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Dinho Gás aponta geladeira vazia… Situação deve melhorar para ele e a oposição

Como o PIMENTA antecipou, a divisão interna do PT e o surto de Pilatos do prefeito Newton Lima (que lavou as mãos) permitiram que o vereador Edivaldo Nascimento de Souza, o Dinho Gás, do PSDC, fosse eleito há pouco para a presidência da Câmara de Ilhéus.
O vereador disputou o comando da casa com Paulo Carqueja, do PT, que terminou com cinco dos treze votos. Seu colega e correligionário Alisson Mendonça, que também queria ser candidato a presidente, sequer apareceu para votar e, mesmo que aparecesse, não evitaria a derrota petista.
Carqueja é ligado ao deputado federal eleito Josias Gomes (PT), que fez um acordo com o ex-prefeito Jabes Ribeiro para eleger o aliado. Contudo, prevaleceu a articulação feita pelo atual presidente, Jailson Nascimento (PMN), que há algum tempo formou o bloco de sete vereadores na oposição a Newton Lima.
Ganharam Jailson e a oposição. Perderam o governo e o sempre dividido PT.

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Quem experimentou telefonar para algum vereador ilheense nesta manhã provavelmente não conseguiu o contato. Estão todos em local “incerto e não-sabido”, o que normalmente ocorre nos momentos que antecedem a eleição da Mesa Diretora.
A medida tem como objetivo evitar mudanças repentinas de voto, movidas por propostas nem sempre tão decentes.
Nesse meio, a confiança não é muito recomendada.

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Além de ter rejeitado o projeto de legalização dos bingos no país, a Câmara dos Deputados aprovou ontem (14) a proposta de emenda constitucional que prorroga por tempo indeterminado o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza. Ele teria vigência até 31 de dezembro e, caso não fosse aprovado, comprometeria programas como o Bolsa Família.
Sem o fundo, somente a Bahia deixaria de receber R$ 1,1 bilhão.

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Surgiram rumores na manhã desta quarta-feira, 15, de que o médico e vice-prefeito Antônio Vieira deixaria a Secretaria da Saúde de Itabuna. A decisão teria sido tomada após uma reunião da qual participaram o próprio Vieira, o secretário da Fazenda Carlos Burgos, o prefeito José Nilton Azevedo e o ex-prefeito Fernando Gomes.
A informação era a de que Vieira teria entregado o pedido de exoneração no início desta manhã, mas o secretário negou. Ele disse, porém, que a intenção de sair é real e deve ser concretizada em uma reunião com o prefeito Azevedo na próxima segunda-feira, 20.
Vieira também declarou ao PIMENTA que sai em clima de paz e que pretende colaborar com a Secretaria da Saúde após deixar o comando da pasta. “Não há briga com o prefeito, estamos bem e minha saída se deve também a uma necessidade de preservar a minha atividade profissional como médico, que estava sendo prejudicada”, assegurou.

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A Câmara de Vereadores de Ilhéus elege nesta quarta-feira, 15, o novo presidente de sua Mesa Diretora. E a situação está completamente indefinida, havendo pelo menos três nomes com chance de vitória.
Contribui para a briga a divisão interna do PT, onde o dublê de vereador e secretário municipal Alisson Mendonça não se afina com o “companheiro” Paulo Carqueija. Na briga, quem corre por fora e pode faturar é o vereador Dinho Gás (PSDC).
Nas articulações, o prefeito Newton Lima deixa de cumprir um papel importante e está sendo acusado de omissão no processo. De qualquer forma, o gestor está hoje mais preocupado com as comemorações de seu aniversário do que com os ventos que sopram no legislativo.
Em tempo: a possível vitória de Dinho Gás interessa especialmente ao atual presidente, Jailson Nascimento (PMN), hoje um inimigo do governo devido a interesses empresariais feridos.

