Tempo de leitura: 2 minutos

A Associação de Beneficência e Cultura Teosópolis inaugura, nesta sexta-feira (6), às 18h, o Centro Cultural Teosópolis Cacilda Lourenço Silva, que ocupa a antiga Casa Pastoral da Igreja Batista Teosópolis de Itabuna. Situado na Praça dos Eucaliptos, no bairro da  Conceição, o imóvel foi completamente reformado. Agora, é um espaço dedicado às artes e à cultura.

O local abrigará o Centro de Memória Teosópolis, fundado em 2013, e a Escola de Música Sacra de Itabuna (Emusita), com 34 anos de existência. Um dos objetivos do projeto é recuperar a história dos Batistas na região e a vida e obra do pastor Hélio Lourenço da Silva.

Já na recepção, os visitantes são convidados para uma visita guiada ao Centro de Memória ou à sala Brilho Celeste, onde os alunos terão aulas de canto e instrumentos de teclado, cordas e sopro, além de sala exclusiva para o estudo de bateria.

A casa também sediará a Emusita, que conta com dois ambientes compartilhados: o espaço de convivência e um moderno auditório. Para marcar a abertura do Centro, os visitantes poderão conferir a exposição “Toponímia de Itabuna: ruas e avenidas revelam histórias”. O equipamento também terá um espaço multifuncional, o auditório Olga Ribeiro.

PARCERIA

O Centro Cultural funcionará em parceria com a Prefeitura de Itabuna e com a Universidade Estadual de Santa Cruz. “Estará à disposição da comunidade como um lugar de cultura e resgate da cidadania, porque um povo sem história é um povo sem memória, e um povo sem memória é um povo sem identidade”, afirma a professora Janete Ruiz Macedo, do Centro de Documentação e Memória Regional (Cedoc/Uesc).

“Que o Senhor continue nos abençoando e ampliando a nossa visão para que possamos sempre enxergar o ser humano em todas as suas dimensões, oferecendo-lhe Palavra de Vida, alívio e formação cidadã. Parabéns, Teosópolis! Parabéns, Itabuna!”, celebra o pastor Geraldo Meireles, um dos idealizadores do centro.

Tempo de leitura: 3 minutos

O projeto Circulação Profundanças – Mulheres em Diálogo celebra os oito anos do circuito editorial colaborativo que, em três antologias, já publicou poemas de 51 escritoras, em sua maioria nordestinas. A programação começa neste mês e segue até agosto, com rodas de conversa e oficinas gratuitas. À frente de cada encontro virtual, as fotógrafas e escritoras que fizeram a terceira edição de Profundanças.

As ações promovidas pelo circuito buscam mitigar a desigualdade de gênero que ainda caracteriza o campo editorial brasileiro. Pesquisa da professora da Universidade de Brasília, Regina Dalcastagnè, publicada no livro Literatura brasileira contemporânea: um território contestado, em 2012, revela que, de 1990 a 2004, 72% dos romances brasileiros publicados pelas maiores editoras brasileiras tiveram autoria de homens.

Para ampliar os espaços de divulgação dos escritos de mulheres, Profundanças também ganha site próprio, www.profundancas.com, onde é possível acessar gratuitamente todas as antologias que compõem o projeto.

MULHER E LITERATURA EM CENA

A circulação promoverá oito momentos em que o público poderá compartilhar vivências e dialogar com as autoras e fotógrafas participantes do livro Profundanças 3. A programação de maio já está definida.

A primeira roda de conversa será no dia 11 de maio, às 19h, no canal www.youtube.com/profundancas. Nela, dialogam as escritoras Yasmin Moraes, Vânia Melo, Isabelly Moreira e a fotógrafa Maria Ruana. O mote do encontro será a resistência de mulheres no campo das artes.

Já a oficina Pelas veredas da poesia do Pajeú, ministrada por Isabelly Moreira, acontece no dia 21 de maio, das 14h às 17h. Nessa atividade o público poderá conhecer a poética de tradição oral secularmente praticada no sertão do Pajeú (Pernambuco), território conhecido como berço imortal da poesia. As vagas são limitadas e a inscrição gratuita pode ser feita no site. Haverá emissão de certificado para quem se inscrever na oficina e na roda de conversa.

