O senador Jaques Wagner e o ex-prefeito ACM Neto
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Partidários ligados ao ex-prefeito ACM Neto esparramam nas redes sociais, desde ontem (6), uma pesquisa que dá ampla vantagem ao presidente nacional do DEM na corrida sucessória baiana de 2022.

A pesquisa gerou um furdunço nos grupos de WhatsApp.

Por dois motivos principais:

1 – Traz Neto com mais que o dobro das intenções de voto de Jaques Wagner (51,9% x 24,2%); e

2 – “Trabalha” uma percepção de possível fadiga do PT após quatro governos consecutivos e poucas condições para repetir o feito destas disputas, com eleição e reeleição de seus candidatos (Wagner por duas vezes e Rui igualmente) e em primeiro turno.

Mas tem o diabo dos detalhes:

1 – A pesquisa é antiga, de 25 de março, feita pelo Instituto Paraná; e

2 – Não contempla, no cenário, o peso de dois dos maiores puxadores de votos na Bahia (Rui Costa e Lula).

Não custa lembrar o período junino de 2017, quando ACM Neto liderava o cenário para 2018. No final, o neto de ACM nem foi para a disputa ao entender que dificilmente bateria o candidato à reeleição, Rui Costa.

“É DESESPERO”…

Vendo que a pesquisa era antiga, veio a reação à estratégia do democrata. Éden Valadares, presidente estadual do PT, pôs-se a dizer que a esparramada de pesquisa antiga traz um sintoma. “O desespero é tão grande que ACM Neto anda comemorando pesquisa antiga”. Ainda houve o Instituto Paraná negando que tenha feito pesquisa para aferir o humor do eleitorado baiano nos últimos meses.

Sabe-se que a reação do dirigente petista também está baseada em levantamentos recentes. O ânimo do Palácio de Ondina é outro desde que o ex-presidente Lula foi considerado elegível para 2022, justamente ali naquele período da pesquisa com cheiro de mofo. Rui Costa já puxava Wagner para uma condição que o deixava em pé de igualdade com Neto. E melhorou ainda mais a condição depois da overdose de Lula no noticiário nacional e, consequentemente, a liderança do “Barbudinho” nos últimos levantamentos para 2022. Rui e Lula são os turbos do senador petista pela Bahia.

PELEJA SEM FOLGA

A leitura para 2022 – por enquanto – sinaliza para uma não repetição do baile de 2018, quando Neto desistiu da peleja aos 45 minutos do prazo final para convenções e jogou José Ronaldo no esparro. Com o sacrifício do lado democrata, Rui foi eleito com mais de 75% dos votos válidos.

Do lado governista agora, há contra Wagner, apesar do carisma do “Galego”, o passivo de dois governos dele. Ou seja, como ele vai trabalhar para reduzir a rejeição automaticamente acumulada nestes anos.

Rui Costa e Bruno Reis: ao comentar decisão da Prefeitura de Salvador, petista disse que considera o momento inadequado para anúncio de eventos festivos, antes do retorno de atividades essenciais, a exemplo das aulas nas escolas
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O governador Rui Costa (PT) revelou ontem (6), durante o programa Papo Correria, que considera este momento inapropriado para o anúncio de evento festivo, mesmo que em formato experimental, como o que a Prefeitura de Salvador pretende fazer no próximo dia 29, reunindo até 500 pessoas, enquanto o estado ainda registra cerca de 100 mortes por Covid-19 por dia.

Conforme a Prefeitura, o primeiro evento será no Centro de Convenções de Salvador e receberá apenas pessoas que receberam pelo menos uma dose de vacina contra a Covid-19. No dia 21 de junho, o prefeito Bruno Reis (DEM) já havia anunciado que seu governo estudava a possibilidade de promover o evento-teste no fim do mês atual – lembre aqui.

Rui lembrou que o estado e os municípios impuseram medidas restritivas para impedir aglomerações nas festas juninas. “Como é que agora vamos juntar 500 pessoas ou mil pessoas para fazer um evento-teste? Então, não acho adequado, a mensagem não é boa nesse momento”, disse o governador.

