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Compactadores faziam a coleta nesta terça-feira (foto Pedro Augusto/Ascom)
Compactadores faziam a coleta nesta terça-feira (foto Pedro Augusto/Ascom)

Desde que rompeu o contrato com a empresa Marquise, na semana passada, a Prefeitura de Itabuna vinha realizando a coleta de lixo com o uso de caminhões abertos. Era uma medida de improviso, que não dava conta do volume do serviço.
Ainda sem ter anunciado a nova empresa que ficará responsável pelo setor, a administração vai tentando normalizar a coleta com o aluguel de dez compactadores (leia mais aqui). Os dois primeiros já operavam nesta terça-feira (5), e a expectativa é de que mais três cheguem hoje.
Ontem à noite, os veículos realizaram a coleta em áreas centrais da cidade e bairros como Jardim Vitória, Pontalzinho, Castália e Fátima. De acordo com a Secretaria do Desenvolvimento Urbano (Sedur), o compactador permite agilizar significativamente o trabalho.

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Marquise teve contrato rompido com município no dia 28.
Marquise teve contrato rompido com município no dia 28.

A coleta de lixo em Itabuna, após rompimento do contrato entre prefeitura e Marquise, vem apresentando problemas. O secretário de Desenvolvimento Urbano, Marcos Monteiro, promete que ainda nesta semana caçambas darão lugar a 10 caminhões-compactadores, alugados pelo município. A perspectiva é que a entrada em ação dos compactadores regularize a coleta.
Enquanto isso, a orientação é para que os resíduos sejam colocados na porta de casa no horário habitual. Monteiro disse que os horários antigos de coleta serão mantidos. Um telefone também foi disponibilizado para que o cidadão possa informar problemas na coleta. O telefone é o (73) 8859-6060.
Ele promete para ainda este a abertura da licitação para contratar a empresa que cuidará da coleta do lixo em Itabuna. O contrato com a Marquise foi rompido pelo município no último dia 28 de fevereiro, sob alegação de que a empresa não prestava bom serviço e cobrava acima do valor de mercado pela coleta.
A Marquise cobra suposta dívida de R$ 12 milhões da Prefeitura, correspondente ao período em que operou na coleta de lixo no governo do ex-prefeito Capitão Azevedo (DEM0.

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Rescindido o contrato com a empresa Marquise, a Prefeitura de Itabuna se prepara para contratar outro serviço, inicialmente em caráter emergencial, mas com a promessa de redução de custos e melhoria da eficiência.
Segundo o prefeito Claudevane Leite, o principal motivo do rompimento com a empresa cearense foi a má qualidade do serviço que vinha sendo prestado, adicionada aos altos valores cobrados aos cofres do município. Além disso, havia uma dívida de R$ 12 milhões acumulada na gestão anterior.
Enquanto outra empresa não é contratada, a Prefeitura recorre ao aluguel de caminhões e caçambas para retirar o lixo das ruas. Esse recurso já estava sendo utilizado antes mesmo da rescisão com a Marquise, já que a empresa vinha interrompendo a coleta, sob alegação de que a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) deixou de manter, permanentemente, um trator que realiza o manejo de detritos no “lixão”.
O governo diz que o novo contrato deverá ser assinado até a próxima quarta-feira, 6.

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(Fotos Gabriel Oliveira)
(Fotos Gabriel Oliveira)

