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O PSB indicou, formalmente, a intenção de ter o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente Lula (PT), nesta sexta-feira (8), em São Paulo. Alckmin e Lula participaram do ato.

A indicação será submetida ao PT, que, segundo Lula, receberá Alckmin como um velho companheiro. Para o ex-presidente, a dupla que forma com o ex-tucano acumula a experiência política necessária à reconstrução do Brasil.

O petista disse que sua provável aliança com Alckmin é demonstração muito forte de que diferenças programáticas podem ser superadas pela comunhão de princípios, como a defesa do Estado Democrático de Direito, numa referência às ameaças de golpe de estado feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

No seu pronunciamento, Alckmin lembrou que Lula e ele entraram na política no processo de redemocratização do país. “É lamentável, presidente Lula, eu que entrei na vida pública como o senhor lá atrás para redemocratizar o Brasil, nós termos hoje um governo que atenta contra a democracia e atenta contra as instituições”, disse.

O PT planeja oficializar a pré-candidatura de Lula à presidência da República no próximo dia 30, também São Paulo.

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O prefeito Augusto Castro (PSD) afirmou que a Prefeitura de Itabuna promoverá, de 29 de junho a 3 de julho, o maior festejo de São Pedro da Bahia. Ele fez o anúncio na noite de ontem (7), durante evento que celebrou a reeleição de Erásmo Ávila (PSD) para a presidência da Câmara de Vereadores. A declaração aparece em vídeo publicado pelo jornalista Andreyver Lima no site Seja Ilimitado.

O mandatário disse que ainda não pode anunciar as atrações do evento, mas sinalizou que o ItaPedro garantirá espaço aos artistas locais, a quem parabenizou pela capacidade de resistir aos dois anos de restrições da pandemia de Covid-19. “Estão de parabéns pela perseverança”, declarou.

As festas juninas, lembrou Augusto, celebram a cultura nordestina e devem ser retomadas após o momento difícil enfrentado por toda a humanidade. “Graças a Deus, nós estamos voltando à normalidade. Precisamos ter a tradição da nossa festa, do São João, do São Pedro. […] Nós fizemos um esforço muito grande para realizar o Itapedro, que é o maior Itapedro da Bahia”, disse o socialdemocrata.

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Adilson Prado Júnior, acusado de matar a esposa Daiane dos Reis, em dezembro de 2017, na cidade de Serrinha, a cerca de 180 Km de Salvador, foi condenado a 43 anos e 10 meses de prisão, em regime fechado. O julgamento dele terminou por volta das 23h desta quinta-feira (7).

Adilson foi condenado por homicídio qualificado, com agravante de feminicídio, e por aborto. O crime aconteceu em dezembro de 2017. A vítima estava grávida de 9 meses, e foi encontrada morta um dia antes do previsto para dar à luz.

O homem está preso desde a época do crime, quando ele confessou ter matado a companheira. O julgamento ocorreu no Fórum Luiz Viana Filho. Ao todo, sete pessoas – entre elas o réu – foram ouvidas.

Durante a manhã, foi a vez dos familiares de Daiane serem ouvidos. O acusado foi ouvido à tarde. Segundo familiares da vítima, Adilson disse, em depoimento, que agiu por impulso e se recusou a responder as perguntas da promotoria.

Adilson Prado chegou a denunciar o desaparecimento da esposa, ajudou a polícia nas buscas por ela, que até então estava desaparecida.

Depois que as investigações apontaram que Daiane saiu de casa pela última vez na companhia dele, o causado confessou que matou a mulher com um tiro na nuca, após enganá-la com a informação de que mostraria um terreno que ele queria comprar. Com informações da TV Bahia.

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O deputado estadual baiano Rosemberg Pinto (PT) defendeu, hoje (7), que o Congresso derrube o veto do presidente Jair Bolsonaro à Lei Complementar que destinaria R$ 3,6 bilhões ao setor cultural, chamada de Lei Paulo Gustavo. O deputado baiano adere a campanha nacional e diz que a Lei asseguraria, pelo menos, R$ 250 milhões à cultura da Bahia.

