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Chamou bastante atenção na consulta pública realizada nesta sexta-feira em Ilhéus, sobre a avaliação ambiental estratégica do projeto Porto Sul, a ausência dos representantes do Ministério Público Federal.
Titular de uma ação contra o complexo logístico, o MPF tem sido um ferrenho inimigo do projeto. Mas seus procuradores são criticados por quase nunca comparecerem às discussões sobre o mesmo.
Na reunião de ontem, o secretário Eugênio Spengler, do Meio Ambiente da Bahia, disse que o procurador Eduardo El Hage alegou ter sido informado tardiamente sobre a consulta pública e que estaria entrando em período de férias exatamente no dia da mesma.
Uma grande coincidência, sem dúvida.

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Fonte do primeiro escalão do governo ilheense assegura que a liberação de R$ 10 milhões pelo Ministério da Integração Regional para o socorro aos altos da cidade não implicará na migração do apoio do prefeito Newton Lima para o peemedebista Geddel Vieira Lima.
Essa possibilidade foi objeto de especulações em blogs locais, uma vez que Geddel, ex-ministro da Integração, ainda tem grande influência naquele órgão federal.
“Acontece que, antes dessa verba ser liberada pela União, houve um decreto de estado de emergência produzido pelo Estado”, explicou a fonte, dando a entender que não houve nenhuma influência decisiva de Geddel para que os recursos fossem liberados.

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Terá início em instantes, no auditório da Justiça Federal em Ilhéus, a consulta pública sobre a avaliação ambiental estratégica do Programa Intermodal e Logístico Porto Sul.
O evento reúne autoridades do governo baiano, representantes de municípios da região e pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que fizeram a avaliação.
A previsão era de que a consulta tivesse início às 8h30min, portanto já se tem mais de 40 minutos de atraso. Os debates estão programados para se encerrar às 16 horas.

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Porto ilheense sofre concorrência desleal de terminal privado em Cotegipe (Foto Ed Ferreira).

O porto de Ilhéus utiliza atualmente menos de 5% da sua capacidade de movimentação de cargas anuais, estimada em 5 milhões de toneladas. Dá cerca de 230 mil toneladas de produtos, o que praticamente o inviabiliza. Desse total, 150 mil toneladas são de soja. Para se ter uma ideia, em 2005 o terminal público ilheense exportava cerca de 914 mil toneladas do grão produzido no oeste baiano.

A queda na movimentação de soja se deu porque o porto ilheense foi atravessado por interesses de um grupo econômico que envolve o Moinho Dias Branco e empresa controlada pelo publicitário Fernando Barros.
O grupo tem ligações com o carlismo e teria feito enormes pressões sobre multinacionais como a Cargill e a Bunge para que retirassem as cargas de Ilhéus para o Terminal Portuário de Cotegipe (TCP), segundo o deputado federal Geraldo Simões (PT-BA).

Geraldo denuncia grupo privado

O parlamentar denuncia a manobra ilegal do grupo desde 2006, mas alerta que essa movimentação aumentou nos últimos anos. Ele cobrou da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) uma sindicância no terminal privado.
Criado originariamente para movimentar 300 mil toneladas de trigo da Moinho Dias Branco ou produtos de terceiros de forma complementar, observa Geraldo, hoje o terminal privado supera esse limite. São 1,5 milhão de toneladas de soja e outras 300 mil de trigo de outras empresas. No ano passado, apenas 12% das cargas eram do grupo.
Em contato com o Pimenta, o parlamentar federal e membro da Comissão de Transporte da Câmara dos Deputados, disse que se a Antaq não atender rapidamente o seu pedido, irá denunciá-la. “Não é só a União que deixa de arrecadar R$ 10,4 milhões, por ano, mas Ilhéus que perde dinheiro e sofre com desemprego”. O valor se refere a tarifas e mão-de-obra.
Pior, acrescenta, é que o mesmo grupo trabalha na surdina para também desviar do município sul-baiano a exportação da celulose produzida no extremo-sul da Bahia. “Essa produção viria em barcaças para o porto ilheense e seria exportada daqui [do sul da Bahia]. A Antaq tem de agir”.
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Viatura no estacionamento do supermercado, enquanto a delegada faz as compras

Não se sabe se a Secretaria de Segurança Pública da Bahia autoriza a prática, mas a delegada Adriana Paternostro, da Delegacia de Proteção ao Turista de Ilhéus, tem o hábito de utilizar viatura e agentes sob seu comando em missões que diferem e muito da função policial.
Mais precisamente, a delegada se vale dos recursos oficiais quando vai às compras no supermercado.
Na tarde desta terça-feira, 03, por exemplo, um cidadão ilheense se assustou ao ver a titular da Deltur acompanhada de dois agentes no interior do Atacadão Carrefour. Um dos agentes empurrava o carrinho, que era abastecido pela delegada, enquanto o outro só acompanhava.
Ao sair do supermercado, o vigilante cidadão identificou a viatura JPZ-9896, da Deltur, e a fotografou com o uso de um celular. A atitude da delegada é no mínimo indevida, principalmente quando se conhece a triste realidade da segurança na Bahia.

