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Aos 18min do segundo tempo, Wagner “Salvador” faz o terceiro do Itabuna.

Wagner fez Itabuna 3×0 Ipitanga.

No estádio Mário Pessoa, Colo Colo 3×2 Madre de Deus.

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Uma forcinha da torcida não será nada mal. O Itabuna terá páreo duro neste domingo, às 16h, no estádio Luiz Viana Filho, diante do Ipitanga. A equipe precisa vencer para continuar com chances de escapar do rebaixamento.

No outro jogo do Torneio da Morte, o Colo Colo receberá o Madre de Deus, no estádio Mário Pessoa, também às 16h. Se o time ilheense ganhar, praticamente garante permanência na 1ª Divisão.

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Bahia é eliminado da Copa do Brasil

O Vitória não teve dó nem piedade do Náutico (PE), nesta noite. Depois de vencer por 1 a 0, em Recife, o rubro-negro baiano enfiou 5 a 0 no time pernambucano nesta noite e avançou às oitas de final da Copa do Brasil. O jogo foi disputado no estádio Emanoel Barradas, o Barradão, em Salvador.

Os gols foram marcados por Ramon, Júnior, Nino Paraíba, Elkson e Renato. O placar poderia ser ainda mais elástico se Ramon e Viáfara não perdessem os dois pênaltis favoráveis ao rubro-negro baiano.

Se o Vitória deu show, o mesmo não se pode dizer do Bahia. O time perdeu por 2×0 o jogo de ida contra o Atlético Goianiense e precisava fazer três gols para cima do adversário. Repetindo o fantasma da Série B do Brasileiro, o time fraquejou ao conseguiu meter apenas um gol no Atlético-GO, marcado por Abedi, aos 46min do primeiro tempo.

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Do Diário Bahia

O treinador Ferreira teve um mal-estar no domingo, dia em que o Itabuna, dirigido por ele, aplicou uma goleada de 4 a 0 no Colo-Colo. A informação é do repórter Wagner Mendes, da Rádio Difusora. O problema de saúde, supõe Mendes, deve ter sido pelo clima de tensão que envolve o Dragão do Sul, ameaçado de rebaixamento.

A vitória sobre o time ilheense tirou o azulino do fundo do poço, recolocando-o na briga por uma das duas primeiras posições do “Quadrangular da Morte” – os dois últimos colocados vão para a Segundona. Ferreira, ainda segundo o repórter, foi medicado e liberado.

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Apelidado nestes dias de Torneio da Morte de “Clássico da Vassoura-de-Bruxa”, o jogo entre Colo Colo e Itabuna, no estádio Mário Pessoa, em Ilhéus, foi para o intervalo. Por enquanto, o placar está 0x0.

Como a situação é mais do que ruim, melhor para as duas equipes que fique desta forma até o final. Se o Itabuna perder, por exemplo, praticamente dará adeus à 1ª Divisão do Baiano de Futebol.

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O Torneio da Morte só revela o nível do futebol praticado no sul da Bahia nesse ano de 2010. O Itabuna cai diante do Ipitanga por 2×0. Igual placar é registrado no ‘baba’ entre Madre de Deus e Colo Colo, de Ilhéus.

Final do primeiro tempo.

Ferreira, treinador do Itabuna, sai para o vestiário reclamando das falhas da equipe. “É muito erro, é muito erro”. Já estamos cansados de saber disso, Fanfarrão… Ops, Ferreira!

E no festival de obviedades do Ferreira, ele disse ao repórter Wagner Mendes, da rádio Difusora. “Dentro de campo [o time] faz um papelão horrível, triste”. Só agora o treinador enxergou isso?

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GENOCÍDIO EM PORTO SEGURO

Ousarme Citoaian

O apresentador da TV Bahia referiu-se, no Jornal da Manhã, ao ex-secretário de Governo, Edésio Lima, como “acusado de matar os professores de Porto Seguro”. É incrível a falta de atenção dos nossos redatores (e, na televisão e no rádio, também dos apresentadores, que lêem as bobagens escritas pelos outros). O Pimenta, felizmente, não foi na mesma linha. Tratou Edésio Lima como “acusado de mandar matar os professores sindicalistas Elisney Pereira e Álvaro Henrique”. No dia anterior, estampou em manchete que saíra a preventiva “contra secretário acusado de matar professores”. O Pimenta está certo.

