CONDE: PEEMEDEBISTA FILIA-SE AO PT

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Zironaldo (centro) filia-se ao PT (Foto Divulgação).

Alegando insatisfações com o PMDB de Conde, o ex-secretário de Administração Zironaldo Barros filiou-se ao PT. A posse foi saudada por algumas da figuras máximas do partido na Bahia, dentre elas o presidente estadual da legenda, Jonas Paulo, e o sociólogo e ex-assessor da presidência da Petrobras, Rosemberg Pinto, além do professor Jorge Portugal (PV).

Cerca de 400 pessoas participaram do ato de filiação de Zironaldo. No ato, ele disse que deixava as fileiras do PMDB “decepcionado com a atual administração” e prometeu fortalecer o PT na cidade. Ex-gerente do Banco do Brasil na região de Conde, Zironaldo teve o seu ingresso no petismo saudado ainda pelo deputado federal Roberto Britto (PP).

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Zumzumzum dá conta de que o retorno da saúde de Itabuna à gestão plena é uma das exigências do prefeito Capitão Azevedo (DEM) para que declare apoio ao governador Jaques Wagner.
Um secretário municipal do núcleo duro do governo confirmou, hoje, que o retorno da gestão plena é uma das condições para que Wagner obtenha o apoio de Azevedo.
Estranho. Saúde como moeda eleitoral. Há menos de dez dias, este blog conversou com o secretário Estadual de Saúde, Jorge Solla. Perguntamos ao secretário quando e se Itabuna voltaria à gestão plena.
Solla saiu-se com respostas curtíssimas, talvez a demonstrar algum nível de insatisfação com o caso. Disse que dependeria do município atender a alguns dos requisitos.
Perguntado sobre quais seriam estes requisitos, limitou-se a dizer que o blogueiro deveria fazer a pergunta ao secretário municipal de Saúde, Antônio Vieira. Na verdade, há algum tempo Solla reclamava que Itabuna não dá o cuidado devido nem mesmo à atenção básica. Ou seja, não estaria preparada para assumir a média e alta complexidade na saúde.
O que preocupa é o fato de que o município quer a gestão plena de volta muito mais por motivos financeiros. Por mês, o incremento de receita seria na casa dos R$ 7 milhões. Todo mundo já conhece como essa história começa. E, também, como termina.
A saúde é tida na prefeitura como tábua de salvação para as “dores crônicas” de falta de dinheiro nos cofres municipais.
Em tempo: o prefeito Capitão Azevedo está em Salvador. Teria uma audiência, ainda hoje, com o governador Jaques Wagner para tratar do assunto “Gestão Plena”. Outra audiência será com o secretário de Saúde, Jorge Solla. O governo exigiu que fosse apresentada uma planilha com todas as informações sobre o sistema de saúde local.

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"Ficha-suja", Veloso pode não disputar reeleição.

O trio ilheense Raymundo Veloso, Jabes Ribeiro e Valderico Reis também fazem parte do listão dos “fichas sujas” enviado pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Jabes Ribeiro anunciou ontem a sua desistência da candidatura a deputado estadual. Descartou que a causa tenha sido legal e alegou falta de estrutura financeira para disputar a campanha. Por baixo, a previsão de entendidos é a de que – na contabilidade real – uma campanha à Assembleia Legislativa neste ano vá custar entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão.
Valderico Reis (PMDB) está sumido da política ilheense. Foi prefeito do município entre janeiro de 2005 e agosto de 2007. Acabou cassado por diversas irregularidades e desvio de dinheiro público. Sumiu de cena e, segundo o Ministério Público estadual, está em lugar “incerto e não sabido”. Familiares afirmam que Valderico vive atualmente na Amazônia.
Já o deputado federal Raymundo Veloso (PMDB) tenta disputar a reeleição. Ele consta na lista “Ficha Suja” do Tribunal de Contas dos Municípios por ter cometido diversas irregularidades no período em que foi presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus, anos de 2005 e 2006.
Dos três “ilheenses”, Veloso é o único que continua na peleja eleitoral. Quer continuar em Brasília, mas a lista do TCM pode tirá-lo do páreo. A decisão se ele é ou não inelegível será do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Veloso teve as suas contas rejeitadas devido à emissão de cheques sem fundos e outras irregularidades, além de ser condenado a devolver aos cofres públicos R$132.476,46.

