Jerônimo participa de ato cívico em Salvador
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Durante as celebrações da Independência do Brasil na Bahia, neste 2 de Julho, em Salvador, o governador Jerônimo Rodrigues voltou a defender que os livros da educação básica do País passem a ensinar a história da libertação nacional em solo baiano, com o marco em julho de 1823, mais de um ano após o Grito do Ipiranga.

Segundo o governador, para avança no Ministério da Educação, a medida tem aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou do ato cívico em Salvador. Na Assembleia Legislativa, os deputados estaduais discutem projeto para incluir a história do 2 de Julho nos livros didáticos usados na Bahia.

O chefe do Executivo argumentou não se tratar de disputa com o simbolismo da independência oficial, no 7 de Setembro, mas de enriquecer a formação das crianças e dos adolescentes com a história do confronto entre portugueses e brasileiros na Bahia, que, até 1763, teve em Salvador até a primeira capital do Brasil colônia.

Desfile cívico de 2 de Julho reúne multidão em Salvador

O Estado encaminhou o pleito, formalmente, ao ministro da Educação, Camilo Santana. “Apresentamos a demanda, mas apresentamos também a nossa capacidade de construção disso. Nossas equipes produzirão o material suficiente para dizer ‘tome aqui, MEC, para que vocês possam avaliar e a gente possa contar ao Brasil e ao mundo a história da Independência do Brasil, passando por um bom pedaço e a boa referência da luta dos baianos e baianas”, concluiu o governador.

Sindicatos de Itabuna e região são notificados pelo MTE || Foto Pedro Augusto
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O Ministério do Trabalho e Emprego publicou edital para notificar os sindicatos com os mandatos das diretorias vencidos há mais de oito anos, segundo o Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES). Eles têm prazo de 180 dias para atualizar o sistema de informações, sob pena de cancelamento do registro sindical. Sindicatos do sul da Bahia e de outras regiões do estado aparecem na lista.

É o caso do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Publicidade no Município de Itabuna. Conforme o edital, o mandato da direção do Stert venceu em 14 de julho de 2010. Já o Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Portuários de Ilhéus está com mandato vencido desde 3 de julho de 2015.

A lista também inclui o Sindicato dos Motociclistas e Mototaxistas do Sul da Bahia; Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Buerarema; Sindicato Rural de Una; Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Porto Seguro;  Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Gráficas do Sul e Extremo Sul da Bahia; Sindicato dos Empregados no Comércio de Ipiaú; e Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal na Bahia.

A relação completa pode ser conferida na edição desta segunda-feira (1º) do Diário Oficial da União.

Lula discursa em cerimônia em Feira de Santana || Imagem TV Brasil
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Cumprindo agenda na Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inaugurou, nesta segunda-feira (1º), o Lote 6 da duplicação e requalificação da BR-116, trecho entre Santa Bárbara e Feira de Santana, que sediou a cerimônia. As obras entregues hoje também abrangeram o Contorno Oeste de Feira de Santana. Na solenidade, Lula anunciou pacote de R$ 2,4 bilhões em projetos no território baiano.

Na BR-116, além da duplicação de 40,3 quilômetros, as obras incluíram a implantação de vias laterais e a restauração da pista existente, a construção de duas interseções, sete retornos operacionais duplos, oito passarelas de pedestres, duas pontes e 13 viadutos. O Lote 6 teve um investimento aproximado de R$ 467,1 milhões do Governo Federal.

Trecho da BR-116 foi duplicado e requalificado || Foto Governo Federal

PAVIMENTAÇÃO DA BR-030

O presidente autorizou a pavimentação de dois trechos da BR-030 na Bahia, que somam 247,86 quilômetros descontínuos. O primeiro, de 194,96 quilômetros, fica entre Cocos e Mambaí e custará R$ 817,7 milhões, segundo o Governo. O segundo se estende por 52,9 quilômetros, no município de Maraú, no sul do estado, com investimento de R$ 248,3 milhões.

MAIS DUPLICAÇÃO

Técnicos do DNIT atuaram para possibilitar a autorização do início dos serviços do Lote 5 de duplicação e adequação de capacidade da BR-116. O trecho de 53,2 quilômetros de extensão, entre Teofilândia e Santa Bárbara (km 334,23 ao km 387,41), terá um investimento de cerca de R$ 324,6 milhões para a execução de novas pistas, ruas laterais, viadutos, pontes e passarelas de pedestres.

Também foi autorizada a execução dos serviços remanescentes da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol 2), entre Bom Jesus da Lapa e São Desidério. O Governo Federal anunciou aporte de aproximadamente R$ 365,2 milhões para garantir a continuidade da instalação de trilhos neste trecho.

