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Encontra-se na mesa do prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo, o pedido de exoneração do poeta Cyro de Mattos da presidência da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc). Segundo informações obtidas pelo PIMENTA, o autor de “Vinte Poemas do Rio” alegou motivos de saúde para pedir o boné.
Azevedo ainda não se manifestou sobre o pedido, mas é liquido e certo que aceitará sem resistência e até com alívio. O cargo de presidente da Ficc será preenchido por indicação do vereador Roberto de Souza (PR), o mais novo aliado do governo municipal.

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Uma inquietação recorrente volta a tomar conta do Palácio Paranaguá, sede do governo ilheense. Nas últimas conversas que teve com auxiliares diretos, o prefeito Newton Lima (PSB) novamente deu a impressão de que quer jogar tudo pro alto, entregar o cargo ao vice e livrar-se das incumbências para as quais ele nunca teve o menor traquejo.
Quem acompanha o prefeito diz que ele anda tristonho, murmurante e desanimado. Razão não lhe falta para tanto, porém é improvável que o homem abra mão da cocada.
Em torno de Newton Lima, orbita uma corte que tem motivos de sobra para agarrar-se ao poder. Alguns chegam a guardar razões verdadeiramente “inconfessáveis” e, em nome delas, essa turma tem convencido o prefeito a ficar sentado na cadeira.
Quem também não deseja a renúncia é a oposição, por medo de ver o jogo embaralhado como ficou em 2007, quando Valderico foi cassado e o vice (Newton!) acabou virando prefeito no meio da bagunça. Agora, o vice é Marão, que poderá ser altamente beneficiado  caso o prefeito peça o boné.

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Para quem ainda duvida da possibilidade, aí vai uma informação: o deputado federal Geraldo Simões (PT) e o fazendeiro Fernando Gomes (sem partido), ambos ex-prefeitos de Itabuna e inimigos até passado recente, continuam conversando… e muito.
Neste domingo, 14, Gomes almoçava com um grupo de seguidores das antigas, quando toca o telefone. Era Geraldo. O bate-papo rolou durante uma boa meia-hora, segundo relato dos presentes, entre os quais se encontrava o comerciante do ramo funerário Raimundo Vieira, popularmente conhecido como “Raimundo Caixão”.
Após desligar o telefone, o ex-prefeito foi bombardeado com perguntas sobre o assunto tratado com o ex-desafeto, mas deixou todo mundo na curiosidade. Aliás, nem precisava falar: basta dizer que Gomes e Simões têm 2012 motivos para entabularem boas conversas nos próximos meses.

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De Lílian Machado (Tribuna):
Partido opositor ao projeto de reeleição do PT nas eleições de 2010, o Partido Socialista Cristão (PSC), que desde o início do ano ensaia um namoro com o governo Wagner poderá se render à aliança. Quando os movimentos de conversação já haviam cessado, eis que novos recados começaram a surgir e agora há sinais de que essa novela poderá ter um capítulo final. Ambos estão cientes das dificuldades, mas pretendem costurar o diálogo.
Até o momento, como não renderam as articulações com direção estadual do PSC, a conversa deve acontecer com a direção nacional. Em conversa com a reportagem da Tribuna, o secretário de Relações Institucionais, Cézar Lisboa, revelou que está pra ser agendada uma reunião entre o governo e a presidência nacional do partido. Segundo Lisboa, o governo não descarta ter o PSC na base.
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É PRECISO PACIÊNCIA COM MAUS REDATORES

Ousarme Citoaian
Falamos aqui da condenação do artigo indefinido, do qual os plumitivos (dicionário, urgente?) abusam tanto quanto os políticos da nossa paciência. Exemplos dados, não serão repetidos, por desnecessários. Mas ficamos devendo uma referência a abusos com os artigos definidos, que, igualmente àqueles, não melhoram a linguagem.  Ao contrário, conspurcam-na. E aqui estão alguns “abonos” que, para evitar que a coluna seja acusada de injuriosa, maledicente e difamatória, foram colhidos na mídia impressa regional. Antes (quem avisa, amigo é) uma advertência: se houver pronome possessivo por perto, redobre seus cuidados com os artigos definidos, porque, juntos, eles são uma mistura indigesta. Dito o que, vamos à colheita.

