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O PIMENTA encerrou a enquete sobre a situação do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. Mil cento e oitenta e seis internautas opinaram sobre a responsabilidade pela crise da maior unidade hospitalar do SUS no sul da Bahia e, para 50% deles, a Prefeitura é a maior culpada pelo sucateamento do Hblem.
Para 13% dos internautas, o Estado é que está falhando na busca de uma solução para as dificuldades do hospital, mas um número bastante significativo (37%) de respostas indica como responsáveis tanto o governo baiano quanto a Prefeitura de Itabuna.
A partir de agora, você pode opinar em uma nova enquete. A pergunta é: “qual o maior problema de Itabuna?”. Clique aí, ao lado direito da página, e deixe sua opinião.

Enquete encerrada

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Sob o título Tribunal da Prepotência, o editorialista não deixa pedra sobre pedra… Confira:
O político brasileiro, dentre outras tendências igualmente pouco nobres, parece ter desenvolvido ao longo do tempo uma forte vocação para o autoritarismo. Candidatos de variadas idades e correntes ideológicas passam a ser “donos do mundo” tão logo se elegem, colocando-se acima de qualquer crítica. Nesse tribunal da prepotência, a mídia há de ser imediatamente condenada ao silêncio suspeito ou ao encômio encomendado. E esse procedimento insultuoso à liberdade de expressão será estendido a todas as representações sociais, conclamadas (quando não cooptadas) a dizer a palavra que mais agradavelmente soa aos ouvidos do poder: “amém”.
Em Itabuna, cidade de muitas mazelas políticas, o Conselho Municipal de Saúde (CMS) faz grave denúncia sobre essa questão: um parlamentar estadual teria proposto às autoridades a extinção daquele colegiado – em resposta a críticas cometidas contra o modelo de administração do Hospital de Base. O CMS, conforme já demonstrou publicamente, advoga a estadualização do hospital – que passaria a ser de responsabilidade do estado e não mais do município de Itabuna – mas isto não é, do nosso ponto de vista, relevante. O que importa é que o CMS tem direito (e dever!) de manifestar-se sobre as questões da saúde pública – o que foi feito.
A vida democrática (a que vastos setores da sociedade brasileira ainda não se habituaram) exige equilíbrio, bom senso e tolerância para administrar conflitos de ideias. Não impõe concordância, mas depende de respeito entre facções contrárias. Às vezes, a discussão de duas teses opostas mostra que a melhor é uma terceira – mas não se chega a isso sem grandeza, que é irmã da humildade e inimiga da arrogância. Neste caso, entretanto, não se necessita de ponto de vista alternativo, pois o equivoco é flagrante, não parecendo abrigar qualquer dúvida: o CMS é tão legítimo quanto o mandato do parlamentar, pois ambos estão validados pela lei.
Diante do caos instalado no Hospital de Base, uma realidade salta aos olhos: a frente de batalha paralela e pessoal aberta pelo deputado em nada ajuda à população pobre de Itabuna.

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Tem gente que ainda insiste em desprezar o alto risco produzido pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. É o caso do proprietário do imóvel situado no número 182 da Rua Hermínio Ramos, bairro do Pontal, em Ilhéus. Neste endereço, o inseto que mata tem à inteira disposição dois tanques descobertos para se reproduzir tranquilamente.
Se apenas os (i)rresponsáveis pelo descaso estivessem em risco, menos mau. Porém, como o mosquito costuma fazer suas vítimas num raio de um quilômetro…

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O governo baiano enviou à Assembleia Legislativa, em regime de urgência, um projeto para limitar o uso do plano de saúde do servidor, o Planserv. Com a alegação de que há abusos por parte de 5% de servidores e dependentes, o governo quer transformá-lo em plano co-participativo. Ou seja, o usuário teria uma cota anual e pagaria determido valor quando ultrapassasse esse limite.
O usuário pagaria R$ 6,00 a partir da sétima consulta, R$ 10,00 por exame – ou, no máximo, R$ 30,00/mês por pessoa, que terá direito a dez procedimentos ou exames, sendo que a cobrança adicional começaria com o uso acima desse limite. O projeto limita também até mesmo atendimento de emergência (seis por ano). Conforme o jornal A Tarde, a regra não vale para acompanhamento pré-natal, pediátrico e programas de prevenção. A medida do estado desagrada servidores estaduais.