LICITAÇÕES

O Governo marcou para amanhã (2) a publicação do processo licitatório das obras remanescentes de duplicação da BR-101, no trecho de 83,6 quilômetros entre o município de Entre Rios, na Bahia, e a divisa com Sergipe. O investimento previsto é de R$ 425,4 milhões.

Já a duplicação do Contorno Leste de Feira de Santana na BR-324/BA (Rodoanel) está com tudo pronto para ter sua licitação lançada neste mês de julho, informa o Governo. O Rodoanel, com extensão de 7,2 quilômetros, terá investimento de R$ 185 milhões.

Fachada do STF || Foto Fabio Rodrigues-Pozzebom/AB
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Por 8 votos a 3, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a Lei de Drogas (Lei nº 11.343/2006) não pode ser usada para punir, criminalmente, alguém que porte Cannabis (maconha) para consumo. Para a maioria do STF, a interpretação da lei conforme a Constituição de 1988 não permite que uma conduta pessoal, que não envolva ato intersubjetivo (entre ao menos duas pessoas), seja enquadrada como crime.

O mesmo argumento poderia ser utilizado para descriminalizar o consumo de qualquer droga, como defendido pelo relator da matéria no STF, ministro Gilmar Mendes, na primeira versão de seu voto, em 2015.

No entanto, após a votação de colegas, Gilmar redefiniu o próprio voto para restringir a descriminalização à maconha, considerando que o caso concreto, levado ao Supremo pelo Recurso Extraordinário 635.659, trata de um interno do sistema prisional paulista flagrado com menos de duas gramas de Cannabis na cadeia.

Com o jeitinho jurídico, o Supremo evitou confronto maior com a maioria conservadora do Congresso Nacional, onde tramitam projetos de lei que visam endurecer a legislação antidrogas.

Após concluir a votação do recurso nesta terça-feira (25), o plenário do STF volta a analisar o tema hoje (26), quando irá definir a quantidade limite para diferenciar o porte para uso pessoal do tráfico. Até o momento, os votos dos ministros sugeriram quantias entre 25 e 60 gramas. Também apontaram o limite de seis plantas fêmeas de Cannabis.

Ana Karen fala sobre os rumos do novo PCBR
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A quadra do Sindicato dos Bancários, no Centro Histórico de São Paulo, recebeu o 17º Congresso Extraordinário do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário. Foi também o ato de fundação do PCBR, criado por militantes que deixaram o PCB após o racha de julho de 2023. Ao PIMENTA, a professora Ana Karen, do Comitê Central do partido nascido no início deste mês, falou das resoluções do Congresso e do horizonte político do organismo.

Médica e professora da Universidade Estadual de Feira de Santana, na Bahia, Ana esclarece que não haverá disputa pela legenda do PCB, mas o novo partido reivindica a trajetória centenária do movimento comunista nacional e internacional. “Consideramos fundamental ter em mente toda a história que já atravessamos e construímos dentro do País, apontando os acertos e erros, bem como refletindo sobre ela para traçar, também, novos caminhos”.

Um dos elementos chaves do Congresso, afirma, foi a leitura de que há uma guerra inter-imperialista em desenvolvimento, com a atuação da Rússia na Ucrânia, por exemplo. Segundo Ana Karen, seria equivocado enxergar na Rússia contemporânea os antigos aliados soviéticos. Com base em uma categoria analítica que atribui ao pensador brasileiro Ruy Mauro Marini (1932-1997), ela vê o país do leste europeu e a China como forças sub-imperialistas, que expandem seu capital para disputar recursos humanos e naturais em países como o Brasil.

Outra posição tirada do Congresso, acrescenta, é a de que o PCBR buscará fazer jus à definição de partido marxista-leninista, com liberdade de crítica e unidade de ação, elementos que, segundo a professora, se perderam no PCB:

– No PCB, apontávamos processo intenso de burocratização, com giro à direita das principais direções, que vinham impondo um conjunto de federações no Brasil. Ou seja, ao invés de termos um partido nacional, capaz de olhar as diversas nuances do País e de se projetar enquanto organismo inserido na classe trabalhadora, tínhamos uma disputa entre comitês regionais. Cada um queria fazer de determinado jeito, muito ligado a um certo caciquismo, com uma briga mais para estar na direção do que para formar um organismo nacional centralizado.

