Um petista bastante próximo ao deputado federal Geraldo Simões disse hoje ao Pimenta que são bem remotas as chances da professora Miralva Moitinho, presidente do diretório do PT em Itabuna, ser candidata a prefeita em 2012.
Segundo o militante, o deputado, cacique do partido no município, anda ressabiado com a presidente e estaria decidido a, como se diz, “lhe dar um gelo”. Diz que ela terá, inclusive, reduzida sua influência na campanha geraldista de reeleição a deputado. O escolhido para coordenar a campanha teria sido o engenheiro Eduardo Barcellos.
Os produtores rurais da região de Olivença (Ilhéus), Una, São José da Vitória e Buerarema, no sul da Bahia, se reúnem nesta segunda-feira, às 9h, no Sindicato Rural de Ilhéus. Vão discutir uma linha de ação diante de informações de autoridades governamentais de que será anulado despacho da presidência da Funai, em abril do ano passado, que entendia como dos tupinambá uma área de 47.7 mil hectares de terras na região.
A reunião de amanhã, no sindicato ilheense, será coordenada pelos produtores Isodoro Gesteira e Luiz Uaquim. A portaria seria revogada após contestações do estudo antropológico que reconheceu a terra como tupinambá.
Produtores e indígenas da região vivem em conflito há mais de três anos. Atualmente, as principais lideranças da tribo estão presas: o cacique Babau e os irmãos Gil e Glicélia – esta última, presa após receber homenagem das mãos do presidente Lula.
A prefeitura de Itabuna gastará mais de R$ 500 mil apenas com as contratações de bandas e cantores para a Festa do Centenário.
O valor apurado não inclui gastos do município com estrutura de shows, hospedagem e transporte das atrações que se apresentarão nos dias 27 e 28 na avenida Princesa Isabel, ao lado do centro administrativo Firmino Alves.
De acordo com os contratos, o show do Chiclete com Banana ficará por R$ 240 mil. Será a atração mais cara. O cachê de Fábio Júnior é de R$ 103 mil. A Banda Lordão custará R$ 71 mil, conforme divulgado na última sexta-feira (clique aqui).
No dia 27, ainda se apresentam Banda Vera Cruz e John Kelson. Outras bandas de menor expressão foram contratadas pelo município. A Festa do Centenário ainda prevê apresentações gospel na avenida Princesa Isabel, dia 28. Aline Barros é a principal atração do dia 28, aniversário de 100 anos de emancipação político-administrativa de Itabuna. A apresentação custará R$ 58,4 mil.
A prefeitura não divulga em seu material informativo à imprensa qual a estimativa de gastos com a contratação de bandas e cantores e estrutura de shows. A informação é de que o Grupo Chaves assumirá parte dos custos com infraestrutura de shows, mas não é divulgado qual o valor investido pelo grupo.
Os extratos dos contratos publicados pelo município deixam claro a contratação dos serviços musicais das atrações, mas não esclarecem sobre os custos com transporte, hospedagem e infraestrutura de shows. Os R$ 500 mil só como cachê na festa é o equivalente à realização de um Carnaval Antecipado no município.
Flávio Oliveira | A Tarde
Laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) confirma que a ossada humana encontrada por pescadores é a do empresário inglês Alan Kempson, um dos seis desaparecidos num acidente aéreo em Ilhéus (litoral sul do Estado) há dois anos.
Em 2 de maio de 2008, um bimotor Cessna C-310, prefixo PT-JGX, desapareceu a nove minutos do pouso, no Aeroporto de Ilhéus. Estavam a bordo os empresários ingleses Sean Woodhall, Ricky Every, Alan Kempson e Nigel Hodges, além do piloto Clóvis Revault (lotado na Casa Civil do governo da Bahia) e o co-piloto Leandro Veloso, ambos brasileiros.
O bimotor havia sido alugado da empresa Aero Star Táxi Aéreo. Woodhall e Every eramdiretoresdacompanhia Worldwide Destinations, que tinha projeto para construção de um resort de luxo em Itacaré. O objetivo da viagem era sobrevoar a área, onde seria construído o empreendimento.
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Em uma das frases curtas de sua entrevista coletiva no Bar Vesúvio, em Ilhéus, o presidenciável José Serra, como bom tucano, tentou posicionar-se no alto do muro quando abordou o tema “Porto Sul”. Primeiro, o candidato disse que o projeto é bom e importante, e logo em seguida criticou uma suposta pressa nas definições relativas ao complexo logístico, o que comprometeria o desenvolvimento sustentável.
