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A deputada estadual Ângela Sousa (PSC) foi escolhida na tarde desta quinta-feira, 17, para presidir a Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa. A indicação coube ao bloco parlamentar formado pelo PSC e PTN, que se afirma em posição de independência no legislativo estadual.

Logo após ser confirmada como a nova presidente da Comissão de Infraestrutura, a deputada, que tem sua principal base em Illhéus, no sul da Bahia, declarou que uma de suas primeiras ações será convocar uma audiência pública para discutir o projeto do Complexo Intermodal Porto Sul.

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O movimento intitulado Coeso (Comitê de Entidades Sociais em Defesa de Ilhéus e Região) também decidiu se mobilizar em favor do Porto Sul. Em sua página na internet (www.coesobahia.com.br), o grupo convoca os internautas a assinarem uma petição eletrônica, que será endereçada à presidenta Dilma Rousseff.

Na mensagem, o Coeso afirma ser necessário investir “em ações que possam garantir um futuro mais digno para a nossa população”. Diz ainda que o Ibama deve enxergar “os benefícios, especialmente sociais, que este projeto trará para a região”.

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O requerimento apresentado pelo deputado estadual Augusto Castro (PSDB) para criar uma Comissão Especial sobre o Porto Sul na Assembleia Legislativa já ultrapassou o número de assinaturas necessárias para sua criação. Bastavam 21 (número correspondente a um terço dos membros da casa), mas no primeiro dia foram coletadas 25 assinaturas.

Castro afirma que pretende fazer um debate amplo sobre o Complexo Intermodal Porto Sul, já que – em sua opinião – até mesmo os parlamentares dispõem de poucas informações acerca do projeto. Segundo ele, além de representantes do governo e empresas envolvidas, também serão convidados para expor sua opinião os representantes de movimentos contrários, como os “ambientalistas”.

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Josias Gomes | [email protected]

A crise certamente trouxe lições. A região está hoje mais amadurecida, conhece a necessidade de diversificar sua base produtiva e de não se limitar ao setor primário.

Algo fantástico acontece quando se percebe que estamos vivendo um momento verdadeiramente histórico e importante. Para os brasileiros, a vitória de Lula, não somente eleitoral, mas como o maior presidente que o Brasil já teve, seguida da eleição da primeira mulher presidenta, significou uma ruptura com a velha ordem. Quem teve e tem a oportunidade de vivenciar toda a riqueza desse período pode se considerar um agraciado pela História, com “H” maiúsculo.

Tenho igual sentimento com a fase em que se encontra a rica e abençoada, embora sofrida, região cacaueira da Bahia. Após décadas de crise, a lavoura ressurge com toda força, embalada pelo PAC do Cacau, por um trabalho heroico e incansável da Ceplac  e pela elevação do preço da commodity.

As fazendas vêm elevando sua produção e centenas de produtores tiveram a oportunidade de renegociar suas dívidas com os bancos oficiais. O clima é de um otimismo que há muito tempo não se via na região, o que traz enorme alegria a este deputado que teve a chance e a honra de participar da primeira Câmara Setorial do Cacau.

A crise certamente trouxe lições, pois esse é um dos atributos das dificuldades: o de ensinar a trilhar novos caminhos e refazer estratégias. A região está hoje mais amadurecida, conhece a necessidade de diversificar sua base produtiva e de não se limitar ao setor primário. Hoje se tem a noção exata da importância de  não se limitar à produção do fruto para vendê-lo “ in natura”.  A industrialização chega ao sul da Bahia, trazendo consigo a expectativa de um desenvolvimento sólido e perene.

Em paralelo, a região debate cheia de expectativas a questão do Porto Sul, um investimento bilionário que também representa um marco. Pela primeira vez em décadas, o interior do Estado recebe um empreendimento de tal porte, que inclui uma ferrovia com 1.100 quilômetros somente no território baiano (de Barreiras a Ilhéus), um aeroporto internacional e um porto para navios de grande calado. Essa infraestrutura permitirá o escoamento de produtos como grãos, fertilizantes e minérios, beneficiando o estado com o aumento da arrecadação e a geração de novos empregos.

