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claudio_rodriguesCláudio Rodrigues | [email protected]

 

A depender do empenho e obsessão do nosso mandatário, Salvador poderá ter dois centros de convenções, enquanto Feira de Santana e Itabuna ficarão com seus elefantes brancos como símbolos da incompetência.

 

A determinação do governador Rui Costa em construir um novo Centro de Convenções na capital baiana, previsto para ser implantado na Península de Itapagipe, na Cidade Baixa, tem sido motivo de questionamentos por diversos representantes do setor turístico. Salvador já possui um Centro de Convenções no bairro Stiep, que sempre atendeu as demandas do mercado, o equipamento vem passando por reformas que se arrastam há quase um ano, o que gerou um manifesto de protestos do Conselho Baiano de Turismo (CBTur) e da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA).

Um dos argumentos apresentados pelo secretário do Turismo, Nelson Pelegrino, é que o atual é antigo e isso dificulta as reformas e serviços de manutenção. Sendo assim, teria que construir um novo Centro Histórico, já que o Pelourinho data do Brasil Colônia, ou implantar um novo elevador para ligar a Cidade Alta à Cidade Baixa, pois o Lacerda foi inaugurado em 8 de dezembro de 1873 e está prestes a completar 143 anos.  Como construir um novo equipamento se Salvador já possui um que atende e bem as suas demandas?

Enquanto isso, o mesmo Governo do Estado abandonou as obras dos centros de convenções de Feira de Santana e de Itabuna, que foram paralisadas há 10 anos, com mais de 60 por cento das obras concluídas e se transformaram num dos maiores símbolos do desperdício do suado dinheiro do contribuinte baiano.

Estrutura do Centro de convenções de Itabuna inconcluso.
Estrutura do Centro de convenções de Itabuna inconcluso.

Tanto Feira de Santana quanto Itabuna precisam de uma resposta concreta do governador Rui Costa em relação à conclusão dessas duas importantes obras. Feira de Santana tem uma população flutuante de mais de dois milhões de pessoas, é a primeira cidade do interior do Estado. Com o seu centro de convenções em atividade, daria um salto no turismo de negócios, sem falar nas mais de 20 faculdades que a cidade abriga e que seriam grandes parceiras da Bahiatursa no uso contínuo do equipamento.

Já Itabuna, um dos principais municípios do sul da Bahia, que tem no comércio e na prestação de serviços seu carro chefe, e que hoje conta com diversas instituições de ensino superior, se vê de mãos atadas pelo desrespeito por parte do Governo do Estado. A cidade poderia fomentar inúmeros congressos, seminários, shows, feiras e exposições, mas esses planos e projetos estão impossibilitados, uma vez que as obras de seu centro de convenções, a exemplo do de Feira de Santana, caminham para se transformar em ruínas e no sinônimo de uma grande vergonha.

Vale lembrar ao governador Rui Costa que figurinha repetida não completa o álbum. A depender do empenho e obsessão do nosso mandatário, Salvador poderá ter dois centros de convenções, enquanto Feira de Santana e Itabuna ficarão com seus elefantes brancos como símbolos da incompetência.

Cláudio Rodrigues é empresário.

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Novos médicos poderão ser formados em Itabuna.
Decisão libera curso de Medicina da Santo Agostinho em Itabuna.

Após quase um ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, nesta quarta-feira (20), retirar a suspensão do edital de abertura de novos cursos de Medicina lançado durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) no programa Mais Médicos. A decisão beneficia dez municípios baianos, dentre eles Itabuna, Eunápolis, Irecê e Senhor do Bomfim.

Os editais foram suspensos em outubro do ano passado, após entidades médicas – que sempre foram contrárias ao Mais Médicos – questionarem a constitucionalidade de supostas mudanças de regras no edital após o seu lançamento.

Ex-secretário de Saúde da Bahia, o deputado federal Jorge Solla diz que a decisão do TCU foi sensata “e atende ao planejamento de longo prazo do Mais Médicos, que é o de termos profissionais brasileiros em todos os municípios do interior e em todas as periferias, abrindo mão dos intercambistas”. Solla coordena a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Implantação dos Cursos de Medicina.

O edital de Itabuna foi vencido pela Faculdade Santo Agostinho, que tem campi em Montes Claros e Vitória da Conquista. O curso no município sul-baiano, de acordo com fontes do mercado, será um investimento da Santo Agostinho com empresários que atuam em Itabuna na área de telecomunicações e agropecuária e possuem experiência em administração na área hospitalar.

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Mendigos na Praça José Bastos, no centro de Itabuna.
Mendigos na Praça José Bastos, no centro de Itabuna.