ESCREVER ACIMA DE TUDO

Comumente, os poemas e a vontade de fazer literatura não encontram terreno fértil para florescer. Na contramão deste quadro, 24 escritoras da Bahia, Pernambuco e São Paulo nasceram para o mundo da literatura em Profundanças, com suas primeiras publicações.

Para a idealizadora do circuito editorial, Daniela Galdino, tantas conversas com mulheres potentes causaram perturbações. “E o incômodo maior era esse: as gavetas engolindo tantos escritos. A cena se repete em lugares tão díspares – Recife, Itabuna, Feira de Santana, Ilhéus, Garanhuns, Brumado, Salvador. Gaveta: vala comum? Dessa perturbação surgiu a ideia de organizar uma antologia literária”, relembra.

Para a pernambucana Odília Nunes, viver é o que inspira a escrita. “É bonito saber de meus escritos indo além do meu caderno. Minha primeira publicação ser em conjunto, como foi Profundanças, é algo que me alegra bastante”, conta.

Autora de “Na terra quero ficar”, um dos textos da terceira antologia, Odília lembra que, no período de produção do ensaio fotográfico, sofreu grave acidente de carro. O primeiro impulso foi desistir de participar do livro. No entanto, a autora e a fotógrafa Renata Pires deram à situação um significado que ficaria para sempre registrado. “O ensaio foi um ritual de cura que senti de fazer no pós-acidente de carro”, lembra. A escritora raspou os cabelos e representou esse momento na ação performática que resultou no conjunto de fotografias inseridas no livro Profundanças 3. 

Publicada aos 19 anos, Yasmin Morais é a escritora mais jovem a participar de Profundanças. Vencedora do Prêmio Malê de Literatura 2019, sua produção é cada vez mais conhecida fora da Bahia. “Ter sido publicada em Profundanças foi um divisor de águas em minha carreira, em minha vida. Tive a possibilidade de estar em contato com mulheres que possuem uma poética potente, apesar de serem, por vezes, invisibilizadas devido ao contexto em que estamos”.

Fotografada por Andreza Mona, até hoje o momento do ensaio reverbera na escritora. “Me recordo das sensações que foram suscitadas durante o ensaio e do quanto me deixaram inspiradas”, lembra Yasmin. 

Já a escritora baiana Celeste Barros não parou de escrever, mesmo com a hostilidade da patroa que jogou seu caderno de poemas no lixo. Outros detalhes de sua história se assemelham à da escritora Carolina de Jesus: Celeste também precisou interromper a escolaridade ainda na infância e começou a trabalhar desde cedo como doméstica, enfrentando situações de racismo. 

A sua persistência, além de inspirar a criação da antologia, a levou ao mundo das publicações literárias pela primeira vez na edição inaugural de Profundanças, em 2014. Hoje, tem poemas divulgados em outros espaços e recitados em saraus. “Não quero ser invisível. Tenho uma relação de amor com as palavras, pois elas relatam a vida. Quero, cada vez mais, declarar a pessoa que sou por meio dos poemas e, para isso, já estou preparando meu próximo livro”, revela a escritora.

O projeto Circulação Profundanças – Mulheres em Diálogo foi contemplado pelo Edital Setorial de Literatura 2019 e tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Secretaria de Cultura da Bahia. A produção é da Voo Audiovisual. Mais informações podem ser acessadas nas redes sociais (@profundancas). 

Tempo de leitura: 2 minutos

Responsável por projetos únicos no interior da Bahia e com um modelo de gestão autossustentável, O Grupo Teatro/ Circo Maktub comemora 20 anos neste sábado (30). Às 19h30min, no canal do YouTube, será exibida a Live Show  Fragmentos da Nossa História – Maktub 20 anos. Em formato Cabaré, serão exibidas imagens dos últimos projetos e trabalhos da trupe ilheense sediada no bairro Nossa Senhora da Vitória. O link para a transmissão é youtube.com/GrupoTeatroCircoMaktub.

