Conselho da Biofábrica escolhe novo diretor
Pela primeira vez desde sua fundação, em 1999, o Instituto Biofábrica de Cacau, peça fundamental no processo de recuperação e revitalização da cultura cacaueira, será gerido pelos maiores interessados no sucesso da instituição. Por unanimidade, os sete membros do Conselho de Administração aceitaram a indicação feita pelo membro fundador da entidade José Mendes, vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado da Bahia, Faeb, e aprovaram o nome de Henrique de Almeida, presidente da Associação de Produtores de Cacau, (APC), para assumir o cargo de diretor geral da instituição, substituindo Moacir Smith. “Ele representa os produtores, está há anos envolvido na luta para recuperar a região, tem credibilidade e respeito, e é bem recebido nas esferas de governo municipal, estadual e federal”, afirma o diretor da Ceplaç, Jay Wallace.
De acordo com Luiz Henrique Azevedo Dias, presidente do Conselho de Administração da instituição, “a Biofábrica é uma entidade privada, caracterizada pelo Estado como Organização Social, e tem a função de gerir, através de contrato de gestão, atividades em benefício da comunidade. Ela produz mudas de cacau resistentes para recuperar a lavoura cacaueira, e resolvemos mudar a direção colocando uma pessoa que tem se mostrado interessado nessa atividade”.
O vice-presidente da Faeb, José Mendes, afirma que o nome do novo diretor da Biofábrica foi lembrado por ser uma importante liderança no Sul do Estado, e por contar com a confiança de todos os envolvidos no projeto de revitalização do região do cacau.
Para o secretário da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, Seagri, Roberto
Muniz, a Biofábrica é um elemento de importância vital para a revitalização da região cacaueira e “nada mais justo do que ser dirigida por uma pessoa que conhece profundamente e vivencia a luta pela recuperação da lavoura
cacaueira e que tem representatividade entre os pequenos, médios e grandes produtores”. O secretário lembrou que a região vive um momento importante e que a Biofábrica tem papel de destaque no processo de adensamento do cacau e na diversificação de culturas, como dendê e seringueira.
A Biofábrica de Cacau tem capacidade para produzir 10 milhões de mudas/ano, a participa do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana, produzindo, multiplicando e distribuindo aos produtores material genético de cacaueiros de alto valor agronômico, tolerante à vassoura-de-bruxa e de alta produtividade.
A Biofábrica desenvolve pesquisas para gerar mudas de bananeira e abacaxi resistentes às pragas, além de produzir essências florais, espécies nativas da Mata Atlântica, fruteiras e palmáceas diversas, a exemplo da pupunha.
A Biofábrica de Cacau atua em parceria com entidades privadas e com o governo do Estado, através da Seagri e de outras secretarias, na condição de Organização Social, modelo de gestão organizacional sem fins lucrativos.
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