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Machado já experimenta o terno da posse, mas sua situação é incerta

Em resposta à ação movida pelos vereadores Ruy Machado (PRP) e Rose Castro (PR), contra a eleição do colega Roberto de Souza (também do PR) para a presidência da Mesa Diretora da Câmara de Itabuna, o judiciário “decidiu não decidir”.
O pronunciamento do titular da 2ª Vara Cível e Fazenda Pública dá conta de que, como houve uma segunda eleição, na qual Ruy Machado foi eleito presidente, ocorreu o que se chama em linguajar jurídico de perecimento do objeto. O entendimento é o de que, escolhido novo presidente, a eleição anterior estaria automaticamente anulada.
Machado comemora, mas esse pronunciamento não exclui a possibilidade de que outra ação, que venha a questionar a legalidade da eleição do próprio vereador do PRP, resulte em uma eventual anulação desta. Ou seja, a situação do presidente eleito é insegura.
O caso pode caminhar para o que a maioria considera mais coerente: uma terceira eleição.

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Da coluna Painel (Folha de São Paulo):
Camarote Segunda corrente petista, a Mensagem ao Partido assiste à disputa entre Cândido Vaccarezza (SP) e Marco Maia (RS) pela presidência da Câmara dos Deputados concentrada num só objetivo: eleger Paulo Teixeira (SP) líder da bancada.
Mais um Com a bancada do PT, que se reúne hoje, em ponto de fervura, além de candidaturas avulsas em fase de “teste”, também Júlio Delgado (PSB-MG) resolveu sondar colegas sobre a possibilidade de se lançar à presidência da Câmara.
Vespeiro Em privado, Lula tem opinado que também o Senado deveria adotar um rodízio entre PMDB e PT no comando da Mesa.

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Cidade baiana com um dos maiores índices de turbulências políticas, sociais e policiais, Buerarema acaba de aparecer na mídia por mais uma “curiosidade”. Analisadas as contas dos dois gestores que comandaram o município em 2009 (Mardes Monteiro e Eudes Bomfim), o TCM encontrou irregularidades em ambas.
Mardes foi condenado em função de despesas com publicidade não-comprovadas e levou multa no valor de R$ 10 mil, além de ter sido condenado a devolver R$ 11 mil aos cofres públicos. Bomfim cometeu desvio semelhante e foi multado em R$ 8 mil.
Recentemente, Buerarema ganhou as páginas de jornais e sites por causa de uma decisão do juiz Antônio Hygino Filho. Ele acatou uma ação civil pública e determinou a interdição da cadeia da cidade, mandando soltar todos os 19 presos. Mardes, o prefeito do turno, tenta articular um consórcio com mais dois municípios para consertar a cadeia. E talvez fosse o caso de ampliá-la, pois ladrão é que não falta!

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Ficou provado na tarde desta segunda-feira, 13, que as relações entre executivo e legislativo em Itabuna são hoje as piores possíveis. No plenário da Câmara de Vereadores, aconteceria a votação da Lei Orçamentária de 2011, o que ficou estipulado em convocação expedida na quinta-feira, dia 09.
Os membros da Casa, porém, resolveram boicotar a sessão. Apenas três fiéis governistas compareceram, incluindo o presidente Clóvis Loiola. Outros dois justificaram a ausência e oito simplesmente não deram as caras nem se deram ao trabalho de justificar.
Os oito são exatamente os vereadores que se rebelaram contra o prefeito, escolhendo Ruy Machado (PRP) para presidente. O prefeito trabalhou para viabilizar a eleição de Milton Gramacho (PRTB), mas seu projeto foi sabotado pelo secretário municipal da Administração, Gilson Nascimento.
De acordo com a Secretaria Parlamentar, será convocada uma nova sessão, antes do recesso, para a votação do Orçamento.