A primeira apresentação profissional do grupo foi em 2002, numa festa árabe na extinta Boite Kalúa. Seu primeiro grande êxito, em cartaz há 17 anos, é o Projeto de Encenação Teatral – Ilheenses Amados, aliando história patrimonial, imaterial, turismo, literatura do cacau, contação de história e cultura regional. O Grupo Teatro/Circo Maktub  expandiu sua atuação, apresentando-se em espaços culturais de Ilhéus e de outras cidades, eventos, comunidades populares e indígenas. Também já foi convidado para matérias de grandes mídias como Globo Repórter e Revista Bravo! – Edição Especial sobre Jorge Amado.

A segunda vertente investigada pelo grupo é a palhaçaria, iniciada em 2006, com  o espetáculo Homens Ajudam Homens?, que estreou em São Paulo, na Pastoral Santa Fé. Em 2011, iniciou o movimento artístico regional da Palhasseata de Ilhéus,  primeira passeata de palhaçaria do Sul da Bahia. No ano passado, o evento ganhou sua versão virtual com o Festival da Palhasseata de Ilhéus, com financiamento via edital da Fundação Cultural do Estado da Bahia.

Em 2016, ainda residindo em Salvador, o diretor e idealizador do grupo, Fábio Nascimento, começou seus estudos da arte drag. Em 2019, já em Ilhéus, foram  iniciadas diversas oficinas e experimentações acerca da linguagem, surgindo dois novos grupos na região, o Drags do Maktub e o Coletivo ArtDrag Sul/BA. Atualmente, o grupo também investiga a cultura do sereismo para futuras produções teatrais.

Atualmente, o Grupo Teatro/ Circo Maktub tem certificado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia como Ponto de Cultura. Todos os processos de pesquisa foram compartilhados com a comunidade, através de atividades pedagógicas como oficinas e vivências gratuitas certificadas pelo Projeto de Extensão Teatro Popular e Interculturalidade da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Outras parcerias foram estabelecidas com instituições regionais como: Fé e Alegria do Brasil, Teatro Popular de Ilhéus, Observatório Astronômico da UESC, Foto com Paixão, Espaço Cultural Bataclan, Ocupaê, Circo da Lua (Serra Grande) e Alô Comunidade (Itabuna).

Tempo de leitura: 3 minutos

Celina Santos

“Nada existe de grandioso sem paixão”. A frase, atribuída ao filósofo Hegel, pode resumir o sentimento exibido no rosto dos profissionais que atuam na Rádio Difusora Sul da Bahia. Considerada líder de audiência em Itabuna e região, a emissora chegou a 62 anos e foi tema de sessão especial na Câmara de Vereadores, na noite de quarta-feira (20).

Proposto pelo primeiro-secretário da Casa, Israel Cardoso (Agir), o ato teve à mesa o também edil Ronaldo Geraldo (PL) e boa parte do quadro de radialistas que soltam a voz naquele veículo. “É importante o reconhecimento a essa rádio que tem uma história na cidade; são 62 anos levando informação, cultura e, principalmente, informação com credibilidade”.

Os dois edis pontuaram sobre a credibilidade e respeito conquistados pelos profissionais ali atuantes. “Essa casa não poderia deixar de homenagear a Rádio Difusora pelo tempo de prestação de serviço a Itabuna; é motivo de orgulho estarmos aqui celebrando essa data tão significativa”, completou o autor.

Da mesma forma, Ronaldão mencionou o compromisso social dos radialistas daquele canal, a exemplo do Orlando Cardoso (um baluarte do rádio itabunense) e Cacá Ferreira, junto aos cerca de 15 profissionais que fazem daquelas “ondas” uma missão diária. Entre os radialistas presentes, o também ex-vereador Nadson Monteiro.

TRABALHO DE TODOS

Dono de uma voz grave e que inspira seriedade, Nadson comentou sobre o quão aberta à tecnologia é a equipe da Difusora. Mencionou o fato de a maioria ter trabalhado de casa (o chamado home office) na pandemia. E mais: citou a união ao assumirem a gestão da rádio, onde cinco profissionais estão à frente.

“Era um plano do proprietário da emissora, o [ex-prefeito] Fernando Gomes: fazer uma cooperativa, passar a rádio pros funcionários, pra equilibrar questões trabalhistas. Vendeu a rádio pra um cidadão e depois houve um problema e ele quis devolver. (…) Mas, graças a Deus, os profissionais que trabalham fazem a sua parte, todo mundo trabalha”, relatou.

