ITABUNA: OPOSIÇÃO E GOVERNISTAS LEVANTAM SUSPEITAS SOBRE CONTRATO DO LIXO

Tempo de leitura: 2 minutos
Ruy: máfias da saúde, guincho e lixo.

O plenário da Câmara de Vereadores de Itabuna pegou fogo nesta quarta, 3. O prefeito Capitão Azevedo sofreu intenso bombardeio tanto da oposição como de vereadores governistas.

O primeiro tiro foi disparado por Ruy Machado (PRP), da bancada de sustentação ao governo. De acordo com ele, Azevedo não tem bancada, mas batucada. “De vez em quando, o governo reúne os vereadores e quer que aprove alguma coisa”. Depois, é só desprezo.

Ruy também criticou o comportamento do prefeito, que anda a se esconder de tudo e de todos. “[Azevedo] bota boné na cabeça e fica se escondendo pelos cantos da cidade”.

Em seguida, tirou da cartola uma imensa lista do que considerou “máfias”: a da Zona Azul, a da Marquise (lixo), a do guincho e a da Saúde. Disse o vereador governista que no Hospital de Base, por exemplo, morrem 105 pessoas por mês lá, em média. “A pessoa chega lá com uma coisinha simples pra tratar e sai morta”, fuzilou.

Gerson: contrato milionário sob suspeição.

O outro tiro foi disparado pelo também governista Gerson Nascimento (PV), para quem o contrato do lixo tem que ser revisto. Ele lembrou que viu documentação no Tribunal de Contas dos Municípios e conferiu R$ 1,2 milhão em pagamento pelo serviço de coleta de lixo.

Gerson fez as contas e diz que em um mês e meio o prefeito poderia comprar os cinco caminhões-compactadores utilizados pela Marquise. E, assim, dispensar os caríssimos serviços da empresa. Para Gerson, o serviço é “cara e o lixo tá na rua”.

O lixo foi o tema do dia. Todos os vereadores, à exceção do líder do Governo, Milton Gramacho (PRTB), assinaram requerimento do primeiro-secretário, Roberto de Souza (PR), exigindo da prefeitura todas as informações sobre o contrato com a Marquise, além de documentação das propostas de outras empresas que participaram do certame.

O bicho promete pegar.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Vane diz que há desvio no contratro com a Marquise (Foto Duda Lessa).

Um dos discursos mais contundentes em relação ao contrato de limpeza pública entre prefeitura de Itabuna e Construtora Marquise foi o do vereador Vane do Renascer. O contrato é superior a R$ 1,5 milhão por mês. Em Ilhéus, cidade do mesmo porte de Itabuna, a prefeitura de lá paga uma média de R$ 420 mil.

Parlamentar dos mais comedidos, ele não só levantou suspeitas em relação ao contrato milionário mantido pelo município com a empresa cearense:

– Eu não tenho medo de dizer que há roubo de dinheiro público no lixo de Itabuna.

O vereador disse que estão desviando dinheiro público através do esquema com a Marquise. E aproveitou para provocar a bancada governista. “De vez em quando, até que a ‘batucada’ (bancada governista) funciona. Só não funciona quando é para aprovar a CEI da Saúde”, disse, sem perder de vista o vereador Ruy Machado (PRP).

Tempo de leitura: 2 minutos

O secretário da Educação de Itabuna, Gustavo Lisboa, pode ter todos os méritos no exercício desse cargo, mas perdeu muitos pontos com as manobras inexplicadas que operou nos últimos dias.

Mostrando-se indignado com ingerências em sua Secretaria e a falta de liberdade para executar seu projeto, Lisboa inclinou-se a deixar o cargo. Chegou a entregar pedido de exoneração ao prefeito, que lhe deu tempo para repensar a decisão.

O secretário foi para Salvador, em pleno reinado de Pepeu Gomes, brincou atrás do Trio Elétrico, voltou de alma lavada e ideias renovadas. Como dizia aquele comercial, Lisboa reviu seus conceitos.