“O Projeto não cria despesa, os argumentos usados não se sustentam. Ele apenas garante que o dinheiro que está parado, em dois fundos culturais, seja liberado. Para a Bahia, o impacto é enorme. Estamos falando do veto de R$286 milhões que chegariam, apenas no Estado, e que garantiriam a retomada do crescimento do setor”, defende o também líder governista.

A secretária estadual da Cultura, Arany Santana, avalia que a não transferência dos recursos do superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura, para os fazedores de cultura, causará um impacto negativo nas dimensões simbólica, cidadã e econômica dos estados e municípios brasileiros.

– Mais de 70% dos recursos da Lei Paulo Gustavo será aplicado no setor audiovisual, não podemos esquecer o estrangulamento da Ancine e seu impacto negativo na produção do cinema brasileiro. Estados e municípios já executaram os recursos da Lei Aldir Blanc e aguardam os incentivos da Lei Paulo Gustavo para, mais uma vez, fazer girar a roda da cultura – observa.

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Por unanimidade, o vereador Erasmo Ávila (PSD) foi reeleito presidente da Câmara Municipal de Itabuna. A eleição foi antecipada do segundo semestre deste ano para hoje (7), após mudança no regimento interno aprovada pelo Legislativo em março passado. Ele comandará a Câmara, também, no período 2023/24.

Sivaldo Reis (PL) foi mantido como vice-presidente, assim como Chico Filho (PSD) foi reeleito 2º vice-presidente. A eleição também manteve Israel Cardoso (Agir) na primeira secretaria, enquanto Luiz Júnior (DC) permaneceu na segunda secretaria. A única mudança ocorreu na terceira secretaria. Sai Pastor Francisco (Rep) entra Antônio Félix (Piçarra).

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Acácio Ferreira é o novo diretor-geral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado, edição desta quinta-feira (7). Ele

Irmão do presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Junior, José Acácio é advogado e especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e já ocupou cargos importantes em diversos órgãos do Estado.

Professor de licitação, contrato e carências da Universidade Corporativa do Serviço Público (USC) e revisor da Lei nº 9.433/2005 de licitação e contratos do Estado da Bahia. O cargo estava sendo ocupado, interinamente, por Armado Castro nos últimos 15 dias.

ELEIÇÕES 2022

A SEI é autarquia vinculada à Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan). Acácio Ferreira foi nomeado na cota pessoal do governador Rui Costa, que o convidou para comandar a autarquia. Ele entregou cargo que ocupava no governo de Bruno Reis, em Salvador, após Geraldo Júnior tornar-se pré-candidato a vice-governador da Bahia na chapa do petista Jerônimo Rodrigues.

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O ex-candidato a prefeito de Maraú, Rogério Lemos (PDT), decidiu apoiar a pré-candidatura do advogado e ex-secretário de Gestão e Inovação de Itabuna, Zé Alberto (PSB), a deputado estadual, durante reunião nesta quarta-feira (6), em Itabuna.

Na disputa pela Prefeitura de Maraú, em 2020, Rogério ficou na segunda posição, tendo recebido 4.428 votos, o equivalente a 40,31% da votação válida. Já a pré-candidatura de Zé Alberto à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) foi apresentada na semana passada, com aval do prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD).

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O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta quarta-feira (6), o fim da bandeira de escassez hídrica, em vigor desde setembro do ano passado, e que gerava uma taxa extra na conta de energia elétrica de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Com o fim da bandeira, não haverá mais cobrança de taxa extra na conta de luz. A medida entra em vigor a partir do dia 16 de abril, informou o presidente.

“Bandeira verde para todos os consumidores de energia a partir de 16/04. A conta de luz terá redução de cerca de 20%”, postou Bolsonaro nas redes sociais. Em seguida, o Ministério de Minas e Energia (MME) publicou uma nota oficial com o mesmo teor das postagens do presidente sobre o assunto.