Ainda exaltando o clima de união e abraço à tecnologia, o programador Iran Roberto destacou o fato de o aplicativo da Difusora já ter superado a marca de 50 mil downloads. “A segunda colocada chega a cinco mil. Nossa rádio é ouvida em Portugal, nos Estados Unidos…”, destacou.

“HOJE BEM MELHOR”

O radialista Paulo Leonardo, um dos integrantes da cooperativa que mantém a Difusora no ar, explanou sobre a fundação, em 1960, pelo ex-deputado Paulo Nunes. Antes da fala, pediu um minuto de silêncio em reverência a colegas falecidos, como Duda Polirodas, Jota Silva e Luiz Carlos Barroso.

Emocionado, lembrou o fato de ter sido ali o seu primeiro emprego e pontuou sobre a entrega dos profissionais ao abrirem mão das questões pessoais quando estão ao microfone. “Outro dia, fiz uma campanha para doar três botijões. Quando cheguei em casa, vi que o meu botijão tinha acabado. Essa é realidade do radialista, estamos aqui por amor! Quem trabalha certo dá certo e as pessoas confiam”, definiu.

Ele completou lembrando a disponibilidade absoluta do grupo: “Não deixamos em nenhum momento a rádio cair, os parceiros abraçaram a causa e hoje estamos bem melhor. Não tem mais assombração de chover e a transmissão cair; estamos nessa luta pela fidelidade do ouvinte”, enfatizou.

Na mesma linha, o colega Antônio Carlos (outra voz de barítono) reconheceu que é uma missão estar ao microfone, ser voz da sociedade, estar atento às questões que a afligem. Para isso, muitas vezes, abrem mão das questões particulares do cotidiano, a exemplo do alto preço da gasolina – que impacta, sobretudo, o “pão nosso de cada dia”.

COMPANHIA DIÁRIA

Lá também estavam vozes que no passado fizeram parte da equipe. Veemente, Val Cabral expôs sobre o mágico papel do radialista, inclusive no plano emocional das ouvintes. “O rádio é companheiro das pessoas, é acalentador, faz sonhar”, elaborou, citando um episódio em que foi evitado um suicídio com a influência de um comunicador.

Quanto ao radialista Fábio Luciano, hoje assessor da Câmara de Itabuna, falou com emoção sobre o tempo em que prestou serviços “à líder de audiência” e o inegável compromisso dessa turma junto à população regional. “A Difusora está em meu coração; realiza o que muitos não têm coragem”.

O jornalista e policial militar reformado Paulo Neiva, correspondente em Salvador, fez questão de comparecer ao aniversário da emissora. Apaixonado pelo rádio desde criança, vibra com as conquistas daquele veículo em outras esferas. “Botei a Difusora para ter cadeira cativa na Assembleia Legislativa da Bahia; nunca teve isso”, orgulha-se.

Da mesma forma, veio da capital o radialista Adilson Silva, que também já soltou a voz em emissoras de Itabuna. “Estou satisfeitíssimo com o nível dos profissionais que compõem a equipe da Rádio Difusora. A gente torce pra que ela complete 124 anos”, apostou.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Presidente do PCdoB de Itabuna, o ex-vereador Wenceslau Júnior parabenizou o professor, advogado e escritor Efson Lima, que será empossado como novo membro da Academia de Letras de Ilhéus (ALI), em solenidade na sede da instituição, nesta sexta-feira (22), às 19h.

– Ele dará uma importante contribuição para que a Academia cresça ainda mais, pois se trata de um jovem doutor com inteligência imensurável. Tenho certeza que seus conterrâneos, assim como eu, que o admiram e acompanham sua trajetória acadêmica estão orgulhosos. Parabéns!

Efson Lima ocupará a cadeira 40 da ALI. Jovem doutor, Efson é um dos articulistas do centenário jornal A Tarde e do Diário de Ilhéus. O mais novo imortal também é um dos responsáveis por articular a realização do Festival Literário Sul-Bahia (Flisba).

Tempo de leitura: < 1 minuto

A educadora ilheense Elisa Oliveira lança coleção de livros infantojuvenil de Filosofia, na próxima terça-feira (26), às 15h, no auditório da Torre Administrativa da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). A coleção é uma publicação da Editus e é composta por oito livros com textos leves, simples e, ao mesmo tempo, profundos.