FRASE NÃO QUER CORREÇÃO, QUER ESPONJA

Um articulista ensina que “todo mundo tem a sua própria opinião”; numa coluna sobre política partidária descubro que “Alcides Kruschewsky reassumiu o seu posto na Câmara”; perspicaz, um analista conclui que “é necessário ter coragem de exibir a sua opinião”; outro, na mesma linha doutoral e perdulária, disserta sobre a conveniência de  “compartilhar a sua ideia”. Não entendo a razão de não se escrever (com notável economia, e sem prejuízo da clareza) ”exibir sua opinião”, “compartilhar sua ideia” e que o vereador “assumiu seu posto na Câmara”, com varrição radical dos artigos inúteis. Sobre a primeira frase, digo como aquele ministro da ditadura: “Nada a declarar”. É passar-lhe a esponja e construir outra.
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CINCO LIVROS E A REVELAÇÃO DE UMA VIDA

O crítico Hélio Pólvora foi submetido a uma prova que não me dá inveja: ditar, para Gabriel Kuak (presidente da União Brasileira de Escritores) a lista dos cinco livros que mais pesaram em sua formação. Apenas cinco, e é isto que faz espinhosa a tarefa. Creio que os leitores (para quem esta notícia seja nova) tenham curiosidade em saber a preferência do autor de O grito da perdiz, por isso antecipo os escolhidos, na ordem em que foram citados (Hélio se ateve apenas aos brasileiros): O Guarani (José de Alencar), Dom Casmurro (Machado de Assis), Angústia (Graciliano Ramos), Fogo Morto (José Lins do Rego) e O Continente (parte de O Tempo e o Vento, Érico Veríssimo). Lista inesperada, à exceção de Machado de Assis.

SEM CLARICE LISPECTOR E GUIMARÃES ROSA

Hélio parece temer que a originalidade lhe custe caro. “Corro o risco de bordoadas dos fãs de Clarice Lispector e João Guimarães Rosa”, reconhece, mas defende sua escolha de cinco livros que não vão para a ilha deserta nem ficam à cabeceira, ao alcance da mão. “Preferem o leito da memória, onde ardem ou palpitam sob cinzas”. De minha parte, tentei antecipar alguns votos e errei feio. Mas acertei com Dom Casmurro, sabendo que Hélio Pólvora é um dos especialistas no mais célebre triângulo amoroso da literatura brasileira – até escreveu um ensaio “provando” que a traição de Capitu a Bentinho, discutida há mais de um século, ocorreu de fato. Minha “previsão” incluiu Guimarães Rosa e Graciliano Ramos. Passei longe de um, raspei o outro.

EM ANGÚSTIA, O NASCIMENTO DO ESCRITOR

Imaginava que Hélio incluiria São Bernardo ou Vidas Secas, quando ele preferiu Angústia. Imagino que não me equivoquei de todo. O ensaísta explica que Angústia lhe deu “um estalo”, com a arte de escrever a roçar-lhe o rosto, “qual leve asa de pássaro”, e afirma que o livro “talvez perca, em estrutura, para São Bernardo e Vidas Secas, mas revela uma intimidade cúmplice que acentua a comoção”. Mais adiante, na hipótese de uma relação de dez livros, ele lembra Os Sertões (Euclides da Cunha), Minha Formação (Joaquim Nabuco), Capítulos de História Colonial (Capistrano de Abreu), Jubiabá (Jorge Amado, na rede) e Dora, Doralina (Rachel de Queiroz). E encerra com extrema elegância: “Perdão Pompeia, Lygia, Adonias e Autran Dourado”.

ENTRE ERRO E LICENÇA POÉTICA, O ABISMO

Dentre os truques com que tentamos justificar erros de linguagem está um, chamado licença poética. É preciso atenção do leitor para não confundir as duas categorias. Apenas tangenciando o assunto (não sou professor, nem isto aqui é aula de português), é bom lembrar que licença poética é a permissão para se fugir da chamada norma culta da língua, não um salvo-conduto para a ignorância, conforme alguns autores parecem entender. É uma forma de libertar o escritor de amarras gramaticais que o impeçam de tornar sua mensagem clara a esse animal em extinção chamado leitor. Portanto, a licença poética tem tempo e lugar adequados à sua prática.