REVOLUÇÃO

O PCBR também nasce como partido de oposição ao Governo Lula, mas à esquerda, observa Ana Karen. Ela concorda com a avaliação de que, nos últimos 35 anos, o pensamento liberal dominou o campo das esquerdas, sob a liderança do Partido dos Trabalhadores, e aponta o caminho para recolocar a revolução no horizonte da ação política:

– [Precisamos estar], cada vez mais, inseridos e lado a lado com a classe trabalhadora nas suas pautas imediatas. Por exemplo, como estão os preços dos alimentos? Como está hoje o acesso ao SUS? Estamos falando de uma classe trabalhadora que acessa o SUS. O Governo está propondo e ponderando atacar os pisos [constitucionais] da saúde e da educação. Se hoje já temos dificuldades, imagina se esses pisos forem quebrados?

Abaixo, assista à entrevista completa.

Brizola, morto há 20 anos, continua sendo referência na luta democrática no Brasil || Foto Arquivo Família Brizola
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Luiz Cláudio Ferreira || Agência Brasil

O momento era de tensão total. Naquele 28 de agosto de 1961, o governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, foi correndo para o porão do Palácio Piratini e fez um pronunciamento para uma rádio que a equipe montou de improviso. “Hoje, nesta minha alocução, tenho os fatos mais graves a revelar. O Palácio Piratini, meus patrícios, está aqui transformado em uma cidadela que há de ser heroica (…)”. Ele pedia resistência até o fim.  Aquele seria um dos momentos que faria com que Brizola (1922 – 2004), que morreu há 20 anos, entrasse para a história brasileira. Segundo pesquisadores, ele foi responsável por evitar, via uma rede de rádios, que o golpe militar ocorresse naquele ano.

Momentos como esse terão destaque em um documentário de Sílvio Tendler, que deve ser lançado no segundo semestre deste ano. Aquele episódio ocorreu depois da renúncia de Jânio Quadros. Como João Goulart, o vice-presidente, estava em missão diplomática fora do País, a cúpula militar posicionou-se para impedir a transmissão de posse para o vice. Houve um impasse e quem assumiu o país foi o presidente da Câmara, Paschoal Ranieri Mazzilli.

LEITURA DE PAÍS

De acordo com o neto de Brizola, Leonel Brizola Neto, que cedeu as imagens para o filme e que busca divulgar o legado do avô com uma associação cultural, o então governador tinha a noção da ameaça de uma ruptura democrática.

“Ele tinha uma leitura do que estava acontecendo. Naquela época, não havia a facilidade das informações que nós temos hoje. Ele entendeu e começou a organizar (a resistência). Todos os atos do Brizola foram sempre dentro da legalidade democrática”, argumenta o neto.

Em nome dessa legalidade, Brizola passou a utilizar a Rádio Guaíba, através de um ato governamental, para defender a posse do vice. Para o professor de história Adriano de Freixo, da Universidade Federal Fluminense, Brizola foi a figura central da resistência.

Freixo ressalta que houve de fato uma tentativa de golpe em 1961, orquestrada pelos que executaram o golpe de 1964.

“Quando Brizola montou a rede da legalidade, com seus discursos sendo transmitidos para todo o Brasil, ele também consegue apoio militar, do Exército no Rio Grande do Sul e da Brigada Militar gaúcha, dispostos a ir para o confronto. Isso faz, inclusive, com que outras lideranças civis se animassem a resistir”, afirmou o professor.

A “rede da legalidade”, como ficou conhecida, congregou mais de 100 rádios pelo Brasil, que passaram a retransmitir discursos pela manutenção da democracia e da legalidade.

Brizola passou a denunciar que aviões militares brasileiros teriam ordem para atirar contra o palácio do governo gaúcho. Segundo os pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil, como conseguiu adesão de praças da própria Força Aérea boicotaram as aeronaves para que não decolassem.

FRUSTRAÇÃO

O professor Adriano de Freixo avalia que Brizola estava disposto, inclusive, a partir para o confronto, se fosse necessário. “Como ele mesmo disse em alguns depoimentos, a ideia dele era marchar para o Rio de Janeiro e dissolver o Congresso, já que parlamentares tinham sido coniventes com tentativa de golpe e garantir a posse do Jango”, afirma o professor. Foi uma decepção para Brizola ter conhecimento de que Jango concordou com uma solução conciliatória e assumiu um regime parlamentarista provisoriamente.

A frustração de Brizola com o presidente deu-se diante de um contexto político. Pesquisadores do período entendem que havia expressivo apoio popular à posse de Jango em 1961. De acordo com o sociólogo Yago Junho, que também pesquisa a trajetória de Brizola, o então governador do Rio Grande do Sul ganhou a opinião pública porque compreendeu a importância do processo de comunicação.

