FÓRUM DISCUTE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

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Linhas de crédito para micro e pequenas empresas, estratégias de vendas pela internet e o novo nicho das compras governamentais são alguns dos temas que serão debatidos num fórum empresarial nesta terça, 14, às 8 horas, no auditório da FTC/Itabuna. O evento é promovido pela Associação das Micro e Pequenas Empresas da Bahia (Ampesba), presidida por Valdir Ribeiro.
Dentre as palestras programadas, estão a do gerente de negócios da Caixa, Marcus Nascimento, sobre linhas de crédito para as micro e pequenas empresas, e a de Ana Carine Souza e Flávia Falcão, que vão abordar a participação destes segmentos nas compras governamentais e, também, como os empreendedores individuais poderão participar de licitações dos poderes públicos.

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Engarrafamentos continuam a ocorrer na Rua Felícia de Novaes

Sem desconsiderar o benefício para o trânsito na Rua Felícia de Novaes após a ampliação da ponte 8 de dezembro, o fato é que os motoristas que trafegam por aquela via continuam sofrendo com os engarrafamentos.
O problema agora não é mais a ponte estreita, mas a ligação um pouco adiante com a ponte Calixto Midlej e a rua Maria Olívia Rebouças. É um verdadeiro nó, que demora a desatar nos horários de pico.
Os engenheiros da Prefeitura de Itabuna bem que poderiam ter pensado numa solução mais abrangente para aquele trecho, mas se recorreu ao remédio pela metade.

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O ex-ministro-cheife da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, participa hoje (dia 13) de atos em apoio às candidaturas dos petistas Luiza Maia e Josias Gomes. Eles concorrem respectivamente aos cargos de deputado estadual e deputado federal, contando com o suporte do principal coordenador da campanha de Jaques Wagner, o prefeito de Camaçari (e marido de Luiza Maia), Luiz Caetano.
Os atos com a participação de Dirceu acontecem em Salvador e no município do Polo Petroquímico. Logo mais, Caetano receberá o ex-todo-poderoso do governo Lula com um almoço.

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O presidente da Valec, José Francisco Neves, afirma ser possível assinar, ainda este mês, a ordem de serviço para a execução do primeiro trecho da Ferrovia da Integração Oeste-Leste, entre os municípios de Barreiras e Ilhéus, na Bahia. São cerca de mil quilômetros e uma obra orçada em R$ 4,5 bilhões.
Resta, porém, convencer o Ibama, que ainda não concedeu a licença ambiental para o projeto.
Nesta quinta-feira, dia 16, serão abertas as propostas de preço. Ao todo, 12 consórcios disputam a execução do trecho, que o governo baiano pretende ver concluído até 2012.

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A dengue volta a preocupar especialistas em Itabuna. Os casos vêm aumentando e o município campeão da doença no ano passado registrou uma morte por dengue, ontem.
Jorge Luís Salustiano dos Santos era morador da rua Nossa Senhora Aparecida, na Mangabinha. A morte foi provocada por dengue hemorrágica, de acordo com confirmação clínica. Jorge foi enterrado neste domingo, 12.
No ano passado, a doença atingiu cerca de 15 mil pessoas no município e matou nove. Técnicos alertam para outro perigo: o erro no diagnóstico. Médicos têm recebido pacientes e diagnosticado uma simples virose quando o caso é de dengue.
Num dos casos, a paciente foi mandada para casa, após o médico receitar um Tylenol (paracetamol). Voltou logo depois para o Hospital São Lucas, vomitando sangue e com sintomas típicos de dengue hemorrágica.