Após uma metamorfose surpreendente, na noite desta terça-feira (02) o titular da Educação já estava reunido com o prefeito e os secretários de Assuntos Governamentais e Comunicação, Walmir Rosário; Fazenda, Carlos Burgos; e a procuradora-geral Juliana Burgos. Juntos, discutiam com diretores do Sindicato Municipal dos Professores de Itabuna (Simpi) a pauta de reivindicações da categoria para a campanha salarial 2010.

É isso que informa release da Prefeitura.

O que falta informar, porém, é como se deu a reversão do processo em que Lisboa se envolveu. Como em um dia ele está para sair exatamente porque o secretário da Fazenda se intromete em sua pasta e, alguns dias depois, está sentado juntamente com Burgos, discutindo o reajuste salarial do professor. Como se nada tivesse acontecido…

Não que alguém aqui torcesse pela saída de Lisboa, mas é preciso que ele se explique, pois tem satisfações a dar. Não ao prefeito. Não a Burgos. O secretário é obrigado a se explicar ao povo, que lhe paga os salários e, por enquanto, está sem entender absolutamente nada do que se passa.

Não é novidade que o cidadão-eleitor-contribuinte seja tratado como “zé ninguém”, mas se esperava um comportamento diferente do secretário da Educação. Lamentavelmente, nesse episódio ele se nivelou por baixo.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Lídice: silêncio em relação às execuções em Porto.

Por duas vezes, ontem e hoje, o Pimenta na Muqueca cobrou um posicionamento da presidente estadual do PSB, Lídice da Mata, sobre o rumoroso caso dos assassinatos dos professores Elisney Pereira e Álvaro Henrique, de Porto Seguro. A deputada federal preferiu manter-se em silêncio. Lídice foi procurada através da assessoria de comunicação do partido.

O acusado de mandar matar os professores é o secretário-geral da executiva estadual do PSB, Edésio Lima. Ele ocupava, até ontem, o cargo de secretário de Governo e Comunicação de Porto Seguro.

De acordo com fontes da prefeitura de Porto, Edésio foi indicado a Abade justamente por Lídice. Ontem, ele acabou exonerado pelo prefeito Gilberto Abade, na terça, 2. Desde a segunda-feira, 1º, Edésio é considerado foragido da Justiça.

O juiz da Vara Crime de Porto Seguro, Roberto Freitas Júnior, havia decretado a preventiva de Edésio, de três policiais militares e de duas outras pessoas envolvidas no crime. Os policiais militares se entregaram na tarde da segunda-feira. Edésio está foragido, apesar da promessa de apresentar-se à polícia nas próximas horas.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Durante a missa que abençoou o início das obras de reurbanização da Cinquentenário, o repaginado vereador Raimundo Pólvora – que pasmem, está quase loiro – deixou claro que não perde o sono com as ameaças de expulsão do PPS.

A um repórter, Pólvora afirmou que está exonerando todos os assessores indicados pela presidente do diretório municipal do partido, Mariana Alcântara, e pelo ex-vereador César Brandão. Vai preservar apenas uma funcionária indicada pelo correligionário conhecido como Militão. E fim de papo…

Por conta da rebeldia, que vê como infidelidade partidária, Mariana já ameaçou expulsar Pólvora e o vereador Clóvis Loiola. E também brigar para que os dois percam os mandatos.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Hoje pela manhã, o padre Vinícius, da paróquia do Santa Inês, participava da parte religiosa da solenidade que anunciou a revitalização da avenida do Cinquentenário.

Na missa celebrada no canteiro da obra, o pároco rogou para que o prefeito Capitão Azevedo (DEM) soubesse melhor escolher os seus colaboradores e não atraísse , “para o governo, aves de rapina”.

Talvez identificando que está cercado de boa quantidade delas, Azevedo respondeu ao padre que “pior que as aves de rapina, são as do agouro”. E lamentou que a imprensa repise tanto que Itabuna é (foi) campeã nacional da dengue em 2009 e, no mesmo ano, lidere nas estatísticas brasileiras da violência e falta de perspectivas para a juventude”.

