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Silvana Chaves, do Comunique-se:
Após especulações sobre uma possível candidatura à Prefeitura de São Paulo, o apresentador do grupo Bandeirantes, José Luiz Datena, confirmou ter recebido o convite de um partido e admitiu ao autor da coluna Zapping, da Folha.com, Alberto Pereira Jr. ter vontade de concorrer ao cargo. É ético um jornalista concorrer a cargos políticos? Alguns especialistas conversaram com o Portal Comunique-se, expondo seus pontos de vista.
O apresentador do programa É Notícia, da Rede TV!, e colunista da Folha.com, Kennedy Alencar, diz que o fato de Datena se candidatar não fere a ética jornalística, mas que os papéis devem estar definidos.”O principal nessa história é saber quais as propostas que o Datena tem. Com as propostas, os paulistanos vão avaliar e decidir se ele tem ou não condição para ser prefeito de São Paulo.”
A jornalista, ex-vereadora, ex-subprefeita da Lapa e atual responsável pela Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco), Soninha Francine (PPS-SP), diz que ser famoso ajuda, mas não garante a eleição de ninguém. “Se a gente entende que qualquer pessoa que cumpre os preceitos legais tem o direito de ser candidato, não pode negar esse direito a jornalistas, cantores, atores. Sempre haverá os que se candidatam porque realmente querem ser políticos a benefício da sociedade e os que têm razões nada nobres – vaidade, por exemplo.”
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Rafael Moreira | gama.moreira@hotmail.com

O que vemos são núcleos que buscam atender a interesses específicos e que direcionam as suas ações para rumos variados.

A imponência do Jequitibá no alto da serra suscita na memória do cidadão de macuco as mais honrosas lembranças de um povo batalhador, humilde e que ao longo dos seus dias tem pautado sua vida no exercício contínuo do trabalho, da amizade e da honestidade.
A impotência frente aos desmandos políticos, da corrupção e da marcante presença da incompetência na gestão da coisa pública no município, forma no imaginário do cidadão comum, honesto e trabalhador, a sensação de que os “ratos que povoam os órgãos públicos” são, de fato, imunes aos ditames da lei.
Buerarema vive um período de confusão política e social (afirmamos ser um período, tendo em vista que a atual dinâmica política do município se arrasta a um número considerável de anos). Fato que, se observado positivamente, poderia se tornar o combustível emoliente para a formação de uma corrente de verdadeiros munícipes (agricultores, artistas, comerciante e comerciários, educadores, profissionais da saúde, advogados, empresários, estudantes, entre outros) em busca de uma solução imediata ao emaranhado de escândalos e descasos que tem sido a tônica daqueles que pela prefeitura municipal tem passado.
Porém, não é isso que percebemos. O que vemos são núcleos que buscam atender a interesses específicos e que direcionam as suas ações para rumos variados, fragilizando assim a maior das armas de um povo: a unidade na busca pelos seus ideais. Dizemos unidade para não dizermos unanimidade, pois a pluralidade é elemento básico nas sociedades ditas democráticas, no entanto, mesmo a pluralidade está a serviço de um ideal comum que é a melhoria na qualidade de vida da população.
Em nome de interesses de ordem econômica e/ou política percebemos que o foco da atenção se desvirtua e a comunidade continua a sofrer com o ininterrupto declínio dos serviços que lhes são oferecidos. Ou o leitor acredita que se oferecem serviços de qualidade quando os servidores encontram suas dispensas vazias e suas contas em atraso? Salário em dia é sinal de respeito ao trabalhador, isso para não falar em lei.
Continuo a indagar se o leitor acredita que os serviços básicos como educação e saúde podem ser prestados com a qualidade que merece o cidadão, quando os servidores presenciam colegas serem perseguidos e arbitrariamente julgados e condenados, mesmo que em foros inadequados e sem os ritos dignos da democracia, pelo fato de discordarem do atual modelo de gestão implantado pela corrente política que conduz as ações da prefeitura municipal.
Ou ainda, você se sentiria mais ou menos confortável em saber que as crianças de sua cidade, uma delas poderia ser seu filho, faz o seu lanche com merenda estragada, vencida e com insetos, apenas pelo fato de que os servidores são coagidos pela administração a não efetuarem as denúncias?
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A Bahia ocupou em 2010 a terceira posição entre os estados brasileiros que mais exportaram para Portugal. As vendas superaram em 269,5% o volume registrado no ano anterior, colocando as empresas baianas atrás somente das sediadas em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O governador Jaques Wagner acredita que existe espaço para ampliar essa participação e é sobre isso que ele irá falar nesta sexta-feira, 9, em Lisboa, no seminário “Oportunidades de Investimentos no Nordeste”. O evento vai reunir cerca de 150 lideranças políticas e empresariais do Brasil e de Portugal.
Segundo o governador, a Bahia responde atualmente por 12,1% do total das exportações brasileiras para Portugal, “que têm dado um salto expressivo”.  De janeiro a julho deste ano, os negócios entre o Brasil e o país europeu já movimentaram US$ 1,7 bilhão.