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O apelido dado ao sujeito que costuma infiltrar-se sorrateiramente nas relações conjugais é um dos verbetes incluídos na nova versão do Aurélio, o mais popular dicionário da língua portuguesa.
Na nova edição, Ricardão faz companhia a palavras como sex shop, tuitar, bluetooth, fotoblog e até botox. Para inserir os novos verbetes da linguagem contemporânea, o dicionário ficou 6% maior e já serve para que os pais menos atualizados conheçam melhor o vocabulário dos filhos.
Provando que realmente foi às profundezas do palavreado moderno, o Aurélio – erroneamente chamado “Pai dos Burros” – agora traz até o significado do “pré-sal”. Também mostrou afinidade com as provocações das torcidas, definindo “chororô”, e aportuguesou o famoso curativo, que agora pode ser escrito tal qual se fala.
Se o Ricardão levar uma cacetada após ser flagrado em território alheio, poderá tranquilamente recorrer a um “bandeide”.

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Os servidores públicos municipais de Ilhéus escolherão nesta segunda-feira, 13, a nova diretoria de seu sindicato. Luiz Cláudio Machado, o Lu, encabeça a chapa que tenta permanecer no comando da entidade pelo terceiro mandato consecutivo e quem enfrenta a hegemonia é o guarda municipal Alex de Aquino.
A eleição não será tranquila. Há notícias de manipulações e irregularidades, inclusive uma manobra para que pessoas estranhas ao quadro de servidores votem num dos candidatos.
Já tem gente de olho na maracutaia e a disputa tem tudo para ir parar na justiça.

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Do Tempo Presente, d´A Tarde
Pesquisas em série, como as que estão sendo feitas agora por Ibope, Datafolha e Vox Populi, são indicativos razoavelmente seguros das tendências dos humores do eleitorado.
Em 2006, por exemplo. De início, Paulo Souto tinha 62% caindo aos pouquinhos, mas sempre caindo. Wagner, ao inverso, sempre subindo. O resultado final foi imprevisto, mas a tendência estava explícita.
Em 2008 idem, idem com João Henrique.
Tinha uma rejeição de 64% e aceitação de 11%.
Confira as pesquisas: rejeição sempre baixando e a intenção subindo devargazinho, dentro da margem de erro, mas para cima.
E o que as de 2010 estão dizendo? Para o governo: Jaques saiu de 38% e estabilizou se em 49% na ponta de cima, e Geddel de 9 para 14, também cresce lentamente, enquanto Paulo Souto está descendo a ladeira devagar e sempre.
Senado: César Borges, que era absoluto nos seus 35% a 38%, está caindo (29% no Ibope de sexta) e embolou na disputa com a dupla Lídice e Pinheiro. Note-se que Zé Ronaldo, antes na faixa de 9%, subiu a 14% no Ibope, e Aleluia subiu de 7% para 11 no Datafolha.
A tendência pró-governistas é nítida. Dizem os oposicionistas que a circunstância é ditada pelo efeito Lula, mas o governo já botou todo o gás, e a ‘tempestade’ tende a amainar. Dizem os governistas que eles estão ganhando um jogo que ainda está sendo jogado e o placar pode aumentar.

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O secretário da Administração de Itabuna, Gilson Nascimento, negou que esteja saindo do governo, embora fontes do próprio centro administrativo sustentem que as relações entre ele e o prefeito Capitão Azevedo tenham se estremecido nos últimos dias. E o motivo são realmente divergências entre Nascimento e o secretário da Fazenda, Carlos Burgos.
Quem acompanha a briga de perto assegura que a negativa do titular da Administração é somente uma maneira de evitar que a roupa suja seja lavada fora das dependências da Prefeitura.

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Uma proposta apresentada pela Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) sugere incluir a revitalização do Rio Cachoeira como condicionante ao projeto de duplicação da rodovia Ilhéus – Itabuna.
A ideia, que também tem a assinatura do Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região, foi encaminhada à Secretaria do Meio Ambiente do Estado. Nos dias 9 e 10, a Sema realizou audiências públicas em Itabuna e Ilhéus para discutir o projeto de duplicação.
Está aí uma sugestão que precisa ser abraçada por todos aqueles que terão alguma influência na definição de condicionantes para a intervenção na BR-415.
Se não for agora, já era!