Para o petista, o que deve ser objeto de discussão agora é a retomada de atividades essenciais, a exemplo das aulas nas escolas.

Também disse que ainda não conversou com o prefeito, de maneira formal, sobre o evento-teste, o que pretende fazer em breve, para que as duas esferas de governo alinhem um anúncio coletivo.

Jovenal Moise foi assassinado nesta noite durante ataque à residência oficial
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O presidente do Haiti, Jovenal Moise, foi assassinado a tiros por agressores não identificados em sua residência durante a noite, em “um ato desumano e bárbaro”, disse o primeiro-ministro interino do país, Claude Joseph, nesta quarta-feira (7).

A esposa de Moise foi ferida e estava recebendo atendimento médico, disse Joseph em comunicado.

O ataque ocorre em meio ao crescimento da violência política na empobrecida nação caribenha. Com o Haiti dividido politicamente e enfrentando crescente crise humanitária e desabastecimento de alimentos, há temores da disseminação da desordem.

“Todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a continuidade do Estado e proteger a nação”, disse Joseph. Disparos de armas de fogo podiam ser ouvidos em toda a capital do país.

Porto Príncipe vem sofrendo com um aumento da violência entre gangues e entre esses grupos e a polícia pelo controle das ruas.

A violência foi alimentada pelo aumento da pobreza e da instabilidade política. Moise enfrentou protestos ferozes desde que assumiu a Presidência em 2017, com a oposição acusando-o, neste ano, de tentar impor uma ditadura ao ampliar seu mandato e se tornar mais autoritário – acusações que ele negava. Informações da Agência Brasil.

Governo da Bahia deve anunciar decisão ainda nesta terça-feira (6), informa blog
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A vagareza da Prefeitura para licitar o contrato da terceirizada que administrará a nova maternidade de Ilhéus, construída no terreno do antigo Hospital Regional Luiz Viana Filho, esgotou a paciência do Governo do Estado, que decidiu assumir a gestão da unidade no lugar do governo municipal. A informação é do conceituado Blog do Gusmão. 

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia confirmou a informação no início da tarde desta terça-feira (6).

Havia a expectativa de que o Hospital Materno-infantil fosse inaugurado no dia 28 de junho, no aniversário de 487 anos de fundação da antiga Vila de São Jorge dos Ilhéus. A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) culpou a Prefeitura pelo adiamento da inauguração – relembre aqui.

A Secretaria de Saúde de Ilhéus ainda não se manifestou sobre a notícia. No último dia 29, a pasta informou ao PIMENTA, por meio do secretário Geraldo Magela, que pretendia inaugurar a maternidade no fim de julho – veja aqui.

Ao que parece, até a semana passada, a mudança brusca nos planos do governo estadual não estava no horizonte dos gestores locais.

O site telefonou para o secretário de Saúde de Ilhéus, Geraldo Magela, mas a chamada não foi atendida. Também enviou mensagem por aplicativo de celular, sem retorno até o momento. Atualizado às 13 horas.

Ministro João Roma, da Cidadania, diz que auxílio é muito importante || Foto EBC
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O ministro da Cidadania, João Roma, classificou nesta segunda-feira (5) como muito importante a prorrogação do Auxílio Emergencial por mais três meses anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro.

O anúncio foi feito por Bolsonaro ao lado de Roma e dos ministros Paulo Guedes (Economia), Fábio Faria (Comunicações) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

– Essa é uma medida muito importante porque o auxílio tem sido uma importante ferramenta para que pais e mães de famílias, muitos deles que estiveram impedidos de ganhar os sustentos de suas famílias, possam avançar dentro da nossa sociedade com o mínimo de dignidade – afirma o ministro da Cidadania, João Roma.

NOVO BOLSA FAMÍLIA EM NOVEMBRO

A prorrogação do benefício será feita por meio de decreto editado pelo presidente. O ministro da Cidadania destacou que, após o pagamento do benefício, em novembro, o governo terá o novo programa social mais fortalecido.

– O final da última parcela do auxílio em outubro. Em novembro entraremos com o novo programa social do governo fortalecido e ampliado para que os brasileiros possam avançar cada vez mais não só com o suporte do governo brasileiro para este momento de vulnerabilidade mas com todos os auxílios para que eles possam vencer e avançar em suas situações e na sua qualidade de vida – disse.