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Será realizada nesta sexta-feira, dia 6, das 8h ao meio-dia e das 14h às 18h, no auditório da Justiça Federal em Ilhéus, a consulta pública da Avaliação Ambiental Estratégica do Programa Multimodal de Transporte e Desenvolvimento Minero-Industrial da Região Cacaueira – Complexo Porto Sul. 
O encontro contará com a presença da equipe da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que realizou estudos sobre o empreendimento. Representantes do Governo do Estado e das prefeituras de Ilhéus, Itabuna, Uruçuca, Itajuípe, Coaraci e Buerarema tambem estarão no evento.
O estudo, que analisa os impactos positivos e negativos do projeto Porto Sul, foi realizado ao longo de 18 pela UFRJ.

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Como se estivesse diante do Conde Drácula, Moreira empunha um crucifixo para o fotógrafo (foto Emílio Gusmão)

Em entrevista ao Blog do Gusmão, o secretário do Turismo de Ilhéus, Paulo Moreira, procurou eximir o governo de responsabilidade pelo seu estranho projeto de “transplantar” a estátua do Cristo Redentor, da Praia da Avenida Dois de Julho para o Morro de Pernambuco. Segundo Moreira, foi “apenas uma ideia” dele, que sente ter sido “mal-interpretado”.
Na mesma conversa com o blogueiro, o homem apresentou mais um produto de sua imaginativa cachola: ele está se esforçando para que o ferry-boat Ivete Sangalo realize uma viagem para Ilhéus a cada semana. Observa que haveria riscos (no mínimo de enjoo dada a agitação do mar ao longo da rota), mas ainda assim está sendo estudada a viabilidade econômica do projeto.
Com propostas “fantásticas” desse tipo, Moreira está longe de resolver os problemas do turismo ilheense. Mas quem sabe ele mesmo se torne uma atração turística e folclórica.
CONFIRA A ENTREVISTA

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Em sem microblog no Twitter e na página que mantém na internet, o ex-deputado federal Josias Gomes, do PT, trouxe à tona a vexatória situação do aeroporto Jorge Amado, de Ilhéus. Impossibilitado de operar por instrumentos, o terminal se tornou capenga e a quantidade de voos cancelados e aviões que não conseguem pousar é imensa.
Diante do sério risco de que as companhias aéreas acabem deixando de operar no Jorge Amado, Gomes diz que é urgente a construção do novo aeroporto, projetado para a zona norte de Ilhéus.
Enquanto o projeto não sai do papel, os passageiros e tripulantes continuarão passando apuros nos voos para a Terra da Gabriela.

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A imagem do Cristo também pode ser vítima do secretário

O secretário de Turismo de Ilhéus, Paulo Moreira, que hoje é também conhecido como “O Esquartejador do Cristo”, está com uma pendência com trabalhadores que atuaram na segurança dos festejos juninos.
Os prejudicados já procuraram Moreira diversas vezes e não obtiveram nenhuma sinalização positiva. Enquanto não paga o que deve, o secretário dedica seu precioso tempo a ideias mirabolantes, como a de fatiar a imagem do Cristo e transferi-la da praia da Avenida Dois de Julho para o Morro de Pernambuco.
É dose!

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Já que o clima de disputa é eterno entre eles…
O Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), começa neste domingo, 1º, e mobiliza, pelo menos, 402 recenseadores nos dois principais municípios do sul da Bahia. O censo demográfico ajudará a tirar dúvidas, mostrar as singularidades e no que os dois municípios convergem. As estimativas de 2009 apontavam Ilhéus com 219.266 habitantes e Itabuna com 213.656.
Se comparados os números do último censo, datado de 2001, houve aumento do contingente populacional em Itabuna e o inverso se deu em Ilhéus. A cidade das belas praias caiu de 222.127 para 219.266. Já a centenária Itabuna apresentou crescimento significativo: saltou de 196.675 para mais de 213 mil.
Uma das primeiras utilidades do censo é definir o percentual de repasses constitucionais, como o do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), para cada localidade. Em novembro, se conhecerá o número de habitantes de cada cidade.
A confirmar as tendências dos últimos anos e com uma constatação real, é crível que Itabuna supere Ilhéus em número de habitantes. Mas o que a cidade tem feito para essa nova realidade?