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Nota publicada hoje na coluna Tempo Presente (A Tarde):
A era da sociedade em rede, os nossos dias, o tempo em que do Japão ao Polo Norte todo mundo se comunica num clic, os cartórios baianos ainda operam como se o carimbo fosse o tchan tecnológico. O 4º Ofício de Notas, na Av. Tancredo Neves, éumexemplo.
Abertura de firma só a partir das 14 horas.
Após o calvário da fila que é imensa, os funcionários dão o xeque-mate: autenticar o documento só após 48 horas.
Detalhe: a autenticação só é feita pela manhã, com um número reduzido de senhas.

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Em Itabuna, o drama e a infelicidade de quem necessita dos cartórios extrajudiciais são iguaizinhos aos de quem mora na capital. O atraso impera no serviço, que de tão arcaico parece preso inapelavelmente à primeira metade do século passado.
Além de iniciar o atendimento somente na parte da tarde, há ainda alguns funcionários que se esmeram para fazer a vida do cidadão ainda mais difícil. Serventuária de um desses cartórios têm por hábito exigir, para o reconhecimento de firmas, que a assinatura do sujeito seja absolutamente idêntica às que se encontram em seu livro de autógrafos (isso é peça de museu, mas ainda usada em Tabocas…ops, Itabuna!). Não sabe esta senhora que a habilidade para fazer assinaturas idênticas é algo que somente os grandes  falsários dominam.
É um horror quando alguém enfrenta a fila do cartório, com documento assinado por terceiro para ser reconhecido, e encontra uma “mala” dessas pela frente. É certo que ela achará qualquer diferença e mandará o signatário reabrir sua firma, não importa onde ele se encontre.
Fazem isso com a impáfia de quem acha que está todo mundo com tempo sobrando para perder nessas filas inúteis, em um serviço que já deveria ter se livrado das velharias e entrado, ainda que tardiamente, no século XXI.

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Os três principais nomes na corrida pelo Palácio de Ondina preveem gastos de R$ 76 milhões na campanha que começa, oficialmente, nesta terça-feira. A campanha mais cara será a do peemedebista Geddel Vieira Lima, que, no seu pedido de registro, apresentou previsão de gastos-limite de R$ 30 milhões.
Candidato à reeleição, o petista Jaques Wagner prevê R$ 26 milhões. Paulo Souto, do DEM, espera gastar R$ 20 milhões. Os dados sobre as candidaturas de Marcos Mendes (PSOL) e Luiz Bassuma (PV) ainda não foram disponibilizados.

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A lista dos políticos com condenações no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) foi entregue ontem à Justiça Eleitoral. Caberá ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidir quem é inelegível ou não. A lista possui os nomes dos 857 gestores de prefeituras ou órgãos municipais da administração direta ou indireta.
A lista entregue ao TRE possui nomes regionais badalados na política baiana. A lista vai do ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, atualmente no PMDB, ao deputado federal Geraldo Simões (PT).
Também figuram nela a deputada estadual Virgínia Hagge (PMDB), o prefeito de Ilhéus, Newton Lima (PSB), os ex-presidentes da Câmara de Ilhéus, Alisson Mendonça (PT) e Zerinaldo Sena. O ex-presidente da Câmara de Itabuna, Edson Dantas (PSB), também aparece na lista do TCM.
A lista do TCM foi enviada ao TRE para que o órgão decida quem pode ou não concorrer nestas eleições de 2010. Dos nomes acima, Geraldo Simões disputa a reeleição como deputado federal eVirgínia Hagge concorre novamente a uma vaga na Assembleia Legislativa.
Geraldo disse estar tranquilo e já ter feito a defesa dos seus processos. Também afirmou que ainda ontem apresentou o seu pedido de candidatura. O médico e ex-presidente da Câmara de Itabuna, Edson Dantas (PSB), disputa vaga na Câmara Federal.
Confira a lista completa