Votado no fim de abril pela Câmara, projeto de reforma administrativa ainda não foi publicado pelo prefeito de Ilhéus
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A base do governo Mário Alexandre na Câmara de Vereadores é formada por ampla maioria. Com o apoio de parlamentares autoproclamados independentes, a reforma administrativa da Prefeitura de Ilhéus foi aprovada em tempo recorde.

Não se tem notícia de projeto dessa monta – que reformula toda a estrutura administrativa do município – aprovado em 14 dias, intervalo entre a data em que o Legislativo recebeu a proposta, 14 de abril de 2021, e o dia 28 do mesmo mês, quando a matéria foi votada.

Para se ter ideia da celeridade do processo legislativo, basta lembrar que a tramitação de projeto de lei em regime de urgência tem prazo de até 45 dias, conforme a Lei Orgânica do Município (LOM), artigo 56, parágrafo primeiro.

Apesar da velocidade com que foi aprovada, a reforma ainda não entrou em vigência. O prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), não a publicou no prazo de 15 dias previsto pelo artigo 57, parágrafo primeiro, da LOM. Passado esse prazo, o mesmo artigo autoriza o presidente da Câmara, Jerbson Moraes (PSD), a promulgar a nova lei, mas ele também não o fez.

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O líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Rosemberg Pinto (PT), afirmou neste sábado (3) que viu com “surpresa” a decisão da Justiça baiana de suspender a tramitação, na Casa, do projeto de lei que autoriza o governo do Estado a alienar bens imóveis de sua propriedade.

A proposta prevê a venda de 27 imóveis localizados em Salvador e em municípios do interior baiano. Entre os imóveis previstos no projeto de lei, a Rodoviária de Salvador; o Parque de Exposições, na Avenida Paralela; o antigo Centro de Convenções da Bahia, no bairro do Stiep; e a sede do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), todos localizados na capital baiana.

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) acatou a solicitação do deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) para a suspensão da tramitação do PL 24.160/21, enviada à Alba pelo Executivo estadual.

“O deputado Hilton Coelho nunca solicitou qualquer tipo de informação sobre o projeto, pelo menos a mim, como líder do Governo. Ele fez uma solicitação direta à Saeb que informou a ele no dia 14 de junho e, depois disso, em momento algum ele fez novas solicitações”, disse o parlamentar.

Rosemberg informou que a decisão será cumprida, mas disse ser “muito ruim a interferência do Poder Judiciário no Poder Legislativo”. “A Casa Legislativa tem seus ritos próprios. Em momento algum temos questionado o rito do Judiciário. Às vezes, algumas decisões que são tomadas [pelo Judiciário] geram perplexidade na sociedade, a exemplo de um processo do Tribunal Regional do Trabalho quando um juiz em fase de um recurso um valor de R$ 3 mil passa para R$ 200 mil. Isso são coisas surpreendentes”, criticou o líder governista.

Protesto teve caixão para lembrar as mais de 520 mil mortes por covid-19 || Foto Adriana Vieira/Pimenta
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Estudantes, professores e integrantes de movimentos sociais participaram de manifestação contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, em Itabuna, no final da manhã deste sábado (3). Os manifestantes se concentraram no Jardim do Ó e seguiram em passeata pela Avenida do Cinquentenário, com cartazes e faixas em que denunciavam descaso federal no combate à pandemia e, ainda, pediram o impeachment de Bolsonaro.

Um caixão, que simbolizou a perda de mais de 520 mil pessoas mortas na pandemia, chamava a atenção de quem passava pela principal avenida do comércio central de Itabuna. Sobre o caixão, um cartaz sinalizava os 522 mil óbitos em decorrência da covid-19.

Durante a manifestação, participantes atribuíam ao presidente da República atos de omissão durante a pandemia e desrespeito às medidas de prevenção da covid-19, além de estímulo ao tratamento precoce.

