ESSA CÂMARA DE ILHÉUS É DE MATAR

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Cemitério do bairro Pontal: não há vagas (foto JBO)

A Câmara de Vereadores de Ilhéus teve nesta quarta-feira, 14, mais uma de suas sessões antológicas. Em discussão, a complicada situação dos cemitérios da cidade, onde quase não há mais espaço para a realização de sepultamentos. Achar uma solução é prioridade máxima para os ilheenses, mas o debate entre os vereadores sepultou mesmo foi o bom-senso e acabou arrancando risos diante de um assunto que deveria ser tratado com seriedade.
Um dos pontos altos foi quando um vereador lembrou que o problema dos cemitérios na área urbana da cidade está grave de tal maneira, que algumas famílias estão enterrando seus mortos em distritos na zona rural. E saiu-se com essa: “está havendo um êxodo rural de defuntos”… (seria o contrário, mas deixa pra lá).
Teve mais:
Estreante na Câmara, onde substitui Bel do Vilela (afastado por questões de saúde), Raimundo do Basílio afirmou que seu bairro (claro, o Basílio) tem um dos cemitérios “mais populosos da cidade”. E coroou o discurso, afirmando que “em Ilhéus, para quem tem jazigo no cemitério, menos mal; mas para a pessoa que vai morrer pela primeira vez, a situação é mais difícil”.
Ontem na Câmara, muita gente morreu várias vezes. De rir!

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Castro defendeu criação de comitê de acompanhamento

Em uma crítica à suposta lentidão do governo baiano nas ações relativas a projetos de logística, o deputado estadual Augusto Castro (PSDB) disse ontem que a articulação em torno do Porto Sul estaria “muito solta”. Para o parlamentar tucano, que faz oposição a Jaques Wagner, o Estado precisa “priorizar esse projeto e trabalhar de forma integrada”.
Castro defendeu a criação de uma comissão de acompanhamento do Porto Sul e da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste). Ele propõe que o grupo seja constituído por representantes das secretarias estaduais da Indústria Naval e Portuária, Meio Ambiente, Relações Institucionais e Casa Civil, além do Ibama e das empresas Valec (estatal federal que gere obras na malha ferroviária) e Bamin, mineradora que pretende construir um terminal privativo dentro do Porto Sul. o comitê seria integrado ainda por membros das comissões do Porto Sul, Fiol e de Infraestrutura e Meio Ambiente na Assembleia Legislativa.
O comentário e a proposta do tucano foram feitos durante visita do presidente da Bamin, Francisco Viveiros, à Assembleia. O presidente estava acompanhado pelo secretário da Indústria Naval e Portuária, Carlos Costa.

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O Globo
Numa união insólita entre partidos governistas e de oposição, representantes de 18 legendas decidiram pedir ao Tribunal Superior Eleitoral que libere candidaturas de políticos que tiveram contas de campanha rejeitadas no último pleito.
O TSE decidiu barrar os registros desses políticos, numa iniciativa que reforça a Lei da Ficha Limpa. O primeiro a recorrer da decisão foi o PT. Ontem, partidos como PMDB, DEM, PSDB e PP assinaram uma moção de apoio aos petistas e vão levar o caso ao TSE.
Em apenas 3 estados – Rio, São Paulo e Minas -, 1.756 políticos tiveram contas reprovadas e estariam impedidos de concorrer. Os dirigentes partidários dizem que a proposta não prejudica a adoção da Ficha Limpa. Para especialistas, o TSE não deve ceder à pressão dos partidos, sob pena de prejudicar a lisura do pleito.

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O Vitória meteu 2 a 0 no São Domingos-SE no Barradão, há pouco, e passou à segunda fase da Copa do Brasil em jogo. Os gols da classificação rubro-negra foram de Marquinhos e Arthur Maia. O rubro-negro enfrentará o ABC de Natal na próxima fase.
O triunfo de hoje é mais um aperitivo para o Ba-Vi do próximo domingo (18), às 16h, no Barradão. O Bahia é o líder do Baianão 2012, mas o Vitória chega com moral após golear na 14ª rodada e, hoje, carimbar passaporte à segunda fase da CB.
BAHIA DE FEIRA CLASSIFICADO
Há pouco, outro time baiano avançou à segunda fase, o Bahia de Feira. O Tremendão havia perdido do Aquidauanense-MS por 1 a 0, mas reverteu a vantagem em casa ao bater o adversário por 2 a 0. Na próxima fase, o Bahia de Feira pegará o São Paulo.