O petista Josias Gomes, candidato a deputado federal, ironizou o equilibrismo do tucano. “Inteligente, Serra não poderia dizer que é contra o Porto Sul, mesmo porque ele e sua assessoria sabem que a esmagadora maioria dos ilheenses apoia o projeto, mas ao mesmo tempo ele precisava fazer alguma crítica, já que o puro elogio a uma iniciativa do governo do PT não poderia ser feita pelo adversário”, avalia Josias.
Fazendo trocadilho, o petista diz que a observação relativa ao desenvolvimento sustentável “não se sustenta”. Segundo ele, o projeto está sendo tocado com estrito cumprimento da legislação ambiental e é amplamente fiscalizado pelas instituições competentes. “O licenciamento ambiental tem condicionantes da maior relevância e, diferentemente do que alguns apregoam, a tendência é de que o projeto não apenas produza desenvolvimento econômico, como também favoreça a recuperação de áreas da Mata Atlântica que já vêm há muito tempo sendo destruídas”, observa.
Marco Wense
O relacionamento político do governador Jaques Wagner com o ex-prefeito de Itabuna, Geraldo Simões, vice-líder do PT na Câmara dos Deputados, não é mais o mesmo. Aquela proximidade de GS com o mandatário-mor da Bahia é coisa do passado.
O início do esfriamento começou com a candidatura de Juçara Feitosa na última sucessão municipal. O governador queria o próprio Geraldo como candidato. Deu no que deu: uma acachapante vitória – mais de 12 mil votos de frente – do Capitão Azevedo (DEM).
Depois, o ex-alcaide embirrou com o nome do senador César Borges para compor a chapa majoritária situacionista. Como não bastasse, liderou o movimento a favor de Waldir Pires como candidato ao Senado da República em detrimento de Walter Pinheiro.
Qual será o próximo aborrecimento do governador Jaques Wagner com Geraldo Simões? Tem gente apostando em Miralva Moitinho, que preside o diretório municipal do PT, como pré-candidata a prefeita de Itabuna na sucessão de 2012.
FIDELIDADE
Como sempre acontece no período eleitoral, volta à tona a discussão sobre a reforma política. Depois da eleição, o assunto é esquecido, já que não interessa aos senhores políticos, aos senhores “homens públicos”.
Tem também o lado hilariante da reforma, o famoso jeitinho brasileiro. Acabam de inventar a tal da fidelidade “enviesada”. Ou seja, não há infidelidade se um parlamentar de um partido apoiar um candidato de outra agremiação partidária, desde que façam parte da mesma coligação.
Tem até a fidelidade “enviesada” no plano nacional. Clóvis Loyola, presidente da Câmara de Vereadores, vai votar em Augusto Castro (PSDB), candidato a deputado estadual, em detrimento do companheiro de partido, o também candidato César Brandão (PPS).
Como argumento, o edil, nobre representante do povo, diz que o PPS, junto com o DEM, faz parte da coligação do candidato à presidência da República, o tucano José Serra.
Pois é. Fidelidade partidária enviesada. Esses políticos, hein!
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.
Depois de abrir 3 a 1 sobre o São Paulo no Barradão, o Vitória viu o São Paulo crescer, descontar e partir em busca do empate. Enquanto se fechava e segurava o semifinalista da Copa Libertadores para sair com uma importante vitória em casa, a equipe rubro-negra ouvia a sua torcida cantar incessantemente: “Time de guerreiros, time de guerreiros”.
E é exatamente encarando cada partida como uma decisão que o Vitória quer se recuperar no Brasileirão: “Quarta-feira nós temos outra decisão. É desta forma que estamos encarando, porque cada jogo é uma decisão. Nosso time voltou ao espírito guerreiro, ao espírito vencedor. Espero que o torcedor possa comparecer contra o Goiás para nos empurrar novamente”, destacou o volante Vanderson.
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Zelão | publixcriativo1987@hotmail.com
Sem a verba do poder público municipal e da falta de uma liderança popular que fosse capaz de mobilizar a população, o evento com a presença do candidato a presidência da república, Jose Serra, em Itabuna, acabou se transformando em um flagrante fracasso.
Nem parecia se tratar da vinda do mesmo candidato que, em 2002, aqui em Itabuna, (quase) bateu Lula nas urnas no segundo turno [quando o atual presidente obteve 48.145 votos e Serra, 44.055].