A tarifa extra foi aprovada em meio à crise hidrológica que afetou o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas do país em 2021. As usinas são a principal fonte geradora de energia elétrica no país. De acordo com o governo federal, foi a pior seca em 91 anos.

“Em 2021, o Brasil enfrentou a pior seca já registrada na história. Para garantir a segurança no fornecimento de energia elétrica, o país utilizou todos os recursos disponíveis e o governo federal teve que tomar medidas excepcionais. Com o esforço dos órgãos do setor, o país conseguiu superar esse desafio, os reservatórios estão muito mais cheios que no ano passado e o risco de falta de energia foi totalmente afastado”, diz a nota do MME, também reproduzida pelo presidente da República.

RESERVA HÍDRICA

Segundo a nota, o reservatório da usina de Furnas terminou o mês de março acima de 80% de seu volume útil. O governo também informou a retomada da operação da Hidrovia Tietê-Paraná, que ficou interrompida por sete meses.

Já havia uma previsão de que a bandeira de escassez hídrica, patamar mais alto já adotado pelo governo, terminaria no final deste mês, mas a medida anunciada pelo MME e pelo presidente Jair Bolsonaro antecipa a redução em cerca de 15 dias. A perspectiva do governo é de que a bandeira verde vigore até o final do ano.

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A experiência do fascismo na Itália tinha, pelo menos, três características centrais: nacionalismo chauvinista, autoristarismo e antissocialismo. É revelador que o nascimento do Partido Nacional Fascista tenha se dado oito meses após a fundação do Partido Comunista Italiano, criado em 21 de janeiro de 1921. Quando recrudesceu o regime, a partir de 1925, Benito Mussolini o fez com apoio da burguesia industrial, da monarquia italiana e do Vaticano, que só romperam com o Duce nos estertores da Segunda Guerra.

No Ocidente, a experiência italiana serviu de modelo para os regimes destinados a conter a expansão do comunismo, impulsionada pela Revolução Russa de 1917. No Brasil, o Golpe de 1930, além de extinguir a República Velha, mobilizou as oligarquias nacionais contra a ameaça comunista. Nessa época, antes do segundo golpe de Getúlio Vargas, em 1937, os principais adversários ideológicos dos comunistas eram os integralistas, que emularam o discurso nazifascista quando Hitler e Mussolini ainda eram exaltados por fatias expressivas da sociedade brasileira.

O lema Deus, pátria e família, dos integralistas, ganhou eco na Marcha da Família com Deus e pela Liberdade, que antecedeu o golpe responsável pela instauração da ditadura civil-militar, em 1º de abril de 1964. As reformas de base do então presidente João Goulart eram, segundo a propaganda golpista, a encarnação do comunismo no Brasil. Nas eleições de 2018, Jair Bolsonaro (PL) foi eleito presidente da República com sua adaptação do lema integralista: Brasil acima de tudo, Deus acima de todos. Às vésperas de tentar a reeleição, Bolsonaro retoma os ataques aos partidos e movimentos de esquerda, reduzindo o campo político adversário, mais uma vez, à ameaça comunista.

Nesta entrevista ao PIMENTA, o presidente do Sindicato dos Bancários de Ilhéus e ex-candidato a vice-prefeito, Rodrigo Cardoso, 43, resgata parte da história do Partido Comunista do Brasil no sul da Bahia e atribui a Jair Bolsonaro a peculiaridade da representação de um neofascismo antinacionalista. Também interpreta o significado da provável aliança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) e defende a continuidade do projeto liderado pelo PT no governo baiano. Leia.

PIMENTA – Quando nasceu, oficialmente, o comunismo brasileiro?

RODRIGO CARDOSO – No dia 25 de março de 1922, em Niterói, fundado como Partido Comunista do Brasil (PCB). Em 1962, dentro de uma discussão interna do partido, uma ala mudou a sigla para PCdoB e outra mudou o nome para Partido Comunista Brasileiro, mantendo a sigla PCB. A gente pode dizer que, hoje, esses dois partidos são da herança da fundação do PCB de 1922.

Ainda existe disputa por essa herança?