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Osias Ernesto Lopes

“O sistema eleitoral pátrio tem estimulado anomalias como o clientelismo, o patrimonialismo e a corrupção”*

Todos nós sabemos que a estrutura de uma sociedade encontra arrimo em determinados valores “que devem ser preservados a qualquer custo: a dignidade da pessoa humana, a justiça, a segurança, a liberdade, a igualdade, o bem-estar social etc., valores que expressam o interesse e o sentimento públicos; a moralidade no exercício do poder, cuja realização é o fundamento da legitimidade do poder político” *.
Já foi dito alhures que “as pessoas trazem em si traços positivos e traços negativos, próprios da condição humana. O processo civilizatório, as instituições políticas e as normas jurídicas não têm outro objetivo senão o de extrair das pessoas o que elas têm de melhor e neutralizar, ou minimizar, o que elas têm de negativo” *.
Pois bem, outro não pode ser o papel de um sistema eleitoral. Mas em nosso país a coisa está inversa. “O sistema eleitoral pátrio tem estimulado anomalias como o clientelismo, o patrimonialismo e a corrupção” *, dentre outros males:
1. “O clientelismo, originado dessa relação excessivamente personalizada que se estabelece entre o eleitor e o candidato. É a negação da intermediação partidária, ocasionando que, em vez do debate e do projeto de saneamento, vem a bica de água; em vez do projeto habitacional, o fornecimento de tijolos; na falta do posto de saúde, a ambulância, descambando para num modelo de imediatismo e paliativo de enfrentar as dificuldades do dia-a-dia, alimentando o indesejável populismo – aí entendido como manipulação dos interesses das camadas menos favorecidas- e, consequentemente, a dependência do eleitor” *.
2. “O patrimonialismo, que se traduz no exercício do cargo público para fins privados, para realizar objetivos próprios, ou de um grupo, de ascensão social ou financeira, inclusive na interação quase sempre promíscua com os interesses econômicos de grupos privados” *.
3. “A corrupção, que se alimenta e se robustece nesse mesmo ambiente de convívio inadequado entre o público e o privado, onde se busca indicação de quadros para cargos na administração pública para obtenção de proveitos particulares e ou recursos para campanhas eleitorais, frequentemente ao custo de procedimentos administrativos viciados, como licitações fraudulentas ou desvios de verbas” *.

“A crise política que ocorreu recentemente teve a virtude de trazer à tona procedimentos que historicamente habitavam o subterrâneo das instituições nacionais”*

Engana-se quem imagina que “os problemas que afetam a política brasileira se limitam a espertezas pontuais. Pelo contrário, decorrem de razões estruturais que se situam em diferentes patamares. A crise política que ocorreu recentemente teve a virtude de trazer à tona procedimentos que historicamente habitavam o subterrâneo das instituições nacionais” *.
De tudo isso se extrai mais uma vez a lição de que o sistema eleitoral proporcional que tem vigorado no Brasil, que é o de lista aberta, é comprovada e extremamente ruim. Aliás, o único país no mundo democrático que adota tal modelo, além do Brasil, é a Finlândia, nos fazendo crer que, decerto, não é mesmo um sistema dos mais saudáveis.
Para melhor entender a questão, é bom que se saiba que há a opção pelo sistema eleitoral de lista fechada, o qual traz mais benefícios, fazendo com que, dentre outras coisas:
a) “ao invés de vários candidatos fazendo campanhas individuais, a campanha será voltada para o partido, proporcionando uma campanha mais barata” *;
b) “em lugar de os diversos candidatos do partido sobreporem seus esforços, e até mesmo competirem entre si, será feita uma concentração de esforços. Além disso, o modelo também tende a facilitar a fiscalização, já que a gestão de recursos é centralizada no partido” *;
c) “em vez de inúmeras contas de campanha (uma para cada candidato), o partido terá uma conta única. E o que é mais importante, a simplificação do processo eleitoral, propiciada pela lista fechada, tende a levar à redução da corrupção e da influência do poder econômico sobre a política, embora não seja, evidentemente, capaz de extingui-la” *.
Pelo visto, registre-se, a dimensão da questão aqui tratada não é pequena. Ao contrário, é enorme e de vastíssimo espectro.
E agora vem o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e trabalha um projeto de lei que, aprovado, passou a ser conhecido como “A Lei da Ficha Limpa”. Veja se não parece mais uma daquelas ações que mais combatem a causa que o efeito?
De logo, é oportuno ressaltar: ninguém aqui é contra a “Lei Ficha Limpa”, pois tudo o que for feito em combate à corrupção é bom para toda a sociedade. Apenas há de se entender que para o tamanho do problema ela é inconsistente, frágil, perfunctória, e os males que ela quer combater continuarão.