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Surgem novas evidências de uso político do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), de Itabuna. Apesar de alegar profunda crise devido ao repasse mensal de apenas R$ 1,95 milhão, a unidade de saúde vem ampliando o número de funcionários não-concursados e com salários acima da média do mercado.
Em troca de apoio político do PV ao prefeito Capitão Azevedo, o presidente dos verdes, Glaby Carvalho De Andrade, o Glebão, assumiu a coordenação de atendimento ambulatorial do Hospital de Base. Uma sinecura mensal de R$ 3 mil.
Detalhe: o cargo foi criado exatamente para acomodá-lo. Antes, a função era exercida por uma servidora concursada do próprio Hblem. Mais que acomodação e bom salário, Glebão terá a chance de fazer política, pois a coordenação define marcação de consultas, por exemplo.
Como já dito aqui, a folha de pagamento do Hospital de Base saltou de R$ 570 mil para R$ 816 mil em menos de um ano (2010-2011), embora os servidores tenham recebido reajuste de apenas 6% na última campanha salarial (o que significaria acréscimo de R$ 34,2mil à folha).
O que diria a nova gestora, Gilnay Santana?

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Jaciara Santos
Em 1980, repórter do hoje extinto Jornal da Bahia, eu acompanhava visita do então governador Antonio Carlos Magalhães às obras de construção da Paróquia Nossa Senhora dos Alagados, na Península Itapagipana, uma das áreas de Salvador que, à época, simbolizava a pobreza extrema na cidade. O templo, em estilo contemporâneo e com acabamento em tijolinho aparente, foi construído em três meses para ser inaugurado pelo Papa João Paulo II, quando de sua primeira visita à Bahia, em julho daquele ano.
Estava bem próxima ao governador, quando ele respondeu com uma cotovelada à pergunta de uma repórter da TV Itapoan, do seu arqui-inimigo Pedro Irujo. Não recordo o que a moça perguntou ao velho mandatário, mas jamais esquecerei a expressão dele: imperturbável, manteve no rosto o característico sorriso com que costumava obsequiar seus seguidores. Jovem e inexperiente – não passava de uma “foca”, como se diz no jargão jornalístico – fiquei chocada com a cena. Na categoria, o sentimento era de indignação. Protestamos, lançamos manifestos, vociferamos contra o estilo truculento do governante, que usava a força para tentar calar a voz da imprensa, num claro atentado às liberdades democráticas.
A roda do tempo girou. Ano passado, no finalzinho do segundo mandato, o presidente Lula que adquiriu popularidade por conta de sua relação amistosa com a mídia, engrossou a voz. Sem cerimônia, começou a cuspir no prato em que comeu anos a fio.
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ACM não viveu para ver surgir o novo cabeça-brança, de origem petista.

