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Souto prometeu atrair indústrias para a região calçadista em Itapetinga (Foto Valter Pontes).
Souto prometeu atrair indústrias para a região calçadista em Itapetinga (Foto Valter Pontes).

A atração de novas indústrias para municípios da região de Itapetinga, caso eleito, foi prometida pelo candidato ao governo baiano pelo DEM, Paulo Souto, durante visita ao município do sudoeste neste final de semana. O ex-governador reuniu em seu palanque os ex-prefeitos José Otávio (DEM) e Michel Hage (PMDB) em seu palanque.
Souto criticou o Governo Wagner por causa da crise das indústrias calçadistas no país e que provocou a redução de empregos no entorno de Itapetinga. Para ele, a união de adversários históricos no município onde está instalada a Azaleia “engrandece a política”.
– A política se faz pelo embate de ideias, mas também pela união em prol de interesses maiores, que são o futuro de Itapetinga e da Bahia – citou.

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azaleiaEnquanto no sudoeste da Bahia a empresa Vulcabras|azaleia fechou dez fábricas e deixou cerca de 4 mil trabalhadores desempregados, no estado de Sergipe a empresa acaba de receber uma dura da Justiça do Trabalho.
Em resposta a uma ação do Ministério Público do Trabalho, a justiça determinou que a fabricante de calçados cumpra, no prazo de 30 dias, diversas obrigações relacionadas à proteção da saúde e segurança do trabalhador. A multa diária, para cada obrigação descumprida, é de R$ 10 mil.
O MPT moveu ação civil pública na 3ª Vara do Trabalho de Aracaju, elencando problemas como doenças ocupacionais, extrapolação de jornada, falta de pausa para descanso e assédio moral. As irregularidades já haviam sido denunciadas, mas a empresa vinha se recusando a firmar um termo de ajustamento de conduta para corrigir suas práticas.
O Ministério Público ainda tenta obter a condenação da Vulcabras|azaleia em R$ 5 milhões, a título de reparação por dano moral coletivo.

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Fechamento de fábricas deixou 4 mil sem emprego
Fechamento de fábricas deixou 4 mil sem emprego

Prefeituras, Governo do Estado e parlamentares, como o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), discutem propostas para iniciar uma reestruturação da economia de municípios atingidos no final de 2012 com o fechamento de dez fábricas da Vulcabras|azaleia, o que levou a cerca de 4 mil demissões. As unidades absorviam grande parte da mão-de-obra das cidades de Caatiba, Firmino Alves, Itambé, Itororó e Macarani.
A situação foi discutida nesta quarta-feira, 23, na Secretaria de Planejamento do Estado. O secretário José Sérgio Gabrielli estimula a construção do plano de reestruturação, discutindo-se alternativas como a atração de novas indústrias calçadistas para aproveitar a mão-de-obra existente e já capacitada. Também se aponta como saída o fortalecimento de outras vocações produtivas do Território de Identidade do Médio Sudoeste.
Além de Rosemberg Pinto, de prefeitos e do titular da Secretaria do Planejamento, participaram da reunião desta quarta-feira representantes das secretarias da Agricultura e de Indústria, Comércio e Mineração. Durante o encontro, foi informado que técnicos do governo iniciaram uma série de contatos com dirigentes sindicais e empresariais da região. Um calendário de visitas aos prefeitos também será definido.

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O fechamento de 12 fábricas da Vulcabras|azaleia na região de Itapetinga será discutido nesta terça-feira, 18, a partir das 16 horas, em uma audiência pública na Comissão do Trabalho da Câmara dos Deputados. A reunião contará com a presença do secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, Nilton Vasconcelos.

Prefeitos da região afetada pela desativação das unidades, além de representantes da Vulcabras|azaleia, sindicato, Ministérios do Trabalho, da Indústria e Comércio e da Fazenda e Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia foram convidados para a audiência.

Vasconcelos irá reiterar a defesa da liberação de duas parcelas extras do seguro-desemprego para os trabalhadores demitidos, cujo número passa de 3.500, o que gera forte impacto social na região.

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Azaleia deixou 4 mil sem emprego no sudoeste da Bahia
Azaleia deixou 4 mil sem emprego no sudoeste da Bahia

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) sinalizou positivamente para ampliação do seguro-desemprego dos funcionários demitidos em 12 unidades da Vulcabras|azaleia situadas em seis municípios do sudoeste baiano. O pedido foi formulado pelo Governo da Bahia, levando em conta o grande impacto social da desativação das fábricas.

Segundo o governo, porém, a extensão do benefício estará vinculada ao tempo de serviço de cada trabalhador. Em condições normais, quem está no emprego há mais de dois anos tem direito a cinco meses de seguro. O sindicato que representa a categoria no sudoeste avalia que pelo menos 80% dos demitidos contavam mais de dois anos no serviço.