A PRINCESA, O REVOLUCIONÁRIO E O BODE

Muito citado para identificar algo confuso, O samba do crioulo doido, de Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto), me parece um atípico caso de licença poética – em que a manipulação não é da gramática, mas da história: a abertura (“Foi em Diamantina/onde nasceu JK”) guarda fidelidade histórica – o sorridente Juscelino (foto) nasceu naquela cidade mineira, em 1902 – mas em seguida o letrista parece “endoidar de vez” e não fala mais coisa com coisa: a princesa Leopoldina “arresolveu” se casar, mas Chica da Silva entra pelo meio e mistura a princesa com Tiradentes! E o refrão? “Lá iá, lá, iá, lá, iá/o bode que deu vou te contar”. Só podia dar bode.

CAOS TOTAL: “PROCLAMARAM A ESCRAVIDÃO”

 
Está implantado o caos irremediável: “Joaquim José/que também é (breque!)/da Silva Xavier/queria ser dono do mundo/e se elegeu Pedro II”.  Depois, mancomunados, Dom Pedro e Anchieta proclamam a escravidão, “Dona Leopoldina virou trem/ e Dom Pedro é uma estação também”. Fechando esse pacote tão insano quanto saboroso, um refrão anárquico: “Ô, ô, ô, ô, ô, ô/o trem tá atrasado ou já passou”. Além de nada bater com o que ouvimos na escola, a falta de lógica é absoluta: dizer que Tiradentes “se elegeu Pedro II” é de uma desordem inconcebível, um “desrespeito” com a história que deixou muita “otoridade” em pé de guerra naquele plúmbeo 1968.

BOM HUMOR CONTRA A BURRICE VERDE-OLIVA

Sucesso imediato, o samba se fez clássico. Mas Martinho da Vila o detesta, achando-o “preconceituoso”. Eu discordo. Sérgio Porto nunca deu sinais de discriminar quem quer que fosse: conhecedor de jazz, ele se referia ao gênero como “jazz tocado por negros”. E “crioulo” não tinha o ar pejorativo de hoje. A propósito, João Saldanha frequentemente  chamava Pelé de “o crioulo” – e  nunca ninguém o enquadrou na Lei Afonso Arinos. Samba…  é uma canção política: insurge-se, com bom humor, contra a ditadura, que exigia louvações a vultos históricos no Carnaval. O “crioulo” era a vítima. Aqui, a gravação original (Quarteto em Cy, com abertura do autor).

(O.C.)

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Pólvora está sem partido

Dirigentes locais do PPS se apressaram a entrar em contato com o PIMENTA, a fim de esclarecer que o vereador itabunense Raimundo Pólvora não mais pertence aos quadros do partido, ao contrário do que foi postado aqui, em nota sobre a moção de repúdio apresentada contra o político pelo Conselho Municipal de Saúde (confira).
Na verdade, Pólvora  – o vereador que já assumiu levar castigo do prefeito Capitão Azevedo (leia e ouça novamente aqui, pois é impagável) – foi expulso do PPS e teve seu registro cancelado em abril deste ano. Atualmente, ele está sem partido.

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Os deputados que integram a comissão de saúde da Assembleia Legislativa estarão nesta sexta-feira, 12, em Itabuna. Pela manhã, a partir das 8h30min, participam de audiência pública no auditório da Unime, onde autoridades do município e do Estado voltarão a apresentar seus pontos de vista sobre os problemas da saúde.
Fora o costumeiro “reme-reme”, há promessa de pelo menos um assunto que deverá fazer o chão tremer. Segundo informações preliminares, será apresentada a história de uma privilegiadíssima clínica oftalmológica de Itabuna que, em meio ao perrengue geral do setor, receberia R$ 3 milhões por mês do SUS.
Se tem muita catarata para tratar ou se o problema é mesmo olho grande, não se sabe. Mas o fato é que tem gente com o globo ocular focado nessa derrama. O Ministério Público, inclusive, deverá submeter o caso a um exame de vista.