O Porto Sul traduz a opção do Governo da Bahia, com o apoio do Governo Federal, de interiorizar o desenvolvimento baiano, há décadas concentrado em Salvador e Região Metropolitana. É uma opção corajosa e coerente, que demonstra visão estratégica e compromisso com o crescimento de nosso Estado.

Não deve passar despercebido o alerta do governador Jaques Wagner, que, na abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, 15 de fevereiro, chamou atenção para as movimentações de forças políticas de outros estados, interessadas em impedir que a Bahia dê esse salto para um novo ciclo de progresso.

O envolvimento das lideranças e a participação efetiva da sociedade baiana nesta questão é fundamental para que o Porto Sul não “morra na praia”. Viver esse momento histórico não é apenas um privilégio, pois implica em assumir desafios e não se deixar atropelar pelos fatos. Quem entende a demanda e assume essa postura tem uma oportunidade a mais: a de fazer história.

Outro ponto importante é que a defesa do Porto Sul não significa passar ao largo da questão ambiental e da responsabilidade com o desenvolvimento sustentável. O debate está aberto e deve ser travado de maneira democrática, com foco no interesse regional  e buscando caminhos para que o impacto no meio ambiente seja o menor possível. Frisamos ainda que não se deve colocar os defensores do projeto em área oposta aos que lutam pela preservação da natureza, pois isso empobrece a discussão. Todos devemos nos posicionar em defesa do meio ambiente, mas há muito tempo isso deixou de ser obstáculo ao crescimento.

Josias Gomes é deputado federal e ex-presidente do PT da Bahia.

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Mesmo fazendo parte do bloco de oposição ao governo baiano, o deputado Augusto Castro (PSDB) se mostra entusiasmado com o projeto do Complexo Intermodal Porto Sul, a ponto de ter proposto neste primeiro dia de trabalhos na Assembleia Legislativa a formação de uma comissão especial exclusivamente para discutir o tema.

Castro afirma que o fato de estar em um partido de oposição não significa ser contrário a projetos que ele entende como benéficos para o Estado. “Faremos uma oposição com propostas, não raivosa”, explica o deputado tucano.

A proposta de criar a comissão especial foi levada ao presidente da AL, Marcelo Nilo (PDT), e discutida também com diversos parlamentares. Segundo Castro, a receptividade é das melhores.

Para criar a comissão especial, é necessário colher a assinatura de um terço dos membros da Assembleia.

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Rosemberg fez defesa do Porto Sul

Pelo menos dois deputados se manifestaram imediatamente após o pedido do governador Jaques Wagner, para que os membros da Assembleia Legislativa se mobilizem em defesa do Complexo Intermodal Porto Sul. Segundo Wagner, forças políticas de outros estados têm se articulado para sabotar o projeto.

Rosemberg Pinto, do PT, afirmou, logo em seguida à mensagem do governador, que é um defensor da Ferrovia da Integração Oeste-Leste (Fiol), obra que integra o complexo e será ligada a um terminal marítimo em Ilhéus depois de passar por 32 municípios. “As obras levarão desenvolvimento para a região, permitindo o escoamento de produtos, e estão sendo aguardadas com muita expectativa”, afirmou o petista.

Outra que também disse amém a Wagner foi a deputada evangélica Ângela Sousa (PSC). Ela opinou que “o governo age de maneira acertada quando faz uma opção firme pelo processo de interiorização do desenvolvimento”.

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Reinaldo Leão | [email protected]

Eles são endinheirados e têm mansões entre Serra Grande e Itacaré. Alguns têm projetos para grandes resorts e campos de golfe na APA da Lagoa Encantada. Não se interessam propriamente pela manutenção de espécies nativas da flora e da fauna deste bioma, mas exclusivamente com a fruição pedante da bela paisagem. De nariz empinado, como lhes apraz.