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Com a proibição de operar por instrumentos, o aeroporto de Ilhéus transformou-se num terminal que não merece confiança, pois é tão dependente das condições meteorológicas quanto eram as caravelas de Cabral.
Nesta sexta-feira, 30, em virtude das chuvas, alguns pousos que deveriam ocorrer na cidade foram desviados. O voo 1396, da Gol, por exemplo, saiu de São Paulo às 13h28min e deveria aterrissar às 15h25min em Ilhéus, mas o piloto teve que seguir direto para Salvador. Não havia condições para o pouso.
Os passageiros que ficariam em Ilhéus encontram-se neste momento no aeroporto soteropolitano. A maioria optou por aceitar o transporte de ônibus oferecido pela Gol, que deve sair às 18h30min e chegar a Ilhéus lá pra 1 hora da madruga.

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O Sindicato dos Servidores Públicos de Ilhéus (Sinsepi) anunciou paralisação de 48 horas para forçar a prefeitura a negociar reajuste de 120% no valor do tíquete-alimentação, embora tenha aceito reajuste salarial de 5,49%.
A Procuradoria-Jurídica do Município antecipou que vai acionar a Justiça do Trabalho contra a paralisação, pois o Sinsepi não teria cumprido exigências legais para uma paralisação, a exemplo de comunicação oficial com 72 horas de antecedência.
O governo aceita conceder reajuste salarial de 5,49%, mas se nega a aumentar em 120% o valor do tíquete. Nas palavaras do secretário de Administração, Antônio Bezerra, se este percentual fosse aplicado, provocaria “um impacto muito grande na folha de pagamento”.

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Com a saída da Marquise do serviço de coleta de lixo em Ilhéus, a prefeitura informa que o edital de licitação que definirá a nova empresa já está sendo elaborado e a sua divulgação ocorrerá nos próximos dias. O município, conforme a Assessoria de Comunicação, exigirá da empresa vencedora que disponibilize o mínimo de oito caminhões compactadores e oito caçambas para o serviço de coleta.
O secretário de Governo, Alcides Kruschewsky, espera que o valor do serviço fique abaixo do que era pago mensalmente à Marquise. A empresa deixou a coleta alegando dívida de, aproximadamente, R$ 4,8 milhões. A prefeitura rebateu e afirma que o ‘papagaio’ girava em torno de R$ 1 milhão. Enquanto a licitação não lançada e a empresa definida, o município locou equipamentos da Portocorp Ambiental.

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Jojó numa atividade de iniciação com alunos do projeto.

O projeto social Ondas Surf&Cidadania será lançado em Ilhéus na próxima quarta, 4, pelo surfista profissional e bicampeão brasileiro Jojó de Olivença. Criado em São Paulo em 1999, o projeto visa atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, de acordo com o publicitário Carlos Santiago, amigo de Jojó de Olivença e surfista “nas horas vagas”.
O projeto, explica, visa promover a cidadania, desenvolvimento social e a integração com a família. As ações do projeto incluem desde ações preventivas a aulas de surf, acompanhamento e reforço escolar e noções de preservação do meio ambiente, além de capacitação profissional e aprendizado de atividades que geram renda.

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Um dos bairros mais populosos de Ilhéus, o Nossa Senhora das Vitórias já entrou até no itinerário de presidenciável (o tucano José Serra passou por lá em sua recente visita à região). Mas a comunidade ainda precisa entrar na agenda do governo municipal, e com urgência.
O maior problema do bairro está nas ruas, o que se agravou com as chuvas que estão caindo em Ilhéus e Itabuna. A grande quantidade de lama dificulta o tráfego de veículos e até os ônibus estão atolando.
Há menos de uma semana, uma comissão formada pelo vice-prefeito Mário Alexandre e os secretários Carlos Freitas (Serviços Públicos) e “Cobrinha” (Interior) esteve no local e prometeu realizar o encascalhamento da via principal do bairro, que é também a estrada que dá acesso aos distritos de Coutos e Rio do Engenho, entre outras comunidades.
A Prefeitura, porém, diz que o serviço pode ser realizado somente após três dias sem chuva. Ou seja, a solução depende da aquiescência de São Pedro.

Ciclista tenta se equilibrar na lama. Ao fundo, motorista também usa habilidade para não atolar

 
Motorista de ônibus tentou enfrentar a lama e ficou preso no atoleiro (fotos Agdo Júnior)