Ex-presidente é acusado de abuso de poder e outros crimes || Foto ABr.
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou, nesta terça-feira (10), o julgamento de três ações nas quais o ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de abuso de poder político durante a campanha eleitoral do ano passado. Caso seja condenado, Bolsonaro pode ficar inelegível pela segunda vez.

A inelegibilidade também pode alcançar o general Braga Netto. O oficial da reserva disputou o cargo de vice-presidente na chapa de Bolsonaro, que tentava a reeleição.

O ex-presidente foi condenado, em junho, pela corte eleitoral à inelegibilidade por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, por causa de uma reunião com embaixadores, feita em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, onde ele atacou o sistema eletrônico de votação. Braga Neto foi absolvido no julgamento por não ter participado do encontro.

NOVAS ACUSAÇÕES

Nas ações que vão hoje a julgamento, Bolsonaro é acusado de usar a estrutura da Presidência da República para promover sua candidatura à reeleição. No primeiro processo, o PDT alega que o então presidente fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais (live) no dia 21 de setembro de 2022, dentro da biblioteca do Palácio da Alvorada, para apresentar propostas eleitorais e pedir votos a candidatos apoiados por ele.

O segundo processo trata de outra transmissão, levada ao ar no dia 18 de agosto do ano passado. Segundo o PDT, Bolsonaro pediu votos para sua candidatura e para aliados políticos que também disputavam as eleições, chegando a mostrar os “santinhos” das campanhas.

Na terceira ação, as coligações do PT e do PSOL questionaram uma reunião de Bolsonaro com governadores e cantores sertanejos, entre os dias 3 e 6 de outubro, para anunciar apoio político para a disputa do segundo turno.

O QUE DIZ A DEFESA

Na defesa prévia enviada ao TSE, os advogados de Bolsonaro e Braga Netto afirmaram que não houve abuso de poder e que as transmissões não “ensejaram ganho competitivo”, por não terem sido veiculados símbolos oficiais, como o Brasão da República. A defesa também declarou que a campanha usou redes sociais privadas e pessoais para fazer as lives. Com Agência Brasil.

Em Ilhéus, grupo de extrema-direita pede intervenção militar || Redes Sociais/Reprodução
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O momento da disputa, com o calor que lhe é natural, já passou. Agora é preciso retirar os adesivos dos carros e das casas e prosseguir.

 

Julio Gomes

Sábado, 29/10/2022. Flamengo e Athletico-PR se enfrentam em Guayaquil, no Equador, para decidir quem seria o campeão da Copa Libertadores da América. Com um único gol, marcado aos 48 minutos do 1º tempo, o Flamengo decidiu o jogo e sagrou-se campeão.

Domingo, 30/10/2022. Lula e Bolsonaro disputam, no Brasil, quem seria o Presidente da República nos próximos 4 anos. Com 50,9% dos votos e pouco mais de 2 milhões de votos de vantagem, Lula ganha as eleições.

Os exemplos acima são muito significativos para mostrar o quanto é descabido o questionamento quanto ao resultado final dos embates, sobretudo quando eles se dão dentro de regras claras, devidamente pré-estabelecidas e com contendores plenamente cientes de que apenas um poderia ser o ganhador.

É natural que, ao final de disputas acirradas, haja comemorações públicas nas ruas, como fizeram torcedores no sábado e eleitores no domingo. Também é natural que um sentimento mais acentuado de frustração ou mesmo de tristeza se apodere, nos momentos imediatamente seguintes ao resultado, das pessoas emocionalmente envolvidas.

Porém, o que não é natural é que se questione o resultado estabelecido, e menos ainda que se apele para uma terceira força, inteiramente estranha à disputa em questão, para tentar alterar o resultado final.

O fechamento de rodovias, com vistas a provocar transtornos de toda ordem e desabastecimento, com suas graves consequências, passa dos limites do choro natural e humanamente aceitável de quem perdeu. E muito pior são as manifestações em frente a unidades militares, incitando-as a meter os pés pelas mãos e fazerem a grossa besteira que seria intervir no resultado de uma eleição que se deu, em última análise, na conformidade com as previsões constitucionais.

A vida precisa seguir em frente.