Os ricaços – o dono da empresa Natura, Guilherme Leal, e o presidente das Organizações Globo, Roberto Irineu Marinho, estão entre eles – moram na região Sudeste e têm o privilégio de possuir mansões no sul da Bahia, destinadas ao seu descanso e lazer. Frequentam a região em finais de semana, chegando em seus jatinhos particulares e saindo rapidamente do aeroporto de Ilhéus em carros de vidro fumê. Passam “voando” por Ilhéus, sem olhar nada em volta, pois a atenção quase sempre está focada em laptops.

O que esses privilegiados conhecem da região não ultrapassa os muros de suas mansões, mas eles estão dispostos a ditar os rumos do sul da Bahia. Para isso, contam com um grupo de pseudo-ambientalistas, linha de frente de um movimento que se dispõe a fulminar o projeto do Complexo Intermodal. Eles são ricos e estão convictos de que têm poder de fogo para a empreitada.

A estratégia do Complexo do Caviar contra o Complexo Intermodal foi traçada durante uma reunião ocorrida esta semana, naturalmente em São Paulo. Foi comandada pelo ex-secretário do Meio Ambiente… de São Paulo e tinha umas 50 pessoas: mais de 40 paulistas, é claro, e uma meia dúzia de baianos cooptados. Gente muito “bem-intencionada”.

Quem defende o Intermodal pode se preparar, porque vem chumbo grosso por aí. A ofensiva tem nome de novela (“Vale Tudo”), artimanhas de novela e até artistas de novela. Gente graduada na arte de fingir emoções e sentimentos alheios irá se mostrar indignada com o Intermodal. Desconhecem o projeto, seu verdadeiro impacto e a importância de que o desenvolvimento chegue ao interior da Bahia, mas irão decorar textos comoventes, com falsas premissas, mas com o forte apelo da preservação ambiental.

Não importa se quem vive na região apoia maciçamente o projeto. Não importa que o órgão responsável pelo licenciamento esteja atento às questões ambientais, tanto que solicitou novos estudos aos responsáveis pelo empreendimento. Não importa que o projeto inclua condicionantes capazes de garantir uma preservação que hoje efetivamente não existe. Nada importa, para quem pretende trabalhar com a mistificação, o preconceito e meias-verdades, transformando a vida real em enredo de ficção. Apostam num final feliz para eles, em suas mansões nababescas, desde que a pobreza continue como sempre esteve: do lado de fora do muro e com os papéis sempre secundários nessa novela.

Reinaldo Leão é engenheiro civil e ilheense radicado no Paraná.

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Da coluna Tempo Presente (A Tarde):

O superintendente do Ibama na Bahia, Célio Costa Pinto, negou ontem que o órgão tenha negado licença para a instalação do Porto Sul na Ponta da Tulha, em Ilhéus.

Segundo ele, o processo segue o seu curso normal, em Brasília, e, numa análise técnica preliminar, foram solicitadas algumas readequações à Bahia Mineração (Bamin): – O Ibama aguarda a resposta para ter novo posicionamento. Mas tudo corre normal.

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Aldicemiro Duarte | [email protected]

Aqui, a nossa fome é de verdade, o desemprego é de verdade, a favelização é de verdade, a pobreza é de verdade.

O ator encarna personagens, vestindo-os em uma roupagem bem próxima da realidade.
O cantor canta a paz, canta o amor, canta a dor, o encanto, o desencanto, a flora, a fauna e por aí afora.

Quando o ator faz um papel de pobre, ele passa fome de mentirinha, torna-se um desempregado de mentirinha, mora em uma favela de mentirinha, tudo é de mentirinha.
Quando o cantor canta qualquer um dos seus temas, através da maviosidade da sua voz, pode passar sentimentos nunca por ele vividos.