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O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) liberou ontem o licenciamento ambiental que permitirá à Veracel duplicar sua capacidade de produção e a área plantada de eucalipto no sul e extremo-sul da Bahia, hoje equivalente a 93 mil hectares de terras. A portaria foi publicada na edição desta quarta (14) do Diário Oficial do Estado.
Com isso, a empresa terá investimentos de até R$ 6 bilhões para investir no beneficiamento da celulose branqueada. Hoje a empresa possui capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano e base florestal que se estende de Eunápolis aos municípios de Belmonte, Canavieiras, Encruzilhada, Guaratinga, Itabela, Itapetinga, Itagimirim, Itarantim, Itapebi, Maiquinique, Macarani, Mascote, Porto Seguro e Potiraguá.

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A Secretaria Estadual de Educação divulgará nesta quinta (15) a lista dos candidatos aprovados para o cargo de assistente-administrativo da seleção pública do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda).
A lista traz 1.396 aprovados na seleção ocorrida neste ano. Há menos de duas semanas, a SEC já havia divulgado a lista dos aprovados para preencher vaga de professor. O resultado será divulgado no Portal da Educação e no site da Consultec.

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Teresa Cristina, entre Eduardo e Josefina Fontes, do Tarik, que abraçaram a causa

O GACC (Grupo e Apoio à Criança com Câncer) lançou campanha em Itabuna com o objetivo de fazer um sonho se tornar realidade: a construção do Canto do Aconchego, uma área com 24 dormitórios na Casa de Apoio Clara Kauark, instalada pela instituição no bairro São Judas, em Itabuna.
A campanha foi apresentada durante solenidade no Tarik Fontes Plaza Hotel, onde foram apresentadas as atividades do GACC. O grupo atende hoje crianças e adolescentes de Itabuna e outros 150 municípios, oferecendo acomodação, inclusive para os acompanhantes, e serviços de alta complexidade.
A médica Teresa Cristina, presidente do GACC, aposta no fortalecimento de parcerias para conseguir ampliar o projeto. “É fundamental que a sociedade como um todo, entidades e instituições representativas do município, colaborem”, destaca.
Artistas de Ilhéus e Itabuna, como os músicos Chica de Cidra, Jan Costa, Kocó e Ary PB, se engajaram na campanha.

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O ministro Carlos Ayres Britto foi eleito presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele vai assumir o cargo em 19 de abril em substituição ao atual presidente, ministro Cezar Peluso. Para a vice-presidência foi eleito Joaquim Barbosa.
A eleição é meramente formal, pois o STF segue um rito pelo qual a presidência é sempre ocupada pelo ministro que está há mais tempo no tribunal e não a exerceu. Ao todo Britto recebeu 10 votos. Apenas ele não votou em si mesmo.
Ayres Britto foi nomeado ministro do STF pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. Ele é de Propriá, no interior do Sergipe. Leia mais.

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Entre os entrevistados, 72,5% dizem ser totalmente favoráveis ao porto

