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Juvenal, ao lado do reitor da UFSB, Naomar Monteiro: "está surgindo um novo paradigma para o desenvolvimento da região"
Juvenal, ao lado do reitor da UFSB, Naomar Monteiro: “está surgindo um novo paradigma para o desenvolvimento da região”

A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) inaugura na quarta-feira (03), às 14h30, na Ceplac, o Centro de Formação em Ciências e Tecnologias Agroflorestais. A instituição anuncia o equipamento como resultado de uma parceria cada vez mais estreita com o órgão do Ministério da Agricultura.

De acordo com a UFSB, a missão do centro será capacitar profissionais de ciências agrárias com uma visão tecnológica e de sustentabilidade. Um dos objetivos é aproximar a academia dos produtores, o que inclui programas de residência em propriedades rurais da região.

– Através da construção de parceria com o Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), espera-se uma rápida expansão de atividades de pesquisa na região, abrindo a possibilidade de colocar o Centro de Formação em Ciências e Tecnologias Agroflorestais como um centro de excelência nacional e internacional – prevê Daniel Piotto, decano do Centro de Formação.

Para o ex-superintendente da Ceplac, Juvenal Maynart, que incentivou o casamento com a UFSB, a relação entre as duas instituições vai permitir um novo paradigma para o desenvolvimento do Sul da Bahia. “A cacauicultura com sustentabilidade, planejamento e com projetos de recuperação das bacias hidrográficas é o desafio para a saída da longa noite de 30 anos de crise”, acredita Maynart.

 

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Ex-superintendente da Ceplac aposta na criação de um fundo para assegurar captação de crédito para a lavoura cacaueira
Ex-superintendente da Ceplac aposta na criação de um fundo com o objetivo de assegurar captação de crédito para a lavoura cacaueira

Apesar de já ter descartado a possibilidade de voltar ao comando da superintendência da Ceplac, num praticamente inevitável governo Michel Temer, o peemedebista Juvenal Maynart anda entusiasmado com uma proposta para tirar a cacauicultura do perrengue financeiro.

Segundo Maynart, quando Geddel Vieira Lima era deputado federal, defendeu a criação de um fundo, que garantiria a captação de recursos destinados à lavoura. Para o ex-superintendente, a região se beneficia hoje de uma combinação de fatores capazes de viabilizar a ideia.

A principal dessas condições favoráveis é o reconhecimento da cabruca como sistema agroflorestal de cultivo pela Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), o que pode permitir que os “serviços ambientais” prestados pela cacauicultura sejam convertidos em crédito. O outro fator seria o apoio da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), que tem se alinhado à Ceplac por meio de seus núcleos de sustentabilidade e inovação.

Empolgado por natureza, Maynart afirma que dentro de dois anos o cacau será a melhor commodity agrícola do mundo. E ele é enfático também ao defender a manutenção da cabruca, tanto pelo reconhecimento como ativo ambiental, como pela importância efetiva para a preservação da Mata Atlântica e, consequentemente, dos mananciais da região.

Nesses tempos de crise de abastecimento, o peemedebista adverte: “se a gente não tiver esse cuidado dentro do espaço produtivo rural,  nós não conseguiremos recompor a oferta de água nas áreas urbanas”.

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Represa de Serra Grande antes e depois: tristeza
Represa de Serra Grande antes e hoje: tristeza

A famosa represa da vila de Serra Grande, em Uruçuca, transformou-se em cenário triste nesses tempos de estiagem. Prejudicado pelos mais de oito meses sem chuvas regulares, o Rio Pancadinha está praticamente seco.

A imagem à esquerda mostra a represa transbordando, com sua queda d’água que era um atrativo da vila. À direita, a situação atual, que em nada lembra o que havia antes.

Segundo dados da Ceplac, a região perdeu 80% do volume de seus mananciais. Outros rios, como o Almada e o Cachoeira, também secaram em alguns trechos.

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Juvenal descarta retorno à Ceplac
Juvenal descarta retorno à Ceplac

O ex-superintendente regional da Ceplac, Juvenal Maynart, gerou burburinho hoje (18), ao ser visto na sede do órgão, na rodovia Ilhéus – Itabuna. Não faltou quem especulasse que a presença tinha a ver com um possível retorno ao cargo que ele deixou em setembro de 2015, mesmo diante do bom trabalho realizado, mas por não ter resistido às pressões decorrentes do rompimento entre o PMDB da Bahia e o Governo Federal.

