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A exposição da Feira Junina do Shopping Jequitibá tem produtos feitos por aprendizes do curso de artesanato do Conjunto Penal de Itabuna. O evento começou no início de junho e seguirá até esta quinta-feira (30).

A oficina de artesanato é um dos cursos profissionalizantes que a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) oferece aos reeducandos, por meio da Socializa, cogestora da unidade penitenciária. Na feira, as obras são comercializadas em troca de leite em pó. O alimento arrecadado com o escambo será doado à unidade do sul da Bahia do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GAAC).

O diretor da unidade, Alcsandro Andrade Leal, explica que, tradicionalmente, os aprendizes participam das feiras juninas e natalinas, que voltaram a ser promovidas após as restrições do período agudo da pandemia.

“Além dessa participação na Feira Junina do Jequitibá, iremos retomar, com a parceria do shopping, nossa Feira de Artesanato, aí, sim, com um estande ainda maior”, antecipa o diretor. A data do próximo evento ainda será divulgada.

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O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) ordenou, nesta terça-feira (28), que sejam suspensos todos os processos de pagamento não integralizados de bandas, artistas, shows, estruturas e demais gastos com o São João se encontra com o Pedrão de Eunápolis, festa promovida pelo município do extremo-sul do estado.

A determinação, obtida por meio de recurso do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) e destinada à prefeita Cordélia Torres (UB), reforma, de modo parcial, a decisão de primeira instância que negou a suspensão da festa. Ou seja, o TJ-BA não proibiu a continuidade do evento, suspendendo apenas os pagamentos ligados ao festejo, que terá sua segunda etapa iniciada hoje (29) e seguirá até domingo (3).

Para que os pagamentos sejam retomados, o Tribunal exigiu a comprovação de todas as despesas da festa, que, segundo o MP-BA, prevê gastos de R$ 7,2 milhões. Ainda segundo o órgão, esse valor supera a previsão orçamentária de despesas do município com eventos festivos.

Responsável pela atuação do MP-BA no caso, o promotor de Justiça Rodrigo Rubiale explicou que o órgão não questiona a conveniência da festa nem a indução econômica que ela promove. “Mas, cumprindo sua obrigação legal, abriu procedimento para apurar a regularidade das contratações, como faz todo ano, e detectou possível ilegalidade quanto à adequação orçamentária dos gastos”, acrescentou.

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Era capaz de passar o dia inteiro pelos campos, jogando seguidos babas ou nas rodas de bobo. Nem via o tempo passar. Só saía mesmo quando tinha um mandado para fazer e ganhar um troco.

 

Walmir Rosário

Por volta de 1963 apareceu no bairro da Conceição, em Itabuna, um jovem, ainda adolescente, que começou chamar a atenção pela sua intimidade com a bola. Em poucos dias, já estava aclimatado com os desportistas e era um dos primeiros a ser escolhido para os babas em todos os campinhos que chegava. Não tinha medo de zagueiros e zombava das pancadas que eles davam com dribles desconcertantes, deixando-os caídos ao chão enquanto partia para cruzar a bola ou entrar na área e fazer o gol.

Garoto acanhado no meio social – talvez pela sua pequena condição social – se transformava num gigante quando o assunto era futebol. Seu nome: João Calça Frouxa, apelido que trouxe de sua terra natal, Buerarema, ou Macuco, como ainda chamávamos – por força de hábito – o recém-emancipado distrito de Itabuna. Passou a ser convidado para os babas e as partidas dos times mais importantes do bairro da Conceição.

Fora de campo, fazia bicos para comerciantes, fazendo a entrega de mercadorias e das compras na feira para as donas de casa. Se especializou em mandados. Quando não estava nos afazeres ou nos campos de pelada, era visto tomando banho no rio Cachoeira e pescando. Devidamente ambientado, não queria saber de outra vida, já que conseguia todas as regalias que sua vida de menino pobre em Buerarema não podia lhe oferecer.

Enquanto ganhava desenvoltura junto à população, principalmente às pessoas ligadas ao futebol, pouca intimidade tinha com as letras, pois nunca foi afeito a livros, cadernos e lápis. Gostava mesmo era de driblar os adversários, desmoralizá-los – no bom sentido. Nos dias em que estava inspirado, mandava fazer fila e saía costurando a torto e a direito, não poupando nem mesmo o goleiro adversário, aplicando meias-luas, banhos de cuias (chapéus), até jogar a bola no gol.