Sinceramente, prefeito…

Tempo de leitura: < 1 minuto

Um grupo de adversários do governador Jaques Wagner em Ibicaraí prepara bolo de aniversário para promessa não-cumprida: em maio do ano passado, o petista esteve no município sul-baiano e disse que o trecho Itabuna-Ibicaraí da BR-415 seria recuperado.

Até agora, tudo é só promessa.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O professor Marcos Nonato foi agredido por um aluno dentro do Colégio Edvaldo Brandão Correia, em Cajazeiras, Salvador, no final da manhã desta quarta-feira, 3. O agressor utilizou uma faca para atingir a vítima no pescoço.

De acordo com testemunhas, Marcos passava pelo corredor da escola quando foi abordado pelo jovem.  Uma divergência entre eles teria começado após o docente não permitir sua entrada na sala de aula.

Apesar de ter chegado atrasado na classe, o garoto não aceitou a crítica e passou a agredir verbalmente o professor. Ele foi detido e levado para a Delegacia do Menor Infrator, informa o jornal A Tarde.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A Caixa Econômica comemora, nesta semana, 75 anos de atuação em Itabuna. A data será lembrada com um encontro na agência central da instituição financeira, nesta sexta, 5, às 17h. O evento terá a participação de gerentes regionais da Caixa, banco que tem destacada atuação na área habitacional e sofre grandes críticas pelas longas e interminável espera por atendimento…

Tempo de leitura: < 1 minuto
joão buracão luiz tito
João Buracão foi chamado. E não dispensou a varinha de pescar, claro! (Foto Luiz Tito).

Ele dispensou a cadeira. Tão furioso, sentou no asfalto quente como boca de fogão acesa para reclamar de um buraco que está prestes a completar um ano, na avenida do Cinquentenário, um dos metros quadrados mais caros de Itabuna. João Buracão assumiu as dores de comerciantes, motoristas e pedestres que circulam pelo trecho próximo à agência do Bradesco. Por lá, havia um buraquinho que virou buracão, tamanho o desprezo da Emasa e da prefeitura. Imagine você, logo ali na Cinquentenário. Como não adiantava mais enviar ofícios, os comerciantes convidaram João pra ver se dá jeito.

João Buracão faz pose, mas só arreda pé quando a cratera 'sumir'.
Tempo de leitura: < 1 minuto

A Polícia Federal em Ilhéus solicitará toda a documentação do pregão presencial da prefeitura de Ilhéus do qual saiu vencedora a empresa Inforsupri, que pertence a uma empregada doméstica do secretário de Finanças de Ilhéus, Jorge Bahia (foto).

A empresa teria sido favorecida no pregão para fornecer R$ 39 mil em computadores e acessórios de informática à Secretaria de Ação Social de Ilhéus, em novembro de 2009, quando Bahia ainda era chefe de gabinete do prefeito Newton Lima.

O diretor da PF em Ilhéus, Cristiano Sampaio, é quem solicitará a documentação. A entrada da polícia federal nas investigações se dá devido à utilização de recursos da União para aquisição dos equipamentos de informática.

As verbas utilizadas na suposta “negociata” são oriundas do programa federal Bolsa-Família. Na semana passada, a Procuradoria-Geral do Município emitiu parecer pela legalidade do pregão presencial, descartando o fato da empresa pertencer a uma empregada do secretário e do telefone e endereço da Inforsupri serem os mesmos da residência do secretário. Com informações do Blog do Gusmão.

Tempo de leitura: 4 minutos

Daniel Thame | www.danielthame.blogspot.com

A decretação da prisão preventiva do secretário de Governo da Prefeitura de Porto Seguro, Edésio Lima, sinaliza de forma claríssima que os crimes de mando na Bahia começam a fazer parte de um passado que só não é desejável esquecer porque ainda existem casos emblemáticos a serem esclarecidos.