Questionado pelo PIMENTA, Juvenal diz que a especulação é furada e vai logo avisando, com bom humor: “figurinha repetida não preenche álbum”. O ex-superintendente afirma acreditar que já deu sua contribuição e elogia o atual comando da Ceplac, destacando a parceria entre o órgão ligado à cacauicultura e a Universidade  Federal do Sul da Bahia (UFSB), especialmente em projetos dos Núcleos de Agroflorestais e de Tecnologia e Inovações.

Sobre a ida à superintendência, o ex-gestor esclarece que foi até lá para assumir, como membro titular, uma das cadeiras no Conselho Fiscal do Parque Tecnológico, projeto tocado em conjunto por Ceplac e UFSB. “A presença foi restrita à UFSB”, insistiu.

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Decreto livra a Ceplac do risco de extinção
Decreto livra a Ceplac do risco de extinção

O Diário Oficial da União publica em sua edição de hoje (15) o decreto 8.711/16, que devolve à Ceplac o status equivalente ao de secretaria, ligada diretamente à cúpula do Ministério da Agricultura. O novo dispositivo altera o que dispunha o decreto 8.701, publicado no dia 1º de abril último.

A Ceplac passa a ser classificada como “órgão específico singular” do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com a competência de promover o desenvolvimento rural sustentável nas regiões produtoras de cacau. No artigo 38-A, o decreto publicado hoje dispõe que compete à Ceplac, entre outras tarefas, favorecer a competitividade do agronegócio cacau, fortalecer a agricultura familiar e proteger os sistemas agroflorestais.

O decreto trata também sobre as Superintendências Regionais de Desenvolvimento da Lavoura Cacaueira, que têm, entre outros papéis, os de transferência de tecnologia, assistência técnica e extensão rural.

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ceplac2Depois de provocar um desconforto na classe política regional – abrangendo tanto oposição quanto situação -, o Ministério da Agricultura promete uma verdadeira reviravolta no caso do rebaixamento da Ceplac. Segundo nota oficial, o órgão ligado à cacauicultura será reestruturado e passará a ter ligação direta com a cúpula do Ministério.

A nota informa que um novo decreto será publicado nos próximos dias, trazendo em seu bojo o novo perfil da Ceplac. A promessa é de que o órgão será fortalecido e modernizado, após enfrentar um processo de defasagem “devido a sucessivas perdas de orçamento e falta de renovação do quadro de servidores”.

O próprio Ministério reconhece a situação vexatória da Ceplac, após 29 anos sem realizar concurso público e sofrer cortes profundos em suas receitas. “De 2010 a 2016, os recursos da Ceplac, conforme a Lei Orçamentária Anual (LOA), caíram de R$ 32,4 milhões para R$ 19,8 milhões, redução de 63%”, diz a nota.

A ministra Kátia Abreu, duramente criticada após o decreto que foi visto como a sentença de morte da Ceplac, deu um cavalo de pau no discurso. “É fundamental investir em pesquisa, inovação e tecnologia. Precisamos investir no quadro de pessoal. Nosso país tem todo potencial de voltar a ser um grande exportador de cacau, produto que está ligado à identidade nacional brasileira, juntamente com o café”, diz agora a ministra, mais ceplaqueana do que nunca.

A nota do Ministério destaca ainda o aumento das exportações de cacau em 10% no ano passado. Segundo Kátia Abreu, isso é só o começo. Ela afirma que “o produto entrou na pauta do Mapa e das Negociações internacionais”.

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Em pronunciamento feito nesta terça-feira (5), na tribuna da Câmara, o deputado federal Bebeto Galvão (PSB) classificou o rebaixamento da Ceplac como uma “atrocidade política” cometida pela ministra Kátia Abreu, da Agricultura.

O parlamentar afirmou que a ministra havia se comprometido a não fazer qualquer mudança na estrutura da Ceplac, sem antes estabelecer um amplo diálogo sobre a matéria. Por isso, Bebeto diz que a bancada baiana no Congresso foi surpreendida com o rebaixamento da instituição.

O deputado disse que a cacauicultura “vive um filme de terror e a vilã é a ministra Kátia Abreu”.

Confira o pronunciamento:

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Sérgio Murilo fez promessa ousada em sua posse (Foto Águido Ferreira).
Sérgio Murilo fez promessa ousada em sua posse (Foto Águido Ferreira).

O engenheiro agrônomo Sérgio Murilo Menezes, diretor-geral da Ceplac, assim que assumiu o cargo, em 15 de janeiro, contou aos seus pares que soube, no Ministério da Agricultura, dos planos reservados para o órgão que estava assumindo. Eram planos terríveis, disse.