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Segundo informações, o ex-chefe do setor de Recursos Humanos da Câmara de Vereadores de Itabuna, Kleber Ferreira, teria uma “bomba” com forte potencial para detonar o presidente do legislativo municipal, Clóvis Loiola.
O explosivo estaria em forma de recibos, que comprovariam retiradas volumosas das contas da Câmara: alguns em valores de R$ 15 mil e R$ 20 mil.
De acordo com o blog do Reginaldo Silva, os documentos guardados pelo ex-servidor têm assinatura de uma mulher.

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O Bahia fez a sua parte ao bater o Ipatinga (MG) por 3 a 1, no estádio de Pituaçu. Deve agradecer à Portuguesa, que bateu o líder Figueirense por 1×0, no Canindé.
A combinação de resultados deixou o tricolor baiano na vice-liderança da Série B do Brasileiro, com 37 pontos, dois a menos que o Figueirense, com 39.
O Bahia venceu com gols de Jancarlos e de Mendes, que amargou quatro meses de banco com Renato Gaúcho à frente do time. Na partida deste sábado, o ex-Vitória também não jogaria não fossem os desfalques de Rodrigo Gral e Jael. Não à toa, Mendes derreteu-se em lágrimas.
Enquanto o tricolor cumpre a sua parte, o Vitória vai acumulando frustrações na Série A. Embora não tenha perdido, o rubro-negro baiano enfrentou o Flamengo e permitiu, por duas vezes, que o time carioca empatasse o jogo. A peleja terminou em 2 a 2, em Volta Redonda.

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HÉLIO PÓLVORA E A ESCOLHA DO SIMPLES

Ousarme Citoaian

O título do primeiro romance de Hélio Pólvora (foto), Inúteis luas obscenas, é um achado, mas não surpreende: jornalista de batente (além de contista, ensaísta, cronista, tradutor e crítico de cinema) ele sabe a importância de bem titular (até procurou, em vão, convencer disso seu compadre Euclides Neto, que criou títulos não muito inteligíveis, como Machombongo). Mas o melhor de Inúteis luas obscenas não é o título, é o próprio livro, um retorno ao bom e velho estilo de contar histórias com começo, meio e fim. Senhor de erudição suficiente para atingir o esnobismo (poucos brasileiros leram tanto quanto ele), Hélio fugiu dos experimentos estéreis, em privilégio do simples.

O LEITOR ESCOLHE O FINAL “MELHOR”

Surdo é personagem recorrente em contos do autor. De tanto perturbar o sono do contista foi parar no romance – um romance que se lê de uma sentada, tal a qualidade da narrativa, que pega o leitor pelo colarinho e o leva, subjugado, à última página – quando, surpreso, será chamado a decidir entre dois epílogos. Inúteis luas obscenas é um tratado sobre a solidão humana, estampada em anti-heróis condenados à vida miserável, sem perspectiva de romper seu círculo de pequenez, empurrados para um final em que nenhum tipo de libertação é possível. Nesse ambiente, duas mulheres fortes (“Somos duas cobras venenosas”, diz uma delas) se destacam: Celina e Regina.

AROMAS, CORES E SABORES DE CACAU

Surdo (que talvez nem seja surdo) é dado a leituras e filosofias, pensa, medita e dá mostras de ter visitado os bons autores. “Os maus têm uma felicidade negra”, cita Victor Hugo (foto). Envolvido com luas azuis, vermelhas e obscenas, e um amor não convencional, Surdo é um homem incompreendido e portador de certa carga de amargura – na grande sabedoria há grande pesar, ensina o Eclesiastes. Resta dizer que Hélio Pólvora é um escritor da zona cacaueira (“Sou um pobre homem de Itabuna”, diz ele, parodiando Eça), e seu romance tem cheiros, cores e sabores de teobroma, ainda que seja universal, na medida em que trata do sofrimento do ser humano, presente em todas as latitudes.