Indignado com o abandono de áreas de lazer em Itabuna e a desorganização na área central, leitor do blog resolveu desabafar. Eis o lamento:

Hoje, qualquer morador que gosta de Itabuna tem vergonha de receber um visitante e apresentar a cidade. O centro é uma completa desorganização: pedestres disputam espaço com ambulantes, o entorno da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) transformou-se numa extensão do Centro Comercial, uma grande feira-livre. As praças centrais são morada de mendigos e usuários de crack. A praça José Bastos, no coração da cidade, é cenário dos mais deprimentes. Ali, mendigos utilizam o espaço para lavar e secar suas roupas, cozinhar e até manter relações sexuais.

A atual gestão está vivendo seus últimos dias. Infelizmente, não podemos contar com a prefeitura nem para resolver os menores problemas do dia a dia. Parece que o prefeito Claudevane Leite não vê a hora de passar a bola, o pepino para o seu sucessor.

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Unidade da Trifil em Itabuna (Foto Divulgação).
Unidade da Trifil em Itabuna (Foto Divulgação).

Apenas dependendo de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Lupo assinou no final de semana o contrato de compra da Scalina, dona das marcas de meia e lingeries Trifil e Scala.

A venda foi concluída depois de reunião entre os três grupos de sócios da Scalina (private equity Carlyle Group, Artur Grynbaum e os Heilberg, que fundaram a empresa.

A Trifil/Scala possui, atualmente, 2,7 mil funcionários. A maior fábrica do grupo está localizada em Itabuna, com cerca de dois mil funcionários.

Conforme números do mercado, a Scalina possui 15 mil clientes multimarcas e 100 lojas franqueadas.

De acordo com a publicação especializada Valor Econômico, a Scalina acumulava cerca de R$ 160 milhões em empréstimos com o Itaú Unibanco, Santander Brasil e Banco do Brasil. Parte do valor da venda será usada para abater a dívida.

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Unidade de Itabuna oferece 200 vagas para operador de telemarketing (Foto Reprodução).
Unidade de Itabuna oferece 200 vagas para operador de telemarketing (Foto Reprodução).

A unidade modelo do SineBahia em Itabuna oferece total de 264 vagas de emprego neste início de semana. O destaque são as 200 oportunidades de trabalho como operador de telemarketing.

Há oportunidade para quem possui desde o nível superior (gerente financeiro) ao fundamental incompleto. A agência está instalada na Avenida Inácio Tosta Filho, centro, próximo à antiga sede da Secretaria de Assistência Social.

O interessado em uma das vagas deve levar informações como número do PIS ou Pasep ou do NIS, além de Carteira de Trabalho, RG, CPF, comprovante de residência e certificado de escolaridade. O atendimento é feito de segunda a sexta, até as 14h. Confira as vagas completas no “leia mais”, abaixo.

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Unidade foi entregue nesta sexta (Foto Daniel Thame).
Unidade foi entregue nesta sexta (Foto Daniel Thame).
O sistema prisional em Itabuna, no sul da Bahia, foi ampliado com a entrega do Anexo III do Conjunto Penal, ontem (15). A obra, realizada pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), recebeu R$ 3,2 milhões em investimentos, com recursos próprios do Governo do Estado.

Além da criação de 96 vagas, as intervenções incluíram a construção de um muro de proteção com guaritas de segurança. A nova unidade será utilizada para os detentos que cumprem o regime semiaberto. O Conjunto Penal já dispunha de 574 vagas.

“Essas novas vagas permitirão a reorganização da unidade e a melhor acomodação das pessoas privadas de liberdade, garantindo a humanização no cumprimento da pena”, destaca o major Júlio César Ferreira dos Santos, superintendente de Gestão Prisional da Seap.

A construção do Anexo III em Itabuna faz parte do programa Pró-Segurança, do Governo da Bahia. Com investimentos de R$ 151 milhões, a iniciativa prevê a abertura de 4.071 vagas no sistema prisional de Salvador, Itabuna, Paulo Afonso e Juazeiro, bem como a construção de novas unidades em Vitória da Conquista, Irecê e Barreiras.

De acordo com o chefe de gabinete da Seap, Carlos Sodré, por meio de parceria com o governo federal, também serão construídas unidades nos municípios de Feira de Santana, Bom Jesus da Lapa, Luís Eduardo Magalhães e Lauro de Freitas. “A Bahia é o estado com maior ampliação de vagas no sistema prisional, além de investir em programas de ressocialização que permitam ao apenado o retorno ao convívio social”.

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Fachada do Sinebahia em Itabuna (foto Pedro Augusto)
Fachada do Sinebahia em Itabuna (foto Pedro Augusto)
A unidade do SineBahia de Itabuna está oferecendo 74 oportunidades de emprego nesta quinta e sexta (14 e 15). As oportunidades incluem vagas para gerente administrativo e gerente financeiro, além de vendas internas e auxiliar administrativo. Cerca de 30 vagas são destinadas a pessoas com deficiência.