Edésio Lima, que teve a prisão solicitada pelo delegado Evy Paternostro e acatada pelo juiz da Vara Crime Roberto Freitas Júnior, é acusado de ser o mandante do assassinato dos professores Álvaro Henrique Santos e Elisney Pereira, diretores da API/Sindicato Seguro. Também tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça os policiais militares Sandoval Barbosa dos Santos, Geraldo Silva de Almeida e Joilson Rodrigues Barbosa, apontados como responsáveis pela execução do crime.

Álvaro e Elisney foram assassinados em setembro de 2009, quando lideravam uma intensa campanha salarial no município. Eles foram emboscados numa área rural do município. Na sequência, foi assassinado o motorista do secretário, Antônio Carlos Santos, crime que a polícia suspeitou ter sido “queima de arquivo”. As suspeitas contra Edésio Lima se ampliaram durante as investigações e se fortaleceram com a tentativa de homicídio contra uma testemunha-chave do caso, que levou 12 tiros, mas sobreviveu e está sob proteção policial.

A morte dos professores teve repercussão estadual e mobilizou Porto Seguro, que se uniu cobrando a punição dos responsáveis pelos crimes. Como as investigações correram em segredo de justiça, muitos chegaram a temer que o caso fosse descambar para a vala da impunidade.

Felizmente, não foi o que ocorreu. As secretarias estaduais de Segurança Pública e de Justiça e Direitos Humanos se empenharam na apuração, deixando claro que se houve crime, haverá o castigo, sempre respaldado na lei.

Edésio e os policias militares, acusados formalmente pelas mortes dos professores Álvaro e Elisney, do motorista Antonio Carlos e da tentativa de assassinato da testemunha, terão todo o direito de se defender.

Comprovada a culpa, irão pagar pelos bárbaros crimes que cometeram.

A Bahia que desejamos não comporta mais que pessoas que lutam pelos seus direitos e pelos direitos de seus companheiros de profissão sejam silenciadas pela truculência de quem não aceita contestações ou opiniões divergentes.

Os tempos são de diálogo e não de chicote.

De respeito às manifestações democráticas e não de tiros e de pancadarias.

Quem não entendeu e/ou não se adaptou a esses novos tempos, que pague pelos erros que cometeu, seja ele de que partido for e qual a condição financeira de que disponha.

A impunidade, essa mancha vergonhosa que nos acompanhou durante décadas, definitivamente não combina com a Bahia de hoje e a Bahia que se constrói para o futuro.

Daniel Thame é jornalista e blogueiro

retação da prisão preventiva do secretário de Governo da Prefeitura de Porto Seguro, Edésio Lima, sinaliza de forma claríssima que os crimes de mando na Bahia começam a fazer parte de um passado que só  não é desejável esquecer porque ainda existem casos emblemáticos a serem esclarecidos.Edésio Lima, que teve a prisão solicitada pelo delegado Evy Paternostro e acatada pelo juiz da Vara Crime Roberto Freitas Júnior, é acusado de ser o mandante do assassinato dos professores Álvaro Henrique Santos e Elisney Pereira, diretores da API/Sindicato Seguro. Também tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça os policiais militares Sandoval Barbosa dos Santos, Geraldo Silva de Almeida e Joilson Rodrigues Barbosa, apontados como responsáveis pela execução do crime.

Álvaro e Elisney foram assassinados em setembro de 2009, quando lideravam uma intensa campanha salarial no município. Eles foram emboscados numa área rural do município. Na sequência, foi assassinado o motorista do secretário, Antônio Carlos Santos, crime que a polícia suspeitou ter sido “queima de arquivo”. As suspeitas contra Edésio Lima se ampliaram durante as investigações e se fortaleceram com a tentativa de homicídio contra uma testemunha-chave do caso, que levou 12 tiros, mas sobreviveu e está sob proteção policial.

A morte dos professores teve repercussão estadual e mobilizou Porto Seguro, que se uniu cobrando a punição dos responsáveis pelos crimes. Como as investigações correram em segredo de justiça, muitos chegaram a temer que o caso fosse descambar para a vala da impunidade.