O governador Jaques Wagner discutiu a situação dos trabalhadores nesta sexta-feira, 14, em Brasília. Ele se encontrou com o ministro do Trabalho, Brizola Neto, a quem reforçou o pedido para que o seguro-desemprego dos operários seja ampliado. Wagner também se reuniu com os ministros Ideli Salvati, das Relações Institucionais, e Fernando Pimentel, da Indústria e Comércio Exterior, com quem voltou a abordar a necessidade de medidas antidumping para proteger a indústria nacional.

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O secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, Nilton Vasconcelos, defende a proposta de ampliação do seguro-desemprego para os trabalhadores demitidos nas 12 unidades da Vulcabras|azaleia no sudoeste da Bahia. O fechamento das fábricas deixou 4 mil pessoas sem trabalho em cidades como Caatiba, Itambé, Macarani, Itororó e Firmino Alves. Nesta última, a Azaleia absorvia 80% da mão de obra formal.

Para amenizar a situação dos demitidos, Vasconcelos propõe a extensão do seguro-desemprego, com a liberação de duas parcelas extras do benefício. O pleito será apresentado nesta quinta-feira, 13, na reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), em Brasília.

O secretário diz que a proposta é “mais uma iniciativa com vistas a  minimizar o impacto que o desligamento dos trabalhadores do polo calçadista irá provocar”. Ele argumenta que o Codefat já aprovou a ampliação do seguro-desemprego em situações semelhantes à que ocorre no sudoeste baiano.

Vasconcelos também declarou que o Estado adotará outras medidas para amenizar a situação dos trabalhadores, mas não especificou quais serão essas providências.

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A empresa Vulcabras|azaleia divulgou nota em que explica os motivos do fechamento de suas filiais na Bahia, confirmando que a importação de calçados a preços baixos é responsável pela sua perda de competitividade.

“(A empresa) registrou sucessivos e elevados prejuízos financeiros em decorrência do aumento da competição, causado pela excessiva entrada de produtos importados a preços muito baixos, não compatíveis com a estrutura de custos da Vulcabras|azaleia na Bahia”, diz a nota.

Doze filiais da fabricante de calçados, situadas em cidades do sudoeste do Estado, serão fechadas, restando apenas a matriz em Itapetinga. Na nota, a indústria afirma que se compromete “a respeitar integralmente os direitos legais dos funcionários”.

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O governador da Bahia, Jaques Wagner, terá encontro com a presidente Dilma Rousseff hoje à tarde, e o principal tema que será tratado é o fechamento de 12 unidades da Azaleia no sudoeste do Estado. Wagner pedirá à presidente que, por meio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, adote medidas antidumping para proteger a indústria local da concorrência de produtos  importados, que são mais baratos.

Pela manhã, o governador esteve com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com quem discutiu o mesmo assunto.

A Azaleia está fechando suas unidades na região, alegando exatamente a dificuldade de competir com calçados, fabricados principalmente na China, que entram no País a preços inferiores aos do produto nacional.

O encerramento das atividades da empresa no sudoeste provocará verdadeira tragédia social em algumas cidades. Em Firmino Alves, 80% da mão de obra formal trabalha na Azaleia (confira aqui).

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A Tarde

O fechamento de 12 unidades da Vulcabras Azaleia, anunciado na última sexta-feira, terá um impacto devastador na economia dos seis municípios-sede das fábricas. Ao todo, foram quatro mil trabalhadores demitidos.

Na pequena Firmino Alves, na microrregião de Itabuna, o fechamento da fábrica deixará desempregada cerca de 80% da mão de obra formal da cidade. Segundo dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho, Firmino Alves tem 693 empregos formais, dos quais 570 estão na unidade da Azaleia.

Em Itororó, também na região de Itapetinga, o impacto na mercado formal é da ordem de 60%. Dos 2.068 empregos formais, 1.242 estão na indústria calçadista.

A situação não é diferente em cidades como Caatiba, Itambé, Macarani, cujas economias estão fortemente calcadas na produção de calçados. Em Itapetinga, cidade-sede da Azaleia na Bahia, o impacto tende a ser menor, já que a matriz continua em funcionamento.

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O fechamento de 12 fábricas da Azaleia  no sudoeste da Bahia foi criticado pelo deputado estadual Augusto Castro (PSDB), em discurso no plenário da Assembleia Legislativa. No pronunciamento, o tucano lembrou que o processo de “desmonte” da empresa no Estado começou no final de 2011, com a desativação de seis unidades de produção em Potiraguá, Itarantim, Maiquinique, Ibicuí, Iguaí e Itati.

Castro disse ainda que tentou falar por telefone com o empresário Pedro Grendene, presidente da Azaleia, mas não conseguiu. Finalmente, o deputado requereu, ao presidente da Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa, Tom Araújo, que convide Grendene a explicar aos parlamentares os motivos do fechamento das fábricas.