Protesto reuniu associações de professores, estudantes e movimentos sociais || Foto Adriana Vieira/Pimenta

O sindicalista João Evangelista, um dos membros da Frente Brasil Popular, avalia como positivo o evento, considerado uma preparação para a manifestação nacional que ocorrerá no próximo dia 24 de julho.

“Fizemos um ato de última hora, hoje, motivados pelas novas denúncias e dados da CPI [da Pandemia], que mexeram com a sociedade”, diz João numa referência a acusação de prevaricação de Jair Bolsonaro feita por um aliado do próprio presidente da República.

Completando dois anos e meio do segundo mandato, governador da Bahia cumpriu 36 promessas da campanha de 2018
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O governador Rui Costa (PT) segue à frente no cumprimento das promessas de governo em relação aos outros gestores públicos estaduais do país. Feito pelo portal G1 e divulgado neste sábado (3), o balanço nacional mostra que, nos dois anos e meio do seu segundo mandato, o petista cumpriu 36 das 144 promessas de campanha. Outros 31 compromissos foram horados de forma parcial.

O segundo lugar é do governador paulista João Doria Junior (PSDB), com 22 promessas cumpridas, seguido pelos governadores do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e do Maranhão, Flávio Dino (PSB), ambos com 18.

Dentre as promessas cumpridas pelo Governo da Bahia desde o primeiro ano do segundo mandato estão: o Programa Estadual de Combate ao Racismo Institucional; a implantação de ao menos um curso profissionalizante em cada unidade escolar de ensino médio; e a conclusão da nova ponte de Ilhéus.

RUI EXALTA TRABALHO DE TODOS OS ÓRGÃOS DO ESTADO

“Essa liderança é resultado de muito trabalho não só da minha parte, mas de todos os órgãos do Estado que, apesar das adversidades, não esmoreceram diante das dificuldades. Na próxima semana vamos inaugurar mais uma policlínica, entre outras obras que, diga-se de passagem, vão além do programa de governo. Seguiremos com total empenho para entregar ao povo baiano o que ele merece”, afirma Rui.

O ranking completo está neste link.

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Do Ilhéus em Resumo

Um grupo da sociedade civil, com o apoio de vereadores e advogados, se organiza para ingressar com uma ação junto ao Ministério Público para exigir do Governo do Estado e da Prefeitura de Ilhéus a imediata abertura da nova Maternidade do município. A obra, que já foi concluída pelo estado e teve todos os equipamentos instalados, ainda não foi inaugurada por uma falha do governo Marão, que é o responsável por gerir o equipamento.

Enquanto a obra vai ganhando status de elefante branco, sem qualquer serventia à sociedade, a única maternidade disponível para a população, a Santa Helena, funciona em situação precária. Além disso, somente neste ano, já ficou sem atender ao público por duas semanas, em dois períodos diferentes, devido um impasse sobre os repasses financeiros que o município deveria fazer para manter o serviço.

A inauguração da nova maternidade era esperada para o último dia 28 de junho, quando se comemorou os 487 anos de fundação de Ilhéus. A data, no entanto, contou com a entrega de obras de menor relevância, como um mirante na Conquista.

Já em 14 de maio, a prefeitura se pronunciou afirmando que ainda não havia iniciado qualquer tratativa para contratar a empresa que fará a gestão do equipamento. E é esse silêncio e aparente inércia do governo Marão que levou o grupo a se mobilizar para exigir a abertura da maternidade.

Se estivesse em funcionamento, a nova maternidade, que também possui Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, atenderia a mais de dez cidades da região, desafogando, inclusive, o Hospital Manoel Novaes, em Itabuna, que é referência em atendimento neonatal e, por enquanto, o único na costa do cacau com UTI para esse tipo de público.

Implicação do presidente da República em suspeita de esquema no Ministério da Saúde leva manifestantes a antecipar atos marcados para o fim de julho
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Movimentos sociais e partidos políticos de Ilhéus e Itabuna convocaram manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), neste sábado (3), inserindo os dois municípios sulbaianos no circuito nacional de atos a favor do impeachment do chefe do Executivo.

Os manifestantes de Itabuna vão se encontrar no Jardim do Ó, no Centro, às 9 horas. No mesmo horário, em Ilhéus, o ato começará na Central de Abastecimento do Malhado. Depois, às 12h30min, os participantes vão se concentrar na Praça Castro Alves (Praça da Irene), na Avenida Soares Lopes.