Felizmente, não foi o que ocorreu. As secretarias estaduais de Segurança Pública e de Justiça e Direitos Humanos se empenharam na apuração, deixando claro que se houve crime, haverá o castigo, sempre respaldado na lei.

Edésio e os policias militares, acusados formalmente pelas mortes dos professores Álvaro e Elisney, do motorista Antonio Carlos e da tentativa de assassinato da testemunha, terão todo o direito de se defender.

Comprovada a culpa, irão pagar pelos bárbaros crimes que cometeram.

A Bahia que desejamos não comporta mais que pessoas que lutam pelos seus direitos e pelos direitos de seus companheiros de profissão sejam silenciadas pela truculência de quem não aceita contestações ou opiniões divergentes.

Os tempos são de diálogo e não de chicote.

De respeito às manifestações democráticas e não de tiros e de pancadarias.

Quem não entendeu e/ou não se adaptou a esses novos tempos, que pague pelos erros que cometeu, seja ele de que partido for e qual a condição financeira de que disponha.

A impunidade, essa mancha vergonhosa que nos acompanhou durante décadas, definitivamente não combina com a Bahia de hoje e a Bahia que se constrói para o futuro.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Abade: entre a cruz e a espada.

O clima esquentou de vez em Porto Seguro. Acossado por denúncias de irregularidades em seu governo, o prefeito Gilberto Abade (PSB) foi surpreendido com o pedido de prisão preventiva do seu braço-direito, o secretário de Governo e Comunicação, Edésio Lima, este já exonerado ontem.

Não bastasse esta carga, lá vem mais uma: o vereador Gilvan Florêncio, do PT, entrou com pedido de impeachment do prefeito. O requerimento será analisado pelo legislativo local. Gozado é que, há menos de uma semana, o partido negociava a sua entrada no governo do pessebista.

A cúpula petista, aliás, está da vida com o vereador, pois acredita que houve precipitação e suspeita que tenha alguém querendo aparecer no processo. Seria o próprio Gilvan, que deseja disputar uma vaga à Assembleia Legislativa em 2010.

Quem está rindo à toa com esses acontecimentos é o ex-prefeito Ubaldino Júnior (PMDB), destronado do governo em 2002, após ser acusado de desviar mais de R$ 50 milhões dos cofres públicos municipais.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Da coluna Tempo Presente, de A Tarde

Os ventos sopram tão suaves para os petistas que até o ex-deputado Josias Gomes, náufrago nas urnas de 2006 por ter sido o único baiano envolvido no escândalo do Mensalão, está animado. Domingo último ele fez encontro em Salvador esperando 150 pessoas e apareceram mais de 350. Lá estavam o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, e o presidente da CUT, Martiniano Costa.

Só faltou mesmo José Dirceu se oferecendo para coordenar a campanha.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Não se sabe se é reza de Mãe Vanda, mas o fato é que o Barbosa Filho – o Barbosinha – está com um pé fora da direção da Rádio Nacional. O ultimato já foi dado por um dos filhos de Daniel Gomes, proprietário da emissora. Dinailson Gomes, conhecido como Son, passará a dar as cartas na Nacional.

A previsão é de que dentro de um mês a rádio saia do prédio onde funciona atualmente, no antigo Morro dos Canecos. Os Gomes já procuram outro imóvel, inclusive um conjunto de salas na Avenida do Cinquentenário, onde a Nacional já ficou instalada em outras épocas (quando ainda se chamava Rádio Clube).

Na semana passada, Barbosinha barrou a ialorixá Mãe Vanda, que havia sido convidada para dar entrevista em um programa transmitido pela Nacional / TVI. Recentemente, o diretor também impediu a entrada de Daniel Gomes Neto (precisa descrever o parentesco?) nas dependências da emissora.

O estresse na rádio aumentou ainda mais esta semana, provocando decisões estranhas, como a de tirar do ar o programa Bom Dia Bahia. A direção explicou ter exigido que o titular do programa, Fábio Roberto, constituísse  empresa para continuar prestando serviço à Nacional. A exigência seria para evitar problemas com a justiça do trabalho.