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Criticado pela falta de uma ação incisiva em defesa dos trabalhadores das unidades da Azaléia no sudoeste da Bahia (veja aqui), o deputado federal Geraldo Simões (PT) se manifestou sobre o assunto neste sábado, 1º.

Segundo GS, após uma reunião ocorrida no início do ano em Brasília, a Azaléia obteve novos financiamentos, isenção fiscal e garantia de maior controle sobre a importação de calçados produzidos na China. “Agora, sem qualquer negociação, a empresa fecha fábricas no sudoeste da Bahia, prejudicando milhares de pessoas”, afirma o parlamentar.

Ele declarou ainda que pretende mobilizar a bancada baiana no Congresso, a partir da próxima semana, com o objetivo de “tentar reverter o processo”.

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O blogueiro Davi Ferraz, do Sudoeste Hoje, afirma que há um mês vem noticiando a intenção da Azaleia de encerras suas atividades na Bahia, mas estranhamente nenhum líder político votado na região se manifestou a respeito. Ele lembra que os deputados federais Geraldo Simões (PT) e Lúcio Vieira Lima (PMDB) e os estaduais Rosemberg Pinto (PT) e Sandro Régis (PR) são os donos dos maiores quinhões eleitorais no sudoeste, mas não retribuíram a boa vontade do eleitor, pelo menos no episódio da fábrica de calçados.

A Azaleia confirmou o fechamento de 12 filiais, nas regiões de Itapetinga e Itororó. A fábrica principal, em Itapetinga, deverá ser a próxima e já haveria inclusive planos de dar férias coletivas aos 8 mil funcionários. Nas que fecham as portas no próximo dia 14, outros 3.500 trabalhadores vão ficar desempregados.

Lamenta Ferraz: “Itapetinga é, sem dúvida, uma cidade órfã de representantes”.

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O blog Sudoeste Hoje informa que a indústria de calçados Azaleia anunciou o fechamento de todas as suas 12 unidades instaladas nas regiões de Itapetinga e Itororó. Apenas a fábrica principal, em Itapetinga, será mantida em funcionamento. A medida implica na possível demissão de 3.500 trabalhadores, o que é considerado um verdadeiro desastre econômico-social.

O encerramento das atividades da filiais da Azaleia foi anunciado pelos gerentes das unidades. A previsão é de que os funcionários trabalhem somente até o dia 14 de dezembro.

Existe o receio de que a indústria planeje no médio prazo encerrar totalmente suas atividades na Bahia.

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O Ministério Público do Trabalho (MPT) quer que a Vulcabras/Azaleia do Nordeste indenize em R$ 14 milhões os municípios afetados pelo fechamento de unidades industriais da empresa no centro-sul baiano. Na avaliação da procuradora Rosângela Lacerda, esta seria uma das formas da indústria diminuir os impactos causados aos municípios pela desativação das unidades e impacto causado nessas economias.
– Ainda não recebemos a comunicação oficial sobre o acordo firmado, mas a oferta de três cestas básicas e um par de tênis nos parece muito pouco para uma empresa que está deixando a economia de seis municípios completamente arrasada com o anúncio do fechamento das unidades – disse a procuradora.
Ela disse que a medida tem a finalidade de “salvaguardar o direito dos trabalhadores e da sociedade”. Os trabalhadores atingidos são das localidades de Iguaí, Ibicuí, Itati, Potiraguá, Itarantim e Maiquinique. Dois mil trabalhadores foram afetados pela decisão da multinacional brasileira que optou por transferir para a China parte da sua produção.

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Azaleia emprega 15 mil pessoas na região de Itapetinga.

A Azaleia manterá a unidade industrial em Itapetinga, no centro-sul baiano. Pelo menos foi isso o que ouviram autoridades municipais e regionais em audiência ocorrida nesta segunda (18) na Câmara de Vereadores de Itapetinga. A Azaleia emprega cerca de 15 mil pessoas na região.
A empresa ganhou um novo fôlego com o empréstimo de R$ 64 milhões do Banco do Nordeste, intermediado pelo governo baiano. Nos seis primeiros meses do ano, 1,8 mil industriários foram demitidos pela fabricante de calçados. Os representantes da Azaleia disseram que a empresa, ao contrário dos últimos meses, voltou a contratar mão-de-obra.
A audiência de hoje teve a participação de deputados, secretários municipais e estaduais. Para o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), a ofensiva agora é para que o Governo Federal adote práticas contra o dumping praticado por indústrias com base na China e que consegue usar países como Malásia e Indonésia para exportar calçados para o Brasil. A prática enfraqueceu as fabricantes brasileiras. Enquanto um empregado na indústria chinesa ganha, na média, oitenta dólares, o daqui situa-se até na faixa de quinhentos dólares.