Faltou tudo no evento: desde divulgação eficiente a mobilização popular. E se pior não foi, agradeçam à incansável Maria Alice e ao esperto candidato a deputado César Brandão (PPS).
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Preparem-se senhores blogueiros, fotógrafos e câmeras: vem aí uma imagem que, pela sua composição, merecerá ser registrada para a posteridade.
Caso a volúpia eleitoral do “capitão prefeito” se confirme (e a sua frouxidão permita), veremos no mesmo palanque: Azevedo bem ao lado de Geraldo Simões – esboçando um sorriso amarelo e tendo ao seu lado a sua consorte Juçara Feitosa emburrada -, tecendo loas ao “galego” Jaques Wagner e pedindo os votos do povo para a sua reeleição.
Por um lado, o sorriso amarelo de Geraldo se justifica, por ter sido desprestigiado por Wagner com a demissão da Seagri, pela perda do controle da Ceplac e da Biofábrica. A Wagner, Geraldo devotou sempre apoio incondicional e irrestrito em todas as tentativas políticas anteriores a eleição para governador.
Por outro lado, a união esdrúxula com Azevedo coloca em questão a liderança de Geraldo em Itabuna e afeta, diretamente, as pesprectivas de sucesso da candidatura de Juçara a prefeito em 2012. Essa será uma foto “apimentada” a ser exibida… aqui no Pimenta.
Zelão é especialista em marketing político.
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A MÍDIA TEME ENTERRAR AS ALMAS
POETA FOI SEPULTADO EM JUNHO
JK FOI ENTERRADO AO LADO DO AMIGO
BOBAGEM QUE JÁ FOI CONSAGRADA
TELMO PADILHA E A TRAGÉDIA DA SOLIDÃO
como escalá-las? Se não há florestas,
como embrenhar-me
em sombras
que não estas? Se não há o mar, como falar-te de águas e horizontes? –
Sou o cantor desta planície, e me abismo em mim, e desço aos outros de mim, e sofro os outros de mim.
“A MORTE, A NOITE, O NADA, O TEMPO”
BOM PARA ELES, “BOM” PARA O BRASIL
O “REXA” DO BRASIL FOI ADIADO PARA 2014
SUMIDADE JURÍDICA DIANTE DO ESPELHO
FORD, BLUES, LENDAS E FATOS
O BLUES ADOTADO “NA RAÇA”
MÚSICA NASCIDA NO SOFRIMENTO
BRANCO E PRETO, LIGHT E VISCERAL
Uma legião de secretários municipais de Itabuna estão evitando falar ao celular. Suspeitam que a KGB da prefeitura anda a “grampear” as linhas telefônicas. Os arapongas não estão ‘ligando’ para corrupção ou desvios éticos. A grampolândia teria a finalidade, apenas, de propagar aquilo que é mais velho até que o homem, o fuxico.
O candidato a deputado estadual César Brandão, do PPS, estava irradiante na visita de Serra a Itabuna. Tudo porque, se não fosse o seu partido, o evento teria sido um fracasso de público. “Todo mundo tá me falando isso. Mas nós conseguimos mobilizar nossa gente”, disse o ex-vereador e postulante a uma das 63 cadeiras da Assembleia Legislativa baiana.
O PPS conseguiu aglutinar cerca de 200 cabos eleitorais, a R$ 10,00 por cabeça. No evento do presidenciável tucano, o partido de Roberto Freire pintou a avenida do Cinquentenário de amarelo. Houve quem lamentasse a falta de participação da presidente do DEM de Itabuna, Maria Alice Pereira, na organização do evento.
O pequeno público provocou o atraso do candidato tucano e, também, o abreviamento de sua permanência em Itabuna, apesar do caloroso corpo-a-corpo pela Cinquentenário. Provocado pelo Pimenta, o vice-prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, observou que na Terra de Gabriela o evento prometia, pois fez-se a opção por um corpo-a-corpo com o eleitor.
Quinta-feira, 15 de julho, Prefeitura de Itabuna. Enquanto o Capitão Azevedo se preparava para ir ao lançamento da candidatura de Luiz Argôlo (PP) a deputado federal, uma das secretárias do prefeito disparava ligações para diversos outros candidatos ao mesmo cargo.
A cada um, a secretária, cheia de cuidados, justificava a presença de Azevedo no evento de Argôlo. E adiantava que, uma vez convidado, o prefeito também iria a outros lançamentos.
