Muita gente está a se perguntar o que o secretário da Educação Gustavo Lisboa quis dizer quando afirmou, segundo release distribuído hoje pela Prefeitura, que “(…)A expectativa é que a categoria analise os dados, avalie as finanças, não com base nas informações da prefeitura, mas nas informações do BB e do MEC. Procedendo esta análise com base nos dados reais, os professores vão descobrir que estamos concedendo um reajuste superior ao que qualquer município teria dado (…)”.
O texto é sobre a proposta da SEC, de reajuste de 12% aos professores de nível 1 da rede municipal. Para os de níveis 2 e 3, os 12% seriam ainda divididos em duas vezes (abril e outubro). No texto o secretário apelava aos profissionais da educação para não acreditar em suas palavras, mas que fossem a outras fontes, em busca de dados reais. A negociação é com o Sindicato do Magistério Público Municipal (Simpi), que pede em sua contraproposta, um reajuste médio de 12,5% .
Pela proposta aprovada pelos professores em assembléia, o reajuste seria de 13% para os professores do nível 1 e 12% para os níveis 2 e 3. Os professores aceitam a proposta de parcelamento em duas vezes, mas em outras bases: o nível 1 receberia 12% agora e 1% em agosto. Os outros receberiam 9% agora e 3% em agosto. Algum professor tem saudade dos tempos da API?