A arte como arte deve ficar no mundo do intangível, porque é soberana e move inexplicável e indefinidamente os sentimentos que elevam e alimentam a alma e o espírito, e nos servem de estímulo para continuarmos caminhando e enfrentando as dificuldades que a dura realidade do dia-a-dia nos oferece. A arte nos vitamina as forças para superar e transpor obstáculos reais, vivos, duros, que nos massacram, que nos fazem cambalear, que nos embriagam de dor e desesperança. Ah, se não fosse arte que nos empurra com o seu braço forte, como quem diz: vai, covarde, que a vida é luta e a gente respira, levanta, sacode a poeira e vai embora.

A arte nos fortalece quando aquele ator que passa fome de mentirinha, desempregado de mentirinha, residente em uma favela de mentirinha, tudo de mentirinha, consegue, no seu papel bem desempenhado, vencer todas as suas dificuldades e lá, no final da novela, torna-se vitorioso. Aí, a gente, cá no mundo real, passando fome de verdade, desempregado de verdade, morando em uma comunidade carente de verdade, mira-se no espelho daquele ator, adota a sua forma de luta como meio de sobrevivência e segue em frente.

Ou quando aquele cantor diz: “Vem, vamos embora, que esperar não é fazer”….. Isso é a arte imitando a realidade, concedendo-nos o direito de sonhar para ocupar o nosso espaço pretendido.

Quando entrevistados, a quase unanimidade dos artistas afirma que “ralou” para vencer, ou seja, para sair do mundo real do sofrimento, para o mundo da imitação da realidade.
Uma coisa é imitar a realidade. A outra é viver a realidade.

Há trinta anos, a mesorregião sul-baiana, constituída por 70 municípios, de repente entrou em decadência. A juventude, desacostumada com a miséria, viu-se obrigada a deixar a família e buscar a sobrevivência em outros Estados. Muitos dos que aqui ficaram passaram a sobreviver de biscates, outros se transformaram em alcoólatras, outros em drogados e outros enlouqueceram.

Nesses trinta anos de decadência, nunca ouvimos sequer uma palavra de conforto de Caetano Veloso, nem de Lázaro Ramos, nem de Paula Lavigne, nem de nenhum artista, com relação à miséria que assola a região do cacau. Desconhecemos um show beneficente realizado por qualquer um deles, que são Defensores das Causas Desconhecidas, em favor de qualquer dos 70 municípios da mesorregião sul-baiana.

Caetano, Paula, Lázaro Ramos, vocês são excelentes artistas quando imitam a realidade. Portanto, não tentem inverter as coisas, porque vocês são péssimos tentando fazer da realidade uma mentirosa imitação da vida. Aqui, a nossa fome é de verdade, o desemprego é de verdade, a favelização é de verdade, a pobreza é de verdade. Sim, uma verdade que contrasta com a nababesca realidade de vocês.

Aqui, a miséria não precisa ser imitada. Ela é real.

O Porto Sul é uma realidade trazida para acabar com os sonhos de especuladores insensíveis, que sobrevivem há 30 anos à custa da miséria de uma região, se escondendo por detrás de um falso manto e um igualmente falacioso argumento de defesa do meio ambiente.

Talvez, vocês estejam sendo bois de “expia”. Com certeza, não sabem nem o que é Porto Sul.
Antes de propagandear o que não conhecem, por que vocês não vêm discutir o assunto com a população? O desafio está feito.

“Xô, xuá, cada macaco em seu galho…”

Aldicemiro Duarte é estivador e coordenador do Comitê de Entidades Sociais em Defesa de Ilhéus e Região (Coeso)

Do blog Guarda Embaixo

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A possibilidade de mudança na localização do terminal da Bamin é descartada pela empresa. Segundo a mineradora, o processo de licenciamento ainda não foi concluído e o Ibama apenas solicitou “informações complementares referentes ao projeto”.

Segundo a Bamin, “este é um procedimento de rotina em processos de licenciamento para dar continuidade às análises de viabilidade ambiental”.

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Desde novembro, os motoristas que trafegam pela BA-001, entre Ilhéus e Serra Grande, enfrentam dificuldade para ler as placas informativas existentes ao longo da rodovia. O motivo é a ação de vândalos, que picharam as placas, num protesto contra o Complexo Porto Sul. Até mesmo caveiras foram pintadas sobre as informações.

