas. Os índices pluviométricos nas duas regiões podem ter acumulados de 100 milímetros, o que equivale a 100 litros de água por metro quadrado, em média. Há previsão de mais chuvas para amanhã (21).

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Pablo e Naiara Azevedo são as principais atrações do primeiro dia de Carnaval de Itacaré, no sul da Bahia, neste sábado (18). A programação tem ainda Amassa e Mussutaíba.

Promovido pela Prefeitura de Itacaré, a folia vai até terça-feira (21), na orla urbana, e contará ainda com nomes como Mambolada, Cris Mel, Sinho Ferrary, Quinteto S.A. e Murilo Huff. Abaixo, confira as atrações de cada dia.

SÁBADO
Pablo
Amassa
Naiara Azevedo
Mussutaíba

DOMINGO
Zalela e Kasa 8
É o Índio
Kevi Jonny
Mambolada

SEGUNDA-FEIRA
Marcelinho
Cris Mel
Sinho Ferrary
Junior Santê

TERÇA-FEIRA
Katrina
Quinteto S.A
Bruta Raça
Murilo Huff

"Zé Pereira" volta às ruas do Pontal após dois anos || Foto Clodoaldo Ribeiro
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Joana não lembra exatamente o ano em que os foliões do antigo Clube Social do Pontal, em Ilhéus, decidiram esticar a festa depois do baile de Carnaval. “Tem mais de 40 anos. Não sei o ano certo, porque começou como uma brincadeira de família. Minha família é muito festiva”, recordou, nesta sexta-feira (17), em conversa com o PIMENTA. Nascia ali o Bloco Zé Pereira, que voltará hoje às ruas do Pontal, após dois anos de recesso pandêmico.

A origem do nome também se perdeu no tempo. “Não sei por que Zé Pereira, só sei que surgiu”, disse Joana Angélica Dias da Silva, 58. Nos primeiros anos, eram só a família Silva e os vizinhos mais próximos. Depois, vieram os instrumentos e a banda de marchinha. “A gente mesmo tocava, os vizinhos, amigos. Aí foi crescendo, crescendo e hoje está assim, desse tamanho, dessa dimensão”, emendou.

Outro folião de décadas do Zé Pereira é Jorge Luiz Oliveira Ribeiro, 53. Ele também não lembra o ano de fundação do bloco. “Eu era pequeno ainda, foi em 1978, 1980, por aí. A gente brincava batendo nas latinhas como se fosse uma bateria”, contou o dono do Bar do Jorginho, que há 22 anos organiza o Carnaval Cultural do Pontal.

Joana, Marilene e Jorginho vão matar as saudades do Zé Pereira

Atualmente, cerca de 60 membros da velha guarda ainda estão vivos e curtem o bloco. Uma das fundadoras ainda na ativa é Marilene Silva, mãe de Joana.

Apesar da abstinência de Carnaval, quase o Zé Pereira não sai em 2023. Segundo Joana, colocar o bloco na rua foi decisão de última hora, porque foram vendidas poucas camisas. “O pessoal não compra a camisa, sabe que vai brincar e ainda leva o cooler”, lamentou. A venda das camisas paga os custos do bloco, inclusive o contrato da banda. Quem quiser comprar, ainda dá tempo, basta entrar em contato pelo telefone (73) 9 9961-5482.

A concentração do Zé Pereira será na Praça São João Batista. À meia-noite, quando o prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), chegar ao local, o bloco sairá pela Rua Juca Pinto (antiga D. Pedro II) em direção à Travessa do Bonfim, ao lado do Colégio da Polícia Militar. Na volta, a multidão seguirá até a Passarela do Álcool, última estação da folia.