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Serviço tem alta aprovação popular, mas o salário…

Os funcionários do Samu 192 de Itabuna recebem os mais baixos salários da Bahia e reclamam da desvalorização. Técnicos de enfermagem, por exemplo, recebem praticamente a metade de profissionais da mesma área e que atuam no Samu de Ilhéus e Vitória da Conquista.
O salário deste profissional no Samu itabunense é de R$ 800,00, enquanto em Ilhéus e Vitória da Conquista paga-se quase o dobro, R$ 1.400,00.
– A gente vai ao secretário [Geraldo Magela] para cobrar equiparação e ele sempre fica empurrando e dizendo que aumenta quando a [gestão] plena retornar. Essa enrolação não é de agora – reclama uma das vítimas do arrocho.
Sobre o valor do salário ainda há o desconto de 8% do INSS. Líquido no bolso do técnico, só R$ 736,00. Médicos e enfermeiros também reclamam das condições precárias de trabalho e da remuneração baixa.
Os técnicos recebiam R$ 1.200,00 quando o Samu foi implantado em Itabuna, em 2004. Quando a contratação dos profissionais passou a ser feita pela Sodesp, em 2006, o salário caiu para R$ 600,00. “Foi uma vergonha”, relata um técnico em enfermagem”. A remuneração passou a R$ 800,00 quando a oscip saiu de cena.
A desvalorização atingiu todas as categorias que trabalham no Samu, segundo uma técnica ouvida pelo PIMENTA. Todos preferem não se identificar porque não são concursados e temem a perda do emprego. No comparativo com outras cidades, a defasagem é ainda maior entre os enfermeiros.
Magela promete melhoria salarial.

Por telefone, o secretário de Saúde de Itabuna, Geraldo Magela, disse que negocia com o sindicato dos servidores reajuste para todas as categorias do Samu 192. Ele reconhece a defasagem salarial em Itabuna, mas promete pagar até janeiro de 2012 o mesmo que recebem os profissionais de Ilhéus. “Todos vão ter recomposição já neste mês”, anuncia. “A gente já fez levantamento e só falta fechar acordo”.
A previsão de Magela é de um maior desembolso do município na contrapartida para manutenção do Samu 192, hoje em 20%, e que deve subir a 30% devido ao pagamento de salários. O Samu é mantido com 50% de recursos do Ministério da Saúde, 30% da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) e 20% do município.

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Torre de para-raio removida por falta de manutenção

É público e notório que nuvens negras pairam há muito tempo sobre o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, de Itabuna. Mas o que não se sabia é que essa situação não se dá apenas no sentido figurado da coisa…
Uma inspeção constatou que o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas do hospital está em desacordo com as normas regulamentares. As torres de para-raios não recebem manutenção adequada e três das seis que havia no prédio precisaram ser removidas. Técnicos afirmam que o aterramento existente não protege os equipamentos do hospital contra raios e relâmpagos.
De acordo com a perícia realizada no Hblem, a exposição às descargas elétricas tem provocado danos em equipamentos eletroeletrônicos, a exemplo de monitores cardíacos, aparelhos de raio x, mamógrafos e estabilizadores.
Vejam como é triste a sina desse hospital: não encontra soluções entre os que estão aqui na terra, e do céu só está recebendo mesmo descarga elétrica…

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Em meio às discussões travadas nesta sexta-feira, 12, na audiência pública da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa em Itabuna, coube ao deputado estadual Gilberto Santana (PTN) detonar a esperada “bomba”.
De acordo Santana, os recursos que faltam ao Hospital de Base, Cemepi e Maternidade Ester Gomes, sobram no hospital de olhos Day Horc, do médico Rui Cunha. O deputado informou que, num período de 68 dias, a clínica oftalmológica recebeu R$ 8,7 milhões do SUS.
Além de classificar o valor como exorbitante, Santana foi pra cima do Conselho Municipal de Saúde. Segundo ele, o órgão tem sido omisso com na fiscalização dos repasses do SUS em Itabuna.