Os livros são um convite à reflexão de temas como amizade, liberdade, respeito à diversidade, antirracismo, adoção, silêncio, afetos, autoconhecimento e ponto de vista. “São livros para todas as infâncias. A experiência do leitor, o interesse pela temática, a forma como a leitura pode ser mediada, independente de idade, nos permite acessar diferentes níveis de reflexão e profundidade nas discussões”, explica Elisa.

A educadora também é a autora das coleções Aprendiz de Filósofo e Cogito Ergo Sum, ambas livros didáticos para o ensino da Filosofia no ensino Fundamental, área do conhecimento em que a autora se dedica há mais de 20 anos. Suas coleções são adotadas por escolas em Ilhéus, Itabuna, Arraial D’Ajuda (Porto Seguro) e Rio de Janeiro.

Tempo de leitura: 2 minutos

Um dos fotógrafos baianos mais premiados no mundo, Flávio Alvarenga, será um dos palestrantes do maior congresso para fotógrafos e filmmakers da América Latina, o Wedding Brasil. O evento será realizado no período de 3 a 5 de maio, no Pro Magno Centro de Eventose, em São Paulo.

Flávio, nascido em Guanambi, no sudoeste baiano, e atualmente residindo em Itabuna, sul da Bahia, vai proferir palestra na arena Hands-On, filme e edição, com o tema Vencendo a insegurança na direção de casais. No evento, o fotógrafo revelará como desenvolveu uma técnica própria e exclusiva para dirigir os casais e compartilhará de seu conhecimento com os demais congressistas e colegas de profissão.

O Congresso está na 12ª edição e a expectativa é de que receba mais de 4 mil pessoas em três dias de evento. A programação terá 120 palestras, oito palcos e cerca de 50 expositores.

Não será a primeira vez que Flávio participa do Wedding Brasil. Já esteve por lá em 2019 e fala desta segunda vez no maior evento do segmento. “É um momento de muita alegria e realização pessoal. É uma forma também de reconhecimento do trabalho que venho desenvolvendo ao longo desses anos. Estar como palestrante, pela segunda vez, no maior evento de fotografia da América Latina é, sem dúvida, um momento ímpar em minha carreira”, declarou Flávio Alvarenga.

O COMEÇO E A COLEÇÃO DE PRÊMIOS

Flávio Alvarenga teve sua primeira experiência em um estúdio fotográfico aos 15 anos, mas como design e diagramador. Aos 17, decidiu ser fotógrafo. Dedicou-se, nos primeiros anos, à fotografia de moda e, em seguida, optou por se especializar em fotografia de casamento, com um estilo exclusivo e autoral que vem desenvolvendo em oito anos de prática.

O profissional já foi Premiado pelas maiores associações de fotografia de casamento, a exemplo da Fearless, Inspiration e FineArt_ — que também premiou fotógrafos renomados como Anderson Marque, Wellington Fugisse, Nayara Andrade, David Hofman, Paulo Guanais e Érika Bittencourt.

Já em 2016 foi escolhido o fotógrafo revelação pela Inspiration Photographers e como melhor fotógrafo do ano em 2020 e 2021. Ganhou por dois anos seguidos o prêmio Photosintese (2017 e 2018), tornando-se palestrante do evento em 2019, ano em que acabou convidado para ministrar um workshop no Japão, mas, em virtude da pandemia, o evento foi adiado e deve acontecer agora em 2022. A carreira ultrapassa mais de 300 fotos premiadas no Brasil e em concursos fora do país.

Tempo de leitura: 2 minutos

O professor de Direito, escritor e articulista Efson Lima toma posse como novo membro da Academia de Letras de Ilhéus (ALI) na próxima sexta-feira (22), no Salão Nobre da instituição. A solenidade está prevista para as 19h.

Articulista de jornais diários baianos e um dos coordenadores do Festival Literário Sul-Bahia (Flisba), Efson teve o apoio necessário de votos já na indicação para a ALI, o que dispensou a eleição para escolha do novo membro, informou o presidente da Academia, Pawlo Cidade. Toma assento à cadeira 40 da Academia.