Acho que não. Os dois partidos são herdeiros dessa tradição de luta em defesa do povo brasileiro, dos interesses nacionais, dos direitos sociais e dos direitos dos trabalhadores. Acho que isso não é mais visto como motivo de disputa.

Como o projeto revolucionário aparece no horizonte do PCdoB hoje?

O PCdoB entende que a luta pelo socialismo vive etapa, estrategicamente, defensiva desde o fim da experiência socialista no leste europeu. Apesar disso, já no século XXI, algumas experiências socialistas permanecem pujantes, como na China, que é a segunda economia do mundo e, potencialmente, a médio prazo, se tornará a maior. Outros países seguem firmes na luta pelo socialismo, além dos lutadores nos mais variados países do mundo. O cenário mais recente da crise estrutural do capitalismo, a crise financeira, apresenta a construção de uma alternativa socialista como necessidade para o mundo. No entanto, entendemos que esse é o processo de uma revolução longa, de retomada de iniciativa e de apresentação de um projeto socialista, com a consciência e a convicção de que o mundo, sob o capitalismo, estabelece um futuro muito difícil para as grandes massas e a maioria das nações.

Temos visto muitas comparações do comunismo como nazismo, a exemplo das declarações do youtuber Monark no programa Flow, que defendeu a legalização do partido nazista no Brasil. Como você analisa essa comparação?

Essa comparação só interessa aos fascistas e aos nazistas, tendo em vista que os comunistas foram os principais responsáveis pela derrota do nazi-fascismo na Segunda Guerra Mundial. Há uma contradição direta entre o comunismo e o nazi-fascismo. Quem estava alinhado com as experiências democráticas para derrotar o nazi-fascismo foi o bloco dos partidos e países socialistas. É absurdo estabelecer qualquer paralelo nesse sentido. O comunismo é uma ideologia humanitária, que busca a construção da igualdade, tanto da igualdade entre indivíduos, do ponto de vista dos direitos, quanto da igualdade econômica. O nazismo é a ideologia do racismo, da exclusão, da destruição, da barbárie. Esse é um paralelo falso. Alguns setores que buscam o liberalismo extremo acabam, na prática – e isso ficou muito claro na fala do Monark -, tentando naturalizar o nazismo.

No final da década de 1960, a vereadora Ida Viana Rêgo (MDB) deu apoio, em Ilhéus, à formação de um grupo de resistência armada à ditadura, que tinha militantes do clandestino PCdoB. Você tem informações sobre esse episódio?

A história dos comunistas em Ilhéus vem de Nelson Schaun, que era um intelectual, professor e teve relação com o movimento indígena do Caboclo Marcelino, dos tupinambás de Olivença. Na fase de pré-clandestinidade do período Vargas, Nelson Schaun foi uma das principais referências do Partido Comunista no sul da Bahia. Na ditadura, houve esse movimento clandestino, mas nós, do partido, temos poucas informações documentadas, apesar de termos rumores sobre essa questão. Durante o regime militar, Haroldo Lima era um dos principais dirigentes da Ação Popular, grupo da esquerda católica que acabou se incorporando ao PCdoB. Haroldo esteve na região, nessa tentativa muito embrionária de resistência armada, que não avançou. Posteriormente, na década de 1980, no processo de redemocratização, ainda na clandestinidade, mas funcionando dentro da ala progressista do MDB, os membros do partido vieram para a nossa região. Eram jovens militantes que tinham vínculo com o partido em Salvador. Foi o caso de Davidson Magalhães, de Itabuna, Gustavão, nosso principal dirigente de Ilhéus, doutora Fátima, advogada, doutor Renan. A partir daí, começaram a constituir a organização política do partido, que foi legalizado em 1985 e passou a se estabelecer na luta concreta da nossa região, tendo papel muito importante nos mais variados setores da juventude e dos trabalhadores. Militantes do PCdoB tiveram papel de protagonismo na luta pela estadualização da Uesc.

Quando começa sua história no partido?