“A batalha política é a batalha das comunicações. Mais de 70% da população apoiava a posse do Jango e o Brizola, em relação a esse apoio popular, queria efetivamente promover mudanças. Acabou prevalecendo a conciliação e a conciliação só serviu para adiar o golpe por três anos”, analisa o sociólogo. Os pesquisadores avaliam que Brizola foi hábil, mas não contava que Jango iria curvar-se às condições dos militares.

LEGADO

Os pesquisadores da trajetória de Leonel Brizola entendem que a infância pobre no Rio Grande do Sul foi fator decisivo para as escolhas políticas do homem que foi governador de dois estados, o que ele nasceu, e o Rio de Janeiro.  Yago Junho analisa que Brizola defendeu o trabalhismo e os direitos da Consolidação das Leis do Trabalho.

O historiador Adriano de Freixo vê Brizola como uma das figuras públicas mais importantes da segunda metade do século passado.

“Ele construiu uma carreira política muito profícua. Ele defendeu melhor distribuição de riquezas, com propostas como a realização da reforma agrária, educação integral nas escolas e defesa do país diante de pressões estrangeiras”, diz

Os pesquisadores assinalam que Brizola acreditava que a educação seria a forma de gerar uma construção de uma sociedade menos desigual, tanto na gestão do Rio Grande do Sul (1959 – 1963) como do Rio de Janeiro (1983 – 1987 e 1991 – 1994).

“Essa preocupação do Brizola com uma educação de qualidade, com uma escola de tempo integral, é algo que hoje continua no âmbito de investigadores educacionais do Brasil”, afirma o historiador Adriano de Freixo. Sobre a escola em tempo integral, defendida pelo político gaúcho, o pesquisador avalia que foi uma ideia que acabou sendo combatida por diferentes setores. “Essa é uma questão central no pensamento do Brizola”.

O resultado foi que houve redução do analfabetismo com a construção de mais de seis mil escolas. “O pai dele foi assassinado. A mãe alfabetizou os filhos. Ele foi depois, com 14 anos, estudar sozinho numa escola técnica em Viamão, que é perto de Porto Alegre. “Conseguiu entrar na universidade como engenheiro”, afirma Leonel Brizola Neto.  No Rio de Janeiro, ele implementou a ideia do antropólogo Darcy Ribeiro e criou os Centros Integrados de Educação Pública (Ciep) para fazer valer a educação integral.

CONTRA O “ATRASO”

Além da educação, outra marca de Brizola foi a defesa enfática da reforma agrária. “Entendo que essa é uma questão central para aquela esquerda trabalhista do início dos anos 60: o latifúndio tinha que ser combatido. Você não consegue combater e superar o subdesenvolvimento se não superar a questão agrária”, sublinha o historiador Adriano de Freixo. O pesquisador explica que, além da necessidade de se combater as pressões internacionais, seria necessário modernizar o capitalismo brasileiro, numa defesa de uma sociedade menos desigual. “O latifúndio seria uma das causas do atraso nacional”.

O sociólogo Yago Junho crê que Brizola “pagou um preço muito alto” pelas ideias que defendia. “O final da vida dele num ostracismo tem a ver com uma incompreensão sobre o legado político dele”. Uma das acusações dos opositores é que teria havido uma política ineficaz de segurança pública e que a criminalidade aumentou. O resultado foi, segundo avalia, um final de vida no ostracismo.

VISIBILIDADE

Na defesa do legado do avô, Leonel, além do documentário, quer dar mais visibilidade às histórias do político. “A gente está agora em um outro processo para tentar digitalizar todos eles e jogar na internet para as pessoas olharem e pesquisarem”.

Leonel lembra não só do político, mas também do homem disciplinador que cobrava pontualidade, e que se divertia contando suas histórias nas festas de família. “Lembro dele me ensinando a fazer orçamento doméstico. E também plantando bananeira (ponta-cabeça no chão) em casa. Ele era um homem muito forte”, recorda o neto.

Assembleia dos professores da Uesc, nesta quarta-feira (19) || Foto Adusc
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Os professores da Universidade Estadual de Santa Cruz, em Ilhéus, rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 4,7%, oferecido pelo Governo da Bahia, para os anos de 2025, 2026 e 2027. De acordo com a Associação dos Docentes da Uesc, o percentual não repõe as perdas salariais acumuladas desde 2015. Ainda conforme a entidade, ao final deste ano, a defasagem chegará perto de 35%.

