Tamém na Ceplac, o secretário de Agricultura da Bahia, Roberto Muniz, disse que o FNE Verde é um grande avanço, pois permite a todos os produtores quitar as dívidas num prazo maior, com oito anos de carência e doze parapagamento. Muniz, no entanto, defende a ampliação do número de produtores beneficiados, dos atuais 8.500 para 13 mil.
“Temos que abranger um numero maior de produtores e não limitar o sul da Bahia apenas à produção de cacau, mas partir para projetos de diversificação, como dendê, seringueira, flores, frutas e a agroindústria”, afirmou.
O secretário admite que o PAC do Cacau deve ser aprimorado, no sentido de
definir novos parâmetros sobre os descontos no total dos débitos e a
situação dos produtores que tem dívidas no PESA. “Isso está sendo
feito pelo Governo da Bahia, através da Seagri, numa articulação com
o Governo Federal”.
Muniz disse ainda que o PAC do Cacau vai inserir o sul da
Bahia nesse novo contexto de desenvolvimento, que inclui o Porto Sul e
a Ferrovia Oeste-Leste.