PGR ABRE INQUÉRITO PARA INVESTIGAR BOLSONARO

Os próximos atos contra o presidente estavam marcados para o dia 24 de julho, mas foram antecipados por causa das últimas descobertas da CPI da Covid, que implicam o governo Bolsonaro num suposto esquema de superfaturamento na compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, cujo contrato foi suspenso pelo Ministério da Saúde após denúncia dos irmãos Miranda à CPI. Eles afirmam que revelaram as supostas irregularidades a Bolsonaro, que teria citado o líder do próprio governo, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), como o homem por trás das pressões para que o negócio fosse concretizado.

O relato e os documentos colhidos pela CPI levaram os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) a denunciar Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Randolfe, há indícios consideráveis de que o presidente pode ter cometido, pelo menos, o crime de prevaricação.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciou nesta sexta-feira (2) a abertura de inquérito para investigar se Bolsonaro foi realmente informado dos indícios de irregularidade do negócio e se o presidente, caso tenha sido mesmo alertado pelos Miranda, adotou medidas para evitar o avanço dos supostos malfeitos no Ministério da Saúde.

VACINA CARA, NEGOCIAÇÃO RÁPIDA E CARTA PRESIDENCIAL

A Covaxin é a vacina mais cara já negociada pelo Ministério da Saúde até o momento. Sua dose custaria R$ 75,25, mais do que os R$ 50,17 da Janssen ou os R$ 60 da Pfizer, e muito acima da dose da AstraZeneca, que saiu a R$ 15,85.

Com valor global de R$ 1,6 bilhão, o contrato da Covaxin foi o único que teve uma empresa, a Precisa Medicamentos, intermediando a negociação entre o governo Bolsonaro e o fabricante da vacina, o laboratório indiano Bharat Biotech.

A negociação da Covaxin também foi mais rápida do que a média das outras vacinas, durou três meses, enquanto as tratativas para a compra da Pfizer, por exemplo, se arrastaram pelo dobro desse tempo.

Assinado em 25 de fevereiro, o contrato da Covaxin teve outra peculiaridade. Somente ele foi antecedido por envio de carta oficial do presidente Jair Bolsonaro ao Chefe do Executivo do país de origem da vacina, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi. Na missiva, datada de 8 de janeiro, Bolsonaro informa a intenção do Brasil de comprar a Covaxin, que, naquela altura, não tinha sequer os resultados finais dos testes clínicos em humanos.

Decisão definitiva confirma resultado da eleição de 2020 em Uruçuca, com Moacyr reeleito
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, definitivamente, recurso especial em processo que envolve o prefeito de Uruçuca, Moacyr Leite Júnior (DEM). Seis ministros negaram o provimento e votaram com o relator, ministro Mauro Campbell Marques, que em abril já havia negado o seguimento do recurso especial do processo que buscava a inelegibilidade de Moacyr relativa ao pleito de 2020, quando o prefeito acabou reeleito.

O prefeito Moacyr Leite Júnior disse ter recebido com tranquilidade a decisão, agora em definitivo. “As manobras da oposição sempre tiveram o intuito de prejudicar, não a mim, mas a Uruçuca. Enquanto eles buscam de todas as formas nos prejudicar, continuo trabalhando com mais força junto com minha equipe pelo desenvolvimento do nosso Município”, afirmou.

PGR queria esperar fim de CPI para decidir se investiga ou não o presidente; para ministra, Procuradoria desincumbiu-se de dever constitucional
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A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ontem (1º) que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste a respeito da notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), acusado de prevaricação pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO). A ministra rejeitou pedido da PGR, que entendia ser necessário esperar o fim da CPI da Covid para decidir se vai investigar ou não o presidente.

Rosa Weber lembrou à PGR que o Ministério Público Federal tem autonomia e independência para investigar os mesmos fatos apurados pela CPI. “Não há no texto constitucional ou na legislação de regência qualquer disposição prevendo a suspensão temporária de procedimentos investigatórios correlatos ao objeto da CPI. Portanto, a previsão de que as conclusões dos trabalhos parlamentares devam ser remetidas aos órgãos de controle não limita, em absoluto, sua atuação independente e autônoma”.