O prefeito Claudevane Leite (Vane do Renascer) disse que estão adiantadas as negociações do governo estadual para que a fábrica de sucos Del Valle, da Coca-Cola Company, seja instalada em Itabuna. A unidade deverá se instalar no Distrito Industrial, às margens da BR-415. Uma área de 72 hectares foi desapropriada pelo governador Jaques Wagner para criar o distrito e abrigar indústrias como a Del Valle.
Durante entrevista exclusiva ao PIMENTA, o prefeito itabunense também revelou a criação do que considera o maior programa social da história do município. A iniciativa envolverá 10 mil crianças e adolescentes em atividades de inclusão por meio do esporte e deverá começar “nos próximos meses”. É uma das cartadas para tentar diminuir os índices de violência no município e integra as ações do programa Cidade de Paz, prometido em campanha.
Vane também comentou sobre a força do PCdoB no governo e negou que os comunistas tenham sido desleais. “Eu desafio aqui os meios de comunicação ou qualquer pessoa a dizer onde foi que o PCdoB avançou sinal”.
A entrevista também aborda duas questões caras nesse início de governo: a nomeação – e exoneração – de azevedistas e as dívidas deixadas pelo ex-prefeito Capitão Azevedo (DEM).  Apenas com a Marquise, cita, foram R$ 12 milhões não pagos, além de R$ 1 milhão com a Oi, o que deixou prefeitura e redes de educação e saúde sem telefone e internet, afetando, por exemplo, a marcação de exames e consultas. Confira principais trechos da entrevista.
BLOG PIMENTA – A mudança foi o lema da sua campanha, mas a sua gestão manteve quadros e situações do governo passado. Com isso, não há uma quebra de expectativa? O senhor não acha que faltaram ações de impacto que marcassem a diferença de um momento para o outro?
CLAUDEVANE LEITE – Eu acredito que houve choque de gestão com a revisão, agora, de todos os contratos feitos de 2009 para cá. Conseguimos reduzir o valor da maioria dos contratos. Dos cargos comissionados, nós preenchemos apenas 40%, o que é muito difícil um prefeito fazer. Quanto aos comissionados do governo anterior, foram 9, 10 pessoas, não era uma multidão e, até onde eu sei, não eram pessoas envolvidas com nada de errado. Nós terminamos por exonerá-las,  exatamente porque a opinião pública não aceitava. [A nomeação] talvez tenha sido um equívoco. Os que ficaram são efetivos e quem errou vai responder. Vamos enviar [as provas] para o Ministério Público estadual.
BP – Numa entrevista, o senhor disse que nomeou algumas das pessoas do governo passado, apresentadas pelos seus secretários,  sem mesmo conhecê-las. Essa surpresa se deu também com o ex-secretário José Alencar?
CL – Não. José Alencar é um bom técnico, tem trânsito muito bom no governo federal e tinha uma boa equipe de planejamento, de projetos. No primeiro momento, a gente precisou ficar com algumas pessoas aqui para passar informações de projetos. Chegamos e não tínhamos conhecimento de como estavam os projetos. Uma dessas pessoas foi José Alencar, que ficou e nos ajudou muito.
BP – Essa necessidade seria um indicativo de que não houve transição efetivamente?
CL – Houve transição, trabalhamos, mas, efetivamente, o governo anterior não encaminhou todas as informações. Até agora, eles não passaram as informações contábeis. Marcam a data e não cumprem. Estamos em nossa auditoria interna e vamos contratar empresa.
BP – Fará auditoria externa?
CL – Exatamente. Estamos conversando com várias empresas. Vamos fechar essa auditoria externa até a próxima semana.
Vane entrevista Pimenta5 foto Gabriel Oliveira______________

NOMEAÇÃO DE AZEVEDISTAS: Foram 9, 10 pessoas, não era uma multidão. Nós terminamos por exonerá-las,  exatamente porque a opinião pública não aceitava.

 
BP – Nos levantamentos internos, o que já foi detectado?
CL – O comprometimento das finanças, as dívidas deixadas, sem dúvida, são os maiores problemas. Itabuna está no Cadin [Cadastro de Inadimplentes] e, por isso, não pode pleitear muitos dos convênios federais por causa da inadimplência. Só de INSS, são R$ 250 milhões em dívidas. Isso é histórico, vem de muito tempo. Temos dívida de R$ 19 milhões com empresas de lixo. São R$ 12 milhões com a Marquise e R$ 7 milhões da Torre.
BP – Como será solucionado este impasse com a Marquise, que tem contrato até setembro?
CL – A Marquise está trazendo muita dificuldade para gente. Aqui em Itabuna, já encontramos empresas que podem fazer o serviço pela metade do preço da Marquise, mas com qualidade. Óbvio que iremos ver isso por meio de licitação. Ainda falando dos problemas encontrados, o ex-prefeito também não pagou os servidores, que precisam receber, mas como é que você paga R$ 11 milhões nessa dificuldade? Outro problema muito grave é com a telefônica Oi. Deixaram R$ 1 milhão de débito. A gente não tem como quitar R$ 1 milhão de um dia para o outro. Em janeiro, tivemos um mês infeliz. Nossa arrecadação caiu de R$ 23 milhões, em janeiro de 2012, para R$ 18 milhões em 2013. 70% da nossa frota estava praticamente sem funcionar, inclusive a patrulha mecânica, equipamento novo. Temos também o alto percentual gasto com a folha de pagamento. Apenas a folha dos efetivos já é muito alta e isso é extremamente preocupante.
BP – Muitos municípios têm sofrido com esse aumento do percentual de gasto com a folha não pelo empreguismo, mas por causa da queda de arrecadação. Qual a saída para aumentar receita?
CL – Nós temos que trabalhar com austeridade e buscar aumentar a receita própria, mas sem aumento ou criação de impostos, e vamos fazer isso. Volto a dizer que cortamos as funções gratificadas e deixamos de preencher 60% dos cargos comissionados como medidas de economia. Mas vamos ter que contratar para a saúde, educação, assistência social. Precisamos estruturar a saúde para que todos os postos estejam funcionando em março. A saúde está sendo preparada para receber a Plena.