Por isso, fizera questão de reunir colegas, produtores, imprensa, políticos e sociedade para dizer parte do que soubera e para transmitir uma mensagem: iria lutar para mudar o destino do órgão traçado no caderninho de maldades da ministra Kátia Abreu e sabido por ele nas conversas de gabinete.

Na cerimônia, ele bradou, do alto de sua sinceridade, como é sua característica, segundo os colegas: “Se for para implantar o que me disseram, não contem comigo. Não serei o coveiro da Ceplac. Mas, se puder mudar o que está planejado, me coloco à disposição, e quero apoio de todos”.

Foi ovacionado.

Na sexta-feira (1º), um decreto surpresa(?) fez aquilo que o diretor Sérgio Murilo se comprometeu a não aceitar. E fez mais. Pelo que se viu no decreto, até a extensão – a menina dos olhos do extensionista Murilo – foi extinta. (Fora a administração, só fala em “Pesquisa”)

Homem de palavra, certamente o diretor não vai deixar barato. Vai retaliar essa injustiça com a Ceplac imediatamente. Com sua carta de exoneração…

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Geraldo Simões, Bebeto Galvão, Davidson Magalhães e Augusto Castro criticaram medida do Ministério da Agricultura
Geraldo Simões, Bebeto Galvão, Davidson Magalhães e Augusto Castro criticaram medida do Ministério da Agricultura

A classe política sul-baiana reagiu mal à decisão do Ministério da Agricultura de rebaixar a Ceplac ao nível de departamento, que passa a ficar vinculado a uma de suas secretarias. A medida, que já era esperada há pelo menos um mês, foi oficializada ontem por meio de portaria publicada no Diário Oficial. Existe o receio de que a mudança seja etapa de um processo que culminará com a extinção do órgão que dá assistência à cacauicultura.

Membro do quadro de servidores da Ceplac, o ex-prefeito de Itabuna e ex-deputado federal Geraldo Simões (PT) disse que a mudança compromete a estrutura da instituição, que hoje conta com 1,8 mil funcionários, a maior parte (1,4 mil) na Bahia. Para Geraldo, é inusitado que o rebaixamento tenha ocorrido justamente em um governo petista.

“Eu não gostei [da decisão]. Nós, ceplaqueanos, resistimos à ditadura militar e aos governos Sarney, Collor, Itamar e FHC. Não esperávamos que reduzissem o papel da Ceplac justamente em um governo do PT”, criticou Geraldo.

O deputado federal Bebeto Galvão (PSB) usou a palavra “golpe” para definir a mudança. Segundo ele, a ministra Kátia Abreu havia se comprometido, em reunião com parlamentares da bancada baiana, a não promover nenhuma reforma administrativa na Ceplac, sem antes dialogar com os representantes da Bahia no Congresso.

“A ministra traiu a confiança de toda bancada, ela mentiu sorrateiramente. Numa só canetada, essa senhora assina o esvaziamento e a morte por inanição de um órgão respeitado mundialmente, assumindo oficialmente o desrespeito e abandono com a cultura do cacau”, protestou Bebeto.

Quem também atacou a mudança foi o deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB). De modo semelhante a Bebeto, ele classificou o rebaixamento da Ceplac como uma traição do Ministério da Agricultura. O comunista disse que já trabalha junto ao Conselho de Entidades dos Servidores da Ceplac e segmentos da lavoura cacaueira na tentativa de reverter a situação.

“Vamos todos a Brasília, representantes da entidade e de funcionários, produtores, empreendedores e setores universitários, dizer que isso não interessa à região sul da Bahia. Vamos sensibilizar o governo para a necessidade do fortalecimento do órgão e não de seu enfraquecimento”, defendeu Magalhães.

Líder da bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, o deputado Augusto Castro também condenou a decisão do governo federal de rebaixar a Ceplac. Em fevereiro, o tucano, junto a outros deputados estaduais, subscreveu um abaixo-assinado enviado à ministra Kátia Abreu, no qual foi defendida a importância da Ceplac e a necessidade de sua recuperação.

“A cacauicultura sul-baiana vive um momento de recuperação e em grande parte esses resultados devem ser atribuídos aos técnicos e pesquisadores da Ceplac”, afirma o deputado. Para ele, “é incoerente que, justo neste momento, o governo federal, em vez de fortalecer, decida rebaixar o órgão que dá suporte à lavoura”.