PROFESSORES OU “OS PROFESSORES”?

O caso é transparente. Com o artigo definido “os”, e sem complemento, a frase descreve um genocídio: em vez de a morte de dois professores, registra a de toda uma categoria profissional. Aceita-se “matar professores” ou “matar os professores etc. (etc. é especificação)”. O redator da tevê cometeu um equívoco muito comum na comunicação, que é tentar dizer uma coisa e dizer outra. O povo, na sua intuição, já explicou o mecanismo desses erros: “Quem não sabe rezar…”. E não me venham repetir, como justificativa, que “a língua é viva”. A língua é viva, sim, mas erro é erro, apesar da muleta errare humanum est.

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“É PENTA! É PENTA! É PENTA!”

O narrador da televisão, pré-apoplético e parecendo à beira de um ataque de histerismo, berra, a plenos pulmões, referindo-se à seleção brasileira de futebol: “É penta! É penta! É penta!”. Um exagero. Antes, dizia-se pentacampeão quem vencia um campeonato cinco vezes consecutivas (duas era bicampeão, três, tri etc.). A partir de 1970, quando o Brasil – com a melhor seleção de todos os tempos, a que João Saldanha (foto) montou – venceu sua terceira Copa do Mundo, popularizou-se a tendência de dizer-se tricampeão quem vence um campeonato três vezes, sem ser seguidas. Ao que me recorde, o jornalista Raimundo Galvão, que mencionamos aqui há dias, foi a primeira voz a se insurgir contra esse modo de dizer.

MENTIRA QUE VIRA VERDADE

Pouco sei de futebol (prefiro basquete e o xadrez), mas a discussão, sob o prisma da língua portuguesa, me fascina. Entendo que o Brasil é, de maneira indiscutível, bicampeão mundial, pois venceu as Copas de 1958 e 1962. Ao voltar a ganhar em 1970 (com a melhor seleção etc. etc.), tornou-se campeão pela terceira vez – e isto é diferente de ser tricampeão. Acontece que a mídia, por ignorância ou interesse, às vezes assume aquele comportamento atribuído a Goebells (ministro das Comunicações de Hitler): bate na mentira até que ela se transforme em verdade. O rito é mais ou menos este: lança-se a invenção, as ruas a adotam e ela adentra os compêndios, já travestida de verdade. A língua é viva, certo. Mas não precisa ser burra.

O FUTEBOL NO ANO 2110

É ocorrência admirável um time ser tricampeão regional (no sentido “clássico”). Mas obter três títulos não sucessivamente, convenhamos, é moleza. Depois, essa “nova” linguagem produz alguma confusão no público: como representar clubes como o Flamengo, por exemplo, que já foi trinta e três vezes campeão do Rio? Ou o Fluminense, trinta e duas vezes?  Ou o Vitória e o Bahia? Percebe-se que, na Copa do Mundo, porque são poucos os países com vários títulos, isto é possível. Mas quando se trata de certames regionais é preferível ficar com o sistema “antigo”. Especialistas afiançam que, daqui a uns cem anos, quando as grandes seleções terão muitos títulos acumulados, o sistema “moderno” será esquecido.

SALDANHA E A MODA BLACK POWER

Por falar em  futebol… Nos últimos tempos, jogadores passaram a adotar o estilo cabeça raspada. Ronaldo (foto), apelidado O fenômeno, é um dos últimos a adotar o modelo. Nos tempos em que o estilo black power estava em moda (os anos setenta), João Saldanha foi chamado à polêmica e, bem ao seu estilo, não fugiu da raia. O inventor da melhor seleção brasileira de futebol de todos os tempos foi, de novo, ao âmago da questão, mostrando que treino é treino e jogo é jogo. É engraçada sua sugestão de que os jogadores raspem a cabeça pra jogar e usem uma peruca na hora do rebolado (hoje se diz balada). Veja no vídeo.