A ministra deu à decisão tom de reprimenda, enfatizando que à PGR não cabe o papel de espectadora dos Poderes da República. Para Rosa Weber, a Procuradoria-Geral da República desincumbiu-se do seu dever constitucional quando alegou a necessidade de esperar o fim da CPI.

A NOTÍCIA-CRIME 

Segundo os senadores, Bolsonaro prevaricou por não ter adotado providências para a apuração da denúncia do suposto esquema de superfaturamento da vacina indiana Covaxin, após ter sido alertado pelos irmãos Luís Roberto Miranda, servidor do Ministério da Saúde, e Luís Miranda, deputado federal pelo Democratas (DF).

Os dois afirmaram à CPI da Covid que, num encontro em março de 2021, no Palácio do Planalto, revelaram ao presidente a existência de pressão no Ministério da Saúde para que a compra da vacina fosse realizada de forma rápida e em desacordo com os termos estabelecidos no contrato do negócio.

Depois de ouvir sobre o caso, conforme o relato dos Miranda, Bolsonaro atribuiu a origem da pressão ao líder do seu governo na Câmara Federal, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro da Saúde. O presidente também teria dito que levaria as informações à Polícia Federal, o que, segundo a denúncia dos senadores, Bolsonaro não fez, incidindo no crime de prevaricação.

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Agenda do governador Rui Costa em Saúde e Caém reúne até opositores

No melhor estilo correria, o governador Rui Costa abriu e fechou a quinta-feira (1°) com agenda que teve até a oposição. Hoje, ele conseguiu reunir num só dia mais de 30 grandes lideranças políticas, entre prefeitos e vices, deputados federais e estaduais. Na agenda de entregas e inaugurações em Caém e Saúde, no Piemonte de Jacobina, Rui pavimentou a caminhada demonstrando a força da boa política em uma região marcada por acirradas disputas eleitorais.

De corações alegres e saltitantes, por receberem máquinas de manutenção de estradas e ônibus escolares, além da conversa ao pé de ouvido com Rui, os prefeitos de Senhor do Bonfim, Laércio Júnior(DEM), e de Pindobaçu, Dr. David(PP), ao lado de outros gestores, eram os que mais agradeciam ao governador o grande presente para a região que é a distribuição de equipamentos que ajudam as cidades a melhorar a qualidade dos serviços públicos prestados à população.

As imagens falam por si e a proximidade de gestos cordiais não deixou dúvida da diferença que Rui faz na política. Do encontro da política boa, ao lado de 15 prefeitos e do governador, participaram os deputados federais Daniel Almeida, Lídice da Mata e Marcelo Nilo; e os estaduais Adolfo Menezes, Ângelo Almeida, Fabíola Mansur, Jurandy Oliveira, Neusa Cadore e Niltinho. Tudo sob a batuta também do secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano.

E a cena não poderia ser outra, com manifestações das mais diversas formas, mas com cumprimentos a curta distância por causa da pandemia e sorrisos largos, mesmo que escondidos nas máscaras que protegem contra o coronavírus, revelaram a hegemonia que Rui tão bem caracteriza na Bahia mostrando que ele faz a diferença. Por lá, se dizia que ele “É o cara!”.

Prefeito se reuniu nesta quinta-feira (1º) com representantes da empresa CTR Bahia Sul
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O prefeito Asclepíades Almeida, Bêda (MDB), se reuniu hoje (1º) com representantes da empresa CTR Bahia Sul, que manifestou interesse de instalar um aterro sanitário em Ubaitaba.

De acordo com a Prefeitura, além da criação do aterro para a destinação correta de resíduos sólidos, o projeto prevê a produção de biogás a partir dos materiais orgânicos recolhidos.

Três membros da empresa participaram da reunião, os diretos Fernando Augusto Souza e Alexandro Sá e o engenheiro civil e ambiental Michel Oliveira.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) determina que o municípios com menos de 50 mil habitantes, caso de Ubaitaba, devem pôr fim aos lixões até 2024.