A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (20). A Adusc ressaltou, em nota, que o percentual ofertado pela gestão é uma proposta inicial para a negociação com a categoria, que manteve indicativo de greve e voltará a se reunir com representantes do Estado no dia 10 julho, em Salvador.

Com base em dados do Dieese, a Adusc estima que para repor as perdas dos últimos anos, seriam necessários reajustes de 11% a 14% ao ano, até 2027, considerando também a inflação dos próximos três anos. O movimento docente pretende sensibilizar o Estado a melhorar a proposta, aproximando-a dos percentuais estimados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos.

Além da reposição do poder de compra dos servidores estaduais, os docentes reivindicam a concretização de promoções previstas e o pagamento de adicional de insalubridade, previstos em lei.

Adélia Pinheiro: PSD não faz parte do campo progressista || Foto Pimenta
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Do escritório da professora Adélia Pinheiro (PT) é possível ver quase todo o campo do Estádio Mário Pessoa, em Ilhéus. Um grande mapa do município toma a parede diante da mesa de reunião. “Esse não tem anotação”, observou a pré-candidata a prefeita, autorizando o PIMENTA a fotografar o mapa. Nesta pré-campanha, até aqui, a cartografia da ex-secretária de Estado desenha aliança de centro-esquerda, com os partidos Mobiliza e PSOL, além de PCdoB e PV, que integram a federação com o PT.

“A adesão do Mobiliza e do PSOL e o ato de apoio do PCdoB são marcos importantes, significativos, de fortalecimento da pré-candidatura e do nosso campo”, avalia a pré-candidata.

Ouvidos pelo site, membros do PSOL afirmaram que o acordo com o PT enfrentou resistência de socialistas que não querem estar no mesmo palanque do prefeito Mário Alexandre e do pré-candidato de seu partido, PSD, o advogado e ex-secretário municipal Bento Lima, num eventual acordo entre PSD e PT.

Segundo a petista, a conversa com o PSOL não abordou essa hipótese e se concentrou na busca de estratégia vitoriosa para as eleições de 6 de outubro. “Estamos colocando toda a força e expectativa no diálogo com partidos do campo progressista”, emendou. O PIMENTA questionou se o PSD faz parte do mesmo campo. “A princípio, não”, respondeu Adélia Pinheiro.

BEBETO

O site também quis saber das conversas com o PSB do vice-prefeito Bebeto Galvão, pré-candidato a prefeito. “Nossos diálogos são sempre respeitosos, com o entendimento de que há um percurso de pré-campanha, e cada um e uma [segue] da sua forma. Tenho todo o respeito pelo percurso que o PSB e o pré-candidato Bebeto vêm percorrendo”, declarou Adélia, acrescentando ter expectativa de aprofundamento da interlocução com o partido.

AUGUSTÃO

O vereador Augustão, pré-candidato a prefeito de Ilhéus pelo PDT, já fez declarações hostis a Adélia, para quem perdeu disputa interna antes de deixar o PT. Diante dessa constatação, a petista respondeu com elogios, recordando que o parlamentar tem história no campo progressista, assim como o PDT.

– Ele tem trajetória de vida muito alinhada ao campo de esquerda. Já não estou falando exclusivamente do PDT, mas sim do pré-candidato Augustão, como o conhecem, com sua trajetória que me traz muito respeito e admiração. Tenho a convicção de que assim ele permanece.

VICE

Médica e professora aposentada da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), onde exerceu dois mandatos de reitora, Adélia Pinheiro traçou as características do (a) vice ideal. Para ela, uma majoritária deve ser formada por candidatos com histórias de vida, experiências e competências complementares:

– É o que nos leva à chapa que esteja mais de acordo com os anseios da população e dos compromissos que a gente tem e que venha a firmar com a população de Ilhéus.

A definição, no entanto, ficará para as vésperas das convenções, ponderou.

“MOVIMENTAÇÃO ESTRATÉGICA”

Adélia defende renovação política || Foto PIMENTA

Numa manhã de setembro de 2021, o então governador e hoje ministro da Casa Civil, Rui Costa, entregou a segunda ponte construída em seu governo, em Ilhéus, sobre o Rio Almada, no distrito de Aritaguá, e de uso exclusivo do Complexo Intermodal Porto Sul. Havia acabado de voltar de viagem à China e usou o gigante asiático como exemplo de país onde se priorizam as políticas de Estado e não de governo.

Para Rui, o mesmo foi feito pelos governos do PT na Bahia com os projetos do Porto Sul e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), fazendo justiça, segundo ele, ao legado do engenheiro Vasco Neto (1916-2010) para o desenvolvimento da infraestrutura de transporte do Brasil.