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Mauro Alves agora é o coordenador de gestão da Direc 6 (foto site A Tribuna)

A direção é do PT, a coordenação pedagógica é do PP e a coordenação de gestão agora é do PSC. Está assim o comando da Direc 6, órgão que cuida da política da rede estadual de educação em Ilhéus e alguns dos municípios circunvizinhos.
Nesta quinta-feira, 11, o Diário Oficial da Bahia publicou a nomeação de Mauro Ferreira Alves para o cargo de coordenador de Organização e Atendimento da Rede Escolar (simplificando, coordenador de Gestão). O novo titular da função foi indicado pela deputada estadual Ângela Sousa, que recentemente perdeu o comando da 13ª Ciretran.
Mauro Alves vai ocupar o lugar do petista Jorgeney Elcymarcos Argolo Souza, um dos poucos filiados ao Partido dos Trabalhadores que restavam na Direc. Agora, pode-se afirmar que a legenda preserva no órgão apenas o diretor, Ednei Mendonça.
Diante da ameaça de extinção na Direc 6, petistas ilheenses se alvoroçaram nesta quinta-feira. Incomodada, a turma promete cobrar explicações… Mais preocupada fica a população, uma vez que é improvável um entendimento político ou administrativo entre jabistas, angelistas e petistas.
Em resumo, esse negócio não vai prestar…

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Imperdível! Prefeitura baiana paga salários estratosféricos para funções que exigem apenas o nível médio de ensino. A remuneração para motorista chega a R$ 5 mil, um auxiliar de eletricista pode ganhar até R$ 7 mil e um servidor responsável por serviços gerais fatura mensalmente um valor que alcança R$ 11.690,00.
Um concurso que trouxesse edital com tais informações certamente atrairia candidatos de todo o país, desejosos por um bom emprego público, mas é bom avisar que as remunerações acima são exceções para pouquíssimos privilegiados da Prefeitura de Ilhéus, sul da Bahia, uma cidade onde faltam recursos para obras e que figura numa lista de governos municipais caloteiros, impossibilitados de captar recursos junto às instituições que financiam projetos.
Uma matéria sobre os super-salários foi divulgada nesta terça-feira, 09, pelo Jornal Bahia Online. Segundo a publicação, foi somente por acaso que o governo descobriu a casta de privilegiados, verdadeiros marajás.
Um detalhe: os três servidores bafejados pela “sorte” atuam em uma única Secretaria, a de Desenvolvimento Urbano, comandada pelo imexível Carlos Freitas, amigo íntimo do prefeito Newton Lima (PSB). Não se conhece por quais mecanismos os privilegiados barnabés passaram a ser contemplados com polpudas boladas mensais, mas se sabe que houve alguma fraude junto ao setor de Recursos Humanos.
De acordo com o JBO, a Procuradoria-Geral do município está de olho na safadeza. A pergunta é: será que vai dar em alguma coisa?

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O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) tomou a palavra nesta segunda-feira, 8, em sessão na Câmara, para repudiar a agressão sofrida pelo repórter Rodrigo Rangel, da sucursal da Veja em Brasília. Na semana passada, Rangel levou uma gravata, chute na barriga e um soco que lhe arrancou um dente. O autor da sessão de pancadaria, ocorrida em um restaurante da capital da república, na frente de mais de dez testemunhas, foi o lobista Júlio Fróes, que estaria envolvido em negociatas com o Ministério da Agricultura.
Assunção condenou a violência e disse que já foi vítima de arbitrariedades.  “Eu quero me somar a todos aqueles que não concordam com isso nem aceitam qualquer tipo de agressão contra qualquer profissional”, declarou o parlamentar.
Mais adiante, o petista aproveitou a deixa para cutucar a Veja, revista em que o agredido trabalha: “nós temos que ficar indignados, mesmo sendo o jornalista de uma revista como a Veja”, tascou.

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Olímpio (direita) diz que Jabes é culpado pelos precatórios

Em entrevista concedida ao PIMENTA, o ex-prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, afirmou ter deixado o governo municipal, no final de 2004, com o caixa em plenas condições de honrar as dívidas com os precatórios judiciais. Segundo JR, estava tudo negociado com os credores e as dívidas que se avolumaram posteriormente seriam culpa do descontrole dos dois prefeitos que vieram depois: Valderico Reis e Newton Lima.
Neste fim de semana, quem falou sobre o assunto foi o também ex-prefeito Antônio Olímpio. Em entrevista publicada no jornal Agora e reproduzida no site Cia da Notícia, AO atribui a responsabilidade pela avalanche de precatórios exatamente a Jabes e ao já falecido ex-prefeito João Lírio.
Segundo AO, os dois “ex” assumiram débitos além da conta e sempre optaram pela contratação de pequenas empreiteiras, que não faziam jus aos débitos trabalhistas com INSS e FGTS. O resultado teria sido que o município, na condição de solidariamente responsável por tais obrigações, acabou ficando com o “pepino”.
AO, que hoje está na presidência da Fundação Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata) e, portanto, dentro do governo Newton Lima, foi a única voz do governo a defender o prefeito do ataque jabista.