Há quatro anos, também em uma eleição presidencial, o candidato derrotado em 2022 ganhou e teve seus quatro anos de governo. É justo, natural e necessário, para o bem do país e de todos, que o ganhador das eleições realizadas em 30/10/2022 tome posse no cargo para o qual concorreu e governe pelo período legalmente previsto.

Como ocorre em todas as eleições disputadas no Brasil nos últimos 60 anos, quem ganhou deve assumir e governar, garantindo-se a quem perdeu o direito democrático de constituir-se como oposição política, sempre dentro dos marcos e limites da lei.

Precisamos trabalhar, estudar, cumprir nossos deveres cotidianos e trazer para casa o pão de cada dia. O momento da disputa, com o calor que lhe é natural, já passou e agora é preciso retirar os adesivos dos carros e das casas e prosseguir, retirando também do coração eventuais ressentimentos que nada trarão de positivo.

Vamos seguir em frente com o resultado democraticamente estabelecido nas urnas, para o bem do Brasil, de todos e de cada um de nós.

Julio Cezar de Oliveira Gomes é graduado em História e em Direito pela Uesc.

Grupo inconformado com vitória de Lula protesta em Ilhéus || Redes Sociais/Reprodução
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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) foram à porta do Exército, na Cidade Nova, em Ilhéus, nesta quarta-feira (2), pedir “intervenção” para impedir que Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente eleito com 60,3 milhões de votos, assuma a Presidência da República (vídeo abaixo do texto).

A legitimidade da vitória do ex-presidente foi declarada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no domingo (30), logo após a totalização dos votos. Ao menos 93 países já reconheceram o fato de que Lula é o primeiro eleito três vezes para o comando do Executivo brasileiro.

O próprio Jair Bolsonaro, em reunião com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça (1º), reconheceu a derrota e disse que o processo eleitoral “acabou”, segundo declaração pública do ministro Luiz Edson Fachin.

Confira vídeo do ato em Ilhéus.

 

Bolsonaro fala após derrota eleitoral || Imagem Globonews
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez, hoje (1º), sua primeira declaração pública após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial, no domingo (30). Ele afirmou que sempre agiu conforme os princípios e regras da Constituição e continuará a obedecê-los.

– Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição – declarou Bolsonaro, que evitou improviso e leu o pronunciamento de pouco mais de 2 minutos.

Bolsonaro não mencionou Lula e chegou a levantar justificativas para as manifestações que interditaram rodovias brasileiras contra o reconhecimento da legitimidade da eleição do adversário. A vitória do ex-presidente foi declarada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e reconhecida por todas as autoridades públicas envolvidas na realização e fiscalização das eleições no país. Diversas nações também já cumprimentaram Lula pela vitória, a exemplo de Estados Unidos, China, Alemanha, Argentina, França, Reino Unido etc.

– Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça, de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento ao direito de ir e vir – afirmou Bolsonaro, que não respondeu a nenhuma pergunta da imprensa. (leia íntegra abaixo texto).

Após a fala do presidente, o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) disse que vai dar início à transição de governo, como representante da gestão atual. Já a equipe de transição de Lula será coordenada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).

Leia a transcrição do pronunciamento de Jair Bolsonaro.

Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro.

Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça, de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento ao direito de ir e vir.

A direita surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, pátria, família e liberdade. Formamos diversas lideranças pelo Brasil. Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso. Mesmo enfrentando todo o sistema, superamos uma pandemia as consequências de uma guerra.

Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição.

É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores verde e amarela da nossa bandeira. Muito obrigado.

Jerônimo também repreende João Leão por fala da pré-campanha
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O governador eleito da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), disse que o silêncio do presidente Jair Bolsonaro (PL) não corresponde ao esperado de um líder político derrotado num processo eleitoral. Bolsonaro ainda não se manifestou após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para o terceiro mandato presidencial, no último domingo (30).

– É um comportamento miúdo, um presidente da República não reconhecer o processo democrático. O Brasil deu outra aula de democracia. Ele podia ao menos dizer assim: olha, eu tô machucado, tô ferido, mas eu quero que o Brasil ganhe, saia ganhando. Não fez isso – declarou Jerônimo, hoje (1º), em entrevista à Rádio Metrópole, de Salvador.

