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Bassuma diz que há um vazio na disputa por Ondina.
Bassuma: PT comete autoflagelo e está sem alma.

Uma metralhadora giratória. Assim pode ser definido o deputado federal Luiz Barruma, na entrevista concedida ao Jornal Bahia Online. O parlamentar foi “expulso” do PT após mostrar-se contrário à legalização do aborto. Bassuma acredita que o seu antigo partido caiu numa de autoflagelo e está sem alma.

Para ele, é um erro usar o aborto como política pública de saúde. Bassuma defende planejamento familiar contra a gravidez indesejada. O político e autor e ator teatral, além de falar da sua saída do PT e ingresso no PV, diz que não existem boas opções para a sucessão ao governo estadual em 2010.

– Uma parcela da sociedade diz que o DEM nem pensar. Geddel é o carlismo rejuvenescido com as mesmas práticas. E Wagner tem um descontentamento enorme na sociedade baiana.  Tá um vazio, não está?

Confira a íntegra da entrevista no www.jornalbahiaonline.com.br

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Produtores musicais em Buerarema não sabiam o que fazer para cumprir uma exigência da polícia local. A cidade promove festa (tardia) para comemorar os 50 anos de emancipação política. O fuzuê acontece na praça principal do município, a Domingos Cabral.

Ontem, a polícia estava exigindo que as bandas calibrassem seus equipamentos de som. Quem emitisse mais de 60 decibéis, teria que dar explicações ao ‘delega’…

Companhia do Kaprixo, uma banda de arrocha que faz sucesso no sul da Bahia, entendeu que a exigência era – por assim dizer – um “capricho” das autoridades e soltou o som. Foi um “baixa” de um lado; “não baixo” do outro… O bicho pegou.

O produtor da banda, de prenome Ricardo, foi detido e encaminhado à delegacia da cidade para dois dedos de prosa com o Senhor Delegado. Explicações de um lado; bom senso do outro, e o produtor da Companhia foi liberado.

Em tempo: o limite de 60 decibéis (baixíssimo, por sinal) ‘caiu’ após uma conversa simpática da ‘puliça’ com o ‘prefetcho’. A festa da cinquentona Buerarema rola até amanhã.

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O Bradesco criou o “Funcionário 24h”. Ontem, ocupantes de cargos de chefia das agências do Bradesco em Itabuna ficaram de sobreaviso e foram, digamos, arrancados dos seus lares às 5h da manhã.

Era uma estratégia para driblar os piquetes dos grevistas e garantir a entrada destes funcionários nas agências da avenida do Cinquentenário e da praça Adami. Quando os grevistas chegaram, eles já estavam lá.

A atitude foi condenada pelo Sindicato dos Bancários, que vai intensificar ainda mais a marcação e os protestos nas agências em mais uma nova semana de greve. Os banqueiros oferecem 4,5% de reajuste e os bancários querem 10%.

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O Santo André precisou de apenas um minuto de jogo para derrotar o Vitória. O rubro-negro baiano perdeu a chance de colar ainda mais no G-4 ao perder por 1×0 para o time paulista, no estádio Bruno Daniel. O gol foi marcado por Nunes, que escorou cruzamento do (pré-candidato a deputado) Marcelinho Carioca. O relógio marcava apenas e tão somente um minuto de jogo.

O Vitória havia encaixado uma série de bons resultados no Brasileirão, impondo derrota aos bichos-papões Internacional e Palmeiras e entregou os pontos justamente diante de um time ameaçado de rebaixamento. O Santo André venceu e pulou para a 16ª colocação.

O rubro-negro havia subido do 12º para o 7º lugar com a série de bons resultados. Pode cair após o complemento da rodada, amanhã. O time baiano volta a jogar na próxima quarta, às 21h50min, no Barradão, contra o Flamengo. Abaixo, confira todo o gol do Santo André.

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Veja como são as coisas. No último dia 23, petistas da corrente O Trabalho inscreveram chapa completa para disputar o comando do diretório local do partido.