Conforme previsto, Efson Lima será saudado pela ex-presidente da ALI Maria Luiza Heine, na próxima sexta (22), na sede da Academia de Letras de Ilhéus, na Rua Antônio Lavigne de Lemos, 39, Centro, Ilhéus, Bahia, Brasil.

Efson foi aluno de Maria Luiza Heine, que lembra dos tempos de faculdade. “[Efson] Era aquele aluno que se aproximava para conversar, querendo ir além do assunto dado. Um dia me procurou querendo saber mais da Academia de Letras de Ilhéus, cresceu e adquiriu conhecimento para conhecer a Academia por dentro. Vai entrar pela porta da frente”, orgulha-se a ex-presidente.

GANHO INESTIMÁVEL PARA A ACADEMIA

Presidente da ALI, Pawlo Cidade vê na chegada de Efson ganho inestimável para a nossa Academia. Ele ressalta a experiência, a dedicação e o amor pelas letras que enxerga no novo membro.

Já o poeta, ensaísta e membro das academias de Letras da Bahia (ALB) e de Ilhéus (ALI) Aleilton Fonseca, vê Aleilton na Academia com imensa alegria, prazer e satisfação. “A Academia de Letras de Ilhéus ganha muito com a sua participação efetiva nas atividades de promoção da nossa Literatura.”

O jornalista e consultor cultural Alderacy Pereira teve Efson Pereira como seu aluno, ainda na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em 2004. “Recordo, nitidamente, dos olhos dele brilhando e me apresentando seus primeiros artigos de opinião”, relembra, completando: “Quando vejo um texto assinado pelo articulista Efson Lima, leio com grande interesse e volúpia”, encerra, não sem destacar o orgulho ao saber da posse do escritor e professor na ALI.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A programação da Vila Encantada da Páscoa no Shopping Jequitibá começará às 14h deste sábado (16), véspera da Páscoa, com oficina de artesanato com confecção de máscaras e estojo de Páscoa e a oficina de Chocolovers, com pizza de brownie, bombom de chocolate e decoração de bolo.

Já no Domingo de Páscoa, a partir das 14h, ocorrem a Oficina de Cupcake e Cookies e apresentação teatral com o Grupo Teatro e Fantasia, às 17h, na Praça de Alimentação.

Durante toda a semana, as lojas do Shopping Jequitibá estão com promoções especiais Ovos de Páscoa, de todos os tipos, tamanhos e sabores diferenciados, além de um variado mix de presentes.

SEXTA-FEIRA SANTA

Nesta Sexta-Feira Santa, a Praça de Alimentação do Shopping Jequitibá funcionará das 12h às 21h. A relação de restaurantes que estarão abertos pode ser conferida em www.shoppingjequitiba.com.br.

Tempo de leitura: 3 minutos

O show da Putorkestra! será o primeiro do Festival Ilhéus in Jazz, nesta Sexta-Feira Santa (15), a partir das 19h, na Praça Ruy Barbosa, Centro Histórico de Ilhéus. O PIMENTA conversou com o baterista Victor Santana e o saxofonista Zezo Maltez sobre a origem da banda e a missão de inaugurar o palco do evento, que também animará a noite deste sábado (16).

O grupo nasceu de modo despretensioso, relembra Victor. Numa sexta-feira, em setembro de 2021, ele e Zezo convidaram amigos para tocar no Delicious Pub, cervejaria da cidade. Victor sabia que o tecladista Daniel Tomy, após longa temporada em Minas Gerais, estava de volta a Ilhéus e o chamou para uma palinha. No embalo, Daniel convidou o baixista Ítalo Mendonça. O quarteto ganhou forma ali.

Naquela noite, quando o grupo fez um intervalo na apresentação, Victor se dirigiu a um dos espectadores e perguntou se havia gostado do som. “Porra! Uma puta orquestra, velho!”, respondeu o camarada, que, sem saber, batizava a banda recém-nascida.

“É UMA MISSÃO BOA”

O nascimento da Putorkestra! coincide com o período em que a eficácia das vacinas contra a Covid-19 permitiu maior flexibilização das medidas de distanciamento social. Com menos de seis meses, o grupo conquistou lugar cativo na Barrakítika, bar mais tradicional da boemia ilheense, onde se apresenta às terças, semanalmente. Também é figura fácil no Flow Burguer Bar e no Delicious Pub, novas casas da cena cultural sulbaiana.