De acordo com o governador eleito, os mandatos que os eleitores concederam a ele e a Lula trazem consigo a responsabilidade da pacificação. Isso num contexto em que, segundo Jerônimo, Bolsonaro atua para aumentar as fraturas sociais do país.

“Ele fez um riscado no chão e disse assim: tem dois Brasis. Não tem dois povos brasileiros, só tem um povo brasileiro. Claro que tem uma disputa, mas a gente vai ter uma missão muito grande, Mário [Kertéz], de unir esse Brasil, de não criar uma coisa de quem é verde-amarelo, de quem é azul, de quem é vermelho, essa missão é nossa”, concluiu.

ADVERTÊNCIA

Jerônimo Rodrigues também criticou o vice-governador e deputado federal eleito João Leão (PP), que deixou a base do Governo Rui Costa, em março passado, e apoiou a candidatura de ACM Neto ao Governo da Bahia. Ao sair da coalizão partidária liderada pelo PT, Leão disse que Neto venceria a eleição no primeiro turno, com mais de 60% dos votos, e que daria “um couro” nos adversários.

Para o governador eleito, o modo como o atual vice-governador se expressa não dá bom exemplo. “O senhor envergonha a gente. Esse tratamento não cabe mais na política brasileira nem baiana”, admoestou Jerônimo, dirigindo-se a João Leão.

João Leão também mudou de lado na disputa nacional. Quando rompeu com o PT, ele disse que ainda apoiaria Lula, mas, depois de eleito, anunciou apoio a Bolsonaro.

Lula discursa no 12 de Outubro em Salvador || Foto Ricardo Stuckert
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que os eleitores baianos vão ter papel decisivo no segundo turno deste domingo (30). “Agora, mais do que nunca, eu conto com a fé e a coragem de vocês. É a Bahia que vai liderar a vitória da esperança neste país”, disse Lula, em vídeo divulgado hoje (28) pela campanha do candidato do PT ao Governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues.

No primeiro turno, a Bahia deu 3.825.482 de votos de vantagem a Lula contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Na apuração nacional, o petista abriu frente de 6,1 milhões de votos. Nesta semana, o senador Jaques Wagner (PT) estimou que é possível ampliar a margem da vitória no estado acima de 4 milhões de votos.

Logo mais, a partir das 21h30min, Lula e Bolsonaro farão o último debate das eleições 2022, realizado pela TV Globo.

Lula e Bolsonaro oscilam dentro da margem de erro, segundo pesquisa Atlas
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A nova pesquisa AtlasIntel, divulgada nesta segunda-feira (24), mostra oscilação das intenções de voto na eleição presidencial. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oscilou para 53% dos votos válidos contra 47% do presidente Jair Bolsonaro (PL). A diferença entre os dois saiu de 4,8 para 6 pontos percentuais, na comparação com o levantamento anterior, encerrado em 12 de outubro.

Considerando os votos totais, Lula saiu de 51,1% para 52%, enquanto Bolsonaro oscilou de 46,5% para 46,2%.

A pesquisa tem margem de erro de 1 ponto percentual e confiança de 95%. Os dados foram coletados via web de 18 e 22 de outubro, com participação de 4.500 eleitores de 1.404 municípios, segundo a empresa. A própria AtlasIntel custeou o levantamento. O registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é BR-06415/2022.

Plano de Guedes seria executado em eventual segundo Governo Bolsonaro || Foto Agência Brasil
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O ministro Paulo Guedes planeja desvincular da inflação o reajuste do salário mínimo e dos benefícios previdenciários, caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito. O plano seria anunciado após eventual vitória na eleição de 30 de outubro, conforme reportagem da Folha de S. Paulo publicada nesta quarta-feira (19)

O salário mínimo e os benefícios da Previdência Social (que atendem idosos pobres, inválidos para o trabalho e pessoas com deficiência) são corrigidos anualmente. Hoje, o percentual do reajuste corresponde à inflação acumulada no ano anterior. A regra assegura que, em tese, a perda do poder de compra causada pela inflação seja compensada pela reposição anual do valor do salário.

O jornal teve acesso a trechos do plano do ministro da Economia. “O salário mínimo deixa de ser vinculado à inflação passada”, diz uma das passagens. Ao invés do valor inteiro da inflação, segundo Guedes, o piso do reajuste seria a meta inflacionária do Banco Central.