Deu-se que a chapa, composta de legítimos operários, não conseguiu a vaquinha necessária para inscrever todos os seus membros. Seriam cerca de 600 reais para colocar os 41 componentes na disputa.

Foram vencidos pelo bolso. Ao final, registraram-se apenas os candidatos a presidente e vice-presidente, Zito do Queijo e Chico do São Pedro.

Do outro lado, dinheiro não foi problema. A chapa comandada pela dirigente da Direc 7, Miralva Moitinho, vai inteira, completa. Talvez não sobre nem uma fatiazinha de queijo para os opositores…

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Da Folha Online

Essa é mais uma das contradições tipicamente brasileiras. Pesquisa Datafolha feita em todo o país mostra que 13% dos brasileiros admitem já ter trocado seu voto por dinheiro, emprego ou presentes. O levantamento mostra também que 94 % dos entrevistados veem como condenável a venda do voto, percentual idêntico ao dos que dizem ser errado pagar propina.

Para especialistas, os brasileiros pensam corretamente sobre ética, mas não agem de acordo. “O que fazemos na prática corresponde pouco ao que dizemos que fazemos”, avalia a antropóloga Lívia Barbosa. O percentual dos que venderam o voto corresponde a cerca de 17 milhões de pessoas maiores de 16 anos, em um universo de 132 milhões de eleitores.

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Paulo Carneiro cumpriu promessa...
Paulo Carneiro cumpriu promessa…

O Bahia sucumbiu. De novo! O tricolor-de-aço não suportou a pressão do Figueirense (SC) e perdeu por 2×0, em jogo disputado no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

O resultado manteve o time no abismo, em 17º lugar. A zona de rebaixameno ainda é integrada por outros três nordestinos: Fortaleza, América (RN) e Campinense (PB).

Os gols do Figueirense foram marcados por Shwenk, aos 45 minutos do primeiro tempo, e Paulo Sérgio, aos 22min do segundo tempo. O Bahia volta a campo na próxima terça para enfrentar outro time da zona de rebaixamento, o América (RN). O Figueirense, que nada tem a ver com isso, foi a 45 pontos e entrou no G-4. 

Na estreia do técnico Paulo Bonamigo, o Bahia completou sete jogos sem vencer. Não é conta de mentiroso. São sete jogos mesmo.

Para voltar a ganhar, o tricolor-de-aço fala em levar um reforço de peso para o estádio Pituaçu, na terça: o jornalista e blogueiro (olha a rima) Ricardo Ribeiro. E tudo isso tem explicação. Da última vez que o Bahia conseguiu engrenar, ele estava lá nas arquibancadas (confira). O cabra é pé-quente.

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Ainda há quem diga que agressão a professor em Itabuna é caso isolado. Pelo menos, foi assim quando um aluno de uma escola do bairro Conceição agrediu e ameaçou de morte a vice-diretora. Nesta semana, mais uma cena. E desta vez ocorreu no Grupo Escolar Félix Mendonça.

Uma aluna se desentendeu com uma professora. E isso foi o bastante para que a educadora levasse socos e pontapés. O episódio talvez sirva de exemplo para que, novamente, se fale em Ronda Escolar e seja motivo para promoção de reuniões de promotorias, polícia, educadores, justiça. Depois, talvez, tudo volte ao normal.

E o normal, nesse mundo e nesses dias cada vez mais estranhos, são as agressões ao professor, ao colega de sala. Mas denuncie o caso e vai-se dizer que a mídia é sensacionalista e nada fala de projetos didático-pedagógicos desenvolvidos nas (e pelas) escolas.

Nem todas as agressões físicas ocorridas em sala de aula seja contra um ou partido de um professor ‘vazam’. É um silêncio que estimula as agressões num ambiente que cada vez mais se rende às tentações da droga e do seu (ilusório) dinheiro fácil.

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O deputado Geraldo Simões (PT) recebeu convite daqueeele grupo, o Grupo de Ação Comunitária (GAC), para participar de um almoço, ontem. Conselhos não faltaram para que o parlamentar federal não fosse ao encontro do tipo prestação de contas do mandato. “É campo minado”, asseverou um conselheiro.