“As candidaturas independentes e as oriundas das bases populares não têm maiores condições de competir em campanhas cada vez mais insuportavelmente caras” *

A “Ficha Limpa”, pela dimensão e importância política e social que a iniciativa popular lhe encerra, deveria, precisaria vir acompanhada de outra providência mais robusta contra essa mesma corrupção. Ou será que foi o tal estilo do “me engane que eu gosto”?.
Gastou-se energia à toa? Ou será que foi proposital?
Dá até para se imaginar que com a “Lei da Ficha Limpa”, cuja maior razão de existir, como visto, reside na nefasta estrutura eleitoral brasileira e na demora do julgamento de processos pelo Judiciário, as elites, que sempre dominaram este país, e que a cada dia perdem espaço e poder políticos, agora, sem voto como estão e ardilosas que são, querem ver, por via travessa, afastados da vida política aqueles que lhe incomodam e assim, arrimadas nessa mesma estrutura eleitoral fajuta por elas convenientemente preservada, fabricar com seus fartos recursos financeiros novos “políticos” para defenderem suas vontades.
E tome-lhe a surgir, sempre e sempre, no Congresso Nacional, “bancada ruralista”, “bancada da bola”, “bancada disso”, “bancada daquilo”, num odioso detrimento da formação de uma bancada nacional, uma vez que as candidaturas independentes e as oriundas das bases populares não têm maiores condições de competir em campanhas cada vez mais insuportavelmente caras.
Todos nós sabemos que, historicamente, as elites brasileiras (financeira e social), quando sentem seus interesses e privilégios ameaçados, para resguardar-lhes, tratam logo de criar uma “comoção social”, sempre se utilizando dos potentes veículos de comunicação cuja propriedade detêm, e assim, “em nome do povo”, por a salvo, indenes, suas benesses. Assim tem sido ao longo dos tempos…
É de se indagar (ou não é?!!!) por que não se trabalha na elaboração de leis de iniciativa popular para, por exemplo, promover a reforma política; a reforma do Judiciário; taxar as fortunas; aumentar os impostos sobre o lucro; desonerar de tributos os produtos de primeira necessidade (especialmente os que compõem a cesta básica).
Ora, um movimento de âmbito nacional, que teve força para obter o apoio de milhões de brasileiros, bem que poderia tratar da matéria com mais profundidade e consequência, propondo, no mínimo, a reforma eleitoral, arredando da legislação pátria essa desgraça que é o sistema eleitoral de lista aberta. E aí, sim, combater eficazmente a corrupção, na sua causa, não em seu efeito, como se fez.
A mais disso, tais elites deveriam se preocupar mais em ver o Judiciário devidamente aparelhado, estruturado, para cumprir eficazmente com seu papel institucional, que é o de julgar com maior agilidade as lides que lhes são submetidas a apreciação.
due process of law é um princípio inerente ao Estado democrático. Portanto, desde que ele seja observado, todo cidadão brasileiro envolvido em querela judicial ou administrativa deve ser julgado (podendo, logicamente, ser condenado ou absolvido), não podendo sofrer outras tantas penalizações simplesmente por estar em vias de obter esse mesmo julgamento a que tem direito, o qual, por razões que lhes são alheias, no Brasil ainda muito tarda a acontecer.
* Trechos apanhados do artigo: “A Reforma Política: Uma Proposta de Sistema de Governo, Eleitoral e Partidário para o Brasil”, de autoria e de  responsabilidade de Luís Roberto Barroso  –  Instituto Idéias – Instituto de Direito do Estado e Ações Sociais (www.institutoideias.org.br) -, o qual informa que “a coordenação da pesquisa ficou a cargo de Cláudio Pereira de Souza Neto, professor-adjunto da Universidade Federal Fluminense, mestre pela PUC/RJ e doutor pela UERJ, e que a execução da pesquisa foi conduzida, em sua maior parte, por Thaís Lima, bacharel em Direito pela UERJ, sendo a  redação final de sua  responsabilidade, mas que se beneficiou de versões preliminares elaboradas por ambos. Participaram da discussão de idéias os Professores Ana Paula de Barcellos, Nelson Nascimento Diz e o mestrando Eduardo Mendonça”.