Os interessados devem estar cadastrados ou comparecer à unidade do SineBahia Itabuna, na Avenida Inácio Tosta, centro, das 8h às 14h. Para o cadastro são exigidos documentos utilizados para contratação, a exemplo de número do PIS ou Pasep, do NIS, a Carteira de Trabalho, RG, CPF, certificado de escolaridade e comprovante de residência.
Confira as vagas disponíveis na unidade clicando no “leia mais”, abaixo.
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rpmRosivaldo Pinheiro | [email protected]

 

Não podemos continuar sem fazer o enfrentamento necessário, ou timidamente acreditar que teremos uma nova cidade sem que mergulhemos de cabeça e com cooperação mútua.

 

Semana passada, caminhando em um determinado bairro de Itabuna, deparei-me com três relatos de filhos que presenciaram o assassinato dos próprios pais quando ainda não passavam dos cinco anos de vida. As avós me contaram os fatos no geral, mas foram as crianças, hoje com cerca de oito anos de idade, que acrescentaram alguns detalhes.

São relatos duros, estarrecedores, já ouvi outros e confesso que sempre nos levam a um grande sofrimento, por tristeza e sentimento de impotência. Nesses momentos percebo nas falas um pedido de socorro para além do desabafo, e ao mesmo tempo vejo a banalização da vida. A dor e sofrimento produzidos pelos episódios geram aos familiares e à comunidade um comportamento de aceitação tácita, principalmente pelo pensamento de que os assassinatos fazem parte do risco de viver em uma cidade com conflitos gerados por organizações criminosas.

Fico a me perguntar como fazer para possibilitar um horizonte de rompimento do ciclo da violência imposto para as famílias que se encontram nesse universo estatístico. Na maioria das situações que encontrei apenas nesse dia, as avós paternas assumiram a criação dos netos para que as mães deles pudessem buscar o sustento da família ou ficar livres para criar um novo vínculo matrimonial. Como possibilitar superação aos filhos vitimados por essas ocorrências? Como desenvolver ações de inserção socioeconômica para suprir as carências imediatas dessas famílias? Um sem-número de perguntas sem respostas que fica no ar…

As diversas necessidades da nossa cidade muito têm a ver com um processo histórico de falta de políticas públicas que contemplem diretamente investimentos no ser humano. Nossa população está submersa em uma série de conflitos muitas vezes imperceptíveis aos olhos dos que detêm poder e responsabilidade para o enfrentamento desses males. Nesse aspecto, a responsabilidade recai não apenas sobre os que têm cargos eletivos, mas também sobre o Ministério Público e, consequentemente, o Poder Judiciário, que pouco se insere na realidade concreta do cotidiano dos cidadãos, especialmente os que estão geográfica e socialmente residentes nas periferias da cidade.

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DPT de Ilhéus é um dos atingidos pela paralisação
DPT de Ilhéus é um dos atingidos pela paralisação

Funcionários terceirizados do Departamento de Polícia Técnica (DPT) cruzaram os braços na manhã de hoje (12) em Itabuna, Ilhéus e Valença. De acordo com o Sindlimp, sindicato que representa os trabalhadores, eles estão há dois meses sem salários.

A entidade também acusa a empresa LC Empreendimentos, que presta serviços ao DPT, de descontar o valor referente ao vale-transporte dos funcionários, mas não fornecer a passagem. O sindicato ainda espera um contato da empresa para iniciar as negociações.

Os trabalhadores contratados pela LC realizam serviços de apoio no Departamento de Polícia Técnica, a exemplo de motorista e faxineiro. De acordo com Marcelo Bastos (Cafuringa), do setor de comunicação do Sindlimp, cerca de 20 funcionários atuam nos DPTs de Itabuna, Ilhéus e Valença.

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Ladrões aproveitam redutores de velocidade existentes na rua
Ladrões aproveitam redutores de velocidade existentes na rua (foto Google)

Quem costuma transitar nas imediações do Colégio Carrossel, na divisa entre os bairros Conceição e Góes Calmon, em Itabuna, deve tomar cuidado extra com os “amigos do alheio”. Os larápios têm aproveitado dois redutores de velocidade existentes no local para surpreender motoristas e motociclistas desavisados.

Ontem, a vítima da vez foi o locutor Paulo Brito, da Rádio Morena FM. Ele passava com sua moto pelo local, onde dois ladrões o deixaram a pé.  A moto é uma Honda CG 150 Fan, de cor prata.

A vítima registrou ocorrência ontem mesmo na polícia.

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violencia1Um homem identificado como Henrique Rocha Nolasco, de 27 anos, foi morto no início da madrugada de hoje (11), no bairro de Ferradas, em Itabuna. O crime aconteceu em frente a um bar, nas imediações da praça da localidade.