A Folha neste final de semana joga luz sobre como anda o animal político Jaques Wagner neste início de segundo governo. Se existem críticas claras à gestão, quando o assunto é concentração de poderes, o petista mostra que é bom de prosa. O Galego terá o apoio de 49 dos 63 deputados estaduais com a criação do PSD, feito que nem ACM conseguiu na sua última gestão, entre 1990-1994, quando teve o apoio de 44 dos 63 parlamentares. Ou, no auge com César Borges (47 dizendo amém).
Como estes parlamentares foram seduzidos pelo “Cabeça Branca” dos tempos contemporâneos? Ele mesmo, o novo Cabeça Branca, responde:
– Não me pediram absolutamente nada que não sejam obras dentro do programa de investimentos do governo.
Ex-aliado, o peemedebista Geddel Vieira Lima retruca:
– É a velha chantagem que, na Bahia, o PT está usando. É como se o governo fosse retaliar quem não estiver junto. Estão migrando em troca de benesses.
A matéria da Folha rapidinho virou um dos principais assuntos da política baiana. O leão-de-chácara democrata, José Carlos Aleluia, tratou de estabelecer, na visão dele, as diferenças – “legados” – entre carlismo e petismo:
– Quem chamava o senador Antonio Carlos de ‘Cabeça Branca’ era o povo baiano, que reconhecia nele um verdadeiro defensor da Bahia. Não cabe a Wagner este reconhecimento popular. A alardeada supremacia política do atual governador é resultado de um inescrupuloso fisiologismo e não de realizações.
Aí veio o pitbull petista, o deputado federal Amaury Teixeira, e largou na parede o “legado carlista”: “Nenhuma nova universidade, nenhum novo IF, estradas esburacadas, saúde arrasada”. Realmente [a diferença] tá no legado. [ACM deixou] maior índice de analfabetismo e todos seus aliados e familiares muitos ricos”.

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Newton Lima: enquanto ele aprende a governar, os ratos passeiam…

Nenhum ilheense poderia alimentar a esperança de que Newton Lima fosse um grande político. Mas, quando o povo o escolheu para segurar a “alça de caixão” deixada por Valderico Reis, esperava ao menos que ele fosse um administrador razoável. E o prefeito não chega nem perto disso…
Enquanto arrasta penosamente seu governo, já tendo manifestado algumas vezes a intenção de largá-lo nas mãos do vice, o prefeito deixa a administração entregue a espécies nocivas aos cofres públicos.
Há poucos dias, um empresário lamentava a dificuldade para manter um empreendimento em Ilhéus, em função da voracidade (e quantidade) de agentes que exigem “comissões”. E pior que o fazem utilizando o nome do gestor.
Um funcionário de segundo escalão causou surpresa em certo estabelecimento comercial, ao pedir desconto no preço. Ouviu o seguinte do vendedor: “pois isso pra mim é novidade, o pessoal da Prefeitura sempre pede pra aumentar o valor da mercadoria”. Por motivos óbvios…
A questão que cobra resposta é: ou o prefeito sabe de tudo isso e é, portanto, conivente… Ou ele não sabe nada e é um néscio. Não tem meio termo.
 

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Walmir Rosário | wallalw1111@gmail.com
 

Os argumentos utilizados pelos “caciques” petistas são frágeis e não se sustentam numa simples plenária realizada com a base ilheense.

 
O Partido dos Trabalhadores (o PT ilheense) está numa sinuca de bico. Desempenha uma missão política, mas pode ser que não tenha como entregar a mercadoria faturada: o apoio ao candidato à sucessão do prefeito Newton Lima. É bem verdade que os petistas abandonam um projeto sem pestanejar caso ordens superiores determinem. “Somos soldados do partido”, costumam explicar.
Desta vez não será muito diferente, apesar dos projetos que dormem nas gavetas de militantes e pretendentes ao cargo de autoridade máxima do município. Eles foram pensados, repensados e elaborados com muitas discussões, contudo, raramente poderão ser executados, por culpa pura e simples dos próprios petistas.
Simplesmente o nome tido e havido como o ideal para ganhar uma eleição “pulou fora do barco” e não admite, sob qualquer hipótese, emprestar seu nome à empreitada: ser candidato a prefeito de Ilhéus. O nome do desistente: Josias Gomes, deputado federal e líder da corrente maioral do PT ilheense, que antes da eleição chegou a alimentar essa esperança, transferindo seu domicílio eleitoral para Ilhéus.
Agora, com as benesses que o cargo lhe dispensa, agraciado que é como um dos representantes, ou “homens de ouro” do todo-poderoso José Dirceu, não admite, sequer, discutir intramuros essa possibilidade. Para ele, simplesmente, melhor seria embarcar num chamado “projeto B”, mantendo os “companheiros” nos cargos disponíveis da administração municipal.
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Josias, Jabes e Geraldo: a união dos caciques contra os petistas da base