Perguntamos a Adélia Pinheiro se aquela perspectiva de longo prazo, defendida por Rui, poderia ser transportada para a formação de quadros políticos e se era a ideia que o ex-governador tinha no horizonte quando a delegou, em 2019, o comando da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e, em 2021, da Pasta de Saúde. A pré-candidata concordou. Foi uma semente?

“Prefiro chamar de movimentação estratégica, que deu visibilidade, participação e empoderou um agente político do interior da Bahia. No Litoral Sul, no eixo de Ilhéus, há algum tempo, vínhamos falando da necessidade de renovação, de novas lideranças mais alinhadas com as necessidades da população e a construção de políticas públicas vinculadas à garantia de direitos e aos compromissos do campo progressista. Tem uma coerência muito grande. Fazer parte, ser uma pessoa com essa movimentação no tabuleiro político, é muito importante para mim. Me dá a oportunidade de trazer a liderança em benefício da minha terra e das pessoas que moram aqui”.

Operários trabalham na expansão da rede de água no Novo São Lourenço || Foto Divulgação
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A expansão na rede de abastecimento de água no Novo São Lourenço, em Itabuna, beneficiará, diretamente, cerca de 800 pessoas, informou a gerência técnica da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa). O serviço de expansão foi concluído no último sábado (15).

A Emasa implantou cerca de 500 metros de rede para beneficiar a comunidade que não recebia água potável encanada em suas residências, segundo o presidente Raymundo Mendes Filho. “A principal bandeira da gestão do prefeito Augusto Castro (PSD) é o cuidar das pessoas. Quando a Emasa realiza esse tipo de intervenção, está melhorando a qualidade de vida da gente de Itabuna”, disse o presidente da Emasa.

Raymundo Mendes Filho, presidente da Emasa

Segundo Raymundo, o investimento é parte do esforço para universalizar o abastecimento de água e tratamento de esgoto no município, seguindo o que determina o Novo Marco Legal do Saneamento Básico. O prazo final para que o serviço atenda a toda a população é 2033.

– Com o Projeto Mais Água para a Cidade, a atual administração municipal estará resolvendo em mais de 80% o problema do fornecimento intermitente de água. Já temos pronto o projeto de ampliação para a zona norte, na região do Califórnia – afirmou.

CAPTAÇÃO DE ESGOTO

Itabuna, segundo Raymundo, iniciará no segundo semestre deste ano a implantação do sistema de captação de esgoto em tempo seco. O sistema, observa, “vai amenizar a carga dos dejetos lançados in natura no Rio Cachoeira, melhorando suas características naturais.

Levantamento traça perfil de eleitores || Foto Roberto Jayme/TSE
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O fotógrafo, memorialista e ex-vice-prefeito de Ilhéus José Nazal divulgou levantamento sobre os perfis dos eleitores de Itabuna e Ilhéus. Nas maiores cidades do sul da Bahia, as mulheres respondem pela maior parte dos votos em disputa nas eleições deste ano.

Dos 141.892 eleitores de Itabuna, 77.723 são mulheres. Isso representa 54,78% do eleitorado do município. A proporção é semelhante em Ilhéus, onde 70.424 mulheres estão aptas a votar em 2024. Elas representam 54,18% dos 129.975 eleitores da Terra da Gabriela.

ESCOLARIDADE

O levantamento reúne informações da base de dados abertos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e traz outros recortes, como o nível de escolaridade dos votantes. Outro padrão que se repete nas cidades vizinhas é o predomínio do eleitor com ensino médio completo. São 43.724 (30,82%) em Itabuna e 38.358 (29,51%) em Ilhéus.

Nas duas cidades, pouco mais de 11% dos eleitores têm ensino superior completo. No outro extremo, cada uma tem mais de 4 mil eleitores analfabetos.

IDADE

Na tabulação dos dados, José Nazal Pacheco Soub (JNPS) também estratificou os eleitores das duas cidades por idade. A maior fatia do eleitorado ilheense tem de 40 a 44 anos (14.148 ou 10,89%). Considerando todas as faixas etárias da juventude, de 16 a 29 anos, são 28.959 eleitores (22,28%). Abaixo, confira a tabela completa.

Eleitores de Ilhéus distribuídos por idade || Fonte TSE/JNPS

O perfil do eleitorado itabunense por faixa etária também se assemelha ao de Ilhéus, com maior concentração no intervalo de 40 a 44 anos (15.661 ou 11,04%). Veja a tabela completa.