O parlamentar foi preparado. E deu-se o previsto. À saraivada de ‘balas’, assumiu um estilo diplomático, vaselina mesmo.

Em um campo majoritariamente fernandista (ou seria azevedista?), Geraldo disse até ser a favor da conclusão do teatro e do mini-centro de convenções de Itabuna, obras (polêmicas!) executadas em terras do ex-prefeito Fernando Gomes. Fez até cálculos: “daria uns R$ 4 milhões [concluí-los]“.

Para ele, no entanto, esses não seriam presentes dignos para o centenário do município. Bons presentes? A duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna e a instalação, aqui, do polo têxtil. Disse o que queriam ouvir os membros do GAC e amoleceu resistentes.

É a tal Vaselina GS.

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Da série não convidem para a mesma mesa…

Os vereadores Ricardo Bacelar (PSB) e Roberto de Souza (PR) trabalharam firme – e juntos – para que o chamado Bloco Independente conquistasse a Mesa Diretora da Câmara, entre o final do ano passado e início deste ano. O trabalho deu certo.

Passados nove meses da posse, porém, a relação de ambos é similar a de dois bicudos. Não se “beijam”. Bacelar tem usado seu programa de rádio para dizer que não admite tutela. E tudo aflorou durante as discussões sobre o reajuste da tarifa de água em Itabuna.

 Bacelar não compareceu ao plenário para a votação do decreto legislativo, de autoria de Roberto, nesta semana. A votação definitiva ocorre na próxima quarta. Na primeira, Roberto viu ser rejeitado o seu decreto, que previa ressarcir os consumidores pelos 25 e não cinco dias de cobrança ilegal do reajuste imposto pela Emasa e o prefeito Capitão Azevedo.

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Agulhão Filho (lembra dele?) acha  um absurdo trocar voto por dinheiro, como fazem alguns incautos. “É preciso não perder de vista o mercado imobiliário, ainda muito rentável”, diz o esculhambador regional. E manda a quem possa estar interessado no seu voto o que ele cinicamente chama “profissão de fé democrática e pragmática”:

Sou pobre, não sou banqueiro,
porém não durmo de touca,
quero meu pirão primeiro,
se acaso a farinha é pouca…
Recebo feijão, andu
(cuidado com o obsceno!),
toucinho, arroz e angu,
mas meu sonho é um terreno
na Ilha do Urubu!…
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A licitação que escolherá a agência que cuidará da imagem do governo de Capitão Azevedo (DEM) começou a andar. A previsão é de que as propostas das quatro empresas classificadas na fase de habilitação de documentação sejam analisadas ainda nesta próxima semana, no dia 6.

A conta não é gorda -financeiramente falando – para os padrões de uma prefeitura como a de Itabuna, mas R$ 1,8 milhões para nove meses de contrato não é algo desprezível. Estão no páreo a Rocha Comunicação, Ativa, OK Propaganda e Tourinho Publicidade. O mais interessante é que duas das empresas classificadas são de Feira de Santana, a OK e a Ativa.

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O Itabuna Esporte Clube vai estrear neste domingo, às 16 horas, na Copa Governador do Estado. O jogo é contra o Vitória da Conquista, na casa do adversário. O Azulino vai mesclar jogadores juvenis com alguns mais rodados, numa declarada tentativa de usar a competição para formar uma boa base para o campeonato baiano de 2010. “Será um laboratório, mas queremos vencer a disputa”, garante o presidente, Ricardo Xavier.

O objetivo maior do Dragão do Sul é o título estadual, inédito. O Itabuna está em campanha de marketing para atrair sócios-torcedores e patrocínios para essa empreitada. No início dessa semana apresentou os dois primeiros parceiros, a Óticas Rocha e o energético Bivolt. Outros estão na mira da diretoria, e podem ser anunciados em breve.