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Ceplac desce um degrau na estrutura do Ministério da Agricultura
Ceplac desce um degrau na estrutura do Ministério da Agricultura

Não teve jeito. Conforme antecipado em fevereiro, o Ministério da Agricultura rebaixou a Ceplac ao nível de departamento, que ficará vinculado a uma das secretarias do órgão federal. A mudança foi sacramentada pelo decreto nº 8.701, que aprova a estrutura regimental e o quadro dos cargos em comissão e funções de confiança do Ministério.

Em seu artigo 8º, o decreto determina: “a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) passa a ser denominada Departamento da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira”.

A alteração de status preocupa os ceplaqueanos. Acredita-se que o aumento da distância entre a Ceplac e a cúpula do Ministério da Agricultura implique no enfraquecimento da instituição. Em fevereiro, o presidente do PT da Bahia, Everaldo Anunciação, e o secretário estadual de Relações Institucionais, Josias Gomes, assinaram artigo no qual classificam a medida como “golpe”. No artigo, os dois afirmam que a alteração resultaria em “prejuízos significativos nas partes orçamentária, administrativa e financeira”.

Curiosamente, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, esteve na região há poucos dias. Ela escolheu Ilhéus, onde fica a sede da Superintendência Regional da Ceplac, para passar o feriado da Semana Santa.

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Davidson critica Ministério da Agricultura.
Davidson critica Ministério da Agricultura.

A notícia não poderia ser mais ameaçadora, para o futuro da pesquisa e extensão na área da cacauicultura, no dia em que a Ceplac completa 59 anos. O Ministério da Agricultura apresentou proposta para transformar o órgão federal em coordenação de secretaria. A denúncia é feita pelo deputado federal sul-baiano Davidson Magalhães, após participar de evento, ontem (19), na sede regional da Ceplac, na Rodovia Ilhéus-Itabuna.

– A Ceplac está ameaçada de esvaziamento e fechamento pelo Ministério da Agricultura e isto não podemos permitir – disse ele, acrescentando que a mudança, com reflexos nas áreas de pesquisa e extensão, está sendo imposta “sem debate, sem consultar ninguém”.

O parlamentar, assim como representantes de fóruns dos servidores federais, aponta que a mudança significará não apenas perda de recursos para a Ceplac, mas também fuga de funcionários qualificados e perda de poder de pesquisa e investimentos. Vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Cacau, Davidson antecipou que o assunto deverá ser tratado em reunião da bancada federal baiana na próxima semana.

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Jerônimo Rodrigues discursa na reunião de trabalho de Murilo (Foto Daniel Thame).
Jerônimo Rodrigues discursa na reunião de trabalho de Murilo (Foto Daniel Thame).

A reunião de trabalho e posse festiva do novo diretor-geral da Ceplac, Sérgio Murilo Menezes, reuniu secretários estaduais, produtores rurais, políticos sul-baianos e a reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Adélia Pinheiro, ontem (15), na sede regional do órgão de apoio à lavoura, na Rodovia Ilhéus-Itabuna. O novo diretor-geral da Ceplac, na posse festiva e reunião de trabalho, definiu as linhas da sua gestão.

Servidor de carreira do órgão, Sérgio Murilo Menezes disse que a instituição deve se colocar a serviço do produtor, “ampliando a pesquisa e a extensão rural, capacitando os jovens para que possam assumir novos desafios do mercado e adotando políticas públicas que garantam a retomada do desenvolvimento regional de forma sustentável”.

INVESTIMENTO NA CADEIA PRODUTIVA

Jerônimo Rodrigues, secretário de Desenvolvimento Rural da Bahia, apontou a necessidade de mais investimentos em toda a cadeia produtiva do cacau e ampliação do polo chocolateiro no sul da Bahia. Ontem, Jerônimo participou da posse festiva do novo diretor-geral da Ceplac, Sérgio Murilo Menezes.

O secretário apontou que, hoje, 70% da produção de cacau no sul da Bahia é oriunda da agricultura familiar. O governo estadual, segundo ele, está atuando no apoio a estes agricultores com programas de capacitação, assistência técnica e financiamento de projetos agrícolas.

Além de Rodrigues, o secretário estadual de Agricultura, Vitor Bonfim, também participou da solenidade na Ceplac. Bonfim ressaltou os “investimentos em plantas com maior produtividade e mais resistentes a doenças”. Para ele, estas práticas têm resultado em ganhos para o produtor rural, com reflexos na economia.

Segundo Bonfim, a safra 2014/2015 chegou a 220 mil toneladas de cacau. O deputado federal Bebeto Galvão elogiou a escolha do governo federal para a direção da Ceplac. “[Sérgio Murilo é] Homem da região cacaueira, filho da terra, que leva a Brasília esse nosso sentimento regional de que a Ceplac é indispensável para a vida da região sul”.