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Da Folha de S. Paulo:
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, transformou uma empresa pública, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), num cabide de empregos para acomodar parentes de líderes políticos de seu partido, o PMDB.
O loteamento começou quando Rossi dirigiu a estatal, de junho de 2007 a março de 2010. Ele deu ordem para mais do que quadruplicar o número de assessores especiais do gabinete do presidente -de 6 para 26 postos.
Muitos cargos somente foram preenchidos, porém, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu Rossi para o comando da Agricultura -o ministério ao qual a Conab responde.
Neste ano, já no governo de Dilma Rousseff, foram definidas 21 nomeações.
Algumas contratações foram assinadas de próprio punho pelo ministro, homem de confiança do vice-presidente Michel Temer, presidente licenciado do PMDB.
Receberam cargos, entre outros, um filho de Renan Calheiros (AL), líder do PMDB no Senado; a ex-mulher do deputado Henrique Eduardo Alves (RN), líder do partido na Câmara; um neto do deputado federal Mauro Benevides (CE); e um sobrinho de Orestes Quércia, ex-governador e ex-presidente do PMDB de São Paulo, que morreu no ano passado.
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Em contato com o PIMENTA, o secretário do Esporte de Itabuna, José Alcântara Pelegrini, explica que a promessa de doação de troféus aos vencedores da 17ª Copa Itabuna de Futebol de Base será cumprida. Segundo o responsável pela gestão das ações da Prefeitura na área do esporte, o que houve no episódio descrito na nota abaixo foi um problema de comunicação.
“O prefeito de fato se comprometeu a doar os troféus, mas na hora de protocolar a solicitação na Prefeitura, o organizador da competição se dirigiu até o gabinete e não à nossa Secretaria, o que ele deveria ter feito”, esclarece Alcântara. Ele lembra que “o gabinete do prefeito tem mil e uma demandas e é por isso que existem as secretarias”.
O secretário informou que, após ler a nota do PIMENTA, tentou fazer contato com o desportista José Roberto Santos, o Zuzi, que promove a Copa Itabuna de Futebol de Base, mas a ligação não foi completada. “O fato é que se a solicitação tivesse sido encaminhada à Secretaria de Esporte, já teria sido atendida há muito tempo”, defende-se o secretário.
Os troféus para os participantes do torneio nas categorias pré-mirim e mirim foram comprados pelos pais dos pequenos boleiros.  Para as demais categorias, Alcântara promete “chegar junto”.

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Graças ao prefeito de Itabuna, Sr. José Nilton Azevedo, crianças e adolescentes que participam de um torneio de futebol em Itabuna já estão aprendendo que é difícil e perigoso acreditar em político.
No final de fevereiro, Azevedo expôs sua figura no Caic (Centro de Atenção Integral à Criança), onde é realizada a 17ª Copa Itabuna de Futebol de Base. Após entregar algumas bolas, o prefeito prometeu todo apoio à competição, comprometendo-se inclusive a doar toda a premiação aos participantes nas categorias pré-mirim (11 anos), mirim (12 a 13), infantil (14 a 15) e juvenil (16 a 17).
Feita a promessa, a frustração veio logo em seguida. O organizador da copa, José Roberto Santos, o Zuzi, afirma ter ido diversas vezes ao gabinete de Azevedo na Prefeitura, onde nunca conseguiu ser atendido. Na última ocasião, a secretária do prefeito avisou-lhe o que já era previsto: seria bem difícil conseguir a premiação.
Para não decepcionar os pequenos atletas, os pais é que tiveram de se virar, adquirindo as premiações para as categorias pré-mirim e mirim, cujas finais acontecem neste fim de semana. Já para as categorias infantil e juvenil, ainda não houve solução. “Como acreditei nas palavras do prefeito, deixei de procurar apoio em outros lugares”, afirma Zuzi, o enganado.
Com ações desse tipo, Azevedo é forte candidato a receber o troféu de prefeito bola-murcha.