Para “variar”, o PT de Ilhéus está dividido. Mas dessa vez as diferenças no partido não são entre os deputados federais Josias Gomes e Geraldo Simões, que negociaram uma trégua estratégica e defendem que a legenda firme aliança com o ex-prefeito Jabes Ribeiro (PP). A intenção dos dois caciques é de que o PT fique com a vice do pepista, provavelmente com o segundo posto na chapa ocupado por Alisson Mendonça, atualmente na Secretaria de Planejamento de Ilhéus.
A divisão, porém, se dá na base. A ala do partido que apoia o deputado Josias Gomes defende que o PT tenha candidato próprio e até aceita que ele seja Alisson. Mas ocupar a vice de Jabes Ribeiro é algo que incomoda esse grupo.
Um petista (ligado a Josias) ouvido pelo PIMENTA diz que uma aliança com Jabes será humilhante para o PT. “Ele e seu grupo têm desrespeitado o partido”, reclama a fonte, referindo-se ao ultimato dirigido pelo ex-prefeito aos aliados do prefeito Newton Lima. Recentemente, Jabes declarou que não quer conversa com os partidos que estão na base do governo municipal, o que inclui o PT.
Base x Caciques – O rumo dos petistas na sucessão municipal ilheense foi discutido em uma reunião na semana passada, da qual participaram o deputado Josias Gomes e o secretário de Organização do partido na Bahia, Everaldo Anunciação. Irritado com a opção dos caciques pela vice, um filiado disse o seguinte: “vocês venderam a mercadoria, mas não vão ter o que entregar”. Aí o tempo fechou…
A turma de Josias desejava que o deputado fosse o candidato a prefeito, mas ele não quis enfrentar a parada. Calcula que não deve concentrar suas forças em Ilhéus, já que tem uma base eleitoral pulverizada por todo o Estado. Cogitou-se o nome da vereadora Carmelita Ângela, mas se chegou à conclusão de que ela não possui densidade eleitoral. Diante da falta de opções, os seguidores de Josias aceitam o nome de Alisson (ligado a Geraldo), mas não aprovam de modo algum a ideia de ficar na rabeira de Jabes.
Quem parece disposto a botar o dedo nessa briga é o deputado estadual Rosemberg Pinto, também do PT. Ele teria se comprometido a apoiar a candidatura de Alisson, caso este tenha realmente a intenção de entrar na disputa pra valer. A questão é: será que tem?

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Mais de 30 irregularidades e indícios de desvio, incluindo superfaturamento, ausência de licitação e diversos casos que podem configurar crime de improbidade administrativa, levaram a Câmara de Vereadores de Ipiaú a rejeitar as contas do prefeito Deraldino Araújo.
O placar da votação foi de 6 x 3, optando pela rejeição os vereadores José Mendonça, Nena Passos, José Carlos, Francisco Oliveira, Raimundo Menezes e Jaldo Coutinho Brandão. A decisão será encaminhada ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e o prefeito corre o risco de ficar inelegível por cinco anos.
De acordo com o blog Notícias de Ipiaú, é possível que nas próximas sessões a oposição apresente pedido de cassação do mandato de Araújo.

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Carlos Freitas mostra que se livrar dele não é assim tão fácil

Quem retornou com toda desenvoltura ao Palácio Paranaguá foi o intrépido secretário do Desenvolvimento Urbano, Carlos Freitas. Na prefeitura, já dão como líquido e certo que Newton Lima não entregará a cabeça de Carlinhos numa bandeja aos inimigos do secretário (o que inclui quase toda a Câmara de Vereadores e boa parte do próprio secretariado municipal).
Newton, em recente encontro com integrantes de seu primeiro escalão, fez elogios rasgados ao amigo Carlinhos. Segundo o prefeito, ele é o seu melhor colaborador, o que não combina com a opinião do restante da equipe e nem mesmo do partido do prefeito, o PSB.
Na semana passada, o vereador socialista Alcides Kruschewsky, ex-secretário de Governo, deixou claro que Newton deveria escolher entre Carlos Freitas e o apoio da legenda. Como já se previa, o titular da pasta do Desenvolvimento Urbano ganha a parada com facilidade.