Por exemplo, em 2021, a inflação foi de 10,06%, enquanto o teto da meta era de 5,25%. Se a proposta do ministro estivesse em vigor no ano passado, ao invés da correção de 10,06%, o salário mínimo poderia ter sido reajustado em 5,25%.

De 2005 a 2016, o salário mínimo foi corrigido com ganho real sobre a inflação, pois o cálculo do reajuste era a soma do índice inflacionário com a variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano considerado. O maior ganho real desse período foi registrado em 2006, quando a remuneração mínima pelo trabalho no Brasil cresceu 13,4% acima da inflação, segundo dados do Ministério da Economia.

Lula tem 4% de vantagem sobre Bolsonaro, aponta PoderData
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A primeira pesquisa PoderData sobre o segundo turno da eleição presidencial mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 52% das intenções de voto válido ante a 48% do presidente Jair Bolsonaro (PL). Essa é a menor diferença entre os candidatos já registrada pelo instituto.

A contagem de votos válidos exclui os brancos e nulos. Considerada a totalidade da pesquisa, 48% dos entrevistados manifestaram intenção de voto em Lula e 44% em Bolsonaro; 6% disseram que vão votar em branco ou anular o voto no segundo turno; e 2% estão indecisos.

O levantamento foi feito de 3 a 5 de outubro e entrevistou 3.500 pessoas por telefone. A margem de erro é de 1,8% para mais ou para menos, com 95% de confiança. Os recursos empregados no trabalho foram do portal Poder360. O registro da pesquisa é BR-08253/2022.

Lula tem 55% dos votos válidos; Bolsonaro, 45%, segundo o Ipec
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Com 98,88% das urnas apuradas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu 56.358.493 votos (48,17%) no primeiro turno da eleição presidencial e disputará a segunda rodada contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), que obteve 50.799.138 votos (43,42%) até o momento.

A senadora Simone Tebet (MDB) é a terceira colocada, com 4,18% dos votos, seguida pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que recebeu 3,05% dos votos válidos. Nenhum dos demais candidatos a presidente da República recebeu 1% dos votos.

Brasil tem disputa eleitoral acirrada entre Bolsonaro e Lula
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O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, chegou a 47,74% dos votos quando 25,83% das urnas tinham sido apuradas, às 19h, seguido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com 43,49%.

A senadora Simone Tebet (MDB) tem 4,54% dos votos e Ciro Gomes, 3,04%. Até o momento, nenhum dos demais candidatos a presidente obteve 1% dos votos.

Confira a atualização disponibilizada às 19h01min pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Contagem de votos da eleição presidencial || Fonte TSE
Apuração dos votos da eleição à Presidência da República || Fonte TSE
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Quando a apuração da eleição presidencial chegou a 1,03%, às 17h38min deste domingo (2), o presidente Jair Bolsonaro (PL) liderava a corrida com 583.507 votos (48,37%), 85.052 a mais do que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que chegou a 498.455 votos (41.32%).

O terceiro lugar é da senadora Simone Tebet (MDB), com 5,23% dos votos, seguida pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 3,66%. Nessa altura da contagem, nenhum dos demais candidatos à presidência da República chegou a 1% dos votos.

O Distrito Federal é o ente federativo onde a totalização dos votos está mais avançada, com 27,71% das seções totalizadas.

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) partiu para cima do advogado e youtuber Wilker Leão, nesta quinta-feira (18), em Brasília, depois de ter sido xingado de “vagabundo”, “safado”, “covarde” e “tchutchuca do Centrão”. A confusão ocorreu em frente ao Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente.

Na saída do Palácio, Bolsonaro desceu do carro para cumprimentar apoiadores. Wilker costuma ir ao local para provocar o presidente. Hoje, enquanto filmava a própria intervenção, o youtuber foi puxado e derrubado bruscamente. A cena foi registrada pelo cinegrafista Emerson Soares, da TV Globo, mas, nas imagens, não é possível identificar quem agrediu o rapaz.

Ao se levantar, nervoso, Wilker passou a xingar Bolsonaro, que reagiu. O presidente da República segurou o youtuber pelo braço esquerdo e tentou arrancar o celular da mão direita do jovem, que resistiu e correu, antes de ser cercado por seguranças.