TEXTO PRAZEROSO, INOVADOR E ECONÔMICO

O clima de tragédia é acentuado por um prólogo em cada capítulo, à moda do coro do teatro grego, e referências a entes mitológicos (na gravura, Édipo). O romancista esparge constantes pitadas de lirismo sobre seus embrutecidos personagens, o que enriquece e “humaniza” a história. No entanto, esse olhar, que às vezes parece cúmplice e protetor, não subtrai a Inúteis luas obscenas seu conteúdo de tragicidade. Há de ressaltar-se (afora essa leitura pessoal), o texto prazeroso, econômico (sem chegar à mesquinharia de Dalton Trevisan), conciso, sem sobras nem faltas. A sensação é de que valeu (muito) a pena esperar pelo primeiro romance de Hélio Pólvora.

O QUE NOS IRRITA TAMBÉM NOS MELHORA

Teria sido o velho e suíço Gustav Jung (foto) quem disse: “Tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar a um conhecimento de nós mesmos”. Assim, coisas que a gente combate, como ingratidão, injustiça, traição, inveja, ciúme, medo ou impaciência e, no meu caso, a má concordância, a regência pífia e os lugares-comuns, pode significar que nós próprios somos portadores desses defeitos. Entendo ser imperativo que eu, crítico iconoclasta da obra alheia, exerça essa mesma exigência em relação a meus textos. E eu a exerço, embora considere normal não ter a isenção suficiente e ainda deixar contaminar minhas opiniões pela excessiva carga de autocompaixão.

NO INESPERADO, O EROTISMO VOCABULAR

Em maré de citações (hei de ter cuidado, pois Newton disse que quem cita muito não tem idéias próprias) ponho em campo o pensador francês Roland Barthes (foto), para quem as palavras se tornam eróticas pela excessiva repetição. Confesso que sinto esse erotismo vocabular (parece que inventei isto agora!) no inverso da repetição, que é o inesperado. O texto novo e simples tem uma força estranha que me agride (no melhor sentido), me pega pelo colarinho e me transporta a mundos distantes. Arrisco-me a perder os leitores exigentes, pois acabo (ai de mim!) de me pôr em posição contrária a Barthes (se vivo, não creio que ele ficasse muito preocupado com minha opinião…).

TEXTO QUE NOS EMBALA E TRANSPORTA

A verdade é que experimento um prazer muito grande com frases corretas, desde que despidas de pedantismo. Elas mexem em minha alma, me embalam e me transportam, como esta, um verso de sete sílabas: “Onde eu nasci passa um rio…”. A partir desta frase de Caetano Veloso é possível escrever romance, novela, crônica, conto… ou não escrever coisa nenhuma, mas será impossível não pensar e não sentir. “Onde eu nasci passa um rio” é texto a um só tempo refinado e simples. Uma das melhores frases da MPB, provocativa, por isso nova e boa, digna de ser tema de redação de vestibular para qualquer curso. Em prosa ou verso.

LIVRARIA ENTRE NÓS, NEM PRA REMÉDIO

Há variadas formas de medir o desenvolvimento cultural de uma comunidade: universidades, livrarias, editoras, cinemas, teatros e outras. Itabuna e Ilhéus (principais cidades da região) não têm, a rigor, nem uma livraria para remédio (temos casas que vendem, dentre outros itens, livros). Quanto aos outros padrões citados, estamos também em grande déficit – e é deplorável dizer que já estivemos em melhores condições do que hoje. Quer dizer: no que respeita a esses valores, andamos para trás. Ou, no máximo, de banda, no melhor estilo Ucides cordatus, também chamado caranguejo-uçá.