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Muitas vezes um jornal consegue expressar, em poucas palavras e imagens, o sentimento que toma conta de todo um país. E ontem (31), o jornal A Tarde não precisou de muita coisa para traduzir duas sensações opostas que convivem no Brasil: o orgulho e a vergonha.
Orgulho dos feitos no esporte, como a primeira medalha de ouro no Mundial de Atletismo, conquistada esta semana por Fabiana Murer no salto com vara.
Vergonha da conivência da Câmara Federal com os malfeitos da deputada propineira Jaqueline Roriz (PMN-DF), absolvida para evitar um efeito dominó numa fila de políticos viciados. Isto poderia ocorrer uma vez criado o precedente de que delitos anteriores ao mandato podem ser punidos pelo parlamento.
A capa do jornal soteropolitano disse tudo e teve merecido reconhecimento em todo o país.

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Luiz Tinoco Filho | ltinocofilho@terra.com.br

Que fatores nos levam a sermos tão medíocres, tacanhos e mesquinhos que não conseguimos nos indignar com tanto roubalheira assim?

Em resposta ao artigo da professora universitária e prima Valéria Ettinger, em que foi mencionado o meu nome, gostaria de tecer alguns comentários. Palavras tão serenas, sensatas e equilibradas só poderiam mesmo sair da sua vasta inteligência.
É vero. No primeiro parágrafo, você pergunta: “Mas será, Luizinho, que o povo sabe o que é política”?
Devo confessar-lhe que não, não sabe, o povo continua sendo essa massa de manobra desses abutres canalhas e inescrupulosos que não cansam de enriquecerem ilicitamente e que só entram na política com o único e firme propósito de roubar, corromper, extrair, extorquir, dilapidar o patrimônio dos brasileiros.
Não me diga que estou cético, estou sim e muito. Não acredito mais em políticos, os sonhos estão acabando, se exaurindo, não há mais razão para sorrir, acreditar, para crer que podemos viver num país mais igualitário, socialmente justo, onde as condições humanas plenas e democráticas sejam exercidas com transparência e dignidade e que qualquer pessoa, por mais desprovida de bens materiais, possa ter seus direitos assegurados como está escrito legitimamente em nossa Constituição Federal.
Lembro-me que na época do Regime Militar, na época do meu ginásio, sei lá, acho que hoje é “Ensino Fundamental”, nós tínhamos duas matérias importantes e que nos davam um suporte de cidadania e política bem maiores, E.M.C (Educação Moral e Cívica) e O.S.P.B (Organização Social e Política do Brasil), nós éramos mais atuantes, importávamo-nos com as questões nacionais. Mesmo no período militar, a corrupção não era tão avassaladora e endêmica como agora. E o que vemos nas pessoas, que fatores nos levam a sermos tão medíocres, tacanhos e mesquinhos que não conseguimos nos indignar com tanto roubalheira assim?
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Do Jornal Bahia Online:
Sobrou mais uma vez para o mordomo. A Operação Caça-Fantasma, da Câmara de Vereadores de Ilhéus, criada para apurar a existência de possíveis servidores fantasmas no gabinete do presidente da Casa, Edvaldo Nascimento, decidiu pela “culpa” do seu principal assessor Águido Júnior, que já foi exonerado do cargo.
Águido, o ungido, teria sido o autor da já famosa lista de 10 servidores “escalados” para o gabinete do presidente que, de fato, não existem na estrutura da Câmara. Exonerado no mesmo em dia que foi apresentado o relatório da Comissão, Águido ainda terá que devolver aos cofres públicos o dinheiro arrecadado irregularmente. Só não ficou claro na apuração se Águido “ectoplasmou” por interesse próprio ou a mando de alguém.
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