Distribuição do eleitorado itabunense por faixa etária || Fonte TSE/JNPS

O panorama dos eleitores de Ilhéus e Itabuna também os apresenta a partir de variáveis como estado civil, raça ou cor e identidade de gênero. Por exemplo, os dois municípios têm mais de 68% do eleitorado composto por solteiros. Nas duas cidades, há predomínio da autodeclaração como pardo. Acesse os dois levantamentos completos nos links a seguir: Ilhéus e Itabuna.

Marcinho (à esq.) e Neto durante a campanha de 2022
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O vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, antecipou em mais de dois anos o lançamento do nome de seu partido para a corrida presidencial de 2026. Segundo ele, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, será eleito presidente da República. O ex-prefeito de Salvador fez a previsão durante ato nacional do UB, no sábado (15), em Aparecida de Goiânia (GO). Confira.

Caiado corre por fora na disputa pela Presidência à direita e extrema-direita. Até aqui, o nome mais cotado é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Para Neto, que planeja concorrer novamente ao Governo da Bahia, seria importante ter uma candidatura competitiva do UB à Presidência.

Enquanto o ex-prefeito de Salvador se movimenta de olho em 2026, o deputado estadual Marcinho Oliveira (UB) voltou a fazer acenos à base do governo baiano, ao qual teceu elogios, também no sábado (15), em Abaré, durante a entrega do Colégio Estadual de Tempo Integral Professora Maria do Socorro Gomes Possidônio, com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT).

“Governador, temos um compromisso de trabalho e, por mais que a gente não tenha sido eleito em palanques iguais, conte com esse deputado na Assembleia para sempre levar melhorias para a região norte da Bahia, que tanto espera por políticas públicas concretas que vêm acontecendo no seu governo, um governo que está perto do povo, mostrando realizações”, disse o correligionário de ACM Neto. Assista.

Marcinho é muito próximo do deputado federal Elmar Nascimento (UB-BA), que pode disputar a presidência da Câmara dos Deputados com o apoio do atual presidente, Arthur Lira (PP-AL). Lira já manifestou o desejo de indicar um nome que possa contar, também, com o aval do Governo Lula. Para se viabilizar, Elmar Nascimento tem dialogado com o PT e outros partidos da base do presidente Lula.

Marcone Amaral assumirá o comando do Hospital de Base de Itabuna || Foto Divulgação
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Suplente de deputado estadual pelo PSD e ex-prefeito de Itajuípe, Marcone Amaral acaba de ser nomeado para comandar a Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (Fasi), entidade mantenedora do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. Assinado pelo prefeito Augusto Castro (PSD), o decreto está publicado na edição da tarde de hoje (14) do Diário Oficial do Município.

Após carreira no Brasil e no exterior como atleta de futebol, Marcone pendurou as chuteiras e decidiu concorrer à Prefeitura de Itajuípe em 2016. Quatro anos depois foi reeleito. Já em 2022, renunciou ao cargo para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), ficando na suplência.

TRINDADE NA PROMOÇÃO SOCIAL

Marcone assumirá em lugar de José Trindade (Republicanos). Trindade assumiu a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza de Itabuna depois de rápida passagem pelo comando da Fasi. Trindade já havia comandado a pasta social do município na gestão de Claudevane Leite (Vane do Renascer) e também foi presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc). Atualizado às 14h50min.

Lula se reúne com lideranças internacionais na Suíça || Foto Ricardo Stuckert
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (13), que o bem-estar da população está ligado aos compromissos de preservação do meio ambiente e defendeu a relação entre capital e trabalho para minimizar as desigualdades sociais. Lula discursou na sessão de encerramento do fórum inaugural da Coalizão Global para a Justiça Social no âmbito da 112ª Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suíça.

Ao listar diversos problemas que precisam ser enfrentados para melhorar a qualidade do trabalho no mundo, o brasileiro afirmou que a OIT é ainda mais relevante diante dos desafios que existem hoje. O fórum é iniciativa do diretor-geral da OIT, Gilbert Houngbo, ao lado de quem Lula exercerá a co-presidência da coalizão.

“Não há democracia com fome, nem desenvolvimento com pobreza, nem justiça na desigualdade. Por isso, aceitei o convite do diretor-geral Gilbert para co-presidir a Coalizão Global para a Justiça Social. Ela será instrumental para implementar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. O ODS 8 [Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 8] sobre Trabalho Decente para Todos não está avançando na velocidade e na escala necessárias para o cumprimento de seus indicadores”, disse Lula.