Desde Buerarema que não frequentava a escola. “Era ‘rude’ pra essas coisas da cabeça”, diziam frequentemente, enquanto o elogiavam na arte do futebol. Era capaz de passar o dia inteiro pelos campos, jogando seguidos babas ou nas rodas de bobo. Nem via o tempo passar. Só saía mesmo quando tinha um mandado para fazer e ganhar um troco. Seu traje, invariavelmente, era uma camisa de algodão cru e um calção de estopa ou mesclinha, que ia até o joelho.

No bairro da Conceição, João Calça Frouxa morava com uma irmã no alto da rua Bela Vista, até que despertou a curiosidade de um parceiro de “baba”, Carlos Guimarães, o Caroba, que descobriu a condição de analfabeto do amigo. Com muita paciência, Caroba pegava na mão de Calça Frouxa para ensiná-lo a escrever, após um trecho de leitura. Até que ele conseguiu “desenhar” o seu nome: João Cantídio dos Santos, até então desconhecido de todos.

Quem lembra bem de João Calça Frouxa nas peladas é Raul Vilas Boas, goleiro estiloso que gostava de imitar as “pontes” praticadas pelo goleiro do Flamengo, Marcial. “João Calça Frouxa era um ponta-direita habilidoso, que driblava bem, jogava em direção ao gol, jogava muito. Era considerado um novo Garrincha, pois driblava bem e ia pra cima, com velocidade. Dava um tapa na bola pela direita e quando o lateral virava ele já estava na cara do gol.

Quem o levou para a equipe do Botafogo juvenil do bairro da Conceição foi o técnico Zito Baú, que o considerava como um dos melhores ponteiros do Botafogo, em toda a sua história. A exemplo de outro ponta-direita, o consagrado Mané Garrincha, João Calça Frouxa pouca importância dava aos bens materiais. Afinal, se sentia o máximo ao fazer os adversários de “gato e sapato” e ainda tinha sua fonte de renda garantida para as farras com mandados que fazia no bairro.

No livro “A bela assustada”, o jornalista e escritor Antônio Lopes dedica uma crônica – O anjo com a calça frouxa – ao ilustre personagem. Lá pelas tantas, ele cita o entusiasmo do médico Vilfredo dos Santos Lessa ao ver as diabruras do jovem futebolista:

– Digam-me! Digam-me! De que planeta evadiu-se aquele menino endemoniado e com a calça frouxa? Foi o suficiente. O chiste do médico teve o poder de batizar Joãozinho, que por ser Joãozinho sem nome, passou a chamar-se Joãozinho Calça Frouxa. E nem precisou de certidão lavrada no cartório de Raymundo Santana Fontes, ou água benta de batismo em missa do Padre Granja, para essa escolha cair no gosto da população –.

Na mesma crônica, João Calça Frouxa – ainda menino – é chamado por Abel, zagueiro direito do lendário Bahia de Itajuípe, que não gostava de marcá-lo: “Era o Capeta”. E Antônio Lopes lamenta que o craque não teve a oportunidade de transportar sua arte de Buerarema para o Maracanã, dali até os grandes estádios (hoje, sei lá os motivos, chamados “arena”) do Japão, Inglaterra, Oropa, França e Bahia, de onde, para virar o jogador do século, era apenas um passo (ou um passe).

Não deu tempo! O delírio das torcidas com as firulas e o assanhamento de João Calça Frouxa nos campos de futebol teve vida curta. Enlouqueceu cedo. Lembro que, mesmo nessa condição, continuou a trabalhar nos mandados, conversando sozinho, xingando a mãe da garotada que mexia com ele. Certa feita, tomou uma queda e passou meses com um aparelho de aço espetado no braço, sem os devidos cuidados higiênicos. Uma lástima!

Uma das estórias contadas sobre os motivos que o deixaram abilolado (como chamavam à época) era a de um amor não correspondido por uma bonita moça normalista, filha de um pequeno cacauicultor, que preferiu continuar os estudos a se dedicar ao namoro. Teria sido a gota d’água na cabeça do ponta-direita do Botafogo de Rodrigo Antônio Figueiredo, que nunca mais driblou seus adversários e, ainda por cima, tomou um elástico no amor.