Cheguei ao partido no ano 2000. Quando entrei na Uesc, em 1998, já havia o movimento estudantil forte e combativo, com uma história muito bonita dos comunistas na luta pela estadualização da universidade. O camarada Wenceslau Júnior, em especial, era referência muito forte no nosso movimento estudantil. A parti daí, entrei na militância. Fui do Centro Acadêmico de Direito, do Diretório Central dos Estudantes, dos conselhos da universidade. Depois, ingressei no movimento dos trabalhadores, porque já era funcionário do Banco do Brasil e me integrei à luta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Quais são os desafios da atuação do PCdoB em Ilhéus, na Bahia e no Brasil?

Conquistamos um mandato na Câmara de Ilhéus, do vereador Cláudio Magalhães, primeiro vereador indígena da cidade. Essa vitória foi muito importante, como em Itabuna, o outro polo da nossa região, onde o partido elegeu a servidora e presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Wilmaci Oliveira. A existência dos parlamentares dá esteio muito forte para a militância do partido, que tem o desafio de ser instrumento da luta do povo. No caso da Bahia, temos relações com o Governo do Estado, tendo em vista que o partido faz parte da base, com Davidson [Magalhães] na Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda e com participação na Secretaria de Política para as Mulheres, na Bahiagás e outros setores do governo estadual, nesse sentido de atrair políticas públicas que ajudem o desenvolvimento da região e melhorem as condições de vida do nosso povo.

Do ponto de vista político-eleitoral, o desafio é tentar manter esse projeto que tem trazido muitos avanços para a Bahia, que começou com Wagner, segue com Rui Costa e, a partir de agora, será liderado por Jeônimo Rodrigues. E o PCdoB também tem o objetivo de eleger seus parlamentares. Na região, temos como centro da tática política-eleitoral a pré-candidatura de Wenceslau Júnior, ex-vice-prefeito e ex-vereador de Itabuna, a deputado federal. Do ponto de vista nacional, o centro da nossa atuação política é derrotar o bolsonarismo. O Brasil não aguenta mais. O povo brasileiro está sofrendo demais, com perda do poder de compra [do salário mínimo], gasolina nas alturas, inflação disparada, desemprego alto. Um país estagnado, sem projeto, que precisa ser reconstruído. Na nossa visão, nesse momento, isso passa por um papel muito importante da liderança do ex-presidente Lula.

Temos visto dois argumentos sobre a provável aliança de Lula com Geraldo Alckmin, que deverá ser o vice do petista. De um lado, aponta-se acerto devido à necessidade de ampliação da frente democrática contra a reeleição de Bolsonaro. Entretanto, há quem diga se tratar de capitulação à política econômica que o ministro Paulo Guedes representa. Qual é o significado dessa nova parceria?

Está à altura da gravidade do momento político que vivemos. Como falei antes, nós, comunistas, damos muita importância ao enfrentamento do fascismo. E Bolsonaro é um dos principais representantes do mundo de uma corrente neofascista, de uma política de extrema-direita que busca restringir os espaços democráticos. No Brasil, temos a peculiaridade de ser um neofascismo antinacional, que busca ser autoritário e destruir os direitos do povo, mas também entregar o patrimônio nacional, a preço de banana, a grandes interesses econômicos estrangeiros. O fundamental desse governo de Bolsonaro, o que leva à unidade [da oposição], é a ameaça à democracia. Alguns dizem que a democracia é o pior governo que existe, mas o melhor já inventado. A defesa da democracia, que foi conquista histórica do povo brasileiro, leva à necessidade da maior união possível. Não vejo nenhum problema nisso. Tenho convicção de que isso não passa, necessariamente, por concessões do programa econômico. Afinal de contas, Alckmin, enquanto possível candidato a vice-presidente, já foi para o PSB, partido de centro-esquerda, que tem convicções do seu programa e é mais alinhado com o programa de Lula e das esquerdas. Portanto, se entrar nessa aliança, Alckmin entrará comprometido com o programa de governo de reconstrução do Brasil.