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A via-crúcis da saúde pública em Itabuna terá mais um capítulo nesta sexta-feira, 12, quando os deputados da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa estarão na cidade para participar de uma audiência pública. Até o momento, o foco político tem prevalecido no debate, mas aqui não estamos nos referindo à política em seu melhor sentido, que é o de  almejar e trabalhar pelo bem da coletividade.
Ultrapassa as raias da irresponsabilidade um nível de discussão em que representantes de Estado e Município só faltam calçar luvas de boxe, enquanto nas unidades de saúde faltam outras luvas, esparadrapo, gaze e equipamentos essenciais. Ao mesmo tempo em que figuras investidas na posição de autoridades trocam farpas, seres humanos morrem num Hospital de Base em precárias condições de funcionamento.
Certa vez, ocorreu um acidente grave com funcionários de uma poderosa multinacional e logo veio a artilharia contra a empresa, acusada de ser a responsável pelo fato ocorrido. Diante da pressão, um executivo da companhia afirmou que aquele não era o momento de se discutir culpa, mas sim de atender e suprir as necessidades das pessoas atingidas.
Em Itabuna, faz-se exatamente o contrário. A opção aqui tem sido politizar da maneira mais vergonhosa, mesquinha e cruel possível uma questão em que o socorro às “pessoas atingidas” se faz urgente. Não achamos que as responsabilidades devam ser ignoradas, muito pelo contrário. Contudo, não é aceitável permitir o sofrimento diante de mortes que poderiam ser evitadas, caso o hospital funcionasse em condições decentes.
Resolvido o primeiro problema, que é atender às necessidades dos seres humanos, as autoridades têm sim que discutir o melhor modelo para a gestão do hospital, investigar desvios e ilícitos, e punir criminosos que se locupletam em uma estrutura feita para salvar vidas. Nesse ponto, as instituições podem e devem cumprir o seu papel, o que inclui o Ministério Público, que tem permanecido num espantoso afastamento e mutismo, quando a saúde pública em Itabuna beira a calamidade.
Nesta sexta, os deputados estaduais discutem o assunto em Itabuna. Um deles, o Coronel Gilberto Santana, indicou há pouco a irmã para o Hospital de Base, no que até o momento se resume sua contribuição. Ele e os demais podem fazer algo mais ou o que se verá nesta audiência vai ser apenas mais do mesmo, as velhas trocas de acusações, poses para jornal, releases que nada dizem e nenhuma solução?
Os pacientes esperam para ver… Nem todos, é verdade. Muitos morrerão antes.

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Os deputados que integram a comissão de saúde da Assembleia Legislativa estarão nesta sexta-feira, 12, em Itabuna. Pela manhã, a partir das 8h30min, participam de audiência pública no auditório da Unime, onde autoridades do município e do Estado voltarão a apresentar seus pontos de vista sobre os problemas da saúde.
Fora o costumeiro “reme-reme”, há promessa de pelo menos um assunto que deverá fazer o chão tremer. Segundo informações preliminares, será apresentada a história de uma privilegiadíssima clínica oftalmológica de Itabuna que, em meio ao perrengue geral do setor, receberia R$ 3 milhões por mês do SUS.
Se tem muita catarata para tratar ou se o problema é mesmo olho grande, não se sabe. Mas o fato é que tem gente com o globo ocular focado nessa derrama. O Ministério Público, inclusive, deverá submeter o caso a um exame de vista.