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70-mm

Leandro Afonso | leandroaguimaraes@hotmail.com

final 4,5

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Afinidade e, especialmente, intensidade são sensações óbvias que aparecem ao (re)assistir a Antes do Pôr-do-Sol (Before Sunset – EUA, 2004), de Richard Linklater. A força de um momento único – e que, se por um lado foi apenas um momento, por outro foi único; sem precedentes. O que se esvaiu com facilidade pode também retornar com facilidade, mesmo nove anos depois, dada a vivacidade da situação. Dessa maneira, Antes do Pôr-do-Sol pode também ser visto como um excepcional exemplo da potência das circunstâncias (que começaram no primeiro filme) e dos impulsos – estes potencializados por elas. É um filme “pequeno” – no seu minimalismo, não na qualidade – sobre sentimentos e temas “grandes” (amor, amizade, afinidade), levados com uma fluidez e uma espontaneidade que, se resumida a uma palavra, só pode ser talento – de Julie Delpy e Ethan Hawke (que também co-assinam o roteiro) à direção de Richard Linklater.

Lançada nove anos depois de Antes do Amanhecer (1995), a continuação pode ser acusada de, nos primeiros 20 minutos, ser pouco delicada (ao usar o recurso fácil de colar imagens do filme anterior) e ainda quebrar parte de um encanto existente no poder delegado a cada um imaginar o destino (e parte do passado não dito) que agora nos é contado. Mas, desde ali, o trio mostra uma sintonia que faz tudo isso parecer justificável, palpável, compreensível – com a beleza e o sentimento do jeito como eles são, sem excesso de sentimentalismos ou frieza.

Os dois (Celine – Delpy, Jesse – Hawke), aqui mais do que nunca apenas com o outro, são seres humanos, que conversam, sentem e, ocasionalmente, têm a coragem de conversar sobre o que sentem – ou sentiam. São seres humanos de carne e osso, cujo grau poeticamente fraco é aqui exposto com uma sutileza difícil de atingir, e até de admitir.

Poucas vezes foi tão – mais até do que natural – bonito discutir relações. Aqui, como filmado, tão interessante quanto se relacionar.

Filme: Antes do Pôr-do-Sol (Before Sunset – EUA, 2004)

Direção: Richard Linklater

Elenco: Ethan Hawke, Julie Delpy

Duração: 80 minutos

8mm

B.O.

O filme se passa em Paris, ok, mas o espírito dele é tão independente de baixo orçamento que dá vontade de pregá-lo em praças públicas apenas para gente do cinema brasileiro: vocês também podem fazer filmes assim, sobre pessoas – do mundo da maioria de vocês (e isso é menos uma crítica do que uma torcida). É possível e, logicamente, pode ser bem bonito. O que já será o caso se tiver metade da beleza da cena final daqui…

Filmes da semana:

  1. Antes do Pôr-do-Sol (2004), de Richard Linklater (****1/2)
  2. Factótum (2005), de Bent Hamer (**1/2)
  3. La Luna (1979), de Bernardo Bertolucci (***)
  4. Sonhos de Mulheres (1955), de Ingmar Bergman (***1/2)
  5. Descontruindo Harry (1997), de Woody Allen (***1/2)
  6. Borat (2006), de Larry Charles (**1/2)
  7. Os Donos da Noite (2007), de James Gray (***1/2)

Top-10 setembro:

10. Up – Altas Aventuras (2009), de Pete Docter (co-direção de Bob Peterson (***1/2)

9. Tudo Sobre Minha Mãe (1999), de Pedro Almodóvar (***1/2)

8. Os Donos da Noite (2007), de James Gray (***1/2)

7. Antes do Amanhecer (1995), de Richard Linklater (****)

6. Cidade dos Sonhos (2001), de David Lynch (****)

5. A Última Noite de Boris Gruschenko (****)

4. O Show Não Pode Parar (2002), de Nannete Burstein e Bret Morgen (****)

3. Deixa Ela Entrar (2008), de Tomas Alfredson (****)

2. Antes do Pôr-do-Sol (2004), de Richard Linklater (****1/2)

1. Sobre Meninos e Lobos (2003), de Clint Eastwood (****1/2)

Leandro Afonso é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”

www.ohomemsemnome.blogspot.com