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A Câmara de Ilhéus aprovou, em votação unânime, projeto de lei que institui o programa Jiu-Jítsu na Escola, para tornar a arte marcial atividade extracurricular obrigatória nas escolas municipais. Aprovada na última quarta-feira (30), a proposta foi apresentada pelo vereador Jerbson Moraes (PSD), presidente da Casa.

Conforme as regras do programa, apenas o atleta com faixa marrom ou preta de jiu-jítsu poderá assumir o cargo de professor, tendo prioridade o profissional graduado em Educação Física. Já o atleta com faixa roxa poderá ser instrutor auxiliar. Nos dois casos, será exigido vínculo com alguma associação ou federação regulamentadora do esporte.

Ao justificar a proposta, Jerbson argumentou que a prática de artes marciais favorece o desenvolvimento cognitivo das crianças e estimula comportamento adequado aos desafios da vida.

Ainda seegundo o vereador, que pratica jiu-jítsu, a luta também assegura evolução física, moral e psicológica aos praticantes, com reflexos positivos para o ambiente escolar e a comunidade em geral. A proposta segue para a apreciação do prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD).

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O prefeito Augusto Castro (PSD) enviou à Câmara de Vereadores de Itabuna projeto de lei para a criação de auxílio financeiro destinado aos servidores municipais prejudicados pela cheia do Rio Cachoeira, ocorrida em dezembro de 2021. Ontem (4), o Legislativo escolheu o vereador Sivaldo Reis (PL) para relatar a proposta.

A vereadora Wilmaci de Oliveira (PCdoB) chamou atenção para a necessidade de o projeto estabelecer regras objetivas para a definição dos trabalhadores que devem ser beneficiados pela iniciativa. “É importante os critérios já virem no projeto, para não acontecer como no Auxílio Recomeço, que teve dificuldades na execução. Fazemos questão de deixar claros os critérios, para não ter interpretações equivocadas”, disse a parlamentar.

O vereador Manoel Porfírio (PT), líder do governo e presidente da Comissão de Legislação, elogiou a iniciativa do Executivo municipal. “Meu coração se enche de alegria ao ver esse projeto, transborda de alegria; daremos a devida celeridade”, assegurou.

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O prefeito Antônio de Anízio (PT) assinará, nesta terça-feira (4), ordem de serviço para o início das obras do Centro de Recuperação de Itacaré, que vai acolher usuários de drogas. A solenidade de assinatura será às 15h, na Região de Abílio, onde o equipamento público será construído.

O Centro de Tratamento de Dependentes Químicos de Itacaré será erguido em terreno desapropriado pelo município, próximo da Vila de Israel. Segundo o prefeito, além de tratamento psíquico, o espaço garantirá acolhimento, segurança e qualificação profissional às pessoas que lutam contra o vício em álcool e outras drogas.

Na unidade, os pacientes vão ser atendidos por equipe multidisciplinar. Também terão acesso a atividades físicas e recreativas, além de serem introduzidos nas técnicas de agricultura familiar.

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Elaborada pela Procuradoria-Geral do Estado da Bahia (PGE), a pedido da Secretaria de Comunicação Social (Secom), a Cartilha Eleitoral 2022 reúne as condutas vedadas aos agentes públicos durante o período das eleições. A publicação ficará disponível nos meios digitais e será lançada nesta terça-feira (5), às 10h, no auditório da PGE, em evento que reunirá representantes de assessorias de comunicação de todos os órgãos da administração estadual.

O conteúdo tem como base as regras do Código Eleitoral e foi organizado com o apoio da Casa Civil. Os temas estão divididos em cinco tópicos: Publicidade; Obras e Inaugurações; Bens e Serviços; Servidores e Recursos Humanos; Responsabilidade Fiscal e Convênios.

Para o secretário de Comunicação Social do Estado, André Curvello, a publicação tem o objetivo de informar e orientar todos os agentes que, de uma forma ou de outra, estão envolvidos no processo. “A cartilha mostra o compromisso que o Governo do Estado tem com a transparência e o rigor no cumprimento da legislação vigente no período eleitoral”, afirmou.