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DÍVIDAS E GESTÃO: Nossa perspectiva é de um cenário melhor a partir de abril, mas já estamos fazendo muito dentro do possível. Nós pegamos uma prefeitura com débito e sem dinheiro em caixa.

BP – O retorno do Comando Único estaria condicionado, ainda, ao pagamento de dívidas deixadas em 2008, quando o município perdeu a gestão plena?
CL – Este não é um complicador para que o comando único retorne. O mais importante é melhorar a atenção básica. Nós estamos acelerando para que isso aconteça.
BP – O senhor traz um retrato de “terra arrasada”. Há perspectiva de quando o governo começa a trabalhar dentro de um cenário mais otimista?
CL – Tivemos uma melhora em fevereiro, mas nossa perspectiva é de um cenário melhor a partir de abril, mas já estamos fazendo muito dentro do possível. Nós pegamos uma prefeitura com débito e sem dinheiro em caixa. Estamos regularizando a dívida com o servidor, contratamos 150 pessoas para varrição de ruas, poda, jardinagem e estamos com operação tapa-buracos e iluminando as vias. A cidade não está melhor, mais limpa, por causa desse problema com a Marquise, que faz a coleta de resíduos sólidos. O Hospital de Base já deu uma melhorada, mesmo com toda a dificuldade. As consultas médicas estão sendo marcadas. Gente que estava há oito meses sem marcar exame já  está conseguindo.
BP – Mas quem procurou marcar consulta no início de fevereiro enfrentou dificuldades.
CL – Com certeza, mas isso foi por causa do sistema que é ligado à Oi, a quem a prefeitura deve R$ 1 milhão. Esse foi um problema operacional, que já estamos regularizando. A gente começou a limpar a cidade, tapar os buracos e limpar canais. O canal do São Caetano há seis anos que não passava por limpeza e nós começamos a limpar. E o da Califórnia, também. Então, a gente acredita que de abril em diante a gente comece a avançar muito mais.
BP – As feiras livres de Itabuna sempre foram sujas, mas hoje estão ainda mais. O centro comercial está muito sujo. O que fazer?
CL – O centro comercial é um condomínio e precisa dar uma resposta. Diante da dificuldade toda que temos, estamos fazendo grande esforço. Queria antecipar que, na conversa com o governador Wagner, nós tratamos da revitalização das feiras livres. Outro assunto foi a volta do Comando Único do SUS. A gente não quer apenas melhoramento, mas fazer revitalização total das feiras. As feiras são questão de saúde pública e um pedido de Itabuna. As feiras do São Caetano e Califórnia têm canais sujos, com ratos, urubus… Nós solicitamos ao governador, e ele pediu para encaminhar projeto. Pensamos em feira com estacionamento, pavimentos e que as pessoas que trabalham lá possam aumentar sua renda.

Vane entrevista Pimenta5 foto Gabriel Oliveira______________

FEIRAS LIVRES: As feiras são questão de saúde pública. A gente não quer apenas melhoramento, mas fazer revitalização total das feiras.

 