XADREZ POR AQUI SÓ A CADEIA PÚBLICA

Um leitor indignado nos ofereceu outro metro comparativo (igualmente empírico, é verdade) do nosso nível cultural: quase a ponto de nos confundir com o Procon, ele reclama que vasculhou Ilhéus e Itabuna para, surpreso, descobrir que é impossível, em cidades tão culturalmente ”avançadas”, comprar um jogo de peças de xadrez, com o mínimo de qualidade. Ora, vejam só. O chamado nobre jogo é mesmo um padrão interessante para o caso. O leitor diz que Vitória da Conquista, por exemplo, tem o xadrez na escola fundamental, como prática educativa. Aqui, xadrez é apenas a super-povoada cadeia pública.

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LUIZ GONZAGA E O INCÔMODO “VOZES DA SECA”

Dia desses, falamos aqui no médico Zé Dantas, um dos dois maiores parceiros de Luiz Gonzaga – o outro foi o advogado Humberto Teixeira (foto) – quando listamos “Vozes da seca” entre os clássicos do médico pernambucano. Luiz Gonzaga, na minha modesta opinião, foi o maior músico pop do Brasil (com a morte dele, creio que o lugar é de Gilberto Gil), mas é preciso lembrar, nem que seja apenas em favor da fria verdade histórica, que o Rei do Baião foi um conservador exacerbado, apoiou o golpe de 1964, chegou a dizer que não havia tortura no Brasil – e “Vozes da seca” o incomodava. Sei de um show em que ele, ao pedirem esta música, se recusou a cantá-la, com uma frase marota: “Não me lembro da letra”.

O CONSTRANGIMENTO DOS JOVENS COLEGAS

Gonzaga sempre teve horror a políticos de esquerda. Passou nove anos no Exército, quando aprendeu a admirar os militares, sendo amigo do presidente general Dutra, de quem animou muitos saraus palacianos – e, mais tarde, de Marco Maciel. Talvez não por acaso, “Boiadeiro”, a toada com que costumava iniciar suas apresentações, é de dois ex-militares (Armando Cavalcante e Clécius Caldas) que conhecera na caserna.  Já no governo Médici (o mais sanguinário dos generais da ditadura) ele decepcionou os colegas engajados na luta política, a exemplo de Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Geraldo Vandré (foto).  E o mais constrangido de todos com esse comportamento era Gonzaguinha, filho do Rei.

POR BURRICE, “ASA BRANCA” FOI CENSURADA

A ditadura, que nunca respeitou nem mesmo os que apoiaram o golpe, também não poupou Luiz Gonzaga, proibindo-o de cantar (era o governo Médici) “Vozes da seca”, “Paulo Afonso” e “Asa branca” (as duas primeiras com letra de Zé Dantas, a segunda de Humberto Teixeira). As razões da censura: “Vozes da seca”, por ser música de protesto, e “Paulo Afonso”, por ciúmes – exalta os presidentes Getúlio, Dutra e Café Filho; já “Asa branca” foi censurada devido à burrice que grassava no governo – a ditadura era um monstro sem cabeça e, logo, sem juízo. Em 1980 (sob o general Figueiredo), Luiz Gonzaga gravou “Caminhando”, o “hino” de Geraldo Vandré; em 1981 fez as pazes com Gonzaguinha.
</span><strong><span style=”color: #ffffff;”> </span></strong></div> <h3 style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>E FRED JORGE CRIOU CELLY CAMPELLO!</span></h3> <div style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>No auge do sucesso, em 1965, a música teve uma versão no Brasil, gravada por Agnaldo Timóteo. Como costuma ocorrer com as

UMA EDIÇÃO COM MUITAS LÁGRIMAS

Este vídeo foi editado com lágrimas, especialmente para a coluna. As imagens mostram o sertão nordestino torturado pela seca, aquele ambiente de intenso sofrimento (físico e, por consequência, psicológica) que inspirou o ginecologista e compositor José de Souza Dantas Filho, o Zé Dantas (1921-1962). O ano é 1953. Algumas cenas são de Vidas secas (1963), filme de Nelson Pereira dos Santos (foto), que também merece nossa homenagem menos tardia do que sincera. Clique.
(O.C.)