O que espanta, além do vandalismo, é a demora do Derba em trocar as placas danificadas. E a falta de ação da polícia, que já poderia ter identificado os autores da estupidez.

Moradores da região da Juerana sabem direitinho quem foi.

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Após quatro anos de promessa, a obra do Porto Sul começa a sair do papel. Licitação lançada pelo Departamento de Infra-Estrutura de Transportes do Estado da Bahia (Derba) vai selecionar empresa de engenharia para realização de estudos e sondagens na área marítima do novo terminal, que será construído na cidade de Ilhéus.

O edital já está disponível para download. As propostas serão abertas no dia 16 de fevereiro. O custo estimado do serviço é de R$ 310 mil. O contrato também envolve o fornecimento de embarcações de apoio, equipamentos de mergulho e de filmagem submarina.

O Porto Sul ainda não tem data para ficar pronto.  A realização do projeto depende de negociações com o governo federal. O novo terminal funcionará a três quilômetros do continente. Uma ponte ligará o porto à cidade de Ilhéus. Informações do site Gente e Mercado.

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Quem conhece bem o secretário do Planejamento de Ilhéus, Alisson Mendonça, percebeu que não foi bem em nome do espírito de paz e amor que ele propôs formar uma comissão paritária com o objetivo de discutir a desapropriação de imóveis na zona norte de Ilhéus, na área onde será instalado o Complexo Porto Sul.

Na reunião desta segunda-feira, 17, na sede da Associação Comercial de Ilhéus, Alisson deu uma dura no Derba e fez discurso para agradar os proprietários dos imóveis.

A audiência foi convocada pelo órgão estadual para reforçar com a Prefeitura a necessidade de não conceder novos alvarás de construção na área a ser desapropriada, a fim de evitar prejuízos a quem fizer as obras. Alisson, em vez de enfatizar esse ponto, preferiu atacar o Derba.

“Entre a responsabilidade de gestor público e a intenção de faturar politicamente com a situação, o secretário, que é petista, optou pela segunda alternativa”, criticou um colega de partido.

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A desapropriação da área na zona norte de Ilhéus onde será implantado o Complexo Intermodal Porto Sul foi discutida em reunião esta noite na sede da Associação Comercial. Cerca de 80 pessoas, entre proprietários, representantes de entidades de classe, Prefeitura e Derba (Departamento Estadual de Infraestrutura de Transportes), participaram da audiência.

Donos de imóveis na área reclamaram da falta de informações sobre o processo de desapropriação, embora os decretos que declaram a área como de utilidade pública tenham sido publicados em 2008 pelo Governo do Estado.

Na reunião, o secretário de Planejamento do Município, Alisson Mendonça, fez críticas ao Derba pela forma tumultuada como iniciou o contato com as comunidades atingidas pelos decretos. Mendonça propôs a formação de uma comissão, composta por proprietários e representantes dos governos municipal e estadual, cujo papel será esclarecer dúvidas sobre as medidas que serão adotadas.

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O Derba (Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia) emitiu um ofício à Prefeitura de Ilhéus, orientando para que não sejam concedidos alvarás de construção ou reforma na área decretada como de utilidade pública para desapropriação pelo Governo do Estado, com o objetivo de construir o Porto Sul e o Aeroporto Internacional de Ilhéus.

A área a ser desapropriada fica entre o Loteamento Joia do Atlântico e a Ponta da Tulha, compreendendo os loteamentos Barra Nova, Village da Barra, Barramares e Paraíso do Atlântico. Os limites estão previstos nos decretos 11.003, de 09/04/2008; 11.587, de 16/06/2009; e 12.352, de 25/08/2010.

Temendo ainda a ameaça de invasões, construções e comercializações de terrenos irregulares na área, o Derba solicitou intensa fiscalização do poder público. O assunto será discutido em uma reunião nesta segunda-feira, 17, às 18h30min, na sede da Associação Comercial de Ilhéus.