O cinegrafista Emerson Soares continuou a registrar o tumulto e, quando um segurança disse que ele não podia filmar, respondeu que é profissional da imprensa. “Ninguém tira meu celular”, emendou.

BOLSONARO RESPONDE SOBRE DELAÇÃO PREMIADA

Depois da confusão, Bolsonaro aceitou responder o questionamento de Wilker Leão. Militar da reserva, ele disse que o presidente sancionou lei que limita a eficácia das colaborações premiadas e teria feito isso para beneficiar aliados, a exemplo do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), e do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, condenado no Mensalão.

“O Congresso aprova as leis, cara”, respondeu Bolsonaro. “Mas o senhor tem poder de veto e sanção”, retrucou Wilker.  “Não é esse poder todo. Quem determina as leis, finalmente, é o Congresso. Qualquer coisa que, porventura, eu vete, se eles derrubar o veto, é lei”, argumentou Bolsonaro, em tom ameno. “Mas o senhor não vetou…”, disse o youtuber, irredutível.

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O presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) arrastou multidão no cortejo do 2 de Julho, sábado, em Salvador. Era tanta gente que adversários do petista chegaram a dizer que uma foto do ato, divulgada pela campanha, seria montagem. A equipe do ex-presidente derrubou a suspeita com um vídeo de sugestivos 13 segundos. Confira.

COLADO

O pré-candidato a governador pelo PT, Jerônimo Rodrigues, não desgrudou de Lula no cortejo da Independência do Brasil na Bahia. Difícil encontrar foto em que o presidenciável não apareça com o aiquarense ao seu lado. Tudo dentro da estratégia petista, que trabalha para colar Jerônimo à imagem de Lula.

CIRO DE SEMPRE

No cortejo do 2 de Julho, o presidenciável Ciro Gomes foi provocado por gritos de “olê, olê, olê, olá, Lula, Lula”. O pedetista reagiu com o destempero de sempre, rodando o polegar de uma mão sob a palma da outra, para, no gesto mudo, chamar o adversário petista de ladrão.

QUEM VAI É COELHO

Com Roma na garupa, Bolsonaro participa de motociada em Salvador

Para desacreditar as sondagens eleitorais que apontam a dianteira de Lula na corrida presidencial, bolsonaristas costumam recorrer ao datapovo, insinuando que, nas ruas, a popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PL) é maior do que a captada pelos institutos de pesquisa. No 2 de Julho, contrariando o mantra dos seguidores, Bolsonaro achou melhor evitar o datapovo e apostou numa motociata.

GARUPEIRO

O pré-candidato a governador pelo PL, João Roma, participou da motociata na garupa de Bolsonaro. Na carona do presidente, Roma já conseguiu atrapalhar os planos eleitorais de ACM Neto, segundo disse o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima em entrevista ao PIMENTA (leia aqui).

BLOCO DO EU SOZINHO

Neto arrasta multidão de azul e evita presidenciáveis

Já o pré-candidato a governador pelo União Brasil, ACM Neto, levou multidão às ruas da capital, mas evitou os presidenciáveis, seguindo sua estratégia de guerra contra a nacionalização do pleito estadual.

ELA EXISTE E ESTAVA LÁ

Sofia Manzano (ao centro) no Bloco do Poder Popular

A cobertura da maioria dos veículos encobriu a presidenciável Sofia Manzano (PCB) no 2 de Julho. Se o critério jornalístico fosse pontuação nas pesquisas eleitorais, a pré-candidata a presidente Simone Tebet (MDB) deveria receber o mesmo tratamento, mas o que se vê é o contrário. Tebet foi mostrada ad nauseam pelos jornalões, que esqueceram Sofia. Mas, a comunista estava lá, acompanhada pelo pré-candidato a governador Giovani Damico (PCB), o deputado estadual Hilton Coelho (PSOL), pré-candidato à reeleição, e a pré-candidata a deputada federal Ana Karenina (PCB).

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BALANÇO DO ITAPEDRO

ItaPedro recebeu 250 mil pessoas, segundo Prefeitura || Foto Pedro Augusto

A Prefeitura de Itabuna estima que, nas quatro noites do ItaPedro, 250 mil pessoas compareceram ao local da festa. O ponto alto foi no sábado (2), quando cerca de 100 mil pessoas curtiram os shows da banda Lordão e outras atrações. Segundo o governo municipal, o sucesso do evento foi tamanho que já o incluiu no calendário dos festejos juninos do Nordeste.