PANACUM DE BUGIGANGAS

Como esta coluna não tem formato definido, estando mais para panacum de bugigangas, vai aqui mais uma. Para não dizerem que só falamos mal da mídia, pretendemos registrar, habitualmente, a existência de textos jornalísticos de boa qualidade – pois que os há, sem dúvida. Comecemos com Hélio Pólvora, que produz, no jornal A Tarde, aos sábados, uma crônica que compensa, por si só, o preço que pagamos. Estilo leve, criativo, econômico, sem sobras, sem concessão aos adjetivos ociosos. Não é à toa que o autor de Os galos da aurora é fã confesso de Graciliano Ramos, tendo declarado que, em tempos de juventude, quase decorou Vidas secas. Mas não se apressem em pensar que HP se dedique ao odioso esporte do pastiche.

PRECISÃO CINEMATOGRÁFICA

Hélio é senhor de sua própria forma de expressão, aprovada pela crítica e demonstrada em cerca de 30 títulos, entre contos, crônicas e análise literária (tem em preparo o primeiro romance). Seu texto equilibra simplicidade e erudição, vazadas na fórmula mágica e difícil que muitos perseguem e poucos alcançam, e que fez a glória de um gênero eminentemente brasileiro, a crônica de jornal. Sobre a linguagem de Hélio Pólvora, assim falou Aramis Ribeiro Costa (foto):  “É preciso registrar que foi o domínio da linguagem, unido à observação sagaz do ficcionista (…)  que o fez primoroso na descrição de cenas e situações, bem como na ambientação das suas histórias, resultado obtido com poucas palavras e uma precisão que se diria fotográfica, ou, considerando a dinâmica do entrecho, cinematográfica”.

OLHAR SOBRE O COTIDIANO

Hélio (A Tarde – 13.3.2010) fala, com carinho, do sambista Ederaldo Gentil (foto):

“Por acaso encontrei cópia de um CD de suas melhores composições, em que Ederaldo se diz mais amargo do que o alumã, declara que não quer o dia, só a alvorada, queixa-se que a distância o mata e a saudade o maltrata, e vice-versa, e conclui que o próprio tempo é que não lhe deu tempo. Acusa uma mulher de ter sido ´cimento fraco na construção do meu lar´, e responsável por ´um amor em demolição´. Achados, Bossas. A filosofia das ruas está inteira nesses versos”. Hélio não desmente Aramis:  espalha sobre pessoas, ações e sentimentos do cotidiano de nossas vidas a “observação sagaz do ficcionista”. É ler para crer.

“DESCENDO PARA BAIXO”

Vejo na TV Globo o sobe e desce das pesquisas eleitorais e, ao fim, ouço do apresentador William Bonner (foto) que “a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos”. O correto editor do Jornal Nacional labora num erro daqueles que sua empresa – sabe-se lá o motivo – tenta repetir até transformar em acerto: variação de “x” pontos percentuais já diz tudo.  “Para mais ou para menos” torna-se um reforço que agride a boa linguagem – algo parecido com subir para cima, descer para baixo, entrar para dentro e sair para fora. A tevê, em vez de informar os telespectadores, contribui para deseducá-los.

ETERNAMENTE EM BERÇO ESPÚRIO

Parece-me que o nome dessa coisa é redundância (também pleonasmo ou tautologia), algo que, se bem utilizado, dá cores vivas à frase. Alberto Janes escreveu e a extraordinária Amália Rodrigues (1920-1999) popularizou “E [Deus] deu-me esta voz a mim”. Há beleza neste verso pleonástico, longe do absurdo de “para mais ou para menos”. Aliás, o berço espúrio que embala esta expressão é o mesmo que embala “récorde”, termo estranho à língua portuguesa (certamente uma macaqueação do inglês record). Lembremos Dad Squarisi (foto): “Jornalistas têm de escrever tão bem quanto romancistas”.

FADO BRASILEIRO EM LISBOA

Que a citada Amália Rodrigues é a mais ilustre das cantoras portuguesas, todo mundo sabe. Mas há quem não saiba que o fado, elemento fundamental da cultura lusitana, tem mais a ver com o Brasil do que parece. O temido crítico José Ramos Tinhorão sustenta, baseado em pesquisa por ele feita, que o gênero nasceu em terras brasileiras – e depois se fez popular em Lisboa. Está tudo no livro Domingos Caldas Barbosa – o poeta da viola, da modinha e do lundu (foto), lançado em 2004. O modinheiro Caldas Barbosa (que teve por pseudônimo Lereno Selenuntino) teria sido o grande divulgador do fado brasileiro em Portugal.