Anos depois, esquecido por estar sumido da torcida e amigos, morre num asilo João Cantídio dos Santos. João Calça Frouxa torna-se apenas uma lembrança dos amantes do futebol atrevido, endiabrado, moleque, do menino habilidoso de Buerarema, que poderia ter encantado o mundo. O tinhoso ponta-direita que prometia ser um segundo Garricha teve seus últimos dias no estilo de Heleno de Freitas, outro grande craque do Botafogo carioca.

Feliz no jogo, infeliz no amor!

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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A BetPix365 venceu o processo seletivo da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc) para o patrocínio exclusivo do camarote do Itapedro, que começa nesta quinta (30) e segue até domingo (3), em Itabuna, no sul da Bahia (confira programação aqui). Responsável pelo evento, a autarquia informou que a seleção rendeu R$ 26 mil ao município.

Os ingressos para o Camarote Oficial do Itapedro BetPix365 estão à venda na Seven Multimarcas (Shopping Jequitibá), Leo Umbigo, Bigodon, Barbearia Barba Chick (Califórnia) e via internet, no site da Bilheteria Digital. O passaporte para as quatro noites, em primeiro lote, sai a R$ 500,00. Já o bilhete por noite custa R$ 140,00. Também há a opção da compra na modalidade casadinha, com dois bilhetes por R$ 250.

A BetPix365 é uma plataforma de apostas esportivas que oferece aos usuários a possibilidade de saques e depósitos via Pix, com valor mínimo de R$ 1,00. Além do Itapedro, o grupo patrocina o Itabuna Esporte Clube e foi o patrocinador oficial do Maior São João do Mundo, em Campina Grande (PB).

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O Instituto Arapyaú está com inscrições aberta para a vaga de analista de projetos de educação sênior, no Programa Bahia, com atuação em Ilhéus, no sul do estado. Conforme a entidade, é desejável que o(a) candidato(a) tenha formação superior e pós-graduação nas áreas de educação e/ou gestão pública.

São requisitos para o emprego experiência na área de educação; capacidade de planejamento, elaboração, análise e avaliação de projetos; articulação com organizações, setor público, comunidade e parceiros; domínio do pacote Office; Inglês avançado; e disponibilidade para viagem.

Além da remuneração básica, o cargo oferece assistência médica, seguro de vida e vale-alimentação. Interessados(as) devem enviar currículo para selecao@arapyau.org.br até o dia 10 de julho. Confira mais informações no descritivo da vaga.

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Antônio Damasceno, Tonho de Anízio (PT), participou da cerimônia de entrega do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor (PSPE), Edição Naciocnal 2021/2022, na noite desta terça-feira (28), na sede do Sebrae, em Brasília (DF). A cerimônia reconheceu prefeitos que promoveram o desenvolvimento econômico, social e ambiental de seus municípios. O prefeito de Itacaré foi um dos finalistas da edição nacional do Prêmio Sebrae.

Na premiação, Tonho de Anízio ficou entre os finalistas na categoria Inovação e Sustentabilidade, com o projeto Lixão Nunca Mais, desenvolvido em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e uma ONG alemã, que contempla uma série de ações ambientais, sociais e econômicas, que vão desde a coleta seletiva, programa de reciclagem dos resíduos sólidos, funcionamento da estação de transbordo e ainda o encerramento definitivo das atividades do lixão.

Acompanhado da família, o prefeito Antônio de Anízio recebeu o certificado de participação no Prêmio Prefeito Empreendedor. Ele ressaltou que só pelo município de Itacaré estar entre os finalistas já é uma grande vitória e uma demonstração de que está no caminho certo.

“Itacaré é uma cidade empreendedora. O município ganhou destaque, inclusive, pela importância desse projeto que pretende acabar com o lixão e iniciar o tratamento e destinação ambientalmente adequado dos resíduos sólidos, visando à inclusão dos catadores que trabalham no lixão, pois ações voltadas à preservação do meio ambiente e à sustentabilidade têm tido prioridade em nosso governo. Só temos a agradecer a Deus, ao nosso povo e aos nossos colaboradores pela torcida e pelo apoio. E muito obrigado Sebrae pelo reconhecimento!”, ressaltou o prefeito.