A Cartilha Eleitoral 2022 é voltada para todos os agentes públicos estaduais e traz detalhes relacionados às datas e vedações com prazo determinado. Entre os assuntos abordados estão a veiculação de publicidade institucional de atos, obras e serviços, a proibição da propaganda eleitoral em sites governamentais e o veto ao aumento de despesas com pessoal.

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O MDB apresentou várias propostas a serem incluídas no futuro plano de governo do petista Jerônimo Rodrigues. O documento foi entregue ao Partido dos Trabalhadores como uma contribuição para a construção do plano de gestão a ser apresentado à Bahia na campanha eleitoral.

Embora desde 2014 a escolha das propostas a serem incorporadas ao Plano de Governo se dê por meio do Programa de Governo Participativo (PGP), por meio de plenárias territoriais, estas sempre partem de eixos e temas orientadores à construção coletiva. O documento emedebista é uma contribuição, em áreas estratégicas, e prioriza a incorporação do conhecimento acadêmico aplicado à gestão pública, em benefício de toda a sociedade.

O documento elaborado pela Comissão Executiva do MDB, apresenta propostas áreas da gestão pública – Emprego e Renda, Agricultura, Educação e Saúde.

O objetivo é criar alternativas de convivência entre as diversas classes sociais que visam ao bem-comum do conjunto da sociedade baiana. Na cacauicultura e na educação, por exemplo, o documento aproveita experiências da extensão regional e estudos acadêmicos, especialmente da UFSB, por meio de um renomado time de doutores.

O MDB deixa claro, na contribuição ao Programa de Governo, que pretende ocupar o espaço do centro, fazendo a mediação entre o mundo prático e os avanços já disponíveis. A proposta é estimular a adoção de tecnologias capazes de garantir o máximo de produtividade nos diversos setores, com redução de custos de produção e flexibilização das relações trabalho e consumo. Clique aqui e confira as propostas.

Ministro João Roma, da Cidadania, diz que auxílio é muito importante || Foto EBC
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Pré-candidato a governador da Bahia com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro e deputado federal João Roma (PL) disse, neste final de semana, que o presidenciável Lula (PT) terá dois candidatos a governador da Bahia. A ironia se refere a uma “teoria da conspiração” que apontaria um acordo de bastidores envolvendo ACM Neto (União Brasil) e o presidenciável petista, além do pré-candidato a governador baiano pelo PT. “Lula tem dois candidatos na Bahia: o oficial, Jerônimo, e o oficioso, ACM Neto”, disse.

Desta vez, Roma usou como argumento o fato de os dois pré-candidatos terem se encontrado e posado para fotos juntos durante um evento social na última semana. Jerônimo, que recebeu Lula na última quinta-feira (31) em lançamento da sua pré-candidatura a governador, aparece na foto com Neto fazendo o L de Lula.

Para Roma, a Bahia irá em outra direção, embora as pesquisas mostrem amplo favoritismo do petista na disputa eleitoral. “Mas a Bahia quer mudar e seguir de mãos dadas com o Brasil. Dar um basta na decadência econômica, no fracasso da educação, na falta de assistência à saúde e na escalada da violência”, afirmou.

FILIAÇÕES

Na Cidade Sol, Roma participou, ao lado das pré-candidatas ao Senado, Raíssa Soares (PL), e à Câmara Federal, Roberta Roma, de ato de filiação de James Meira ao Partido Liberal. Meira vai concorrer pelo PL a uma cadeira na Assembleia Legislativa.

Na última eleição municipal, James Meira perdeu a disputa pela prefeitura de Jequié por uma pequena margem de votos para um adversário, Zé Cocá, que teve apoio do governador Rui Costa e de aliados de ACM Neto.

“A eleição de 2020 em Jequié foi uma prévia do que estamos vendo este ano, quando o PT e ACM Neto estão juntos com Lula. O surpreendente desempenho eleitoral de James na disputa da prefeitura foi o indicativo da vontade do povo de mudar e esse sentimento se espalha pela Bahia”, afirmou o ex-ministro da Cidadania. De Jequié, Roma seguiu a Ipiaú para encontro com cacauicultores da região e lideranças locais.