Exclusivo
Uma pesquisa sobre o Porto Sul, encomendada por uma das empresas responsáveis pelo levantamento técnico da obra, cujos dados o PIMENTA teve acesso com exclusividade, revela ampla aprovação dos ilheenses ao projeto. A pesquisa foi realizada empresa Sócio-Estatística e ouviu 537 pessoas.
Os números mostram que 72,5% dos entrevistados são totalmente a favor do Porto Sul, enquanto que 13,6% querem conhecer mais sobre a obra. A pesquisa indica ainda que para 86,1% dos ilheenses o Porto Sul vai gerar mais empregos, 39% que vai possibilitar a realização de novas obras do governo e 60,3% que contribuirá para a atração de mais turistas.
A pesquisa da Sócio-Estatística, um dos principais institutos de pesquisa do Sul da Bahia, coordenado pelo sociólogo Agenor Gasparetto, também ouviu 150 pessoas ligadas ao trade turístico de Ilhéus, Uruçuca (Serra Grande) e Itacaré, como proprietários ou executivos de hotéis e pousadas, albergues, campings, locadoras de veículos, de agências de viagens, de passeios, taxistas, de bares e restaurantes, de lojas de artesanato, quiosques e bancas de revistas.
Os dados revelam que 60,3% do trade é totalmente a favor do Porto Sul. Apenas 8,3% disseram ser contrários à instalação do empreendimento. Outros 76,35% acreditam que o projeto vai atrair mais empregos e 59,6% que atrairá obras do poder público. Para 48,7% do trade o Porto Sul atrairá mais turistas, enquanto 8,3% acreditam que vai afastar os turistas.
A pesquisa da Sócio-Estatística foi realizada na segunda quinzena de janeiro e na primeira semana de fevereiro de 2012.

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14 curtas-metragens foram selecionados para a mostra competitiva da segunda edição do Festival de Cinema Baiano (Feciba). O evento será realizado de 2 a 7 de abril no Teatro Municipal e na Fundação Cultural de Ilhéus. Dentre os filmes selecionados estão Nunca mais vou filmar, do cineasta e crítico Leandro Afonso Guimarães.

Os filmes foram selecionados dentre 35 curtas inscritos por cineastas de Salvador, Itabuna, Ilhéus, Gandu, Feira de Santana, Vitória da Conquista, São Félix, Palmeiras e Itajuípe. O vencedor da mostra competitiva pelo voto popular levará premiação de R$ 2 mil, além do troféu Feciba, produzido pelo artista plástico Goca Moreno. O júri técnico vai apontar o vencedor de melhor direção, melhor roteiro, melhor fotografia e melhor direção de arte.
Os ingressos para a segunda edição do festival já estão disponíveis. O passaporte para toda o evento custa R$ 20,00. Acesse o site do evento (http://www.feciba.com.br/). O festival é produzido pelo NuProArt e Panorâmica e conta com fomento do governo baiano. Abaixo, confira os curtas selecionados para a mostra competitiva:

A máquina, de Íris de Oliveira
A morte de DJ em Paris, de Igor Pena
Breve passeio, de Rafael Jardim
Boi bandido, de Ernesto Molinero
Corte seco, de Matheus Vianna
De pés descalços, de Sheylla Tomáz
Nunca mais vou filmar, de Leandro Afonso
Virou o jogo: A história de Pintadas, de Marcelo Villanova
O cadeado, de Leon Sampaio
O caso de Ester, de Susan Kalik e Thiago Gomes
Olho de boi, de Diego Lisboa
Peixe-boi, de Paula Gomes
Premonição, de Pedro Abib
Sala de milagres, de Cláudio Marques e Marília Hughes
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O Itabuna Esporte Clube curte viver perigosamente. Após sequência de resultados ruins no início do Baianão 2012, o time chamou Ferreira. Não deu certo e o técnico saiu falando cobras e lagartos da equipe. Nesta semana, Gelson Fogazzi assumiu o comando da equipe.
Sabe o que Ferreira e Fogazzi têm em comum, além de serem técnicos? Os dois passaram pelo comando do Itabuna quando o time foi rebaixado em 2010. E, assim como naquele ano, Fogazzi estreia no Azulino em jogo contra um time de Feira de Santana, o Feirense.
Há dois anos, a partida era contra o Bahia de Feira. Boa sorte em 2012, Fogazzi.