A banda já desfruta de excelente aceitação, segundo Victor Santana, mesmo investindo em estilos que, hoje, não são os mais populares, como o jazz e a música instrumental brasileira. “Embora seja ainda um público no começo da formação, com poucos adeptos, por enquanto. É um tipo de arte que exige um pouco mais de atenção [do espectador]”, ressalva o baterista, que também é fundador da banda OQuadro.

Para Victor, os elementos definidores do jazz são liberdade, improvisação, não linearidade rítmica e interpretações singulares de uma música dançante. “Nada comercial”, resume.

– A gente prefere tocar uma parada mais underground pelo som e até pelo desafio à estrutura da música comercial. Divulgar um tipo de som mais diverso, não tão convencional assim. É uma missão boa. Sempre estive envolvido nisso, tocando como DJ, tocando rap com OQuadro, uma música mais diferente na época. Hoje em dia é comum, rap é pop, mas quando a gente começou era bem underground. É a mesma coisa com o jazz, né? Fico brincando, dizendo que o jazz vai ser o novo pop -.

Esse caminho, naturalmente, não é pioneiro, constata Victor. “Daniel [Tomy], por exemplo, com 13 anos, tinha banda com Mestre Sabará na bateria, com o pai dele, que é músico conhecido de São Paulo, Edmar Tomy”, diz, acrescentando que o baixista Ítalo Mendonça começou a carreira na banda Red Lion, de Ubaitaba.

COLHEITA NA NOITE

Na perspectiva de Zezo Maltez, a Putorkestra! é parte de um movimento de retomada da música instrumental na noite ilheense, que ganhou força nos últimos cinco anos. “A gente está colhendo o que vem plantando e regando ao longo desse tempo”, diz o saxofonista.

A pedido do PIMENTA, Zezo deu sua opinião sobre o impacto do Ilhéus in Jazz na cidade, com shows em praça pública, no meio de um feriado prolongado. “Tende a ser muito positivo, por conta da atividade cultural que vai ser promovida. Cultura, lazer, negócios, entretenimento. É uma cadeia muito interessante. Para a banda, é massa ver o reconhecimento do nosso trabalho pelo convite recebido e poder tocar em uma estrutura bacana”.

Confira trecho do show da Putorkestra! no Oxe, É Jazz, festival realizado em Itacaré no último final de semana.

PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL

Nesta sexta, além da Putorkestra!, o Festival Ilhéus in Jazz apresenta DJ Neto Nogueira e Adelmo Casé & Funk Machine. A primeira atração cultural do sábado (16), às 17h, será o espetáculo Vida de Circo, da companhia Circo da Lua. À noite, sobem ao palco Juvino Filho e Quarteto e Eric Assmar.

O projeto é uma realização da Gamboa, A4 Comunicação e AMB Bussiness’n Fun e tem patrocínio do Governo da Bahia, por meio da Bahiatursa, Prefeitura de Ilhéus e da cervejaria Devassa.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Grupo Via Sacra apresenta o espetáculo Paixão de Cristo, nesta Quinta-Feira Santa (14), às 20h30min, na escadaria da Catedral São Sebastião, no Centro Histórico de Ilhéus. Aberta ao público, a apresentação tem apoio da Prefeitura de Ilhéus.

A peça é um convite à reflexão e propicia um momento de renovação da fé em Cristo, descrevem os realizadores. A direção da obra é de Márcio Emílio, com a coordenação de Sandro Almeida.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O feriado da Semana Santa tem programação animada na Princesa do Sul, que promove o primeiro Festival Ilhéus in Jazz neste fim de semana. A Praça Ruy Barbosa, no Centro Histórico, recebe o palco do evento, com shows abertos ao público nas noites de sexta (15) e sábado (16).

A grade de atrações da primeira noite reúne DJ Neto Nogueira, Putorkestra, e Adelmo Casé e Funk Machine, a partir das 18h. No sábado será a vez de Juvino Filho & Grupo e Eric Assmar. O espetáculo Vida de Circo, do grupo Circo da Lua, também está na programação de sábado, às 17h.