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Uma candidatura a deputado estadual não se viabiliza tendo menos de R$ 1,5 milhão, diz uma velha raposa da política. “Quem falar menos de R$ 1 milhão, está mentindo”, prega. Para federal, coloque aí R$ 2 milhões, por baixo. Já deu para perceber que amanhã, dia 6, começa oficialmente a temporada 2010 do Show dos Milhões!
Quem sucumbiu ao Show dos Milhões foi o ex-deputado federal Jabes Ribeiro (veja nota abaixo), um desistente do projeto de lutar por uma vaga na Assembleia Legislativa.
O ex-prefeito ilheense é gato escaldado nessa peleja. Em 2006, concorreu com o apoio do carlismo, mas faltaram-lhe dinheiro e o apoio do ex-governador Paulo Souto na reta final. Morreu na praia. Hoje, preferiu economizar para 2012. Quer retornar ao Palácio Paranaguá.
Oficialmente, a campanha política começa nesta terça, após o registro das candidaturas a deputado federal, deputado estadual, senador e governador. Ainda não se sabe o número total de candidaturas proporcionais. Para o Palácio de Ondina, os nomes postos são Jaques Wagner (PT), Paulo Souto (DEM), Geddel Vieira Lima (PMDB), Luiz Bassuma (PV) e Marcos Mendes (PSOL).

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Jabes: desistência.

O ex-prefeito ilheense e ex-deputado federal Jabes Ribeiro confirmou, há pouco, ao Pimenta que está fora da disputa por uma vaga à Assembleia Legislativa. O secretário-geral do PP alegou como principal motivo a falta de dinheiro para a disputa.
Concentrará energias para a campanha eleitoral de 2012. Almeja disputar o cargo de prefeito mais uma vez. Jabes comandou o município de Ilhéus por três oportunidades. “Se eu sentir esse interesse do povo, disputarei [a prefeitura]…”, disse.
Quanto às especulações da falta de apoio no PP, Jabes foi categórico: “Mário Negromonte foi solidário comigo, mas temos outras necessidades. Secretário-geral do PP baiano, ele disse que vai ajudar na campanha à reeleição do governador Jaques Wagner e na eleição da presidenciável Dilma Roussef, além de cuidar das estratégias eleitorais do PP.
Por telefone, o político também afirmou que trabalhará pela reeleição do deputado federal e presidente do PP baiano, Mário Negromonte, e que estuda a quem apoiar na eleição à Assembleia Legislativa. A tendência é que esteja com um nome regional, mas não é descartado o apoio ao filho do presidente do partido, Negromonte Jr.
Hoje foi o último dia do prazo legal para registro de candidaturas. Jabes disse que preferiu ser honesto consigo mesmo ao não entrar na disputa sem os recursos necessários para tocar uma campanha e ter de desistir lá para agosto, por exemplo. Ele defende o financiamento público de campanha, como forma de diminuir a influência do poderio econômico sobre as candidaturas.  Confira nota pública clicando no “leia mais”.
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O advogado ilheense Sidney Neves esclareceu nesta tarde que a campanha da ex-ministra Dilma Rousseff (PT) tem previsão de gastos de R$ 157 milhões e não R$ 187 milhões, como divulgaram alguns veículos. Neves integra a assessoria jurídica da campanha presidencial petista.
O valor está expresso no pedido de registro de candidatura de Dilma no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O advogado observou que “o fato de o PMDB instituir R$ 30 milhões [como gasto] não significa que esses serão acrescidos aos R$ 157 milhões”.
A resolução TSE nº 23.217/2010, destaca o assessor jurídico, deixa claro que os gastos do vice estão incluídos no limite previsto da candidata (R$ 157 milhões).
De acordo com a resolução, os valores máximos de gastos de vice e suplente “estarão incluídos naqueles pertinentes à candidatura do titular e serão informados pelo partido político a que forem filiados os candidatos”.