 
BP – Esses projetos das feiras livres implicam em mudança de local?
CL – Não temos intenção de mudança de local. Pedimos mais algumas coisas ao governador, a exemplo dos canais e apoio para a pavimentação dos bairros.
BP – Na última entrevista ao blog, ainda na condição de prefeito eleito, o senhor falou que um dos assuntos da audiência seria a geração de empregos, atração de indústrias. Isso foi tratado?
CL – Sim, o governo já desapropriou área de 72 hectares para a Sudic. Virá uma empresa para cá. Estou muito preocupado porque 90% das pessoas que vêm à Prefeitura estão em busca de emprego. Nesses 50 dias de governo, já me reuni com mais de 20 empresários. Todas essas 20 virão para Itabuna? Não, mas tentaremos trazê-las. Nós fomos o primeiro prefeito da Bahia que criou a Sala do Empreendedor, com o Sebrae, para que o pequeno empreendedor saia de lá com tudo prontinho, tenha também acesso a crédito, junto com a Caixa [Econômica Federal]. Essa semana, também, já tivemos com o Banco do Povo, para que a prefeitura possa dar suporte financeiro para que possamos expandir o microcrédito. A visão nossa é ampla, estamos preocupados com a questão da saúde, da educação, do emprego, da violência.
BP – Qual a empresa que ocupará essa área do distrito industrial?
CL – É a indústria de sucos Del Valle (da Coca-Cola) e já é uma negociação que está bem adiantada. Mas temos também aquela área onde funcionou a Kildare, que eu penso em utilizar para instalar uma incubadora de pequenas e médias empresas. Hoje nós temos diversas empresas interessadas naquele espaço e nós estamos avançando nisso, embora ainda haja uma questão judicial a ser resolvida. Mas estamos muito preocupados com a questão do emprego e renda em Itabuna.
BP – Existe possibilidade de negociação amigável com os Kaufmann, que reivindicam os galpões?
CL – Na verdade, hoje a Prefeitura tem o domínio da área, mas ainda há questões a serem vencidas.
Vane entrevista Pimenta 7 foto Gabriel Oliveira______________

VIOLÊNCIA E CIDADE DE PAZ: A cada ano a violência aumenta e isso é uma coisa que nos deixa extremamente preocupados. O ano de 2013, particularmente, começou dando sinais de que será pior nesse aspecto.

BP – Como o governo está se mobilizando para transformar em realidade o projeto Cidade de Paz, que foi um de seus compromissos de campanha?
CL – Na última década, os índices mostram que a cada ano a violência aumenta e isso é uma coisa que nos deixa extremamente preocupados. O ano de 2013, particularmente, começou dando sinais de que será pior nesse aspecto. Nós vamos procurar resolver isso, fazendo políticas públicas. Temos feito diversas reuniões com nossos secretários e todas as ações, principalmente na cultura, na Fundação Marimbeta, Secretaria de Esportes, de Educação, é visando promover programas e projetos voltados à inclusão social. O que precisamos fazer é trabalhar a criança e o adolescente para reduzir sua vulnerabilidade. Estamos articulando junto ao Pronatec [Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego] a atração de diversos cursos profissionalizantes. Além da ampliação da renda, queremos oferecer esse treinamento e mais opções no que se refere ao esporte e à cultura.
BP – Já existe algum projeto pelo menos em vias de ser concretizado?
CL – Nós ainda não estamos divulgando na imprensa, mas nos próximos meses vamos lançar um programa que vai atender 10 mil crianças e adolescentes. Será o maior programa social da história de Itabuna. Somente na Vila Olímpica, sede da Usemi (União dos Servidores Municipais de Itabuna) e no Itabunão (Estádio Luiz Viana Filho),  teremos vaga para 3 mil crianças praticarem esportes. Outras 2 mil serão acolhidas na Fundação Marimbeta e mais 5 mil pela Ficc [Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania]. Será o primeiro grande passo que daremos em relação às políticas públicas de inclusão, mas também de prevenção. Itabuna terá uma programação cultural e esportiva que jamais teve. Queremos fazer grandes festivais culturais e muitas competições esportivas para que, nos próximos anos, em vez de ver a  violência aumentar, possamos vê-la diminuir.
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O lixo não vem sendo recolhido regularmente nos bairros de Itabuna. Na foto, situação de uma rua na Vila Anália.
O lixo não vem sendo recolhido regularmente nos bairros de Itabuna. Na foto, situação de uma rua na Vila Anália.