PRAIA E CONSCIÊNCIA LIMPAS

O Festival Ilhéus in Jazz e o Grupo Amigos da Praia (GAP) convidam voluntários para o mutirão de limpeza no litoral sul. A ação ambiental faz parte da programação do evento e está marcada para as 7h30min deste sábado (16), com ponto de encontro na Cabana Codornas, na Praia dos Milionários.

A Cooperativa de Catadores Consciência Limpa (Coolimpa) é parceira do festival e, com o trabalho dos agentes de reciclagem cooperados, vai colaborar para a gestão adequada dos resíduos produzidos ao longo de todo o evento.

Ilhéus in Jazz é uma realização da Gamboa, A4 Comunicação e AMB Bussiness’n Fun, e tem patrocínio do Governo da Bahia, por meio da Bahiatursa, da Prefeitura de Ilhéus e da cervejaria Devassa.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O município de Jequié confirmou as primeiras grandes atrações para os festejos juninos de 2022. O arrasta-pé começa no dia 14 de junho e só termina no dia 26, com nomes como Tarcísio do Acordeon, Simone e Simaria, Maiara e Maraísa, Mastruz com Leite, Felipe Araújo, Jonas Esticado, Chambinho do Acordeon, Luiz Caldas, Lucy Alves, Cacau com Leite, Rosy Banda, Norberto Curvelo e Edu e Maraial.

A festa terá dois locais. O rala bucho na Praça Rui Barbosa começa no dia 14 de junho. O forró vai comer solto na Praça da Bandeira a partir do dia 23 de junho. Segundo a Prefeitura, serão dois palcos, decoração típica, barracas de comidas juninas, apresentações culturais e queima de fogos, que vão representar um grande fomento ao comércio de bens, serviços e turismo no município.

Prefeito Zé Cocá anuncia atrações do São João de Jequié em 2022 || Foto Divulgação

O prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), diz que o investimento nos festejos juninos, além de resgatar as tradições nordestinas, vai movimentar a economia, com a geração de mais de 3 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A 10ª Feira Cultural Rua Viva será neste sábado (9), a partir das 16h, na Praça Ruy Barbosa, na Avenida Soares Lopes, em Ilhéus. Além de atrações musicais, a feira reúne expositores da economia criativa. Dedicada à Páscoa, a edição deste fim de semana reservou lugar especial para os chocolates finos produzidos no sul da Bahia. Iniciativa tem apoio institucional da Prefeitura de Ilhéus.

Os visitantes também poderão experimentar cervejas artesanais e conhecer os artigos de moda e acessórios vendidos por comerciantes da região. A música ficará por conta dos artistas Pedro Neto e Zé Lima. A criançada terá uma programação especial de brincadeiras.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O deputado estadual baiano Rosemberg Pinto (PT) defendeu, hoje (7), que o Congresso derrube o veto do presidente Jair Bolsonaro à Lei Complementar que destinaria R$ 3,6 bilhões ao setor cultural, chamada de Lei Paulo Gustavo. O deputado baiano adere a campanha nacional e diz que a Lei asseguraria, pelo menos, R$ 250 milhões à cultura da Bahia.

“O Projeto não cria despesa, os argumentos usados não se sustentam. Ele apenas garante que o dinheiro que está parado, em dois fundos culturais, seja liberado. Para a Bahia, o impacto é enorme. Estamos falando do veto de R$286 milhões que chegariam, apenas no Estado, e que garantiriam a retomada do crescimento do setor”, defende o também líder governista.

A secretária estadual da Cultura, Arany Santana, avalia que a não transferência dos recursos do superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura, para os fazedores de cultura, causará um impacto negativo nas dimensões simbólica, cidadã e econômica dos estados e municípios brasileiros.

– Mais de 70% dos recursos da Lei Paulo Gustavo será aplicado no setor audiovisual, não podemos esquecer o estrangulamento da Ancine e seu impacto negativo na produção do cinema brasileiro. Estados e municípios já executaram os recursos da Lei Aldir Blanc e aguardam os incentivos da Lei Paulo Gustavo para, mais uma vez, fazer girar a roda da cultura – observa.