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Rui Rocha tenta explicar irregularidades

Incluído em uma lista de 164 ONGs impedidas de firmar convênio com o Governo Federal, o Instituto Floresta Viva se esforça na tentativa de explicar onde foram parar os recursos públicos destinados a projetos em assentamentos no sul da Bahia.
Segundo o Jornal Bahia Online , um dos projetos envolveria o repasse de R$ 600 mil para recuperação de recursos naturais em 14 assentamentos. Rocha admite ter recebido metade desse valor.
O outro convênio previa a liberação de R$ 231.700,00 para o processo de licenciamento ambiental nos mesmos assentamentos, mas o presidente do instituto diz ter recebido cerca de R$ 90 mil. Nos dois casos, o que levou o Floresta Viva a entrar na “lista negra” da CGU (Controladoria Geral da União) foi o fato de que o dinheiro obtido não se materializou na realização do que estava previsto nos convênios.
O presidente do Floresta Viva, Rui Rocha, alega que o motivo da não-execução foi a morte do engenheiro Henrique Berbert, que era o coordenador dos projetos.  O engenheiro morreu há três anos e até hoje o instituto não conseguiu cumprir as metas com as quais se comprometeu. “Ele tinha toda a memória dos projetos”, disse Rocha ao JBO.
O presidente não conseguiu explicar ao site como e porque dois convênios de tamanha importância e com considerável volume de recursos públicos empregados  ficaram sob o controle total de uma única pessoa.

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O secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Itabuna, Carlos Leahy, afirmou que a Lavagem do Beco do Fuxico, realizada no dia 3 de março, não onerou os cofres da Prefeitura. Segundo Leahy, os recursos destinados à festa saíram de empresas e um político local, além da venda de camisas pelos blocos participantes.
Na semana passada, circularam rumores de que a Prefeitura teria gasto R$ 800 mil na folia fora de época, o que o secretário negou. Ele disse que a Lavagem teria custado cerca de R$ 30 mil, integralmente bancados pela iniciativa privada, e comprovou que é possível fazer festa sem grandes investimentos.
“O principal tempero da Lavagem do Beco do Fuxico foi a alegria do povo”, comentou o secretário carnavalesco.

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Daniel Almeida apresenta fatura baiana à presidente Dilma.

O deputado Daniel Almeida (PCdoB) ocupou parte do grande expediente, ontem, na Câmara, para cobrar da presidente Dilma Rousseff o mesmo tratamento que ela obteve na Bahia nas urnas. A cobrança ocorre após as perdas de ministérios e da presidência da Petrobras.
Daniel, dentre outras cobranças, lembra que a Bahia tornou-se, por esses dias, o estado do “já teve”. Já teve a direção-geral da Agência Nacional de Petróleo, já teve a presidência da Petrobras e já teve os ministérios das Cidades e do Desenvolvimento Agrário e o líder do governo na Câmara, que é baiano mas foi eleito por São Paulo. Não tem mais. Além disso, citou Dnocs, Sudene, Chesf, Banco do Nordeste e Codevasf – órgãos presentes na Bahia, mas sem nenhum baiano na direção.
Ressaltando que não enxerga na presidente Dilma a ingratidão, o parlamentar comunista disse não entender “o motivo de um tratamento que não corresponde à dimensão que o nosso Estado tem e a própria vitória que a Presidenta Dilma alcançou no meu querido Estado da Bahia”.
Almeida também elencou uma série de demandas baianas que poderiam ser atendidas pela presidente (como construção e ampliação de aeroportos, recursos para os portos e ações de combate à seca) e citou, especificamente, o que comprovaria tratamento desigual oferecido ao estado.
– Temos uma situação esdrúxula. Juazeiro e Petrolina são cidades irmãs,  uma fica em Pernambuco, outra, na Bahia, divididas pelo Rio São Francisco, com 240 mil habitantes de um lado e 200 mil habitantes do outro lado do rio. Lá (em Petrolina), o programa Minha Casa Minha Vida tem valores diferentes: em Pernambuco, 56 mil reais; na Bahia, 50 mil reais, numa realidade idêntica. Lá, a mão de obra, os equipamentos, o material de construção, o valor do terreno, tudo é a mesma coisa. Por que essa diferença?”.
Confira a íntegra do discurso do parlamentar no “leia mais”, abaixo.
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