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O presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, Clóvis Loiola (PPS), entregou à OAB local o relatório da Comissão Especial de Inquérito que apurou desvios de recursos no legislativo. A entrega do documento atendeu ofício encaminhado ao vereador pelo presidente da Ordem, por iniciativa de sua Comissão de Transparência.
O relatório foi recebido pelo presidente da subseção local da OAB, Andirlei Nascimento, a secretária-adjunta da entidade, Raymunda Oliveira da Silva, e o presidente da Comissão de Transparência, José Augusto Ferreira.
Desde o início, a OAB tem demonstrado interesse de acompanhar as apurações, que identificaram desvios de pelo menos R$ 1 milhão dos cofres municipais. Licitações fraudulentas e contratos de empresas fantasmas eram alguns dos esquemas que permitiam a subtração do dinheiro do duodécimo repassado pelo executivo ao legislativo.
O relatório aponta o próprio Loiola como um dos principais envolvidos nos ilícitos, já que nenhum pagamento é feito na Câmara sem a assinatura do presidente. Outro que também assina os processos é o primeiro-secretário, função exercida pelo primeiro-secretário, Roberto de Souza (PR).
Na sexta-feira, 10, o relatório da CEI foi encaminhado ao Ministério Público.

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Deputada entrega reivindicação ao governador

Membros do Diretório Central dos Estudantes da Uesc (DCE Carlos Marighela) conseguiram fazer chegar às mãos do governador Jaques Wagner um documento no qual reivindicam verbas do Estado para a assistência estudantil. Quem transmitiu o pedido ao govenador foi a deputada federal Alice Portugal (PCdoB), no evento em que foram assinadas as ordens de serviço dos quatro primeiros lotes da Fiol.
A verba solicitada pelos estudantes é para custear despesas com residência, restaurante, creche e ampliação de bolsas de estudo. Nesta terça-feira, 14, representantes do DCE se reúnem com os secretários estaduais da Educação e da Fazenda para aprofundar a discussão.

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Durante o governo Lula, foram criadas 14 novas universidades federais no Brasil, uma expansão que compensou o total abandono do ensino superior federal verificado na gestão tucana. E o crescimento deve continuar com Dilma Rousseff na presidência.
A Bahia, por exemplo, deverá receber mais duas universidades federais e é praticamente certo que uma delas irá para a região oeste. Uma forma de contemplar os municípios do chamado Além São Francisco, que vivem se queixando de isolamento, a ponto de se fomentar um movimento separatista naquela porção do território baiano.
Resta saber para onde irá a outra universidade.
Deputado eleito, o petista Josias Gomes acredita que chegou a hora de retomar o debate sobre a Universidade Federal do Sul da Bahia, que esfriou desde fevereiro, quando o vereador itabunense Wenceslau Júnior (PCdoB) chegou a tratar do tema com a então presidenciável Dilma.
Gomes quer aproveitar tudo o que já foi discutido, levantar o resultado das audiências públicas realizadas em diversos municípios sul-baianos e voltar à tona com força total. Uma das ideias defendidas pelo deputado eleito é a de que a Ufsulba poderia ter campus em municípios estrategicamente escolhidos no sul e extremo-sul, porém com sede em Itabuna.
O petista quer agendar audiência para breve com o ministro da Educação, com o objetivo de colocar a Ufsulba na agenda do governo.

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Loiola (atual presidente), Roberto de Souza e Ruy Machado – protagonistas em um cenário político macabro

A poucos dias de 2011, ninguém sabe ao certo quem será o presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna. Dois reivindicam o comando da casa: Roberto de Souza (PR), eleito com grande antecedência graças a uma mexida no Regimento Interno da Casa, e Ruy Machado (PRB), escolhido em 30 de novembro passado, após outra futucada nas regras do jogo e na fechadura do plenário, que havia sido trancado para impedir a eleição.
Indagada sobre o imbróglio, a secretária parlamentar Margareth Brandão, grande conhecedora do legislativo itabunense, não titubeia. Segundo ela, as duas eleições estão irregulares e, portanto, devem ser anuladas para que uma terceira decida quem será o presidente. Considere como uma espécie de tira-teima.
Para se ver a que nível de esculhambação chegou a política local…