PALMAS PARA A GRANDE DAMA

Tem mais. Amália Rodrigues (foto) também “nasceu” no Brasil. Foi no Rio de Janeiro, em 1945, que ela gravou seu primeiro disco (iniciara a carreira de cantora há alguns anos e ainda não gravara, sendo convencida a fazê-lo entre nós). Aliás, na turnê brasileira Amália agradou tanto que veio para ficar quatro semanas e ficou quatro meses. Mas as coincidências ainda não terminaram: foi no Rio, naquele período, que o compositor Frederico Valério, que acompanhava a cantora, fez um dos fados mais famosos de todos os tempos: Ai, Mouraria. No vídeo, Amália Rodrigues e o mencionado Foi Deus.

(O.C.)

Pouco sei de futebol (prefiro basquete e o xadrez), mas a discussão, sob o prisma da língua portuguesa, me fascina. Entendo que o Brasil é, de maneira indiscutível, bicampeão mundial, pois venceu as Copas de 1958 e 1962. Ao voltar a ganhar em 1970 (com a melhor seleção etc. etc.), tornou-se campeão pela terceira vez – e isto é diferente de ser tricampeão. Acontece que a mídia, por ignorância ou interesse, às vezes assume aquele comportamento atribuído a Goebells (ministro das Comunicações de Hitler): bate na mentira até que ela se transforme em verdade. O rito é mais ou menos este: lança-se a invenção, as ruas a adotam e ela adentra os compêndios, já travestida de verdade. A língua é viva, certo. Mas não precisa ser burra.

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O vereador Roberto de Souza protagonizou momentos de tensão no programa Bola na Mesa, da rádio Difusora. A competente Silmara Souza [apesar do sobrenome, os dois não são parentes] falava dos problemas do Itabuna Esporte Clube no Baianão e Roberto, que também é radialista, comentava do outro lado. Citavam o presidente Ricardo Xavier, empresários… Silmara, então, emendou: “É, mas o técnico é Ferreira”.

O vereador e radialista não seguiu o raciocínio e entrou de sola, carrinho, cotovelo:

– Nem Wanderlei Luxemburgo dá jeito, Silmara. E não adianta me dar indireta…

Com a educação que lhe é peculiar, a radialista explicou que a crítica era dirigida ao time, não ao colega de microfone. Mas Roberto custou a se acalmar. Foi preciso a intervenção do comentarista esportivo Luiz Alberto.

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Itabuna e Colo Colo jogam em casa e, por enquanto, vão empatando em 0x0. O Azulino joga contra o Madre de Deus. O Colo Colo enfrenta o Ipitanga. Os quatro times disputam o Torneio da Morte. Os dois times de pior campanha nesta fase… caem para a “Segundona”.

Para quem espera milagre, a realidade: O Itabuna conquistou apenas sete dos 36 pontos disputados na primeira fase. O Colo Colo foi um pouqinho melhor: somou 10 pontos.

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O atacante Nino, do Madre de Deus, não converteu cobrança de pênalti e ajudou o Itabuna, no estádio Luiz Viana Filho. O jogador mandou a bola para fora.

Por enquanto, o jogo está Itabuna 0x0 Madre de Deus. Os dois times lutam para não cair para a Segundona. O “baba” começou às 16h.

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Juca Kfouri | blogdojuca.uol.com.br

Embora só se fale se Dunga ainda vai chamar Adriano para a Copa do Mundo, isso é exatamente o que menos importa.

Ou, pelo menos, o que menos deveria importar.

Não é de hoje que Adriano precisa se tratar, porque está doente de uma doença terrível, de difícil solução e que necessita de muita força de vontade do doente, além do respaldo daqueles que verdadeiramente querem o bem do doente.

E faz tempo que ninguém olha para Adriano assim, como alguém que precisa de ajuda.

Ele é o Imperador e quanto mais se puder tirar dele, melhor.

De crise em crise, de depressão em depressão, de confusão em confusão, Adriano se afunda num poço que pode não ter volta se não forem tomadas as medidas adequadas com a urgência que o caso evidentemente exige.

Em situações assim a crítica moral é tão deletéria como o paternalismo.

O time que Adriano tem de buscar agora não é nem o Flamengo nem a Seleção Brasileira: é o time dos Alcoólicos Anônimos, muito mais vitorioso do que se costuma imaginar.