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Encontra-se em estado grave o jovem Noelton Mendes Silva, que levou dois tiros na noite de ontem (04), no encerramento  da festa de São Pedro, em Ipiaú. Um elemento cuja identificação não foi revelada pela polícia disparou cinco tiros contra o rapaz, errando três.
Uma das balas atingiu Noelton na altura da coluna cervical, o que pode deixá-lo paraplégico. A vítima foi atendida inicialmente no Hospital Geral de Ipiaú, mas em função da gravidade de seu estado acabou sendo transferida para o Hospital Prado Valadares, em Jequié.
O fato foi considerado pela polícia como um acontecimento isolado no São Pedro em Ipiaú, onde foram registradas poucas ocorrências. Sessenta policiais militares trabalharam na festa.
As informações são do site Notícias de Ipiaú.

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Do A Tarde
Em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira, 5, os servidores da Justiça Federal decidiram manter a greve que já dura mais de 50 dias. Estão de braços cruzados os funcionários do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e das justiças Federal e Militar da União.
Estão à disposição da população apenas os serviços emergenciais, como análise de habeas corpus, liminares e mandatos de segurança. No entanto, está sem funcionar o atendimento para quem deseja saber como andam os processos trabalhistas do Judiciário Federal. Os cidadãos que precisam da emissão de título de eleitor e atendimento nos cartórios eleitorais também não encontram os serviços à disposição.
Uma nova assembleia está agendada para a próxima sexta-feira, 9, às 13h em frente ao prédio da Justiça Federal.

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O prefeito Fernando Gomes esteve nesta tarde na sede do DEM de Itabuna para “prestigiar” a presidenta Maria Alice Pereira. É da sede do Democratas que a dirigente apresenta o seu programa diário na rádio Difusora, sempre às tardes.
Fernando deu um “alô” pra tchurma e se pôs a criticar Dunga e o “cabeçudo” Felipe Melo, da Seleção Brasileira. Logo após, Maria Alice pediu à técnica para soltar duas musiquinhas: Meu Grito, com Agnaldo Timóteo, e Cartas na Mesa, com Moacyr Franco.
As letras das suas músicas têm a ver com a relação meio conturbada de criador e criatura. As letras falam de verdades e necessidade de “voltar”. Ou de perder… “calado”. Talvez seja um recadinho para Fernando, que preferiu deixar o DEM e filiar-se ao PMDB, a contragosto de Merilaice.
A ida de FG ao DEM foi para tentar desfazer mal-entendidos depois de afirmar que fecharia o DEM quando bem entendesse. Maria Alice chiou em público e disse que o partido hoje em Itabuna tem prefeito, vereador e uma boa quantidade de filiados. Fernando entendeu a estocada e foi massagear o ego da dirigente.