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Walmir Rosário | [email protected]
Era uma vez. É assim que começam as estórias, principalmente os ‘Contos da Carochinha’ que fomos acostumados a ouvir desde os tempos de menino. Agora, já na idade adulta, continuamos a ouvir esse tipo de ‘lorotas’, só que não mais de nossos amigos e pessoas da família, com o intuito de nos fazer dormir, mas pelos políticos, especialmente os ocupantes de cargos públicos.
Em Itabuna, o prefeito capitão Azevedo se tornou useiro e vezeiro dessa prática. Seus discursos – tanto de viva voz como através dos comunicados à imprensa – são vistos com desconfiança. Se disser que vai apurar com todo o rigor é porque nada fará para esclarecer, sobretudo acaso envolvam os amigos.
E olha que o prefeito está ficando famoso pelas companhias que faz questão de cultivar. Amigos ruins cujas presenças constantes a lhe cercar prejudicam sua imagem e de seu governo. Assim dizem os populares nas ruas, os comunicadores nos seus veículos de comunicação, os políticos nos seus encontros com eleitores, enfim, as más companhias do prefeito são voz corrente em Itabuna e adjacências. E a voz do povo é a voz de Deus.
Não é de hoje que o prefeito promete promover uma ampla e irrestrita reforma administrativa, com a finalidade de dar uma “sacudida” em seu governo. Mas até agora nada foi feito e já virou até motivo de piada. Outra ação prometida seria a exoneração de ocupantes de cargos de confiança, com a finalidade anunciada de ajustar as despesas com pessoal dentro do limite constitucional de 54%.
A título de ajuste na folha de pessoal, Azevedo cortou apenas alguns cargos minguados, decepando somente a cabeça de servidores com baixos salários, deixando intocável uma legião de servidores temporários – atualmente são quase mil servidores -, que tiveram suas presenças justificadas pelas infindáveis e ambíguas seleções públicas realizadas ao longo dos últimos dois anos. É bom lembrar que seu antecessor deixou esse número zerado, fruto de um compromisso assumido com os representantes do Ministério Público do Trabalho e MP estadual.
Sem mencionar aqui mais uma vez aqueles comissionados que, apesar de receberem regularmente, ninguém sabe dizer onde trabalham ou o que fazem, mas por possuírem padrinhos fortes, seguem tranqüilos e inabaláveis a rechear a folha de pagamento. O resultado final foi que a medida foi considerada um fiasco, diante da necessidade de ajuste do limite constitucional para gastos com pessoal, economizando apenas R$ 40 mil.
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Lula e Wagner se encontram no aeroporto de Ilhéus, pouco antes do evento no Centro de Convenções (foto Clodoaldo Ribeiro)

Não tem jeito. Cada evento com o presidente Lula até o fim do mandato será em clima de despedida e não faltará afago, elogio e rasgação de seda escancarada. Foi o que todas as autoridades fizeram nesta sexta-feira, em Ilhéus.
O governador Jaques Wagner, por exemplo, afirmou algo que não chega a ser uma grande novidade. Segundo ele, Lula “sai da presidência, mas não deixa o comando do projeto político que foi inaugurado com a sua eleição”.
Wagner disse ainda que hoje o brasileiro canta o Hino Nacional com mais orgulho e comparou Lula aos ex-presidentes Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. “Se Juscelino disse que faria cinquenta anos em cinco e Getúlio ficou conhecido como pai dos pobres, eu digo que o senhor fez oitocentos anos em oito”.
O encerramento do discurso foi de elevar o ego presidencial a níveis estratosféricos. Disse Wagner: “o senhor é o presidente de sempre, o eterno presidente dos brasileiros e dos nordestinos”.
Lula, em retribuição, declarou sobre o “galego”: “pode ter governador igual a ele, mas melhor eu duvido”. E justificou a avaliação, observando que o governador baiano é “90% alma e emoção e 10% racionalidade” e que “é disso que a classe política precisa”.