A briga entre a Prefeitura de Itabuna e a empresa Marquise, responsável pela coleta de lixo na cidade, pode estar para acabar. Na manhã desta sexta-feira, 15, na abertura dos trabalhos da Câmara de Vereadores, o prefeito Claudevane Leite,  o Vane do Renascer (PRB), declarou que o contrato entre o município e a empresa será rompido na próxima semana. Segundo o gestor, apenas detalhes jurídicos estão sob análise antes que a medida seja adotada.
Vane disse que a gestão passada deixou acumular uma dívida de R$ 12 milhões com a Marquise, mas não preservou dinheiro em caixa para arcar com a despesa. “A Marquise continuou a prestar o serviço porque quis, mas nós não vamos pagar essa dívida se o governo passado não deixou recursos para quitá-la”, enfatizou o prefeito.
Vane observou ainda que já poderia ter contratado outra empresa, mas, em função do contrato com a Marquise, preferiu não correr o risco de pagar duas vezes pelo mesmo serviço. “Vamos resolver isso até a próxima semana”, prometeu.
Além de ter transmitido ao novo governo uma dívida de R$ 12 milhões com a empresa cearense, o ex-prefeito José Nilton Azevedo (DEM) também assumiu um débito de R$ 7 milhões que o município teria com a empreiteira Torre, que cuidava da limpeza da cidade no segundo governo do petista Geraldo Simões.
Enquanto a queda de braço não termina, Itabuna vai sofrendo com a sujeira. A Marquise deixou de fazer a coleta regularmente na cidade, alegando que a Prefeitura falha na gestão do “lixão”. Na quarta-feira, 13, o secretário do Desenvolvimento Urbano, Marcos Monteiro, acusou a empresa de não ter compromisso com a cidade.

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A empresa Marquise, responsável pela coleta de lixo em Itabuna, parece realmente ter decidido “pagar pra ver” na queda de braço que trava com a Prefeitura.
No final de janeiro, a empresa chegou a suspender a coleta, alegando que a Secretaria Municipal do Desenvolvimento Urbano (Sedur) havia retirado o trator que faz o manejo dos resíduos no “lixão”. Ontem (13), o secretário Marcos Monteiro informou não haver necessidade de que o equipamento opere todos os dias da semana e acusou a empresa de não ter compromisso com a cidade. O PIMENTA observou que a briga teve início há dois anos, quando a Marquise alegou suposta dívida do município (confira aqui).
Hoje, em mais um round dessa batalha, a Marquise não realizou a coleta e a cidade amanheceu coberta do lixo que os moradores acumularam no feriadão. Em diversos bairros, a situação de sujeira e mau cheiro é absurda.

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Empresa assumiu coleta do lixo em Itabuna em 2009.
Empresa assumiu coleta do lixo em Itabuna em 2009.

A Prefeitura de Itabuna endureceu o jogo contra a Construtora Marquise, responsável pela coleta de lixo no município sul-baiano. Numa nota distribuída à imprensa, há pouco, o secretário de Desenvolvimento Urbano, Marcos Monteiro, acusou a empresa de não ter compromisso com Itabuna.
Monteiro revelou suposta sabotagem da Marquise no sistema de coleta, provocando manobras para travar o lixão e paralisar a coleta no município.
Segundo ele, caminhões da empresa, “propositadamente, ao chegar ao aterro para descarga, depositam o lixo de maneira desordenada, impedindo o aproveitamento dos espaços criados”. A direção da Marquise vem, desde o ano passado, exigindo que um trator fique no local, diariamente.
Após explicar a manobra da Marquise no lixão, o secretário foi ainda mais duro:
– Atitudes como a adotada pela Marquise acontecem em virtude da falta de parceria e compromisso da empresa com a nova administração municipal e, principalmente, com a população de Itabuna – disse, ressaltando que um fiscal será designado pelo município para acompanhar as operações da Marquise na área do lixão.
A guerra entre município e construtora começou há mais de dois anos, quando a Marquise revelou dívida milionária da gestão do ex-prefeito Capitão Azevedo. À época, o débito atingiu R$ 4,9 milhões (relembre aqui). Atualizada, a dívida supera a casa dos R$ 9 milhões e passa por auditoria determinada pelo novo prefeito, Claudevane Leite.

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A empresa Marquise reduziu o número de caminhões compactadores que fariam a coleta de lixo esta noite em Itabuna, situação que deixou bairros como Fátima, Califórnia, São Roque e Santa Inês com grande volume de resíduos acumulados. Segundo fonte ligada à empresa, apenas dois veículos estão circulando e há possíbilidade de que o serviço pare nesta quinta-feira, 31.
O blog apurou que o problema tem a ver com a retirada do trator mantido pela Prefeitura no “lixão” para realizar o manejo do material depositado diariamente no local. Com a falta do equipamento, os caminhões da Marquise ficaram sem espaço para depositar o lixo.
Por meio da assessoria de imprensa da Prefeitura, o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Marcos Monteiro, informou que de fato o trator foi retirado em função de uma emergência, mas já retornou ao lixão e estará operando normalmente a partir das 5 horas da manhã desta quinta-feira.  O titular da Sedur declarou que haverá condições plenas para a Marquise realizar a coleta.