Por educação, naturalmente.
EXCLUSIVO
O presidenciável José Serra (PSDB) disse ao Pimenta que mudou a sua posição quanto às Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) mudou – principalmente no caso de Ilhéus. Apesar de deixar claro que o contexto econômico é outro, ele afirmou que os demais projetos de ZPEs têm de ser analisados caso a casa. Atualmente, são cerca de 20 projetos.
Quando ainda era deputado constituinte e logo depois senador paulista, Serra afirmou que as Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) era um estímulo à sonegação. Hoje, no sul da Bahia, mudou sua visão. O município ilheense já implantou a sua ZPE, na zona norte, e trabalha com a perspectiva de gerar 30 mil empregos até 2020. Os projetos estão focados na agroindústria e eletroeletrônicos. As ZPEs têm sua produção voltada para o mercado externo.
Se deslanchou ao falar de projetos para o sul da Bahia, mostrou-se econômico ao extremo ao falar de ZPEs.
Pimenta – O sr. ainda continua contra às ZPEs no Brasil?
Serra – O contexto brasileiro mudou. A situação mudou. Eu era contra ZPEs no final dos anos 80.Era outro contexto.
Pimenta – Hoje o sr. é favorável?
Serra – Aqui em Ilhéus, sim, não é todas [as cidades*]. Depende de cada uma. Cada caso é um caso. A ZPE é um grande fator de desenvolvimento.
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Antes, na entrevista ao Pimenta e ao repórter Roger Sarmento, da TV Santa Cruz, Serra atacou a lentidão do governo em projetos de infraestrutura para o sul da Bahia e, também, a municipalização da água em Itabuna.
O presidenciável tucano criticou os governos federal e estadual por apresentar “só agora” o Complexo Intermodal Porto Sul. “Por que só agora esse projeto, depois de sete anos de governo, no apagar das luzes?”, questiona. “Realmente, não dá tempo”.
Outra estocada foi no ex-prefeito Fernando Gomes, que municipalizou o serviço de abastecimento de água. “Itabuna tem um problema que me parece inacreditável no século XXI. Houve uma municipalização do saneamento que não deu certo. Essa é uma coisa que nós vamos equacionar. Não dá para [Itabuna] completar o centenário agora e faltar água”
Ele prometeu ainda levar o Bolsa-Família para pessoas pobres às quais “o programa ainda não chegou”. Casado com o Bolsa-Família, ele disse que vai investir na criação do Protec, o Prouni do ensino técnico-profissionalizante. “Temos de ajduar os jovens a ter acesso à educação profissionalizante”, disse.
Ainda no plano regional, disse ser inaceitável que o aeroporto de Ilhéus, “uma cidade turística”, não opere por instrumentos. “Podemos montar um aeroporto digno até para receber turistas”. Por conta da falta de instrumentos, observou, muitos são obrigados a viajar até seis horas para usar o aeroporto internacional de Salvador.
Enquanto Serra falava, o presidente do PSDB baiano, Antônio Imbassahy, comemorava: “Adervan, ele seguiu direitinho aquilo que a gente combinou”. Largou um sorriso ao identificar o repórter do Pimenta flagrando a “comemoração”.
A caminhada do presidenciável José Serra (PSDB) em Itabuna terminou antes do previsto. O tucano se limitou ao corpo-a-corpo com o eleitor e a uma entrevista à imprensa na avenida do Cinquentenário devido ao pequeno público que o acompanhou na caminhada.
De acordo com o tenente Monivon, da Polícia Militar, cerca de 500 pessoas participaram do primeiro grande evento da campanha eleitoral em Itabuna. O ex-governador paulista ainda chegou com uma hora e meia de atraso à avenida.
Acompanhado do candidato a governador Paulo Souto (DEM), o presidente do PSDB baiano, Antônio Imbassahy, e de candidatos da coligação PSDB-DEM, Serra se deslocou para Ilhéus. Na Terra de Gabriela, o presidenciável visitará os bairros Teotônio Vilela e Nossa Senhora das Vitórias e dá uma parada no Vesúvio, famoso nas obras do itabunense Jorge Amado.
O fato curioso da caminhada de Serra em Itabuna é que o prefeito Capitão Azevedo (DEM) não compareceu ao evento. Na prefeitura, é dado como líquido e certo que o democrata apoiará a ex-ministra Dilma Rousseff e o candidato à reeleição, governador Jaques Wagner, ambos do PT.