FALA, PREFEITO

Augusto: ItaPedro coloca Itabuna no mapa dos grandes eventos

Do prefeito Augusto Castro (PSD) sobre o ItaPedro:

– Itabuna é uma cidade importante para a Bahia. Uma tradição nordestina, como a festa de São Pedro, precisava ser resgatada e realizada de modo que pudesse ser incluída no calendário dos grandes eventos da Bahia e do Nordeste por vários fatores, dentre eles, a estrutura, som, palco, decoração, atrações, além da movimentação da economia local formal e informal.

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PROMESSA DE OBRA ALHEIA

Canteiro de obras do Hospital Regional Costa das Baleias

ACM Neto promete construir grande hospital no extremo-sul da Bahia, se for eleito. Acontece que a obra já é tocada pelo governo Rui Costa, como lembrou o ex-secretário da Saúde do Estado e pré-candidato a deputado federal Fábio Vilas-Boas:

– Tem candidato ao governo precisando melhorar sua assessoria e evitar desinformação quando fala da saúde na Bahia. O hospital que diz que vai construir no extremo-sul já está sendo construído por Rui Costa em Teixeira de Freitas.

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DUPLA DE TRÊS

Quando Maiara e Maraísa iniciaram sua apresentação no Viva Ilhéus, o prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), foi na cola, mandando abraços para a multidão. Como o show era da dupla e não do trio, a produção convidou o mandatário a se retirar do palco. A cena viralizou. Assista.

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CUMPRA-SE

O empresário Mauir Lucas, Luca Lima (PSDB), conquistou na Justiça o direito de retomar seu mandato de vereador, cassado pela Câmara de Ilhéus em agosto passado. O presidente do Legislativo municipal, Jerbson Moraes (PSD), ainda não cumpriu a ordem de reempossar Luca Lima no cargo. Jerbson terá prazo de 48h para fazê-lo, contadas a partir do momento em que for notificado.

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Do PIMENTA

Três institutos registraram pesquisas para aferir o humor do eleitorado baiano em relação à disputa de 2022 ao Governo Estadual e ao Senado e à presidência da República.

O primeiro resultado deve ser conhecido na próxima terça-feira (5). O Instituto Paraná já está em campo para ouvir 1.640 eleitores da capital e do interior em levantamento contratado pelo Bahia Notícias, de Salvador.

Já na quinta-feira (7), deverá ser divulgado o resultado da pesquisa do Instituto Ideia com 1.000 eleitores. O levantamento foi contratado pela revista Exame e será feita por telefone.

O último dos três levantamentos é o da Real Time Big Data. Contratado pela Rede Record/TV Itapoan, da Igreja Universal, o resultado deverá ser conhecido na sexta-feira (8). Para esta pesquisa, devem ser ouvidos 1.500 eleitores baianos, presencialmente.

OS NOMES POSTOS

As pesquisas já devem captar as repercussões da movimentação de candidatos no 2 de Julho em Salvador, tanto para presidente como para governador. Os candidatos ao Senado também participaram, assim como os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PL), Lula (PT), Simone Tebet (MDB) e Sofia Manzano (PCB).

A disputa à sucessão na Bahia tem, até aqui, cinco nomes. Além do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (UB), concorrem ao cargo máximo em solo baiano Giovani Damico (PCB), Jerônimo Rodrigues (PT), João Roma (PL) e Kleber Rosa (PSol).

Ao Senado Federal pela Bahia, os nomes até aqui conhecidos são os de Cacá Leão (PP), Otto Alencar (PSD), Raíssa Soares (PL) e Tâmara Azevedo (PSol). Neste ano, a disputa à Câmara Alta tem apenas uma vaga por estado.

CONVENÇÕES E REGISTRO DE CANDIDATURAS

As convenções para definir os nomes dos candidatos ocorrerão no período de 20 de julho a 5 de agosto, quando também serão conhecidos os concorrentes à Assembleia Legislativa, num total de 63 cadeiras, e à Câmara dos Deputados. A Bahia tem 39 assentos na Câmara Federal.

O registro de candidaturas poderá ser feito até 12 de agosto, conforme calendário divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).