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Instalou-se um clima de suspense e medo em Santa Cruz da Vitória, cidade sul-baiana situada a 71 quilômetros de Itabuna. Segundo informações, uma “profissional do sexo” desembarcou naquela pacata comunidade, de apenas 6.700 habitantes, e vinha explorando com reconhecida e notória competência o negócio ao qual se dedica.
A atividade ia de vento em popa até que surgiu a notícia de que a mulher é HIV positivo e teria fugido de outra cidade após  ser acusada de infrigir o artigo 130 do Código Penal (“Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está conaminado”).
A informação deixou alguns preocupados e outros em pânico, além de colocar em alerta os gestores da saúde pública. O caso é grave…

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Gustavo César, diretor do HGLVF (Foto JBO).

O estado de saúde do diretor do Hospital Geral Luiz Viana Filho, Gustavo César, é considerado grave. Ele passou mal após um almoço no qual o cardápio foi fatada.
Gustavão foi levado com um quadro de infecção generalizada para o Hospital São José, na madrugada de domingo, e transferido para o Luiz Viana Filho, ontem, após crise hepática.
Ainda ontem uma UTI aérea foi deslocada para levar o diretor do hospital para Salvador, mas o estado delicado fez com que a equipe médica optasse pela permanência do paciente em Ilhéus.
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Pessoas que fazem tratamento do diabetes em Itabuna sofrem com a falta de seringas para aplicação de insulina. A prefeitura destina, no máximo, 30 unidades para pacientes que precisariam de 90 por mês, conforme preconizam especialistas em saúde.
A orientação do município é reutilizar a seringa por três vezes ao dia, o que acaba provocando diversas erupções na pele do paciente. A seringa, não custa lembrar, é descartável, senhores.
Não pode!

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Provedor da Santa e presidente da Bamin, durante visita ao Hospital São José (foto Maurício Maron)

A empresa Bahia Mineração confirmou nesta quinta-feira, 3, um apoio financeiro e gerencial para a Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus. Os termos do convênio foram acertados durante reunião do presidente da empresa, José Viveiros, com o provedor da Santa Casa, Eusínio Lavigne, num encontro que também teve a presença do vice-prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre.
A Santa Casa enfrenta graves dificuldades financeiras, com um déficit que alcança R$ 350 mil por mês. O desequilíbrio entre receitas e despesas já provocou greves de funcionários por atraso de pagamento e gerava uma ameaça constante de interrupção no fornecimento de insumos e medicamentos.
Pela parceria acertada hoje, a Bahia Mineração arcará com os custos de uma obra de reforma e ampliação do pronto-atendimento  e vai assumir o fornecimento das refeições no Hospital São José. Antes de definir esse apoio, foi feita uma consultoria e produzido um diagnóstico sobre a situação da Santa Casa. Estão previstas mudanças gerenciais com o objetivo de melhorar o atendimento e reduzir o déficit da instituição.
Viveiros lembrou que a Bamin aguarda a conclusão do processo de licenciamento ambiental para instalar sua base operacional em Ilhéus a assegurou que a empresa terá um compromisso social significativo na região. O presidente da empresa declarou que o apoio oferecido à Santa Casa já seria uma demonstração desse compromisso, “que se dá em razão da urgência do socorro necessário à instituição”.

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A falta de cirurgiões plantonistas no Hospital Geral Luiz Viana Filho, de Ilhéus, motivou a transferência de vários pacientes para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, na madrugada desta segunda-feira, 1º. Cilene Pinto, coordenadora administrativa do Hblem, diz que os pacientes foram recebidos por uma solicitação do diretor-médico do HGLVF, Jorge Matos.
Ao todo, foram recebidos no hospital itabunense oito pacientes da cidade vizinha durante a madrugada. Todos deram entrada no pronto-atendimento e foram levados em seguida para o centro cirúrgico.
“Foi uma necessidade do Regional, cujo diretor-médico é nosso parceiro e nos solicitou esse apoio”, afirma a coordenadora.