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lixoTalvez em função de ajustes neste início de governo, a empresa responsável pela coleta de lixo em Itabuna, a Marquise, modificou seu itinerário nos bairros. O problema é não ter feito nenhuma ação para informar a comunidade sobre a definição de novos horários.
Devido a essa falta de informação, as pessoas que se preocupam em colocar o lixo na porta pouco antes do horário da coleta, a fim de evitar que os sacos sejam rasgados por animais, ficam sem saber o que fazer. E a cidade está cada vez mais suja.

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Em nota encaminhada ao PIMENTA, a empresa Marquise informa que a coleta de lixo no bairro da Conceição, em Itabuna, vem ocorrendo “sem atrasos, de segunda a sábado, sempre a partir das 13 horas”. O blog esteve no local antes do meio-dia e encontrou vários sacos de lixo espalhados nos passeios e ruas, alguns deles sendo devorados por animais (confira aqui).
A empresa afirma estar cumprindo as atribuições do contrato firmado com a Prefeitura.
Abaixo, a nota:
“A Marquise informa que a coleta de lixo no bairro Conceição está sendo realizada sem atrasos, de segunda à sábado, sempre a partir das 13 horas.
O caminhão de coleta vem fazendo sua rota normalmente, sem alterações. A foto mostrada na matéria publicada por este blog foi tirada em horário anterior ao da coleta.
A Marquise esclarece, ainda, que vem cumprindo com as atribuições do contrato firmado com a prefeitura de Itabuna e reforça seu compromisso com a população desse município”.

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lixo
À esquerda, Rua Henrique Alves, no Castália; à direita, praça de táxi do Pontalzinho

O blog percorreu alguns bairros de Itabuna na manhã desta terça-feira, 15, e notou que há várias equipes de varrição da Prefeitura nas ruas. Esse serviço, além da capina e da roçagem, é feito por funcionários da própria administração, enquanto a coleta é de responsabilidade da empresa Marquise, que tem contrato com o município até setembro.
Não se sabe por que, a Marquise não está recolhendo o lixo, que desde ontem ocupa espaço nos passeios e ruas de praticamente toda a cidade.

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Prédio do General Osório foi interditado devido a risco de desabamento.
Prédio do General Osório foi interditado devido a risco de desabamento.

Após vistoria técnica feita na última terça, 8, a presidência da Fundação Cultural de Ilhéus (Fundaci) decidiu pela interdição do prédio do Grupo Escolar General Osório, que abriga atualmente o Arquivo Público Municipal. Paulo Atto, presidente da entidade, disse que havia risco de incêndio e de desabamento no prédio situado no centro histórico ilheense.
O prédio será cercado e terá proteção da Guarda Municipal, segundo o dirigente, que promete a realização de estudos para revitalizar um dos patrimônios arquitetônicos de Ilhéus. Outros prédios públicos, como o Teatro Municipal e a Casa de Cultura Jorge Amado, também passaram por vistoria. Os laudos serão concluídos até a próxima semana.

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Moradores de várias localidades de Itabuna reclamam da irregularidade na coleta de lixo. Quem reside na região da Urbis IV e do Sinval Palmeiras, espera o caminhão compactador da Marquise há, pelo menos, três dias.

Na área central da cidade, a empresa tem atrasado a limpeza, principalmente em bairros como Alto Maron, Alto Mirante e Pontalzinho.

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Calçada da rua Francisco Benício, no Alto Mirante, hoje à tarde (Foto Pimenta).

Os moradores do bairro Alto Mirante ficaram sem coleta de lixo ontem, 22. O serviço, geralmente, é feito na parte da noite, mas até as 15h desta terça, 23, o lixo ainda permanecia nas calçadas, atraindo a atenção de animais.

O serviço de coleta de lixo no município é de responsabilidade da Construtora Marquise.

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Itabuna faz cruzada contra a dengue, mas os moradores reclamam que o município não faz a parte que lhe cabe. Um dos exemplos é a coleta de lixo. Moradores da Urbis IV, por exemplo, reclamam que há três dias os resíduos não são coletados, deixando as ruas em incrível fedentina, principalmente por que muito do acumulado é resto de alimento da virada de ano.

Na Urbis IV, lixo espalha-se pelas calçadas e ruas à espera da coleta.