COMPROMISSO E SUPERAÇÃO DE LIMITES

Prefeito, ao centro, com secretários e família na premiação nacional do Sebrae, em Brasília || Foto Divulgação

O secretário de meio ambiente, Marcos Luedy, também falou sobre a importância do projeto “Lixão Nunca Mais ter ficado entre os finalistas. “A participação do município de Itacaré na final desta premiação representa, principalmente, a superação de limites e paradigmas e demonstra que as nossas atividades, nossos esforços, compromissos e dedicação só tem mostrado o quanto temos batalhado para transformar Itacaré numa cidade sustentável”, afirmou o secretário.

O projeto venceu a etapa estadual do prêmio, em 28 de maio deste ano, quando os finalistas do XI PSPE concorreram na Bahia às categorias: Cidade Empreendedora, Inovação e Sustentabilidade, Sala do Empreendedor, Desburocratização, Marketing Territorial e Setores Econômicos, e Compras Governamentais.

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O Itapedro, que promete ser o melhor São Pedro de todos os tempos, começará nesta quinta-feira (30), às 19h30, e seguirá até domingo (3), na Arena Zé Cachoeira, localizada na Avenida Princesa Isabel, em Itabuna, sul da Bahia.

Com grandes atrações musicais e orçada em R$ 3,6 milhões, a festa é promovida pela Prefeitura de Itabuna em parceria com o Governo do Estado. Confira, abaixo, a programação completa e o esquema especial de mobilidade urbana montado para o evento.

SHOWS

Antes do início dos festejos na arena, a Praça Olinto Leone, no Centro, recebe, hoje (29), às 17h, uma palinha da festa, com apresentação do conjunto de forró Big Xote, seguida de Casamento na Roça. Às 19h, o dançarino Marcelinho conduzirá o público com sua Aula Show de Forró. A Banda Forró Caxangá encerra o ato de abertura.

Na quinta-feira (30), apresentam-se a Banda Originais do Forró, Cacau com Leite, Cris Lima, Felipe e Enzo (Pegada X), MC Rogerinho, Harmonia do Samba e Zé Vaqueiro.

Na sexta-feira (1º), será a vez de Eber Lima e Miguel, Cristal Som, Kaio Oliveira, Neto LX, Batista Lima, Solange Almeida e Tarcísio do Acordeon.

A terceira noite de festa, no sábado (2), ficará por conta de Gabriel K, Banda Lordão, Sinho Ferrary, Marcynho Sensação, La Fúria, João Gomes e A Tarraxada.

O encerramento do Itapedro, no domingo (3), levará ao palco da Arena Zé Cachoeira a irreverência de Trio da Huanna e a lenda viva do axé music, Bell Marques, que tem amplo repertório de forró dos tempos de Chiclete com Banana. A noite terá ainda os shows de Kart Love, Norberto Curvelo, Thiago Brava e Neto Gasparzinho.

MUDANÇAS NO SISTEMA DE TRÂNSITO

A Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Settran) informa que, nos três dias de festa na arena, a partir das 17h, o tráfego de veículos será interditado nos dois sentidos da Avenida Princesa Isabel, no trecho que vai das imediações da rotatória do São Caetano ao cruzamento com a Monoel Chaves.

Nas noites de quinta (30) a domingo (3), o transporte coletivo terá frota de ônibus reforçada e funcionará em horário estendido, com linhas saindo dos bairros até as 23h e, em vários casos, como o do Nova Itabuna, com saídas no intervalo das 23h às 23h50.

Além disso, mototaxistas e outros prestadores de serviço do transporte alternativo terão pontos de embarque nos arredores da arena.

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O desembargador Antônio Cunha Cavalcanti, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), negou pedido de liberdade apresentado pela defesa do empresário Tharcísio Aguiar, que, no último dia 11, atropelou e matou a dentista Ranitla Bonella, na zona sul de Ilhéus. Tharcísio está foragido há uma semana. A prisão preventiva dele foi decretada, no último dia 22, pela Justiça local (relembre aqui).

O empresário atropelou a jovem quando ela atravessava a BA-001, em Ilhéus, na faixa de pedestre. Relatos apontam que Tharcísio transitava em velocidade incompatível na via e não prestou socorro à vítima. Ele, por meio de nota, nega que estivesse acima de velocidade permitida na via e disse ter acionado socorro para a jovem.

Durante protesto por mais segurança no trânsito e quando pedia a prisão do empresário, familiares e amigos de Ranitla prestaram homenagem à jovem. O padrasto da dentista, Gabriel Delani, cobrou justiça e disse considerar o empresário um homem frio, porque um dia após o acidente ele participava da inauguração de um clube de motos, bebendo (relembre aqui).