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Indígenas cobram demarcação de terra e segurança contra grupos armados
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Mais de 40 lideranças indígenas do povo Tupinambá, do sul da Bahia, estão reunidas em ato político, nesta quarta-feira (12), na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Eles protestam contra a Lei 14.701, conhecida como Marco Temporal, e cobram a demarcação do território reconhecido como indígena, pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), desde 2009. Ainda na capital do País, os tupinambás têm a expectativa de se reunirem com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, até o final desta semana.

É do ministro da Justiça a prerrogativa de publicar a Portaria Declaratória, penúltima etapa do processo administrativo de demarcação de territórios indígenas, que é finalizado com a homologação da Presidência da República. Segundo os tupinambás, hoje, não há impedimento legal à publicação da Portaria. Agora, afirmam, trata-se de decisão política do Governo, que deve ser vinculada ao direito fundamental dos povos indígenas de viver nas terras tradicionalmente ocupadas.

Ao ministro, os tupinambás também pretendem reivindicar ações de segurança no território, que, segundo eles, tem sido alvo de ataques de grupos armados, supostamente incitados por fazendeiros do sul da Bahia. O território reconhecido pela Funai ocupa partes dos municípios de Ilhéus, Una e Buerarema, totalizando 47 mil hectares.

Representantes da sociedade civil protestam contra transferência da 3ª Vara do Trabalho
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Há menos de um mês, no último dia 15, em Brasília, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho promoveu solenidade de premiação da Comissão Nacional de Efetividade da Execução Trabalhista. O objetivo do prêmio é reconhecer o trabalho de juízes e demais servidores que se esforçam para garantir o resultado final dos processos trabalhistas, que é o pagamento (a execução) da dívida gerada por relação de trabalho, quando o julgamento é favorável ao reclamante, o trabalhador. Na cerimônia, a 3ª Vara do Trabalho de Ilhéus venceu a categoria nacional das varas de médio porte, que recebem até 750 casos por ano.

Ontem (11), advogados, sindicalistas, políticos e outros representantes da sociedade civil de Ilhéus voltaram a se manifestar contra a transferência da 3ª Vara do Trabalho para Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, conforme intenção anunciada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5). “Essa transferência é como se a população de Ilhéus e região estivesse sendo punida pelo excelente desempenho da 3ª Vara do Trabalho”, disse ao PIMENTA o advogado e presidente da OAB em Ilhéus, Jacson Cupertino, referindo-se ao histórico de premiações do juízo.

Jacson Cupertino critica decisão do TRT-5

Jacson relata que, na semana passada, durante audiência em Salvador, a OAB/Ilhéus demonstrou ao presidente do TRT-5, desembargador Jéferson Alves Silva Muricy, que a suposta falta de demanda para a 3ª Vara do Trabalho de Ilhéus é resultado de uma distribuição desproporcional das ações, que, segundo o advogado, estão se concentrando nas outras duas varas da mesma comarca, a 1ª e a 2ª.

“Demonstramos, claramente, que houve algum problema na distribuição dos processos. Nos últimos três anos, notamos, pelo [portal] Justiça em Números, que a distribuição de processos não foi proporcional em Ilhéus, concentrando as ações na 1ª e na 2ª varas, reduzindo bastante para a 3ª. Parecia que não estavam sendo distribuídos para ela”, disse o representante da advocacia ilheense. Segundo ele, o presidente do Tribunal negou a ocorrência da desproporcionalidade na distribuição das reclamações trabalhistas.

“NÃO É POR AÍ”

Jacson Cupertino também aponta falta de transparência no processo decisório da transferência da vara judicial, afirmando que a comunidade ilheense não tem sequer a data em que ela será efetivada. Apesar disso, diz acreditar que a interlocução com o Tribunal, na tentativa de manter o juízo em Ilhéus, continua aberta.

Para o advogado, trata-se de uma disputa política, e o ato desta terça-feira (11) mostrou que as forças sociais de Ilhéus estão mobilizadas e unidas. “Nós fomos coesos, com várias lideranças sindicais e políticas que compareceram ao evento para demonstrar força e unicidade. O grito é único, de manutenção da Vara do Trabalho”.

Ilhéus, segundo Jacson Cupertino, dá sinais evidentes de desenvolvimento econômico, com tendência de aumento das demandas trabalhistas à Justiça. “Isso é notável. Basta fazer uma caminhada e você percebe a modificação da cidade”, acrescentou, argumentando que a diminuição da presença do TRT-5 no município, se confirmada, vai na contramão da história.

“Temos problemas em outras varas. E uma vara que foi premiada, um juízo que estava sendo premiado, que já tinha dois prêmios, não podemos perder, como punição, porque juízes e servidores exerceram um trabalho decente. Não é por aí”.