A polícia encontrou o corpo com perfurações por todo o corpo. No local, foram encontradas cápsulas de munição calibre .380.

Informações dão conta de que a vítima tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Em 2012, Henrique Nolasco foi preso durante operação em uma boca de fumo no bairro Santo Antônio.

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dinheiroAs investigações na Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) podem chegar não só a mais diretores da companhia como também à Câmara de Vereadores de Itabuna. E, ao que se sabe, não passa somente pelas nomeações e apadrinhamentos.

O Ministério Público Estadual (MP-BA) investiga o lamaçal na empresa. Na semana passada, um diretor e um funcionário concursado foram presos, preventivamente, acusados de esquema que importa num desvio até agora calculado em quase R$ 500 mil pela promotoria pública.

 

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Loja abre oportunidade de emprego em Itabuna.
Loja abre oportunidade de emprego em Itabuna.
A rede de Lojas Guaibim abre vagas de emprego para filial que será inaugurada em Itabuna, em agosto. A rede de varejo oferece total de 16 vagas para os cargos de gerente, subgerente, vendedor, estoquista, auxiliar de estoque, agente administrativo auxiliar de serviços gerais e montador de móveis até o final do mês de julho.

O processo seletivo ocorrerá entre os dias 20 a 22/07, em Itabuna. Os interessados deverão cadastrar o currículo no site www.lojasguaibim.com.br, no link trabalhe conosco. A data limite para cadastro é dia 17 deste mês.

A empresa recebeu, em 2015, um dos maiores prêmios do varejo, o GPTW Novarejo, categoria Melhores Empresas para Trabalhar. Os interessados devem ter, pelo menos, Ensino Médio, morar em Itabuna e possuir experiência na função pretendida. O maior número de vagas é para vendedor (6).

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Professora faleceu em decorrência de um AVC.
Professora faleceu em decorrência de um AVC.
A professora Luciana Varjão Santana Aguiar faleceu, nesta quinta (7), em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). A educadora lecionava na Escola São Paulo da Cruz, na Mangabinha, sendo responsável por turma de pré-escola.

Luciana deixa esposo e dois filhos. Há pouco, a secretária Municipal de Educação, Dinalva Melo, emitiu nota de pesar pela morte da professora. “Que Deus na sua infinita Graça, Sabedoria e Amor receba sua alma e conforte sua família e amigos”, disse a professora em nota.

Local e horário de velório e o sepultamento do corpo de Luciana ainda não foram informados.

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rpmRosivaldo Pinheiro | [email protected]

 

A grande maioria das vítimas é jovem, negra e vive nas periferias, sinalizando ao estado brasileiro necessidade de fazer investimento na geração de oportunidades para esse segmento da população.

 

Estamos experimentando um momento difícil da convivência humana, que não é um comportamento restrito ao nosso país. A intolerância tem sido manifestada mundo afora, basta uma rápida vasculhada na programação dos canais televisivos e radiofônicos ou uma rápida passagem na internet e nos impressos para percebermos o quanto de agressividade o ser humano tem produzido em todo o planeta.

O animal humano se diferencia dos demais pelo uso da racionalidade, mas parece que abriu mão desta ao agir de maneiras que nos rebaixam às últimas posições da cadeia alimentar, causando danos irreversíveis ao habitat e degeneração da nossa própria espécie. O ódio manifestado por alguns pode ser medido a partir das reações a simples opiniões postadas nas redes sociais, no confronto das torcidas opostas após grandes clássicos de futebol, das contradições e ataques oriundos do posicionamento político-ideológico, religião ou diferença de gênero.

Essa baixa na qualidade das atitudes humanas vai de encontro ao avanço do conhecimento e da própria expansão socioeconômica e tecnológica no pós-globalização. Esperava-se que o advento das aproximações culturais e a quebra das fronteiras físicas dos países possibilitassem uma nova roupagem na organização do homem. No entanto, por questões de intolerância, estamos assistindo um comportamento que nos redireciona à barbárie.

No Brasil, a face da violência pode ser melhor percebida observando os números de mortes por arma de fogo: foram mais de 45 mil mortes em 2014, segundo o levantamento feito neste ano (Mapa da Violência, Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais), que também aponta que esse número tem crescido a cada ano. Nenhum conflito bélico hoje tem esse grau de letalidade. A grande maioria das vítimas é jovem, negra e vive nas periferias, sinalizando ao estado brasileiro necessidade de fazer investimento na geração de oportunidades para esse segmento da população, além de melhoria na legislação e investimentos na estrutura policial para o enfrentamento desse fenômeno que nos envergonha enquanto sociedade. Não podemos assistir passivamente, achando que não seremos atingidos.

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