 

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Acilino aprovou mudança.
Acilino aprovou mudança.

A nomeação do agrônomo Sérgio Murilo Menezes para a direção-geral da Ceplac foi vista como bom sinal por funcionários do órgão ligado ao Ministério da Agricultura, principalmente aqueles ligados à Bahia.

Ex-vereador de Itabuna e ceplaqueano aposentado, Emanoel Acilino observa que Sérgio Murilo é funcionário de carreira e conhece a instituição. “Achamos positiva [a nomeação], além de ser um nome daqui, do sul da Bahia”, acrescentou.

Acilino lembrou também de bons nomes que a Ceplac dispõe na superintendência baiana, citando, dentre eles, o colega Jackson Moreira Primo. E foi exatamente hoje que o advogado Carlos Alexandre Brandão assumiu o comando da superintendência, em Ilhéus. Carlos Alexandre não é ceplaqueano. Chega ao cargo como indicação do deputado federal Roberto Britto.

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Sérgio Murilo assume direção-geral da Cepla (Foto Águido Ferreira).
Sérgio Murilo assume direção-geral da Ceplac (Foto Águido Ferreira).

O pesquisador Sérgio Murilo Menezes é o novo diretor-geral da Ceplac. A nomeação foi publicada na edição desta sexta (11) do Diário Oficial da União.

Em menos de três meses, Sérgio Murilo teve grande ascensão dentro da estrutura do órgão federal ligado à lavoura cacaueira. Ele era diretor do Centro de Extensão da Ceplac (Cenex), quando assumiu a superintendência baiana do órgão federal, após saída de Juvenal Maynart.

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marco wense1Marco Wense

 

Dos quatros prefeituráveis de partidos que dão sustentação política ao governo estadual, o ex-alcaide é o grande favorito. Percentualmente, diria que Geraldo tem 90% de chance, Davidson 5%, Roberto José 4% e Leahy 1%.

 

Já estou ficando repetitivo quando digo que o PT de Geraldo Simões e o PCdoB de Davidson Magalhães vão caminhar juntos na sucessão do prefeito Claudevane Leite.

A união entre petistas e comunistas é uma questão de pura sobrevivência política. O cenário aponta uma dependência que tende a ficar cada vez mais escancarada.

Se a junção é considerada como favas contadas, então podemos dizer que o candidato do governismo será Geraldo Simões, com o PCdoB indicando o companheiro da chapa majoritária.

E Roberto José, que é do PSD do senador Otto Alencar, que é aliado do governador Rui Costa, como fica? Vai aceitar passivamente a fritura em torno da sua pré-candidatura?

Ora, até as freiras do Convento das Carmelitas sabem que o governador Rui Costa não medirá esforços para que a base aliada tenha um só candidato a prefeito.

Dos quatros prefeituráveis de partidos que dão sustentação política ao governo estadual – Geraldo Simões, Davidson Magalhães, Roberto José e Carlos Leahy, respectivamente PT, PCdoB, PSD e PSB –, o ex-alcaide é o grande favorito. Percentualmente, diria que Geraldo tem 90% de chance, Davidson 5%, Roberto José 4% e Leahy 1%.

É bom lembrar que a senadora Lídice da Mata, dirigente-mor do PSB, além de ter um bom relacionamento com o governador Rui Costa, comunga com a opinião de que qualquer cisão na base só faz ajudar a oposição.

Robertistas, obviamente os mais lúcidos e politizados, já defendem uma aproximação de Roberto José com o médico Antônio Mangabeira, pré-candidato pelo PDT do saudoso Leonel Brizola.

Muita coisa ainda vai acontecer na movediça areia da sucessão do prefeito Claudevane Leite (PRB).

GEDDEL EM ITABUNA

JuvenalMaynart CeplacAmanhã, sábado (28), o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o mano Lúcio Vieira Lima, cotadíssimo para substituir Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados, estarão em Itabuna para discutirem a sucessão do prefeito Claudevane Leite.

Serão recebidos pelo presidente do diretório do PMDB, Pedro Arnaldo, pelo médico Renato Borges da Costa, o pré-candidato Fernando Vita, o vereador Antônio Cavalcante e, principalmente, por Juvenal Maynart.

Digo principalmente, porque Geddel tem a oportunidade de parabenizar pessoalmente Maynart não só pelo bom trabalho realizado na Ceplac, quando superintendente do órgão, como na valorosa contribuição para a implantação da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.